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sábado, 22 de junho de 2013

Os poderes do rato-toupeira-pelado contra o câncer






Rato-toupeira-pelado é imune ao câncer, e cientistas tentam descobrir como isso acontece

Escrever sobre o rato-toupeira-pelado é um problema. Ele tem tantas características bizarras, e não há espaço para escrever sobre todas elas. Por enquanto, vamos esquecer que eles parecem um dedo enrugado com dentes na ponta, que eles não sentem dor na pele , sua tolerância a níveis asfixiantemente baixos de oxigênio, seu esperma estranho e seu mau controle de temperatura corporal. Não vamos nem lembrar que eles vivem em colônias como a de formigas, com rainhas e operários. Ignore sua capacidade de viver por mais de 30 anos - uma expectativa de vida excepcional para um roedor do seu tamanho.

Vamos nos concentrar na questão do câncer: uma doença que eles não têm.

Ninguém nunca descobriu um tumor em um rato-toupeira-pelado. Os cientistas criam grandes colônias dos roedores e já os observaram por muitos anos. Nunca se viu um indivíduo espontaneamente desenvolver câncer.




Agora, Xiao Tian, Jorge Azpurua e Christopher Hine, da Universidade Rochester descobriram um dos segredos desta resistência extraordinária. O grupo estava cultivando células de pele dos animais em frascos de laboratório, quando notaram algo estranho: o líquido da cultura celular ficava viscoso depois de alguns dias.

Isso acontecia porque as células secretavam ácido hialurônico, que engrossava o líquido. O ácido hialurônico é um açúcar comum na pele, cartilagem e outros tecidos conjuntivos. Como rejunte na parede, é uma das muitas moléculas que preenchem os espaços entre as células e lhes dá apoio. O rato-toupeira-pelado produz uma molécula de ácido hialurônico que é cinco vezes maior que a nossa. E produz muitas delas.

Há duas inovações por trás desta fartura de ácido hialurônico. Os animais produzem versões ineficazes das enzimas que digerem o ácido, bem como versões alteradas da proteína que produz a substância, a HAS2. Ela é feita de 552 aminoácidos, que na versão do rato têm apenas dois alterados em relação a de outros mamíferos. Estas duas pequenas mudanças foram suficientes para criar um ácido hialurônico monstro.

Andrei Seluanov, que liderou o estudo publicado no periódico Nature, suspeita que a molécula maior de ácido hialurônico literalmente prende células potencialmente malignas, evitando que elas se soltem e desenvolvam tumores. Mas ele também previne que as células tenham contato uma com as outras se começarem a crescer descontroladamente. Isto é chamado "inibição de contato" -- é porque células saudáveis fazem uma camada plana em uma placa de Petri, mas células cancerosas se empilham umas em cima das outras.

Baseados em um estudo anterior, a equipe de Seluanov suspeitava que os ratos-toupeira-pelados estavam protegidos do câncer porque eles eram especialmente sensíveis à inibição de contato.

Agora, descobriram que o responsável por isso é o ácido hilaurônico. As células do roedor são muito receptivas à substância: quando elas se aproximam, o ácido gruda na superfície celular e inicia uma programação genética que impede que cresçam.

Para testar sua hipótese, o grupo ativou dois genes de câncer em células do rato e as transplantaram em camundongos. Normalmente, nada deveria acontecer - as células são realmente resistentes a câncer. Mas quando os cientistas interferiram com o ácido hialurônico, tanto parando sua produção quando melhorando sua destruição por enzimas, as células de rato-toupeira-pelado fizeram o impensável: desenvolveram câncer.

Isso fez com que Seluanov considerasse o ácido hialurônico o principal mecanismo anti-câncer da espécie de roedor. Afinal, quando ele foi alterado, as células do animal se tornaram tão suscetíveis a tumores quanto as de um camundongo.

Calma lá, avisa Rochelle Buffenstein do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, que descobriu a resistência ao câncer da espécie. "Já é o terceiro que descobre um mecanismo potencial," diz. "Claramente, existem várias defesas usadas pelo organismo do rato". Outros podem incluir suicídio em massa de células crescendo desordenadamente, e tolerância para moléculas de oxigênio que danificam DNA.

Então como a espécie desenvolveu este ácido hialurônico gigante? A resposta pode ter nada a ver com câncer. Seluanov diz que açúcares grandes são ligeiramente flexíveis e se cercam de moléculas de água -- duas propriedades que fazem a pele do rato-toupeira-pelado ser solta e elástica. Ela o ajuda a se mover por apertados túneis subterrâneos sem se machucar ao se esfrehar contra pedras, raízes ou terra. Talvez o ácido hialurônico evoluiu como uma adaptação à vida subterrânea, e uma vida sem câncer foi só um bônus.

O que esta descoberta significa para os seres humanos? É tentador imaginar que o ácido hialurônico tem o segredo para acabar com câncer, mas é preciso ter cuidado. No início das pesquisas com o ácido, pesquisadores descobriram que ele pode tanto prevenir quanto causar o mal. Desde então, foi descoberto que o tamanho da molécula é o responsável por sua natureza dupla. Bryan Toole, da Universidade Médica da Carolina do Sul, que estuda o ácido, disse que altas concentrações de versões de moléculas grandes podem realmente impedir que células se tornem cancerosas, enquanto as moléculas menores causam a doença. De modo similar, as moléculas grandes diminuem inflamações enquanto as menores as pioram, o que pode ser relevante já que inflamação está ligada a vários tipos de tumores. "Não está claro como a célula distingue entre os dois tipos," acrescenta Seluanov. É algo que seu grupo ainda precisa descobrir. 





Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2013-06-21/os-poderes-do-rato-toupeira-pelado-contra-o-cancer.html


Nota : Caso o governo brasileiro não gastasse mais de 26 bilhões em estádios daria para financiar estudos como estes . A resposta é sua o que julga mais importante?
 

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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