A onda de manifestações que tomou conta do Brasil chegou a Uberlândia na noite desta quinta-feira (20). Cerca de 30 mil pessoas, conforme levantamento prévio da Polícia Militar (PM), participaram de uma passeata que saiu da praça Clarimundo Carneiro, no Centro, e que terminou em frente ao Centro Administrativo Municipal, no bairro Santa Mônica, zona leste.
Durante a mobilização foram registrados atos isolados de vandalismo, como pichações em paredes e quebra de lixeiras da prefeitura. Mas de um modo geral, o ato de protesto foi ordeiro e transcorreu com tranquilidade. Foi o maior da história de Uberlândia e teve como reivindicações melhorias na educação, saúde e política do país, além da redução da tarifa do transporte e de impostos no geral.
Os manifestantes, que se organizaram por meio das redes sociais, começaram a se concentrar na Clarimundo Carneiro por volta das 15h e partiram para a caminhada às 17h. Entre os participantes, estavam muitos subgrupos ligados a uma série de entidades, como movimentos de luta agrária, militantes de partidos políticos e representantes de categorias profissionais. Porém, o grosso dos protestantes era formado por estudantes. Foi registrada também a participação de muitas famílias, algumas com crianças.
Logo após às 17h, eles seguiram pela avenida Afonso Pena com cartazes pedindo, dentre outras coisas, o fim da corrupção e a retirada da PEC 37, que visa eliminar o poder do Ministério Público de investigar. Gritos de ordem e sátiras contra os altos custos dos serviços brasileiros e mau uso do dinheiro público também foram entoados. Outro tema combatido foi o algo gasto para a realização da Copa do Mundo. Partidários do PSTU e PSOL que tentaram erguer bandeiras das legendas foram repreendidos e tiveram que recolhê-las.
Durante o caminho, que passou pela praça Tubal Vilela, Fórum de Uberlândia, seguiu pela avenida João Naves de Ávila até o viaduto sobre a avenida Rondon Pacheco e terminou em frente ao prédio do Executivo local, foi acompanhado por mais de 130 policiais militares.
O prefeito Gilmar Machado (PT) recebeu um grupo de manifestantes para ouvir as reivindicações da mobilização. Ao final da discussão, o prefeito concedeu uma coletiva mas não deu detalhes se iria atender as solicitações. Uma nova reunião foi marcada.

Cerca de 30 mil pessoas, segundo a PM, participaram da manifestação
Veja os detalhes da manifestação
21h20 - O CORREIO Online encerra a cobertura da manifestação em Uberlândia.
21h15 – O trânsito já foi liberado em um dos sentidos da Av. João Naves de Ávila e em breve deve estar livre nos dois sentidos.
A polícia está patrulhando para garantir a segurança dos arredores.
Existem poucos grupos de manifestantes nas ruas, sem causar tumultos.
21h10 – Kauí Pontes Garcia, organizador e um dos representantes do movimento, disse que está convocando uma reunião com lideres de todos os movimentos sociais que desejam apresentar reivindicações para apresentar à prefeitura. A reunião será nesta sexta-feira (21), às 17h, na Praça Tubal Vilela. Na oportunidade será definida a pauta a ser apresentada ao governo e os pedidos das organizações.
Ele deixou claro que esta manifestação não é somente pela redução das tarifas de ônibus, é pelo passe livre estudantil e das outras classes, além das demandas de associações e grupos que estarão reunidas amanhã.
21h – Cartazes foram colados no chão da passarela da João Naves e nas grades do shopping da região.
A maioria das pessoas que estão no local não representa a manifestação e está causando tumultos.
A polícia está sendo questionada por não dar apoio à manifestação e deixar manifestantes fazer baderna. Eles acompanham tudo de longe.
20h40 – Os manifestantes estão fixando os cartazes do protesto nas paredes da Câmara Municipal.
A Av. João Naves de Ávila continua fechada para o trânsito de veículos, entre a Rondon Pacheco e a Câmara.
Os manifestantes estão dispersos. Existem pelo menos cinco grupos em pontos diferentes.
Um rojão foi lançado contra o prédio da prefeitura e deixou o vidro trincado.
20h30 – Duas janelas da prefeitura foram quebradas.
Em uma última comunicação da liderança, foi passada a proposta para uma reunião de avaliação e organização do próximo ato.
Um grupo de baderneiros hostilizou algums manifestantes que tentavam limpar uma pichação que foi feita na praça cívica.
A PM acompanha a manifestação de longe, não está entre os manifestantes e não está interferindo nas ações.
Segundo alguns manifestantes, a comissão que está dentro da prefeitura não representa a manifestação e que eles não fazem ideia do que está apresentado lá dentro.
20h25 - Enquanto um grupo está reunido com o Prefeito Gilmar Machado, outro protesta do lado de fora da prefeitura e grita os desejos da manifestação. Eles pedem redução na tarifa de ônibus, melhores condições de salário e trabalho para os professores e melhores condições para os trabalhadores.
Os manifestantes gritam : “Hoje é só o começo, a rua é nossa”. E anunciam que amanhã haverá outra manifestação, com o mesmo trajeto, a partir de 17h.
Outra proposta anunciada é a fixação dos cartazes levados à manifestação de nas paredes da prefeitura.
O vidro de um dos banheiros dos fundos da Prefeitura foi quebrado.
20h10 – Os manifestantes não estão satisfeitos com o grupo que está negociando com o prefeito neste momento, por isso estão se aglomerando na área do estacionamento da Prefeitura. Eles gritam que o grupo que está negociando não representa os manifestantes e exige que o prefeito receba os verdadeiros organizadores.
A organização teme que alguns vândalos invadam a Prefeitura.
19h55 - Um dos manifestantes informou que até que a tarifa baixe para R$ 2,60, as manifestações não vão parar. Cinco estão reunidos com o Prefeito Gilmar Machado.
Os manifestantes estão seguindo em direção à porta da Prefeitura, segundo eles o grupo que está reunido com o prefeito não os representa.
19h45 – Manifestantes picham a Prefeitura Municipal.
19h40 – Prefeito está reunido com cinco manifestantes para negociar as reivindicações.
19h35 – Moradores dos prédios vizinhos à Prefeitura estão piscando e acendendo as luzes em apoio a manifestação.
19h30 - Manifestantes se dirigem à avenida Rondon Pacheco.
Carro que passou pelo viaduto da Av. João Naves de Ávila é hostilizado e fica bloqueado na avenida Anselmo Alves dos Santos.
O acesso ao viaduto José Francisco da Silva – Zé Chico, que passa sobre a Av. Anselmo Alves do Santos, não foi fechado e alguns carros alcançaram a porta da Prefeitura.
19h15 - Lixeiras da Prefeitura e da Câmara foram depredadas.
19h10 - Helicóptero da PM está sobrevoando a área.
Várias bombas explodem no local, algumas bem próximas de quem participa do protesto. Segundo a Polícia Militar as bombas são rojões colocados dentro de garrafas pet. Os manifestantes colocam o artefato com a abertura voltada para o chão, causando a explosão.
Os manifestantes tomaram o pátio da Câmara, a avenida Anselmo Alves dos Santos e a Praça Cívica. Um dos lideres agita e pede a presença do prefeito.
18h55 - A equipe de uma emissora foi hostilizada por alguns manifestantes. Outro grupo de manifestantes está sentado na Av. Anselmo Alves dos Santos pedindo paz.
18h50 - Barulhos semelhantes ao estouro de bombas são ouvidos na praça Cívica da Prefeitura. Os manifestantes vaiam a atitude.
18h40 - Grande parte dos manifestantes já chegaram à Câmara Municipal. O local está tomado pelos participantes do protesto, assim como a Av. João Naves de Ávila. A circulação pelo hipercentro está liberada.

Manifestantes na Av. João Naves de Ávila
18-30 - Neste momento, organizadores da manifestação fecharam a entrada do viaduto da Av. João Naves de Ávila para impedir a subida dos manifestantes. A passagem foi desviada pelas laterais da avenida, fechando assim a a Av. Rondon Pacheco.

Organizadores fecham o viaduto para impedir passagem dos manifestantes
18h20 - A manifestação está próxima ao viaduto da Av. João Naves com a Rondon Pacheco. Parte dos manifestantes passou por cima do viaduto, mas um grupo maior está sendo orientado a passar por debaixo.
Segundo a organização já são mais de 36 mil pessoas. Para evitar depredação, as estações de ônibus estavam abertas.
18h05 – Quatro explosões de bombas já foram registradas desde o início da manifestação. Não há relatos de feridos. Segundo a organização do evento 35 mil pessoas estão participando.
18h – A polícia estima que 28 mil pessoas estejam caminhando em protesto, que segue sem violência. Manifestantes fecham as pistas da Av. João Naves de Ávila.
17h53 – A polícia estima que 28 mil pessoas estejam caminhando em protesto, que segue sem violência.

Manifestantes durante a concentração do protesto
17h40 – Mais de 25 mil pessoas estão participando da manifestação. Os manifestantes cantam o hino nacional e gritam pedindo para que não haja violência.
No momento em que a passeata começou, o cruzamento da Av. Afonso Pena com a Rua Goiás não estava bloqueado e alguns motoristas forçaram a passagem pela manifestação.
A medida que a passeata avança, mais pessoas aderem ao movimento. Na praça Tubal Vilela uma grande concentração se formou para se unir ao protesto
As pessoas nos prédio estão saindo nas janelas, mostrando caratazes e bandeiras do Brasil, em apoio à manifestação.
17h30 – Começa neste momento a passeata no centro de Uberlândia. Um grupo de aproximadamente 1500 pessoas já saíram da praça. A PM estima que mais de 18 mil estejam participando do ato.
17h26 – Duas bombas acabaram de explodir nas imediações da Praça Clarimundo Carneiro. Aparentemente o artifício não causou danos.
17h08 – Entre as músicas que serão cantadas, a primeira ensaiada pela organização é: “Dança Gilmar, dança até o chão. Aqui é o movimento contra o aumento do busão”
17h03 – Contrariando as recomendações, algumas pessoas estão soltando fogos de artifícios.
17h – Bateria e organizadores entram em posição para começar a passeta.
16h55 – Polícia Militar estima que 9 mil pessoas estejam na praça e os manifestantes continuam a chegar.
16h35 – Organização começa orientar presentes
Organizador do manifesto orienta participantes sobre as causas do ato, algumas citadas são: Aplicação incorreta dos recursos públicos, redução das tarifas, gratuidade para estudantes.
16h30 – Entidades já estão na praça
Representantes do MST, Aposentados, Movimento da Legalização da Maconha, Funcionários da FIEMG e de várias empresas já estão na Praça Clarimundo Carneiro.
16h - Manifestantes começam a concentração

As pessoas que vão participar em Uberlândia da manifestação que segue a onda de protestos no país já começaram a se concentrar na Praça Clarimundo Carneiro e centenas já estão no local. Mais de 30 mil pessoas confirmaram presença no evento, chamado na cidade de Manifesto Pacífico, criado no Facebook e estão sendo esperadas no ato que pedirá a redução na tarifa de ônibus, melhorias na saúde e melhor destinação dos recursos públicos.
A Secretaria de Trânsito e Transportes irá assegurar que ruas que dão acesso a manifestação sejam bloqueadas e tudo possa transcorrer de forma pacífica. A policia militar também irá auxiliar na segurança dos manifestantes.
As lojas do Pratic Shopping no Terminal Central e algumas do hipercentro fecharam as portas. A segurança no terminal também foi reforçada.
Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/acompanhe-manifesto-que-acontece-nesta-quinta-feira-em-uberlandia/
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