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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Rebelião em Ituiutaba , alguns dias depois!!!!!




Passado alguns dias da rebelião no presídio em Ituiutaba, ,não vejo mais comentários quanto aos reféns . Como estão ? Quais as sequelas que terão em suas vidas .. Para um ilustre membro da Polícia Militar este afirma que nada sofreram, mas tenho alguns questionamentos . Com estes agentes ficarão quais os traumas que permanecerão em suas vidas. Cadê o tão falado Direitos Humanos ? Procurei saber notícias dos agentes nenhuma informação de concreto. Mas como tive uma experiência de mais de uma década levanto alguns questionamentos. Será que o ditador quer dizer diretor não tá pressionando eles para não falarem nada ? Será que estão naquela mediocridade e hipocrisia ditadura velada estão passando , mas  que quem já passou pelo o sistema sabe? Como estão os agentes ? Será que Secretaria providenciou algum recurso para estes agentes . " Se forem contratados daqui a alguns dias inventarão algo provavelmente infundado para desligarem os coitados do sistemas" . É assim que funcionou ontem que funciona hoje e funcionará amanhã . Em nome de uma falsa democracia em nome de uma aparente liberdade de imprensa em nome do respeito e consideração pela categoria ..Vou correr a trás de informações daquele bravos guerreiros...


" Já sei já sei o zoológico vai ficar agitado corremmm contem pra TIGRESA"


Indígena denuncia ‘mentiras da Globo’ e emissora se cala


Indígena protesta contra reportagem mentirosa da Rede Globo e recebe como resposta o sorriso debochado da repórter. Assista ao vídeo abaixo

No vídeo gravado na véspera e divulgado no blog Maria Frô, na internet, nesta segunda-feira, um índio da Tribo Maracanã cobra explicação sobre a responsabilidade e a veracidade da informação veiculada pela Globonews, uma das emissoras da Rede Globo. A matéria afirma que manifestantes faziam uso de drogas dentro do Museu do Índio.


Indígena protesta contra “mentiras da Rede Globo” em relação à Aldeia Maracanã. (Foto: reprodução)

O indígena, de dedo em riste, denuncia a matéria veiculada como uma “mentira para encobrir um crime maior que é o da a remoção de indígenas e não indígenas para obras de especulação imobiliária para os eventos da Copa”, afirma Maria Frô.
Comunidade segura

Na disputa pela área onde se situa o Museu do Índio, a Defensoria Pública do Estado do Rio (DPE-RJ) obteve na Justiça uma liminar que suspendeu a retirada da Aldeia Maracanã do prédio do antigo Museu do Índio, marcada para esta segunda-feira. A Defensoria Pública da União do Rio (DPU-RJ) também informou que pretende recorrer, ainda esta semana, à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, nos Estados Unidos. Neste sábado, o Batalhão de Choque da Policia Militar foi acionado para remover os índios do local, mas foi impedida de seguir adiante por não dispor de um mandato de imissão de posse. No mesmo sábado, foi deferida uma liminar pela Justiça que impede a retirada dos índios.


Fonte:http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/01/indigena-denuncia-mentiras-da-globo-emissora-se-cala.html

Rede Globo Manipula Reportagem jogando a sociedade contra os Pataxó Hãhãhãe





A Comunidade Indígena Pataxó Hãhãhãe, além de sofrer forte perseguições dos Fazendeiros e de seu comparsas, ainda temos de enfrentar perseguição e calunias da rede comercial da Globo. Ontem no Jornal Nacional da Globo, o reporte… fez uma matéria ridicularizando a luta dos Pataxó Hãhãhãe, eles agem ?arecendo que tem propriedade da verdade. Mais nós indigenas temos a nos defeder e dizendo que ela esta a favor dos pistoleiro que provavelmente está sendo acusado nos sites das região como o principal acusado da morte…

Quem assistiu a matéria percebe que a Globo coloca os fazendeiros como coitadinho, provocando penuria na sociedade, a realidade é que os pistoleiro de armando Pinto (o fazendeiro que chora na filmagem) não aguentaram com os indigenas, pois muito tempo é que eles vem ameaçando a comunidade. Segundo os boatos, ele pagavam a diária de 100,00 para cada pistoleiros, e estava com mais de 30 homens dentro dessa fazenda. E que não aguentou mais pagar o bandido para dá seguranças na sua fazenda.

Para cada ação tem uma reação, os índios retomaram as fazendas, que está dentro da 54,100 Hectare, que o governo a mais de 30 ano não quer julgar, porque eles mesmos são culpados. Esses fazendeiro que hoje se diz donos da nossa terra, nada mais é que usurpadores de nosso territórios. Agente indígena fica triste é que pessoas inocente como Ana Maria Santos Oliveira, está morrendo, ou seja as estradas não estão tendo seguranças, sabe porque, quem mais trafega nessas estradas agora são nós indigenas, e quem faz barreira para matar indios são os pistoleiros dos fazendeiros, por prova disso já fora mais de 25 indigenas assassinado, em sua grande maioria vitimas de tucaia na estrada. O carro que a vitimas Ana Maria Santos Oliveira -não india estava, era semelhante ao carro que está em nossas aldeias prestando serviço pela a FUNAI, ou seja, tem 2 carros parecidíssimo com o carro da vítimas, provavelmente os pistoleiro pensou que seria o carro da FUNAI e disparou contra, causando assim a morte da civil.

Então nós da Comunidade Pataxó Hãhãhãe, temos a declara que o jornal da Nacional da rede Globo está equivocado, a passar informação de impacto negativo para a sociedade Brasileira. Nós indígenas Pataxó Hãhãhãe somos guerreiros e não covardes a ponto de matar pessoas inocentes. A justiça devem apurar e colocar na cadeias o fazendeiro que contratou esses pistoleiros e também punir esse pistoleiro. que fica durante o dia usando drogas e ameaçando os indígenas de morte.

E que o Jornal da Rede Globo venha para a nossa aldeia fazer uma matéria seria e não jogar a sociedade contra os índios Pataxó Hãhãhãe. Fazendo falsas acusações em relação a nós indígenas, sem ter provas.



ATENCIOSAMENTE,

COMUNIDADE INDÍGENA PATAXÓ HÃHÃHA?




Fonte:http://www.indiosonline.net/rede-globo-manipula-reportagem-jogando-a-sociedade-contra-os-pataxo-hahahae/dscf6452/

Bamidelê reúne mulheres na luta contra o racismo e o sexismo


Bamidelê reúne mulheres na luta contra o racismo e o sexismo
Organização de feministas negras é uma das beneficiadas pelo Fundo Elas



Lançamento da Campanha de Promoção da Igualdade Racial, promovido pela Bamidelê em 2009 (Foto: Divulgação / Bamidelê)

A instituição Fundo Elas realiza investimentos sociais voltados exclusivamente para grupos de mulheres por todo o Brasil. Por acreditar no potencial transformador delas, o fundo já beneficiou 274 grupos em seus dez anos de atuação. A ONG Bamidelê é um exemplo destas organizações femininas que promovem mudanças sociais a partir do seu trabalho e contam com o apoio do fundo Elas para garantir a manutenção de suas ações.

Fundada em 2001, a organização, composta por feministas negras da Paraíba, nasceu do desejo e necessidade de se lutar de forma integrada conta o racismo e sexismo. O nome Bamidelê, de origem africana, aproxima-se em sentido do verbo esperançar. De acordo com Terlúcia Silva, atual coordenadora executiva da organização, o nome foi escolhido por transmitir o espírito dessas mulheres ativistas que estão sempre em movimento buscando novas conquistas.



Terlúcia explica que a organização possui diversos campos de atuação no combate ao preconceito racial e de gênero. O trabalho formativo e educativo focado na questão da afirmação da identidade negra se caracteriza como um dos campos de destaque da organização. “Não abrimos mão desse enfoque porque acreditamos que uma pessoa é capaz de ir longe quando se afirma como é. A partir das descobertas é possível dar passos significativos”, garante a coordenadora. As ações formativas e educativas são colocadas em prática na forma de seminários, capacitações, rodas de diálogos, oficinas, entre outras atividades capazes de promover a troca de conhecimento entre as mulheres.

Assembleia da Bamidelê
(Foto: Divulgação / Bamidelê)

Outro exemplo de ação desenvolvida pela Bamidelê são as Organizações Comunitárias. Segundo Terlúcia, o trabalho é desenvolvido por um grupo que realiza o levantamento das principais problemáticas de uma determinada comunidade sob a ótica das mulheres que ali vivem. A partir deste levantamento, a organização seleciona 5 questões que serão levadas à câmara dos vereadores. A proposta é promover o diálogo entre comunidade e o poder público com a intenção de incentivar melhorias locais.

Além de promover diversas ações sociais, a Bamidelê possui um fundamental eixo de atuação política. O controle social das políticas públicas é apontado por Terlúcia como uma ação de relevância na garantia dos direitos das mulheres negras. A organização, atualmente, integra o conselho municipal dos direitos da mulher de João Pessoa. “Ainda hoje, nossa presença no conselho é fundamental para que a mulher negra seja contemplada”, diz.

Atualmente, o apoio do Fundo Elas é aplicado nos projetos que envolvem mídia e comunicação. Um exemplo dessas ações são as oficinas com comunicadores, desenvolvidas a fim de inserir a discussão e a reflexão sobre a questão racial na mídia. Terlúcia afirma que a partir de analises de conteúdos midiáticos e da desconstrução de estereótipos, a Bamidelê pretende conscientizar comunicadores e “enegrecer” a mídia. A coordenadora da organização, que possui apenas 4 funcionárias em seu cotidiano de trabalho, conta que o apoio do fundo é essencial para tornar trabalho da Bamidelê mais amplo e reconhecido. “Elas estão conosco, literalmente. O apoio foi e continua sendo muito importante para dar mais visibilidade às nossas ações”, diz. 



Fonte:http://redeglobo.globo.com/acao/noticia/2013/05/bamidele-reune-mulheres-na-luta-contra-o-racismo-e-o-sexismo.html

Índio morre baleado em reintegração de posse no Mato Grosso do Sul



CAMPO GRANDE - Um índio morreu na manhã desta quinta-feira, 30, após ser baleado no peito em um conflito durante uma reintegração de posse no município de Sidrolândia, região leste do Mato Grosso do Sul. Policiais federais, militares e mais de 500 índios da etnia terena entraram em confronto por volta das 8h, quando um mandado era cumprido nas fazendas de Cambará e Buriti, a cerca de 170 quilômetros de Campo Grande.

No momento em que a força policial entrou nas fazendas, que são vizinhas, os índios iniciaram ataques com flechas e a polícia revidou. Outras pessoas se feriram. Informações dos líderes indígenas dão conta de que outros três índios também foram baleados, porém não correm risco de morte.

A tribo tem ao menos 3 mil índios e não quer deixar o local, invadido há vários meses. Segundo a Polícia Federal, ainda não há informações precisas sobre o que ocorreu e o caso só deve ser esclarecido nesta sexta-feira, 31.


Fonte:http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/%C3%ADndio-morre-baleado-em-reintegra%C3%A7%C3%A3o-de-posse-no-mato-grosso-do-sul

sexta-feira, 24 de maio de 2013

I Jornada Municipal da Juventude Negra acontece neste sábado..



Políticas públicas para jovens negros será tema da I Jornada Municipal da Juventude Negra, que acontece neste sábado (25) na Oficina Cultural, das 14h às 19h. O evento é organizado pelo Grupo de Consciência Negra de Uberlândia (GRUCON) e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e das superintendências de Igualdade Racial e da Juventude.

Segundo o secretário municipal de Cultura, Gilberto Neves, que será um dos palestrantes, é necessário ter um olhar mais direcionado para este público, que, segundo estatísticas, cada vez mais são vítimas da violência urbana. “Este é o principal segmento que sofre homicídios em função da violência em nossas cidades. Precisamos defender a vida deles disponibilizando oportunidades de trabalho, educação, cultura e esporte”, disse. Gilberto Neves lembra que na última Conferência Municipal de Cultura uma das propostas apresentadas foi desenvolver para a população jovem oportunidades artísticas e criar espaço para apresentação dos seus trabalhos. “Temos na nossa pasta um setor de cultura afro-brasileira, que estará, sem dúvida, proporcionando oportunidade das manifestações da cultura negra, seja na dança, na música ou na capoeira”, disse o secretário.

Serão debatidos vários temas, entre eles, a participação do jovem negro no ensino superior, o movimento negro estudantil no âmbito nacional e regional, análise das ações do município em prol da juventude negra, busca de dados da realidade dos jovens negros na cidade e análises de conjunturas nacionais e internacionais.

De acordo com Jussara Gabriel Dos Santos, presidente do GRUCON, estima-se que cerca de 100 pessoas participem das discussões. “Acredito que o evento será um marco para iniciarmos debates para a melhoria de vida para essa juventude, buscando conhecer melhor a realidade vivida por eles, e para saber como propor e onde direcionar a intervenção do município,” disse a presidente.

O GRUCON é composto por cerca de 20 integrantes, foi o segundo grupo de movimentos negros fundado em Uberlândia, em 1986, e tem como foco a conscientização da comunidade negra, promoção da igualdade racial, resgate da história e da cultura, e a afirmação da identidade.





Serviço:

I Jornada Municipal da Juventude Negra
Local: Oficina Cultural, Praça Clarimundo Carneiro, 204
Dia: 25 de maio
Horário: 14h às 19h
Inscrições gratuitas pelo email: grucon@hotmail.com





Cronograma:

14h às 14h30 – Recepção
14h30 às 14h50 - Abertura
14h50 às 16h25 – Atividade de formação
16h25 às 16h55 – Intervalo
16h55 às 18h30 – Atividade de formação
18h30 às 19h00 – Atividade Cultural / encerramento




Fonte:http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=agenciaNoticias&id=4328

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Confira onde serãos os próximos shows do Grupo WER.



Confira onde serãos os próximos shows do Grupo WER.



14/09/2013 - Sabado - 22:30
Primavera do Leste / MT
Local: Nao Informado
06/07/2013 - Sabado - 23:00
Patrocínio / MG
Local: Salão do PTC
28/06/2013 - Sexta-Feira - 23:30
Unaí / MG
Local: A informar
15/06/2013 - Sabado - 22:30
Uberaba / MG
Local: Não Informado
12/06/2013 - Quarta-Feira - 20:00
Curitiba / PR
Local: Maggiore Eventos (Pocket Show)
24/05/2013 - Sexta-Feira - 22:30
Birigui / SP
Local: Não Informado (Pocket Show)
10/05/2013 - Sexta-Feira - 22:30
Catanduva / SP
Local: Clube de Tênis Catanduva (Pocket Show)

Fonte:http://www.grupower.com.br/

terça-feira, 21 de maio de 2013

"O povo brasileiro tem de tomar vergonha na cara e ir às ruas", afirma Presidente da Associação Nacional dos Militares do Brasil





Prezado Marcelo, como você define "corrupção"?




A corrupção está intrínseca na cultura do Brasil, não só na administração pública, mas em todos os segmentos onde o “negócio” está envolvido. Sempre vêem o “jeitinho” de se dar bem nas comissões ofertadas para escolha de determinado produto em detrimento de outro, mesmo de maior qualidade. Na iniciativa privada este recurso praticamente acabou, estando ainda presente nos “negócios” da administração pública, onde constantemente são denunciados.





Que tipo de modelo estatal tende a acentuar os índices de corrupção?




Na verdade, o modelo pouco interfere na corrupção, já que existem órgãos fiscalizadores e mesmo assim ela é contínua, parece que todos tendem a se corromper. Creio que a opinião pública deva estar sempre bem informada para combater este mal que prejudica os que mais necessitam dos serviços prestados pelo governo. A imprensa seria a fonte de denúncias, mas, ela também está inclusa no sistema corrupto.






A corrupção ocorrente no Brasil é mais agravada que em outros países? Por quê?




A corrupção é um mal, e, como tal, está presente na natureza humana, em maior ou menor escala. No Brasil atual, ela é fonte de publicações em diversos países, não chegando ao conhecimento do eleitorado brasileiro que fica preso à propaganda do governo em horário gratuito televisivo. Diante disso, respondo que sim, no Brasil é mais grave na medida em que não há o conhecimento, sendo este disseminado somente nas redes sociais, onde, ainda poucos, tem acesso, ou não tem interesse em participar deste conhecimento.





Há soluções para a corrupção? Quais foram aplicadas com sucesso por outros países?




No Brasil, a solução é combater a corrupção, já que está enraizada em diversos setores, inclusive nos detentores do PODER/DEVER de combatê-la com a efetiva fiscalização e punição. Os exemplos italiano (Operação Mãos Limpas) e o chileno (foram tomadas medidas diversas, tais como a redução de 80% no número de cargos comissionados e a implantação de mudanças no sistema de financiamento de campanhas eleitorais), considerados um sucesso no combate à corrupção ao longo da década de 1990.





Como a cultura brasileira interfere para a prática da corrupção? Há uma interferência relevante?




A corrupção nasce do povo, que vê no “gato” na rede elétrica, na TV a cabo, na internet e na propina paga ao policial algo como um “golpe de mestre”, enaltecendo seu valor de “malandro” que se dá bem. São culpados pelas mazelas aplicadas contra eles mesmos, na medida em que não acompanham nem protestam contra as notícias de corrupção envolvendo quase toda a classe política hoje existente.





Como a corrupção pode deteriorar o Estado e a vida pública?




Deteriora sensivelmente os diversos serviços prestado pelo Estado; estamos cientes que a saúde é a mais afetada, com o povo morrendo nas portas dos hospitais onde os profissionais de saúde não dispõem do mínimo para seu atendimento. Em algumas regiões do Brasil temos ainda um povo faminto, e o governo federal doando 80 Toneladas de arroz para Cuba. Este mesmo País chamado Brasil, com a saúde moribunda, doa 1 milhão de dólares para inaugurar um centro médico em Hebron, na Palestina. Isto também é corrupção, na busca de aliados estrangeiros numa possível tomada de posição contra o que hoje se apresenta.





Como ocorreu a corrupção no período do Regime Militar Brasileiro? Qual a incidência? Como foi combatida?




A noção de corrupção dos militares sempre esteve identificada com uma desonestidade específica: o mau trato do dinheiro público. É notório que houve corrupção, mas, não na escala hoje apresentada, onde as “comissões” ultrapassam os 40%, fora os “aditivos”. Nota-se também que naquela época a arrecadação podia ser facilmente sonegada, o que hoje é mais difícil com os meios existentes para fiscalização, levando a um maior volume de capital. Nota-se também que os mais corruptos daquela época ainda estão presentes no cenário político brasileiro, vivendo como milionários às custas da miséria de seus eleitores, soma-se a isso um projeto de governo que necessita de muito dinheiro para custear suas intenções. Nenhum dos Presidentes militares se tornou um milionário como os políticos atuais, e isto é fato.





A corrupção no governo atual é maior que em tempos passados? Por que?




Como já dito anteriormente, a arrecadação de hoje é muito maior, em vista dos meios digitais para fiscalizar. O projeto de governo é se eternizar no poder, e para isso é necessária grande soma em dinheiro para distribuição a todos que possam se posicionar contra, como também buscar (com dinheiro) apoio externo em diversos países com ideologia idêntica, veja as diversas doações em dinheiro em detrimento do povo brasileiro.





Comente alguns casos notórios de corrupção, explicando como poderiam ser evitados.




Não vou me ater a alguns casos notórios e sim a todos, a corrupção é continuada, não são casos. É um conjunto de governo corrupto, em que todos os segmentos se beneficiam, desde a campanha até o governar propriamente dito, onde se faz necessário comprar todos para que não haja oposição. Mais recentemente, vimos o “mensalão”, farta distribuição de verba corrupta para corruptos.




Como ocorre a corrupção nos meios públicos em geral?




Bem, no meio público, a corrupção tem várias vertentes, vai desde a captação de dinheiro até a distribuição para compra de possíveis opositores e calar a boca dos “amigos”. A captação se dá principalmente em obras grandes, onde há o superfaturamento e os “aditivos”, sem a certeza que a obra ficará pronta. Exemplo disso é a transposição do Rio São Francisco, com um custo inicialmente estimado em R$ 4,5 bilhões, a transposição agora está orçada em R$ 8,2 bilhões. A previsão de entrar em funcionamento em 2010 não pôde ser concretizada e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, promete entregá-la em 2015. O empreendimento tem só 43% concluídos, o mesmo índice observado em 2012. Grande parte da obra se encontra em estado de deteriorização e abandono.





Comente, por favor, a corrupção nos meios militares. Como ocorre? Como é combatida? Qual a incidência?




Seria mentir eu dizer que não houve e não há corrupção no meio e no governo militar. No meio militar ela é severamente combatida, submetendo o infrator ao regulamento disciplinar e a Lei infringida, com toda a apuração que, em casos mais graves podem chegar à exclusão da Força Militar cumulativamente com a condenação penal. No governo militar também houve corrupção, já que alguns presentes no atual cenário político nacional, também estiveram presentes no governo militar.








Como os militares podem contribuir para combater a corrupção?




Combater a corrupção no atual cenário não há como, vimos os condenados pelo STF se insubordinarem àquela decisão e ameaçando recorrer a Corte Internacional de Direitos Humanos, como se fosse ele uma vitima do STF. Portanto, o Brasil está fora dos trilhos, a Constituição, as Leis e as decisões da Justiça parecem não ter valor para estas pessoas e tirá-las do poder é a única maneira de restaurar a Legalidade e a efetiva Democracia.


Os militares estão amarrados e nada farão sem aclamação popular, suas decisões fogem até aos assuntos pertinentes a eles, como a compra de equipamentos que ficam décadas à espera de "deci$ão” ou pela melhor comissão.





Como o índice de liberdade de imprensa afeta este combate?




Liberdade de imprensa no Brasil é um tema interessante, ela já vigora, não por cabresto legal, mas por cabresto financeiro. As grandes mídias televisivas e impressas não ousam atacar diretamente o governo em suas falhas, só apontando o que é impossível esconder. Vemos isso acontecer no Rio de Janeiro, onde o governador Sergio Cabral é inatacável, estando seus diversos crimes impunes, a mídia comprada com as diversas verbas publicitárias. Portanto, ela só caberia às redes sociais ou aos pequenos repórteres que inclusive estão sendo assassinados pelo Brasil afora. O Brasil já registrou, em 2013, o assassinato de quatro jornalistas. É o terceiro país com maior número de mortes de profissionais de imprensa no exercício da função, segundo a Press Emblem Campaign, entidade com sede em Genebra e que defende a criação de regras internacionais para proteger jornalistas em zonas de guerra.





Como a legislação em vigor interfere neste processo?




A legislação pouco interfere, pois, como já disse antes, Constituição e Leis estão sendo ignoradas, com a aquiescência dos Poderes que detém o PODER/DEVER em reprimir tais ações, o STF foi exceção quando das condenações no caso “mensalão”, mas as penas ainda não estão sendo cumpridas, estando os crimes impunes.





Quais atitudes o governo brasileiro e a população, de modo geral, deverão tomar para minorar, ainda que não se erradique, a corrupção?




Vergonha na cara! Sim, vergonha na cara. O governo não vai impor nenhum combate a corrupção, pois é quem exerce a corrupção com Plenitude, a população segue leniente não exercendo seu poder para tirar os corruptos do poder, permitindo que diversos criminosos continuem a exercê-lo em seu nome. Vejo que o povo deve ir às ruas para mostra sua indignação e não ficarem acomodados como beneficiários das diversas “bolsas” ("cala boca") disponíveis.





O que cada um, como cidadão, pode fazer para ajudar no combate à corrupção?




Se unir. As diversas reivindicações do povo brasileiro são provenientes de uma única fonte causadora, a corrupção. Falta de saúde, educação e segurança, bem como a fome e a seca são oriundas da verba que é desviada para diversas finalidades escusas, inclusive a países estrangeiros como Cuba e Palestina, em detrimento do povo sofrido e carente do Brasil.







Fonte:http://www.contracorrupcao.org/2013/05/o-povo-brasileiro-tem-de-tomar-vergonha.html

"Os partidos não representam a população, querem apenas poder", afirma Joaquim Barbosa





Em sua palestra no Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), na qual é professor, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou, em sua crítica ao Congresso Nacional, que os partidos no Brasil são de "mentirinha", responsabilizando as legendas pela "ineficiência e capacidade de deliberar" do Poder Legislativo.


"Nós temos partidos de mentirinha. Nós não nos identificamos com os partidos que nos representam no Congresso, a não ser em casos excepcionais. Eu diria que o grosso dos brasileiros não vê consistência ideológica e programática em nenhum dos partidos. E nem pouco seus partidos e os seus líderes partidários têm interesse em ter consistência programática ou ideológica. Querem o poder pelo poder", disse o presidente da Corte.



Um dos maiores problemas no Brasil, segundo Barbosa, é que o Legislativo "é inteiramente dominado pelo Poder Executivo. Há um domínio institucional do Executivo sobre o Congresso Nacional. O Congresso não foi criado para a única e exclusivamente deliberar sobre o poder executivo. Cabe a ele a iniciativa da lei. Temos um órgão de representação que não exerce em sua plenitude o poder que a Constituição lhe atribui, que é o poder de legislar".


Solução


Há uma ausência da sensação de representação, e é devido ao sistema eleitoral, afirmou o ministro. Ainda acrescentou uma solução: "Passados dois anos da eleição ninguém sabe mais em quem votou. Isso vem do sistema proporcional. A solução seria a adoção do voto distrital para a Câmara dos deputados [sistema em que cada membro do parlamento é eleito individualmente nos limites geográficos de um distrito pela maioria dos votos]. Teríamos que dividir o país em 513 distritos".

"Hoje temos um Congresso dividido em interesses setorizados. Há uma bancada evangélica, uma do setor agrário, outra dos bancos. Mas as pessoas não sabem isso, porque essa representatividade não é clara", terminou.


Rebatendo a solução do ministro, o senador Rodrigo Rollember (PSB-DF), que também participou da palestra, argumentou que o atual sistema de votos proporcionais faz a população do país ser mais bem representada, e que nos moldes do voto distrital as minorias seriam subrepresentadas.

O senador argumentou mais: "O nosso Congresso Nacional é reflexo da sociedade brasileira, representa o Brasil com suas qualidades e seus defeitos. É o poder mais cobrado de todos."

Entretanto, as críticas ao Congresso continuaram. O presidente do Supremo afirmou, exemplificando, que o projeto de emenda limitando os Poderes do STF "significaria o fim da Constituição de 1988", mas não se referiu diretamente à PEC 33.

Em que medida podem os cidadãos atuar no intuito de construir uma verdadeira democracia? Até que ponto a fragilidade do sistema se deve apenas à estruturação de votos? Qual a influência da alienação da sociedade brasileira para o cenário atual? A problemática é complexa.

Lígia Ferreira é jornalista e estudiosa de mecanismos sociais e midiáticos.

Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/05/os-partidos-nao-representam-populacao.html

Enquanto o país ocupa o penúltimo lugar em ranking de educação, disseminam-se funk e violência em salas de aula



Segundo ranking realizado pela Pearson Internacional (referido em matéria de O GLOBO), o Brasil ocupou, em uma lista de 40 países, a penúltima colocação - a despeito de constituir a sexta economia do Mundo -, estando à frente apenas da Indonésia. Tal ranking utiliza informações de resultados de três testes aplicados a alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental.

Os dados provém do PIAE (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), do TEIMC/TIMSS (Tendências de Estudo Internacional de Matemática e Ciência) e do PEIA/PIRLS (Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização). Tais índices abrangem resultados e habilidades matemáticas, científicas e de leitura.



Neste contexto, proliferam-se, nas escolas, demonstrações eróticas - quando não pornográficas - de funk, realizadas por menores de idade, agressões de alunos contra professores, brigas entre gangues e espancamentos realizados entre alunos.



Ao mesmo tempo, noticiam-se, diariamente, fechamentos de escolas, redução em valores de investimentos na educação pública, acréscimo de violência no interior das escolas e no entorno, além de índices preocupantes no que toca aos resultados em aprendizagem. Infelizmente, as "novidades" acabam se restringindo ao lado negativo, não havendo melhorias, ainda que mínimas, no estado da educação pública. Infelizmente, poucos ainda podem entender esta situação, pois os índices de analfabetismo funcional, infelizmente, crescem e atingem níveis absurdos. Até quando perdurará esta situação?



Caio Barbosa é sociólogo.







Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/05/enquanto-o-pais-ocupa-o-penultimo-lugar.html

sexta-feira, 17 de maio de 2013

QUE PAÍS É ESTE?



É a pergunta mais ouvida no momento atual. Ela vem de todos os lugares e das mais diversas fontes. A mídia em seu papel, trazendo manchetes sobre a situação constrangedora que vive o Brasil. São bolsões de corrupção em vários recantos. Pessoas que se locupletam através do suborno, da propina, do mau uso das verbas públicas, em proveito próprio. É a insegurança que nos rodeia. É um serial killer de motoristas de táxi. São os assassinatos com requintes de crueldade. Notória é a falta de assistência à saúde, com pessoas morrendo em filas do SUS. Professores que apanham de alunos. É o desrespeito no trânsito ocasionando mortes de inocentes. São os desmatamentos com a consequente destruição da natureza.

Parece haver um componente sadomasoquista nos comentários sobre o momento que vivenciamos. Será que pertencemos a uma nação tão doente, que impede que se encontre uma solução eficaz para melhorá-la? E a grande maioria de pessoas de bem, que procuram viver dentro de valores éticos e morais inatacáveis? Por que a minoria vilã da sociedade é tão comentada com um especial sabor?


Se nos deixarmos envolver pela onda de pessimismo corrente, em nada estaremos contribuindo. Não podemos esquecer as inúmeras ONGs envolvidas em salvar a natureza. Organizações de proteção aos animais. Voluntários que dedicam seu tempo para levar um pouco de satisfação às crianças cancerosas. A Fundação Thiago Gonzaga fazendo um trabalho hercúleo nas campanhas a favor da preservação da vida, evitando os acidentes de trânsito. Na Santa Casa, cadeirantes percorrem os quartos dos pacientes estimulando a doação de sangue junto aos familiares. A televisão nos mostra pessoas de bem que tiram os meninos da rua, levando-os para atividades como bandas, empresas, esportes; conseguindo valorizar quem já não acreditava mais na vida. Inúmeros são os grupos de assistência aos drogados que atuam na tentativa de livrá-los do vício. Programas para a terceira idade que buscam melhorar o envelhecer, que é uma fase da vida que pode ser muito bem vivida, sem deteriorar. A maioria dos políticos e magistrados sérios e éticos, que procuram colocar ordem na casa, em nome de uma maior transparência. Poderíamos preen- cher várias páginas falando a respeito de outras associações que lutam em nosso país para ajudar os necessitados, não dando esmolas, mas através de estímulo e valorização do ser humano.


Quem sabe, deixamos aos órgãos competentes a solução e a punição necessárias nos problemas éticos e criminais, nos voltando para o que de bom existe em nossa sociedade. Se olharmos por um prisma real, mas mais otimista, talvez possamos vislumbrar um presente e um futuro confortáveis e benéficos para todos.


Contamos com a parte sadia, que é a grande maioria dos brasileiros, para resolver a minoria doente. Pensando e agindo dentro de uma nova perspectiva, poderemos ter uma resposta bem diferente quando nos perguntarem: que país é este?


Este é o nosso país, formado por uma sociedade de pessoas de bem, que amam a sua terra e têm orgulho de serem brasileiros.



*PSIQUIATRA





COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Será que entendi bem?!? Está realmente sugerindo que "deixamos aos órgãos competentes a solução e a punição necessárias nos problemas éticos e criminais, nos voltando para o que de bom existe em nossa sociedade."? Será que devemos esquecer que são as perguntas que movem o mundo, que são os contestadores que alavancam as soluções, que são os de coragem e persistência que atacam as injustiças e que são os rebeldes que mudam uma nação perdida?


Para "olharmos por um prisma real" é necessário conhecer a si mesmo, o ambiente onde estamos inseridos, as ameaças e oportunidades que estamos sujeito e que políticas estão regendo favorecendo e dificultando a nossa qualidade de vida, da nossa família, da nossa comunidade, do nosso município, do nosso Estado e da nossa amada pátria. Depois de tudo isto poderemos sim "vislumbrar um presente e um futuro confortáveis e benéficos para todos" se atacarmos o negativo e aumentar o que é positivo e saudável para todos. O otimismo deve estar sempre presente já que é o estímulo de luta pró-ativa rumo às solução de interesse público para o bem-estar de todos, sem capitular para o desânimo, estresse, alienação ou imobilização.



Fonte:http://ordemeliberdadebrasil.blogspot.com.br/2013/05/que-pais-e-este.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+OrdemELiberdadeBrasil+%28%3Cb%3EORDEM+E+LIBERDADE+BRASIL%3C/b%3E%29 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Felicidade. Por que sediar uma Copa do Mundo é bom pra você?



Nos anos 1920 surgiu na pobre região negra de Transkei, na África do Sul, a crença de que norte-americanos negros chegariam em aviões para destruir os brancos e salvar os escolhidos. Isso deveria acontecer em 1927.

Hoje na África do Sul você encontra uma crença semelhante: que em 2010 os mais ricos do mundo estão chegando em aviões para salvar todo país. No dia de maio de 2004 no qual a África do Sul ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo, moradores de Soweto festejaram gritando: "O dinheiro está chegando!".

Metade das pessoas que você encontra em Joanesburgo criou um esquema para 2010: comprar apartamentos para alugá-los durante o torneio, vender salsicha e pudim de milho na frente dos estádios, recrutar camponesas para tecer bandeiras de contas nas cores de todas as seleções participantes. Grande parte das conversas na África do Sul é sobre esquemas assim, e nas colunas dos jornais, quando uma celebridade diz o que está fazendo no momento, geralmente acrescenta: "O mais importante é estar pronto para 2010". O ano se tornou um número mágico, como o Ano da Besta ou 1927.

Os sul-africanos soam como se estivessem em uma viagem espacial coletiva organizada pelo governo e marcada para terminar com um solavanco em 12 de Julho de 2010, o dia seguinte à final. Contudo, eles estão apenas expressando de modo radical uma crença convencional: de que sediar um grande evento esportivo pode enriquecer o lugar. Sempre que um país se candidata a hospedar uma edição da Copa do Mundo ou dos Jogos Olímpicos, seus políticos profetizam "bonança econômica". Eles evocam hordas de visitantes consumistas, a publicidade gratuita das cidades anfitriãs para os telespectadores do mundo, os benefícios a longo prazo de todas as estradas e todos os estádios que serão construídos. Não espanta que quase todos os países desejem receber esses eventos. A disputa para sediar a copa do mundo de 2018 é a mais acirrada de todos os tempos.

Na verdade, sediar torneios esportivos de modo algum deixa o país rico. O motivo pelo qual os países são tão ansiosos para sediar é completamente diferente: sediar deixa sua população feliz. Mas, estranhamente, os candidatos a anfitriões não parecem compreender seus próprios motivos.

A Copa do Mundo brasileira: para quem ela é boa?

Isso levanta a questão óbvia: o Brasil deveria sediar a Copa do Mundo de 2014? Os brasileiros não deveriam ser tão cegos quanto os sul-africanos foram. Eles precisam saber exatamente o que o torneio fará pelo seu país e o que não fará.

Antes de tudo, os brasileiros deveriam ter em mente que, independentemente do que o governo diz, a Copa do Mundo não os tornará mais ricos como um todo (embora a Copa possa ser uma bela oportunidade para quem por acaso é dono de uma empresa construtora de estádios). Nós previmos com confiança que o contribuinte brasileiro gastará mais com a Copa do Mundo do que dizem as estimativas iniciais. Por exemplo: a conta prevista de 1,1 bilhão de dólares para reformar os estádios certamente aumentará nos próximos anos, como aconteceu na África do Sul. E os estádios são apenas uma parcela dos custos da infraestrutura necessária para sediar o evento. Em 2009, as cidades-sede anunciaram um orçamento conjunto de 42 bilhões de dólares em reformas. Apenas a ligação por trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro foi estimada em 11 bilhões de dólares. Outros 3 bilhões são destinados a modernizar os aeroportos em ruínas do país.

Mas, em julho de 2014, quando o último dos torcedores tiver partido, o faturamento for contabilizado e os custos extras adicionados, ficará claro que ninguém ganhou muito mais do que teria ganhado na temporada turística habitual. O torneio também não fará muita coisa pela imagem do Brasil e pelo investimento externo do país. Na verdade, se alguns turistas forem assaltados no Rio, a Copa do Mundo afetará negativamente a "marca" do Brasil no exterior.

Pode-se argumentar que o Brasil, assim como a África do Sul, tem coisas melhores nas quais gastar dinheiro do que em uma Copa do Mundo. Os dois países são muito parecidos. Ambos estão entre os países do planeta com maior desigualdade econômica. Isso significa que ambos têm um setor da economia de primeiro mundo com dinheiro e capacidade suficientes para sediar uma Copa do Mundo - mas também um setor de terceiro mundo que necessita desesperadamente dos frutos de todo esse dinheiro e capacidade. Como os sul-africanos, os brasileiros devem perguntar quantas casas com água encanada poderiam ser construídas pelo custo desses estádios.

Só se pode esperar que o mundo do futebol tenha aprendido com a vergonha da Copa do Mundo da África do Sul; com o modo como a Fifa obrigou um país em desenvolvimento a construir desnecessários estádios de "primeira categoria" elegantes o bastante para os patrocinadores e Sepp Blatter, enquanto a poucos quilômetros pessoas viviam em barracos de ferro. Em novembro de 2009, um alto funcionário do futebol europeu conversou conosco sobre pressionar a Fifa a permitir que o Brasil sediasse uma Copa do Mundo mais barata. Esse homem disse que isso poderia ser feito se algumas das associações de futebol mais poderosas- Alemanha, França, Estados Unidos, Inglaterra, entre outras- argumentassem que o Brasil não precisa construir os estádios mais caros do planeta, apenas alguns sólidos que não se tornassem elefantes brancos depois que o circo global partisse.

Se o Brasil tiver bom senso, combinará os preparativos para a Copa do Mundo com os jogos Olímpicos do Rio de 2016. Grande parte da infraestrutura para o primeiro torneio poderia ser reutilizada no segundo. A África do Sul está construindo estádios para uma única festa. O Brasil pelo menos os estaria construindo para duas.

Dito isso, há motivos para esperar que a Copa do Mundo brasileira deixe um legado maior que a sul-africana. A principal razão é que o Brasil tem uma necessidade maior do que a África do Sul em relação à infraestrutura de futebol moderna e aperfeiçoada que a Copa do Mundo deixará para trás. O Brasil tem quase quatro vezes a população da África do Sul: são cerca de 200 milhões contra quase 50 milhões. Tem um público de futebol muito maior: nenhum clube na África do Sul tem público médio de 20 mil pessoas, enquanto vários no Brasil têm.

E o Brasil precisa de novos estádios mais do que a África do Sul. Antes de os países serem escolhidos como sedes, o futebol sul-africano já usava vários estádios de rúgbi de nível internacional, assim como a ótima Soccer City de Joanesburgo. O Brasil, por outro lado, não tinha um único estádio de nível de Copa do Mundo quando se tornou sede do torneio. Seus torcedores estavam frequentando- ou não- estádios deteriorados de uma época mais pobre.

Um Brasil mais rico pode ter estádios vários. Durante o período de crescimento nos anos 2000, o Brasil se tornou mais um país de classe média. Hoje tem mais habitantes capazes de pagar para assistir a jogos de futebol com conforto. Depois que estádios melhores forem construídos- pelo contribuinte- é provável que mais brasileiros queiram acompanhar os campeonatos.

Os estádios deixarão de ser território principalmente de homens jovens acostumados a condições ruins. Depois de 2014, será possível ver basicamente o mesmo processo que aconteceu na Inglaterra após melhoria de seus estádios no começo dos anos 1990: a chegada de um público de futebol mais feminino, mais classe média, e acima de tudo maior. É verdade que a Inglaterra dos anos 1990 era um país muito mais rico do que o Brasil é hoje. Mas o Brasil é hoje mais rico do que seus estádios de futebol arruinados.

Se nossa previsão se concretizar e o público brasileiro do futebol for maior nos anos depois da Copa do Mundo, isso não tornará o Brasil como um todo mais rico, e, sim, representará uma transparência financeira dos contribuintes para os clubes de futebol e os torcedores. É possível que a sociedade brasileira deseje essa transferência, mas precisamos ter consciência de que é exatamente isso: uma transferência de riqueza do Brasil como um todo para um grupo de interesse no país.

No final das contas, a melhor razão para sediar uma Copa do Mundo é porque realizar um evento como esse é divertido. Se o presidente Lula quisesse ser honesto quanto a isso, ele diria: "Vai custar dinheiro, sobrará menos para escolas, hospitais e assim por diante, mas todos adoramos futebol e será um mês divertido, portanto vale a pena". Então os brasileiros poderiam ter um debate esclarecido sobre os verdadeiros prós e contras de sediar a Copa. Mas os brasileiros estão sendo bombardeados com falsidades econômicas. É bastante razoável querer sediar a maior festa do mundo (e ninguém está mais bem preparado para isso do que os brasileiros). O erro é achar que isso fará do Brasil um país mais rico.

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Este texto corresponde a um dos trechos do capítulo "Felicidade. Por que sediar uma Copa do Mundo é bom para você?", do livro Soccernomics (2010), de autoria de Simon Kuper e Stefan Szymanski. Esta reprodução foi autorizada pela Editora Tinta Negra, que detém os direitos comerciais da obra no Brasil.



Fonte:http://www.coletiva.org/english/index.php?option=com_k2&view=item&id=111:felicidade-por-que-sediar-uma-copa-do-mundo-%C3%A9-bom-pra-voc%C3%AA?&tmpl=component&print=1

Cada povo tem o governo que merece, disse um francês no século XIX



Ferrenho defensor do regime monárquico e crítico fervoroso da Revolução Francesa, o filósofo francês Joseph-Marie Maistre (1753-1821) escreveu seu nome na história ao lançar a expressão “cada povo tem o governo que merece”. Datada de 1811, a frase registrada em carta, publicada 40 anos mais tarde, faz referência a ignorância popular, na visão do autor a responsável pela escolha dos maus representantes. Contrário a participação do povo nos processos políticos, Maistre acreditava que os desmandos de um governo cabiam como uma punição àqueles que tinham direito ao voto, mas não sabiam usá-lo. Passaram-se exatos duzentos anos e a expressão do francês permanece atemporal por estas bandas.


No Brasil de democracia imatura e educação capenga, o voto ainda é definido pelo poder econômico e promessas bajuladoras totalmente descabidas feitas por candidatos visivelmente desinformados nas questões econômicas e sociais dos locais que pretendem governar. Por aqui se define voto também pela simpatia, crença, a boa oratória e o assistencialismo. Raros os que votam pela análise do passado, das relações interpessoais e do plano de governo fundamentado. O País que causou admiração no vocalista do U2 pela criação da Lei da Ficha Limpa, não tem punição para o político que, acometido do esquecimento conveniente, deixa de cumprir promessas e compromissos firmados com o eleitor.



Sai vitorioso das urnas, o candidato que fala o que o povo quer e não o que precisa ouvir. Na eleição para Governo, os servidores públicos de Rondônia tiveram reavivada a esperança de salários reajustados com base nas perdas acumuladas ao longo de governos passados. Educadores, agentes penitenciários, policiais militares e as demais categorias foram às urnas na certeza de estar depositando lá o acréscimo de pelo menos 25% nos holerites, já em 2011. E o fizeram apoiados por sindicatos bem informados das questões financeiras da máquina estatal. Ora, como duvidar do então candidato Confúcio Moura (PMDB), avalizado pelos representantes das categorias nos palanques, reuniões e debates de televisão? Não era possível lançar mão de tão doce promessa que, para melhorar, vinha acompanhada da oportunidade de trocar um governo autoritário, perseguidor e truculento por um aberto ao diálogo e conhecedor das necessidades de quem trabalha pelo desenvolvimento. Reside muitas vezes no desconhecimento da situação econômica do Estado, o perigo de um estelionato eleitoral que, se tipificado em lei, seria tão somente culposo. Ou seja, Confúcio poderia estar investido de boa vontade para dar o reajuste prometido, mas ao colocar a coroa e o cetro deparou-se com a triste realidade de que querer nem sempre é poder.


O Narciso do CQC



Um dos apresentadores do programa humorístico CQC, levado ao ar pela TV Band, sentiu-se altamente incomodado com a aparência física dos rondonienses e dedicou minutos de sua comédia stand up, gravada em DVD, a comentários altamente pejorativos aos nascidos aqui. Rafael Bastos, que tem como alcunha o diminutivo do próprio nome, disse que “se Deus é brasileiro ele sacaneou Rondônia”. Sob risos da platéia, Rafinha caprichou nos insultos:

- O pessoal lá é muito estranho.
- O diabo fala português? – Ah, já sei em que estado ele nasceu. Deixou muitos filhos por lá, viu?
Um humor apelativo, arraigado de preconceito, constrange e provoca até certa náusea, mas patético mesmo nesse episódio é perceber que Rafinha se acha bonito. Ô dó criança!

Interferência descabida



Eis que do nada, deputados estaduais iniciaram uma onda insana de interferência nas indicações de Confúcio Moura para o primeiro escalão do Governo. Até o deputado estadual Jean de Oliveira (PSDB) usou a tribuna para repudiar a indicação de Williames Pimentel na Secretaria de Estado da Saúde. Pasma a rapidez com que o parlamentar mudou de opinião, já que quando vereador de Porto Velho jamais levantou a voz contra a administração municipal da qual Pimentel participa há anos. Outros deputados fizeram discursos apaixonados com menções à moralidade e a Lei da Ficha Limpa. Lembrei de pelo menos dois ditados populares que falam de hábitos dos macacos.


David Erse, o estudioso



Empolgado e envaidecido durante a solenidade que o empossou deputado estadual, David Chiquilito Erse fez discurso longo, cansativo e presunçoso. Criticou veículos de comunicação que analisavam a possível interrupção de sua carreira na Assembléia Legislativa com a recontagem de votos pós-decisão da não aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010. “Seguirei deputado. Falo isso porque tenho certeza. Eu estudei”- disse o jovem político. Agora, sem mandato, David terá tempo para estudar um pouquinho mais.



Fonte:http://www.rondoniagora.com/noticias/cada-povo-tem-o-governo-que-merece-disse-um-frances-no-seculo-xix-2011-04-12.htm 

I. Somente o necessário


 


Num mundo de tanto, a paz não estaria no menos, no possível e no hoje? Estar em sintonia com o alcançado, o tangível?

Nesta direção e sob a influência de uma grande amiga, venho reaprendendo três conceitos que vêm transformando minhas escolhas. Hoje eu falarei do primeiro:
O Suficiente
Queremos muito, queremos tanto, queremos demais. Não bastaria o suficiente? Não bastaria o que trará alegria, prazer, amor na medida certa?
Eu, mais do que ninguém, entendo de excesso e abundância. De ideias, de dinheiro, de tarefas, de trabalho, de comida. 
E minha experiência reafirma uma coisa: o suficiente é mais do que suficiente... O demasiado traz em si cansaço, esforço e frustração.

Muitas ideias
podem sufocar a clareza da mente. É preciso filtrá-las, registrá-las, canalizar este fluxo caudaloso para um lugar onde não nos afogue. Estou considerando a prática da meditação.  E claro, buscando organizar as melhores ideias e executá-las.

Muito dinheiro
, já diz a sabedoria popular, não é segredo de felicidade.  O perigo de não valorizar o que temos, de nos escravizarmos para manter o bolso cheio... O consumismo, o mau exemplo para os filhos. Não sou contra a prosperidade. Mas por que não buscar o suficiente? O que basta para fazer o que gostamos, presentear quem queremos, cuidar dos  nossos e se precaver para tempos difíceis?

Muitas tarefas
... Há muito o que fazer. Mas quando fazer? E precisa mesmo ser feito?
Eu já falei de minha eterna busca pela produtividade. Dentro dela, reside a possibilidade de escolher o que de fato pertence à lista, o que outros podem fazer e o que é simplesmente dispensável.
Um exemplo prático: vinha colecionando recortes de revistas com ideias para viagens, presentes, roupas, coisas para a casa, serviços.  À medida em que os anos passaram, os recortes foram ficando bagunçados e uma das eternas tarefas era organizá-los. Ao mesmo tempo, percebi que nunca usava meu "arquivo" na véspera de uma viagem, na decoração da casa, etc. Em suma, na última arrumação do escritório livrei-me dos recortes, organizados ou não. Eliminei a tarefa, diminuí o lixo e também a tentação de consumir coisas que não eram exatamente essenciais.

Muito trabalho
... Bom, neste sou especialista.  Por outro lado, ainda ontem ouvi assim: "que maravilha você poder dirigir esta sua energia criativa incrível para seus amigos e família. Antes ia tudo para o trabalho".  Era de fato um destempero. Claro, quero trabalhar e estou na luta para construir minha nova "carreira". Com a ajuda de minha bagagem, meus muitos colaboradores e principalmente, a fé no meu propósito de ajudar visionários a frutificar, sendo felizes.
Mas tenho trabalhado a ansiedade e a pressa, afinal o retorno de uma carreira inventada tem sem seu  próprio tempo. Tempo que compete com todas as outras experiências que hoje  me permito: almoço com os primos em plena quinta-feira, fazer dever de casa com o filho alfabetizando, sair com o marido ás segundas-feiras.

Muita comida
... Dos sete pecados, a Gula é meu ponto fraco. No meu caso, não tanto pelo prazer mas pela compulsão alimentar, a compensação através da comida.  Requer um trabalho de vigilância constante. Não é só registrar o que se come, é manter o equilíbrio para não cair em tentação. É encontrar formas de se mexer que sejam sustentáveis. E alimentar o espírito, para a fome de paz não ser confundida com desejo de comer chocolate... Uma frugalidade dentro e fora do corpo.

Como tudo na jornada do Viver Mais Simples, a busca do suficiente é um caminho. Há dias melhores, há dias em que a tentação do exagero aparece.  Mas abraçar o suficiente é libertador. É apaziguador.

E você, anda indo além do que precisa? Que tal aprender com o urso Baloo?



Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/04/i-somente-o-necessario.html

Vida difícil? Ajude um estranho

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico: Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.



Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.


E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?



Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:



1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas

Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo

Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...

Na intricada teia de nossos relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa

Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.



http://thehiddenself.blogspot.com/2010/10/sorriso_24.html



5) Quase sempre, é fácil de fazer.

Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?


6) Amor, meu grande amor

Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?


Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!





Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html 

Valorizar o professor: o que se quer dizer com isso?



Um olhar mais atento para as imagens do professor na mídia não deixa de captar uma flagrante contradição: de um lado, os docentes são retratados como heróis, sofredores, vocacionados, vítimas, salvadores – histórias de professoras que conseguem inovar suas práticas e fazer seus alunos aprenderem, apesar de todas as dificuldades que enfrentam na estrutura escolar e em sua própria vida; por outro lado, e com maior frequência, a mesma mídia denuncia como são preguiçosos os docentes, negligentes, mal formados, desmotivados e acomodados – faltam ao trabalho, não querem ser avaliados, têm privilégios demais no serviço público.

No entanto, embora pareçam estar em diferentes extremos, essas duas imagens carregam um traço em comum: negam ao professor sua condição de profissional, que deve ser tratado e valorizado como tal. E, curiosamente, não são poucos os clamores na mídia pela urgente “valorização do professor” como solução para os gargalos educacionais – pelo contrário, este parece ser um consenso [2]. O problema é que essa expressão surge esvaziada de sentido e não traz ao debate elementos para discutir o que, de fato, significa valorizá-lo: trata-se, atualmente, de um discurso vazio.

Em nome da “urgente valorização dos professores”, articulistas e editorialistas acabam por reforçar velhas tendências observadas na imprensa, tais como a culpabilização dos profissionais da educação sobre o mau desempenho dos sistemas educacionais em avaliações externas e um certo clamor por abnegação e sacrifícios. Este trecho de editorial publicado após o anúncio de reformulação do currículo do ensino médio pelo Ministério da Educação – anúncio, por sua vez, motivado pelo baixo desempenho dessa etapa de ensino no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – é bastante ilustrativo desse comportamento: “de nada adianta formular parâmetros curriculares maravilhosos se não tivermos profissionais preparados para ministrá-lo […] Um bom educador passa por cima de currículos ruins, supera a falta de infraestrutura, enfrenta a indisciplina e abre oportunidades de vida melhor para seus discípulos. Por isso precisa ser reconhecido e valorizado, mas também acompanhado e cobrado” [3].

A forma mais comum que assume a retórica da valorização docente na mídia, hoje, tem a ver com a desvalorização econômica da profissão: as falas clamam principalmente por ganhos salariais e competitividade da carreira, que deve ser capaz de “atrair os melhores”. Mas, mesmo quando reconhece esta importante dimensão da carreira docente (uma remuneração justa), o discurso pela valorização não vem dissociado de uma contrapartida dos professores, seja pelo “compromisso com o aprendizado” ou pela adoção de mecanismos mais efetivos de avaliação e monitoramento de seu trabalho. Felizmente, podemos ver aí um avanço: o discurso de que o aumento do salário dos professores, por si, não gera melhoria na qualidade da educação parece ter perdido espaço no debate.

A retórica da valorização não só está distante da realidade da carreira, mas também se descola das políticas e ações que poderiam promovê-la. Como lembra Bernadete Gatti, “as ênfases valorativas da profissão de professor […] variam muito conforme a região do país, porém os discursos genéricos existentes sobre o valor do professor não redundaram em todos os estados e em todos os municípios em estatutos de carreira, e em salários, que reflitam a importância retórica a esse profissional atribuída” [4].As expectativas são altas, mas não se traduzem em ações concretas.

Ao alçar os professores à condição de heróis, as diferentes vozes do debate público – gestores, pesquisadores, pais e mães, estudantes e, cada vez mais, empresários – atribuem-lhe funções que extrapolam sua profissão. Ao culpá-lo pelos maus resultados dos sistemas de ensino, estas mesmas vozes deixam de cobrar do Estado sua responsabilidade em garantir-lhes condições de trabalho adequadas, formação inicial e continuada de qualidade, acesso a bens culturais, participação na formulação das políticas, planos de carreira estruturados, cumprimento da Lei do Piso Salarial. Nessa polifonia de vozes, falta o discurso dos próprios professores, silenciados e silenciosos diante do quadro de desvalorização.

Para superar essa contradição e escapar do jogo de vítimas e culpados, a sociedade precisa começar por qualificar o que entende por valorização dos professores e exigir que esta seja mais do que um exercício retórico. A Semana de Ação Mundial de 2013 promovida pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação chama a atenção para essa necessidade e propõe como mote da discussão o lema “Nem herói, nem culpado: professor tem de ser valorizado”. Em atividades por todo o país, a comunidade escolar e todos aqueles que lutam por uma educação de qualidade terão uma excelente oportunidade para encher de sentido esta palavra.


Fonte:http://semanaacaomundial2013.wordpress.com/2013/04/04/valorizar-o-professor-o-que-se-quer-dizer-com-isso/

Jovens e negros pedem um basta contra a violência



Mais de 50 entidades foram à Assembleia Legislativa (24) pedir um basta contra o que chamaram de verdadeira “matança” contra os jovens e negros do RN, referindo-se aos crescentes índices de violência. Na Audiência Pública proposta pelo deputado Fernando Mineiro (PT) as entidades entregaram uma carta de reivindicações à secretária nacional de Juventude, Severine Carmem Macedo, clamando, entre outras, por sérias reformas estruturais e por políticas de incentivo à integração social que garantam o esporte, o lazer, a cultura e sua própria integração com a comunidade.
A carta foi fruto das plenárias e debates que antecederam a audiência de hoje. Antes de receber as reivindicações, a representante do governo Dilma Roussef apresentou o Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra, outro objetivo da audiência pública, executado sob a coordenação da Secretaria Nacional de Juventude, da Secretaria-Geral da Presidência da República e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).Natal está em 23º lugar no índice nacional de violência contra a juventude negra. O perfil onde ocorrem mais mortes é de jovens, negros e do sexo masculino.

Mineiro criticou a ausência de representantes do Ministério Público do RN e do setor de segurança do Estado e avaliou o encontro: “Temos acompanhado os índices preocupantes, atingindo particularmente a juventude negra, que vive nas periferias e a indiferença da sociedade com o extermínio dos nossos jovens. Essas instituições não vieram nem mandaram um representante, mas queremos que se envolvam, porque só com esses segmentos aqui presentes não tem como implementar o plano. Mas mostramos a força e a garra de quem trabalha e precisamos de uma resposta do governo”, disse.


O Plenarinho da Casa estava lotado, principalmente de entidades e jovens oriundos dos bairros onde o problema é mais grave: Vila de Ponta Negra, Mãe Luiz, Cidade Nova, Guarapes e Felipe Camarão. A campanha pela redução da maioridade penal, tema predominante nas explanações, foi duramente criticada pela maioria. “A questão do extermínio tem cor e classe. Então quando pedem redução penal, a gente sabe onde eles querem chegar, em quais bairros e em quais casas. A resposta não é simplesmente abrir unidades sOcioeducativas. Temos que garantir, por exemplo, a saúde, a educação dignas e o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente”, alertou Tomásia Usabk, do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente. Shirlene Santos, do Observatório Infanto Juvenil em Contextos de Violência, questionou: “A quem interessa a morte desses meninos“?


Protesto - As dezenas de instituições foram ao plenarinho da Casa denunciar o extermínio da juventude, notadamente entre os negros e moradores da periferia e entregar a Carta de Natal, fruto das plenárias preparatórias que vinham sendo realizadas em diversos bairros de Natal e do interior do RN. Poemas, raps e outras formas de protesto, clamando por políticas públicas efetivas, marcaram o debate.


Em Natal as “rodas de diálogos” que antecederam a audiência de hoje, aconteceram desde o dia 19 de março em Nossa Senhora da Apresentação, Vila de Ponta Negra, Mãe Luiza, Guarapes e Felipe Camarão e fora da capital as reuniões ocorreram em Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo e Mossoró.


Mapa - Segundo levantamento do Mapa da Violência no Brasil mais recente, em 30 anos, de 1980 a 2010 os números cresceram 346,5% e entre os jovens esse crescimento foi de 414,0%. Também os homicídios jovens cresceram de forma mais acelerada: na população como um todo foi de 502,8%, mas entre os jovens o aumento foi de 591,5%. No RN, Natal, Mossoró e Parnamirim são as campeãs da violência.


“Fiquei animada com o compromisso e as intervenções extremamente qualificadas aqui. Estamos construindo um diálogo com o estado e com as prefeituras. Toda a nossa luta é por direitos a mais e não direitos a menos. Não podemos penalizar as comunidades que já são mais impactadas historicamente”, disse Severine.


A própria subsecretária de Juventude do RN, Tatiana Pires, negra e de origem humilde, relatou sua experiência: “Ser negro e pobre não é nada fácil, sempre estudei em escola pública e moro em Areia Preta”. Segundo ela, o governo está enfrentando dificuldades com os municípios para implementar as políticas públicas e ainda está coletando dados, mas se colocou à disposição das entidades para auxílio no que for preciso. Também estiveram presentes ao debate as deputadas Márcia Maia e Larissa Rosado (PSB) e o vereador de Mossoró Laíre Rosado; o coordenador geral da Posse de Hip Hop Ledo Melodia, entre outros representantes das entidades ligadas ao tema.


Fonte:http://www.juventude.gov.br/noticias/2013/04/29-04-2013-rn-jovens-e-negros-pedem-um-basta-contra-a-violencia-1 

Inclusão Social



A inclusão social é a base de toda a sociedade: a partir dela, os indivíduos passam a ter acesso a direitos básicos, como saúde, educação, habitação e assistência social. É com a inclusão social que as pessoas são capazes de exercer sua cidadania e autonomia na vida social, política e econômica, contribuindo com a comunidade e com a realidade na qual estão inseridas.

Por uma questão estratégica, a CARE Brasil optou por privilegiar a educação, desenvolvendo ações que fortaleçam a integração entre escola e comunidade e que promovam o acesso a leitura e o protagonismo dos jovens como agentes promotores do desenvolvimento de seus territórios.



Fonte:http://www.care.org.br/nossos-fundamentos/inclusao-social/

ONU premia software brasileiro que traduz mundo digital para surdos



São comuns os aplicativos na internet que fazem tradução entre diferentes idiomas. A novidade é uma ferramenta digital que transforma textos, imagens e arquivos de áudio em uma língua especial: sinais para surdos. O programa foi desenvolvido por três alagoanos e acaba de receber um importante prêmio internacional. O “Mãos que Falam” venceu o World Summit Award Mobile (WSA-Mobile), uma competição bienal promovida pelas Nações Unidas e parceiros. Representantes de 100 países participaram da disputa que escolheu 40 finalistas em oito categorias. Hugo, o avatar do aplicativo que usa as mãos para conversar com os usuários, levou para casa o prêmio da categoria Inclusão.

O personagem funciona como interface para traduzir conteúdos digitais em Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais. “Esta é a primeira língua que os surdos aprendem, só depois vem o português”, explica o Diretor Executivo do projeto, Ronaldo Tenório, um dos três idealizadores do Mãos que Falam.Segundo ele, ainda existe um percentual elevado de surdos que não entende bem português e que, por diferentes motivos, abandonou a escola sem uma alfabetização completa. O programa pretende facilitar a compreensão.

O software reconhece as palavras de uma mensagem de texto, por exemplo, e o personagem Hugo interpreta o significado em Libras. O caminho inverso – a possibilidade de responder em libras que seriam convertidas em texto – faz parte dos planos para uma segunda etapa do projeto. Os cuidados agora estão em aperfeiçoar os códigos que funcionam como cérebro do avatar: quanto mais for usado, mais precisas se tornam as traduções.

O personagem Hugo traduz textos, videos e sons para a Linguagem Brasileira de Sinais
Hugo também ajuda na interpretação de imagens que tenham texto, como a capa de um jornal. O usuário fotografa a página e a imagem é varrida pelo programa em busca de caracteres. Um sistema de reconhecimento lê o conteúdo, que é traduzido em gestos. Tenório diz que a mesma ferramenta poderia ajudar na leitura de placas de informação.

“Queremos fazer com que o surdo entenda conteúdos e tenha acesso ao conhecimento”, afirma.

Acesso gratuito

Além disso, Tenório trabalha ao lado de Carlos Wanderlan, Tadeu Luz – idealizadores do programa – e uma equipe de mais 20 pessoas para deixar tudo pronto para o lançamento oficial dos aplicativos para celular. A previsão é que o software possa ser baixado em smartphones com diferentes sistemas operacionais no segundo semestre deste ano. Por hora, a empresa comercializa licenças da versão web do programa, que pode ser instalada em qualquer site para torná-lo acessível a quem depende dos sinais.

Tenório explica que essas licenças são comercializadas, mas o usuário final não paga pelo serviço. “Entendemos que o surdo não precisa pagar para ter acesso a informação, e os aplicativos para celulares também serão gratuitos”, antecipa.

A premiação internacional – que se seguiu a outras conquistas locais – alavancou a empresa, e hoje o que era apenas uma ideia se transformou na fonte de renda dos jovens empreendedores.

O destaque internacional deve render também novas parcerias. Por hora, Hugo não entende outras línguas, mas pode aprendê-las no futuro. A sutileza no conjunto de gestos usados em cada país dificulta o trabalho, mas a empresa conta com consultores especiais: cinco surdos participam da equipe de desenvolvimento, e associações de deficientes auditivos de todo o país contribuem nos ajustes do personagem. Existem diferenças nos sinais de uma região para outra, e a equipe de desenvolvedores quer deixar o programa capaz de funcionar bem em todo o país. “Podemos dizer que até mesmo na Libras existe um sotaque”.

Fonte: Carta Capital

terça-feira, 14 de maio de 2013

I Congresso Internacional e III Congresso Nacional de Dificuldades de Ensino e Aprendizagem - Diversidade no Ensinar e Aprender: Educação, Saúde e Sociedade.



APRESENTAÇÃO DO EVENTO



A ANDEA - Associação Nacional de Dificuldades de Ensino e Aprendizagem ,
e a Universidade Presbiteriana Mackenzie – SP, em parceria com o
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – HC FMUSP – USP Medicina – IPQ e
Colégio Graphein, e com o apoio da
Diretoria de Ensino Região Centro-Oeste da Secretaria de Estado da Educação,
no o intuito de continuar contribuindo com pais, profissionais e estudantes da área da saúde e educação,
na inclusão de pessoas com necessidades especiais e pessoas com dificuldades de aprendizagem,
no setor educacional e social, no ano de 2013, realizará o

I Congresso Internacional e III Congresso Nacional de Dificuldades de Ensino e Aprendizagem - Diversidade no Ensinar e Aprender: Educação, Saúde e Sociedade.

O evento terá os seguintes objetivos:

Congregar profissionais da Saúde e da Educação para debates de novas ideias;

Socializar conhecimentos científicos sobre as Dificuldades e Possibilidades do Processo de Ensino e Aprendizagem, a todas as pessoas que necessitem de orientações sobre inclusão escolar e inclusão social;

Contribuir para a construção do processo da inclusão e da diversidade na sociedade contemporânea;

Estimular a troca de experiências de êxito na abordagem dessa problemática, em diferentes contextos;

As atividades a serem realizadas serão focadas em temas relativos à “Dificuldade de Ensino e Aprendizagem”, “Inclusão Escolar”, “Inclusão Social”, “Aprendizagem” e “Ensinagem”.


As atividades a serem realizadas serão focadas em temas relativos à
“Dificuldade de Ensino e Aprendizagem”, “Inclusão Escolar”, “Inclusão Social”, “Aprendizagem” e “Ensinagem”.



Contaremos com a presença de em média 100 profissionais, sendo aproximadamente
20 convidados residentes fora da cidade de São Paulo, 03 profissionais do exterior e também com
Professores Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O Congresso será realizado nos dias 29, 30 e 31 de agosto de 2013, e receberá a presença de muitos profissionais da área da saúde e educação.

Contamos com a sua participação!




Fonte:http://www.congressoandea.org.br/1evento.html

Racismo: Uma doença causada pela ignorância











O problema da igualdade é que todos só a desejam com relação a quem está em situação melhor


Racismo é um jeito de ser e de pensar que acredita na existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré-concebidas que valorizam as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a alguns de acordo com a matriz racial.

A crença na existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade, levando muito povos a se sentirem inferiores aos europeus.

Hoje em dia pratica-se um tipo de racismo cordial que permite a brancos e negros conviverem bem desde que cada um reconheça o seu lugar, ou melhor, desde que o negro não ouse ocupar o lugar que sempre pertenceu ao branco. No Brasil qualquer pessoa com algum juízo admite que vivemos num pais de desigualdades invencíveis, onde o preconceito e o racismo estão gravados no DNA das pessoas – mesmo que na maioria das vezes elas não percebam – e isso influencia de forma decisiva as relações interpessoais.

Quando se fala em reparação pelos mais de três séculos de escravidão, injúria, opressão e discriminação contra os negros, que marcaram nossa história de forma indelével, ou em tentativas de inclusão social do negro, o sentimento egoísta individual e o medo de ter que ceder quaisquer direitos em favor de uma parcela oprimida da população falam mais alto.

"O problema da igualdade é que todos só a desejam com relação a quem está em situação melhor do que a sua. Esta é uma teoria fantástica e completamente atual", diz Guilherme Guimarães Sant'Ana, advogado formado pela Escola Superior da OAB/MG. Aliás, uma teoria semelhante à de Martin Luther King JR., ao afirmar que ninguém deseja ceder direitos aos injustiçados, sem que esses lutem por eles. As pessoas desejam, sim, aumentar quaisquer direitos já conquistados e nunca ceder em favor dos menos favorecidos, quando tal ajuda implique em dividir direitos.

"O maior problema a ser enfrentado no combate à discriminação racial no Brasil está no formato covarde como ela se apresenta (ou se esconde). O direito à igualdade é amplamente protegido na Constituição da República em vários de seus dispositivos, o que não garante, porém, a tão sonhada justiça social almejada por alguns poucos constituintes e por boa parte do povo brasileiro", acrescenta Sant'Ana.

O preconceito racial é uma doença insidiosa, moral e social que afeta os povos e as populações de todo o mundo. É diagnosticada pela catalogação dos seus vários sintomas e manifestações que incluem o medo, a intolerância, a separação, a segregação, a discriminação e o ódio. Apesar de todos estes sintomas de preconceito racial serem manifestados, a única causa subjacente do preconceito racial é a ignorância.

Os artigos que vêm a seguir traçam um panorama da questão racial no Brasil e no mundo atualmente. Você tomará conhecimento – se é que ainda não o tem – da violência e das injustiças que o racismo ainda causam no país. Conhecerá a realidade em que vive hoje a população afrodescendente, a polêmica sobre as cotas raciais nas universidades, o papel desempenhado por expoentes da raça negra e o país do mundo onde o racismo é mais exacerbado. Tudo dito por gente que sabe o que diz e que você não pode ignorar.



Fonte:http://www.geledes.org.br/racismo-preconceito/racismo-no-brasil/12409-racismo-uma-doenca-causada-pela-ignorancia

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Rede Globo Acusa Polícia em Ação Que Resultou na Morte do Traficante Matemático.



O Rede Globo produziu reportagem condenado a ação da polícia que resultou na morte do traficante "Matemático. No último domingo no programa fantástico a emissora acusou os policiais de terem executados um dos maiores criminosos do Rio de Janeiro. A emissora procurou de todas as formas possíveis condenar a ação que tirou mais um marginal, que só fazia mal a sociedade de circulação. Em nenhum momento a Rede Globo procurou ouvir familiares das vítimas do traficante.


Além do tráfico de drogas, matemático, comandava a venda de gás e de água, também comanda os transportes alternativos irregulares da região, e obrigava os motoristas a pagarem uma quantia em dinheiro em troca da permissão para circular na região.


Ele também costuma expulsar moradores de suas residências, sem direito a retirar nada e com muita humilhação, e transforma esses locais em pontos de drogas ou endolação e também residência para seus subordinados.


Criminosos ligados ao traficante Matemático apavoravam moradores nas comunidades. Os criminosos circulava livremente pelas ruas, armados de fuzis e metralhadora. Os traficantes passavam pelo comércio e faziam vigília na entrada de uma das favelas do Complexo da Coréia.


Matemático chegou a ofereceu aos subordinados uma recompensa de R$ 20 mil para quem matasse policiais que fizessem incursões em seus redutos na zona oeste carioca.


É esse "demônio" que a polícia fuzilou e a Globo sabe-se lá movida por quais interesses, condena a polícia pela ação que tirou de circulação o marginal.







Certamente a TV Globo não gostou e tenta intimidar a polícia para não repetir a ação que resultou na morte do traficante.


Reportagem com as vítimas dos traficantes a Rede Globo não tem interesse em mostrar, mas dá próxima vez que a polícia matar mais um grande traficante, certamente a emissora vai investigar a fundo, procurando erro na conduta da polícia.


Fonte:http://cleubercarlos.blogspot.com.br/2013/05/rede-globo-acusa-policia-em-acao-que.html?showComment=1367962257588

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Prostitutas no Brasil para aprender Inglês para Copa do Mundo 2014


 
Prostituees in Brazilië leren Engels voor Wereldbeker Voetbal 2014

De meisjes van plezier in Belo Horizonte, gaststad voor de Confederations Cup en het WK voetbal in 2014, krijgen Engelse lessen aangeboden om de toeristen goed te kunnen ontvangen. Meer dan 300 vrouwen gingen al op het aanbod in van de Vereniging van Sexwerkers in de staat Minas Gerais.

Fonte:http://www.nieuwsblad.be/sportwereld/cnt/DMF20130502_00563954?pid=2433355


 


Tradução

Prostitutas no Brasil para aprender Inglês para Copa do Mundo 2014
As meninas se divertindo em Belo Horizonte, cidade-sede para a Copa das Confederações ea Copa do Mundo em 2014, dadas as aulas de inglês oferecidas para receber os turistas. Well Mais de 300 mulheres já estavam em oferta na Associação de profissionais do sexo no estado de Minas Gerais.

COMO CRIAR UM DELIQUENTE!!!!


domingo, 5 de maio de 2013

OS PERFUMES DO MAU AMBIENTE



A trama de corrupção que a Polícia Federal desvenda na Secretaria Estadual do Meio Ambiente, e na similar municipal de Porto Alegre, não é um escândalo qualquer, igual aos que por serem tantos e em tantas áreas acabamos por esquecer. Agora se desnuda uma sucessão de crimes amplos e profundos, ao estilo da máfia, num conluio entre secretários, altos funcionários, empresários e despachantes. Não se trata apenas de outro caso de corrupção. Tudo que ocorra no meio ambiente afeta diretamente a cada um de nós, pois tem relação com a vida em si. De um a outro, muda apenas a intensidade do dano.

Os crimes ambientais têm uma perversão inata e seus efeitos se equiparam aos da explosão nuclear – multiplicam-se em cadeia, de forma incontrolável e sem fim. Não há remédio nem cirurgia para a degradação da natureza. No máximo, alivia-se a dor, mas a doença continua a avançar, sempre multiplicada.

Aqui, agora, o crime foi planejado em minúcias. Um ex-secretário do Meio Ambiente virou “despachante” e criou, até, um “instituto” para prestar assistência e vestir a fraude com as roupas da lei. Para compor o crime, todos esqueceram as diferenças partidárias e a cumplicidade reuniu gente do PC do B, do PPS e do PMDB sob o mesmo teto.

Alheios ao perfume do mau ambiente, o governador Tarso e o prefeito Fortunati surpreenderam-se com as prisões e com os delitos investigados. Alegam que nada sabiam de nada e creio que, de fato, desconheciam a engrenagem da fraude. Mas isto não os exime de responsabilidade e culpa.

Em área tão delicada como o meio ambiente, é de admirar que nunca o governador (e também o prefeito) tenha se interessado em saber como se concedem as tais licenças ambientais para grandes projetos. Neste setor, o governo está em crise há anos, surdo e cego às pequenas tragédias que nos açoitam e que deviam servir de alerta.

Com Yeda, os secretários floresciam como as estações do ano. Com Tarso, a assessora jurídica, nomeada em abril para a direção da Fepam (que executa e fiscaliza as ações), servia de ponte entre os corruptores e os corrompidos!

Não saber não desculpa! Ao contrário, transforma a responsabilidade em culpa por deixar algo fundamental (as licenças ambientais) nas mãos de auxiliares inoperantes ou permeáveis ao suborno.

Presos pela Polícia Federal, os secretários de Meio Ambiente do Estado e da Capital foram demitidos. Mas quem os substituirá? O governador já garantiu que o posto continuará com o PC do B. O prefeito fez o mesmo para o PMDB no município.

Nem o escândalo faz com que deixem o cuidado da natureza com um especialista acima de qualquer suspeita!

Segue o leilão partidário! Quem dá mais?

Por antecipação, os dirigentes do PC do B, PMDB e PPS saíram a defender seus membros implicados nas fraudes. A deputada Manuela d’Ávila, do PC do B, elogiou o demitido secretário Niedersberg e disse à Rádio Gaúcha que todas as decisões que tomou passaram pela Sala de Gestão do Palácio Piratini. A insinuação foi clara: se Niedersberg cometeu fraudes, a ordem veio de cima!

Nessa barafunda, tenho pena do pessoal do Ministério Público e da Polícia Federal.

Em exaustivas horas e dias de trabalho, desvendam roubos, falcatruas, fraudes e outros crimes para que, depois, qualquer lapso processual apague tudo. Ou não foi isto que ocorreu com o deputado federal José Otávio Germano? Denunciado como “chefe da quadrilha” que desviou R$ 34 milhões do Detran, quando secretário de Segurança, de 2003 a 2006, foi excluído do processo porque a Polícia o investigou (já quando deputado federal) sem autorização do Supremo.

Sempre que o formalismo valha mais do que o fato, jamais nariz algum sentirá o cheiro do mau ambiente! 



Fonte:http://corrupcaonopoder.blogspot.com.br/

sábado, 4 de maio de 2013

Barbosa critica foro privilegiado e diz que Justiça pune mais os pobres .



O presidente do Supremo, que participa na Costa Rica de um evento da Unesco, disse que as pessoas "são tratadas diferentemente pelo status, pela cor da pele, pelo dinheiro que tem".

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que participou nesta sexta na Costa Rica de um evento da Unesco sobre liberdade de imprensa, disse ainda a Justiça brasileira pune majoritariamente pessoas pobres, negras e sem relações políticas. "Pessoas são tratadas diferentemente pelo status, pela cor da pele, pelo dinheiro que tem", acrescentou. "Tudo isso tem papel enorme no sistema judicial e especialmente na impunidade."

Outro fator que contribui para a impunidade, disse, é o foro privilegiado. "No Brasil tem algo chamado foro privilegiado, o que significa que, se um prefeito é acusado de cometer um crime, ele não terá o caso julgado por um juiz regular (...) Se o acusado é um ministro de Estado, membro do Congresso ou ministro do Supremo, o caso será decidido pela Suprema Corte ."

Ministros do STF, em várias ocasiões, já confidenciaram, porém, que se não fosse o foro o julgamento dos mensaleiros não teria ocorrido ainda.




Fonte:http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/politica/2013/05/03/BARBOSA-CRITICA-FORO-PRIVILEGIADO-E-DIZ-QUE-JUSTICA-PUNE-MAIS-OS-POBRES.htm




Nota: " Senhor ministro concordo com o que pensa acredito em seu trabalho , porém temos que levantar algumas questões . Até quando permitiremos isso ? Até quando jogadores de futebol , novelas , programas sem qualquer teor intelectual utilizados como fonte de alienação serão mais valorizados que um professor um policial um trabalhador ? Até quando grande parte dos brasileiros atribuem a responsabilidade de transformação social somente nas mãos de alguns? Para mudar e necessário um esforço coletivo , no Brasil  se vende o voto e o povo so sabe reclamar..

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
  • A procura da felicidade
  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
  • Paixão de Cristo

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