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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Plenário da Câmara nega cassação, mas Henrique Alves afasta Donadon

Condenado a 13 anos de prisão, parlamentar cumpre pena na Papuda.

Presidente da Câmara diz que convocará primeiro suplente do deputado




A Câmara rejeitou nesta quarta-feira (28), em votação secreta, a cassação do mandato do deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO). O parlamentar está preso desde 28 de junho no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde cumpre pena de 13 anos devido à condenação por peculato e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na sessão, 233 deputados votaram a favor do parecer aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, favorável à cassação. O número foi insuficiente para a perda do mandato, que exige ao menos 257 votos. Outros 131 deputados votaram pela manutenção do mandato de Donadon e 41 se abstiveram.


Após a votação, contudo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que o deputado será afastado por causa da condenação pelo STF e convocou o suplente imediato, o ex-ministro da Previdência e ex-senador Amir Lando (PMDB-RO).

"Tendo em vista a rejeição do parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que opinava pela procedência da representação, esta presidência dará consequência à decisão do plenário. Todavia, uma vez que, em razão do cumprimento de pena em regime fechado, o deputado Natan Donadon encontra-se impossibilitado de desempenhar suas funções, considero-o afastado do exercício do mandato e determino a convocação do suplente imediato, em caráter de substituição, pelo tempo que durar o impedimento do titular", leu Henrique Alves após o anúncio do resultado.

Em julho, ato da Mesa Diretora já havia suspendido todas os benefícios parlamentares de Donadon. Segundo a Mesa Diretora da Câmara, com a rejeição da cassação, Donadon manterá o status de parlamentar, mas o mandato ficará suspenso enquanto ele estiver preso. Se for libertado até o final da atual legislatura, ele retoma prerrogativas como salário, verba de gabinete, cota de auxílio para a atividade parlamentar e apartamento funcional.



O PLACAR DA VOTAÇÃO *

A favor da cassação

233


Contra a cassação

131


Abstenções

41


Total de votantes

405


* O número mínimo de votos para a cassação é 257


"Eu agradeço a Deus que a justiça está sendo feita", disse Donadon após a divulgação do resultado.

A sessão durou quatro horas (das 19h às 23h), e o processo de votação (tempo disponível para que o deputado fizesse o registro eletrônico de sua opção), duas horas e 35 minutos. Henrique Alves poderia ter encerrado a sessão antes do prazo, mas prolongou até as 23h com o objetivo de obter o maior quórum possível. Na última hora de votação, no entanto, não foi registrado nenhum voto. Embora 405 tivessem votado, outros 54 deputados registraram presença no plenário, mas não votaram. Outros 54 sequer apareceram.

Diante do resultado, Henrique Alves disse que não irá mais realizar votações secretas para perda de mandato. No Congresso, tramitam propostas de emenda à Constituição para abrir as votações, mas nenhuma ainda foi aprovada em definitivo. "Enquanto for presidente desta Casa, mais nenhum processo de cassação será feito por votação secreta", declarou Alves após a proclamação do resultado.

Donadon foi autorizado pela Justiça a acompanhar no plenário da Câmara a votação que analisou o requerimento de perda de mandato. Com algemas, ele foi conduzido ao Legislativo pela Polícia Judiciária, mas dentro do parlamento ficou livre sob a custódia da Polícia Legislativa. A mulher e os dois filhos do parlamentar rondoniense acompanharam a sessão.
O deputado Natan Donadon (em partido-RO) na
sessão que deliberou sobre a cassação do
mandato (Foto: Lúcio Bernardo Jr/Ag.Câmara)

'Não sou ladrão'
Antes de ser iniciada a votação, Donadon teve a oportunidade de se defender em discurso na tribuna da Casa. Sob os olhares dos colegas de Legislativo, o parlamentar cassado repetiu diversas vezes que era inocente das acusações de que teria integrado uma quadrilha que desviou mais de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia na década de 1990.

Ao longo dos 40 minutos de discurso, ele relatou detalhes da vida na prisão, negou ter conhecimento das supostas fraudes ocorridas no parlamento rondoniense e fez um apelo para que os parlamentares mantivessem seu mandato.

"Eu não viria para mentir. Minha consciência não me deixa mentir. A Bíblia diz: 'Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará'. Eu estou dizendo a verdade aos senhores", declarou aos demais deputados, que ouviam em silêncio, do plenário. "Não sou ladrão, nunca roubei nada. É acusação injusta", afirmou.

Na tentativa de sensibilizar o plenário, o ex-peemedebista também disse que sua família tem passado por dificuldades financeiras desde que a mesa diretora da Câmara decidiu suspender seu salário.

“Nos últimos dias, tenho sofrido bastante, inclusive, financeiramente. Tenho passado dificuldades. A Mesa Diretora suspendeu meu salário, meu gabinete. São dois meses que não recebo salário. Que meus servidores ficaram desamparados. Meu trabalho, tive de parar pelo meio do caminho, não pude dar sequência. Ainda sou deputado federal. Entendo eu e meus advogados que a Mesa não poderia fazer isso”, enfatizou.


Relator do processo de cassação de Donadon na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ) também se manifestou antes da votação. Usando cerca de 10 dos 25 minutos a que tinha direito, o parlamentar do Rio de Janeiro leu na tribuna trechos de seu parecer aprovado pela CCJ, que recomendou a perda do mandato.

Para Zveiter, diante dos fatos que foram relatados pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o julgamento de Donadon, em 2010, não caberia à Câmara agora “rejulgar” a causa. O relator classificou de “gravíssima” e de “incompatível com o exercício do mandato” a natureza das acusações contra o ex-peemedebista.

“Os fatos são verdadeiramente estarrecedores e não se coadunam com os requisitos de probidade e decoro exigidos para o exercício do mandato popular (...) O caso vertente envolve a formação de um juízo de gravidade e reprovabilidade sobre um deputado federal que participou de uma organização criminosa que assaltou os cofres públicos do Poder Legislativo de Rondônia, do qual era diretor financeiro, mediante contrato simulado de prestação de serviços de publicidade, que jamais foram prestados”, observou Zveiter.

Condenação
Em 2010, o Supremo condenou Donadon a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de peculato (crime praticado por funcionário público contra a administração) e formação de quadrilha. Ele foi acusado pelo Ministério Público de ter liderado uma quadrilha que desviou recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia entre 1995 e 1998.

Na época do julgamento, a defesa do ex-parlamentar negou as acusações e alegou que Donadon não foi responsável pelas supostas fraudes em licitações que teriam possibilitado os desvios. A defesa alegou que, na função de diretor financeiro da Assembleia Legislativa, Donadon limitou-se a assinar cheques.

Apesar de condenado, ele pode aguardar a análise dos recursos em liberdade, exercendo o mandato parlamentar. Donadon foi o primeiro deputado em exercício a ser preso por determinação do Supremo desde a Constituição de 1988.

Ao contrário do que ocorreu no processo do mensalão, os ministros do STF não haviam discutido se deveria ser automática a cassação do parlamentar de Rondônia após o trânsito em julgado. Na ação penal do mensalão, entretanto, os magistrados decidiram pelas cassações dos mandatos dos quatro parlamentares condenados.



Fonte:http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08/camara-mantem-mandato-de-donadon-em-votacao-secreta.html

terça-feira, 27 de agosto de 2013

"O ESQUENTA" O programa mais racista da TV Brasileira.


"O ESQUENTA" O programa mais racista da TV Brasileira.



Ela envia uma mensagem retrógrada com seus estereótipos dos negros.





O Esquenta é o programa mais conservador da televisão brasileira. É uma versão barulhenta e colorida de velhos costumes. Num primeiro olhar, parece uma grande festa na periferia, na qual as gírias, danças e modas de regiões com IDH baixo e criminalidade alta são irradiadas para todo o país pela tevê.
Vemos meninos contorcendo as articulações em performances de passinho, meninas com minissaia e microvocabulário, rapazes negros com cabelos louros e óculos espelhados de cores berrantes rodando o salão felizes e eufóricos. A festa mistura samba, funk, estilo de vida despreocupado e despudorado, concurso de beleza, humor, artistas de novela, enfim, para usar um termo bem periférico, “tudo junto e misturado”.
Essas características, apenas, não me incomodam. Não sou quadrado, respeito e até admiro algumas formas de cultura vindas do gueto e abuso do direito de desligar a TV. O que me irrita, e muito, e faz com que chame o programa de conservador e escravocrata é a cor de pele predominante nessa festa maluca.
Certamente o Esquenta é o programa com o maior percentual de negros da TV aberta. Enquanto as novelas, seriados e telejornais são predominantemente caucasianos, quem manda ali são os negros e pardos.
É esse o ponto. O programa reforça o estereótipo dos negros brasileiros como indivíduos suburbanos, subempregados, mas ainda assim felizes, sempre com um sorriso no rosto, esquecendo-se das mazelas cotidianas por meio da dança, do remelexo, das rimas pobres do funk, do mau gosto de penteados e cortes de cabelo extravagantes.
Sou negro e não sei sambar, não pinto meu cabelo de louro, não uso cordões, não ando gingando nem falo em dialeto. Não sou exceção, felizmente. Sei que há muitos caras e moças como eu. Muitos são poliglotas, outros gostam de música clássica, vários gostam mais de livros do que de pessoas, outros reclamam do calor da Brasil, certamente há os que são introspectivos e de poucas palavras, e há os que nem sentem falta do feijão quando viajam para o exterior.
Embora o Esquenta não tenha a proposta de ser um programa sobre cultura negra, ele ajuda a construir um estereótipo. Por que as novelas não têm galãs negros ou musas negras? Faça a lista dos galãs e das musas televisivas e depois veja quantos são negros. O número será irrisório.
O Esquenta ajuda a manter essa ordem. Em vez de rapazes elegantes, mostra dançarinos com cabelos bizarros. As moças, sempre de shorts minúsculos e prosódias vulgares, nunca serviriam de modelo para capas da Marie Claire ou da Claudia.
Regina Casé e seu programa parecem dizer aos jovens dos guetos: “Ei, isso mesmo, aprendam passinho, aprendam a rebolar até o chão, continuem com seu linguajar próprio, porque tudo isso é lindo, é legal, é Brasil, é tudo junto e misturado, continuem com seus empregos modestos, porque a vida é agora, é para ser vivida, curtida, com alegria, malemolência, sempre com um sorriso no rosto”.
E assim, aquela menina sentada no sofá vai continuar achando o máximo desfilar com pouca roupa e pelos das pernas pintados de loiros pela comunidade. Nunca vai pensar em aprender a falar alemão ou tentar entender os grafites de Banksy, da mesma forma que os rapazes nunca sonharão em trabalhar no Itamaraty e praticarão bullying contra os meninos polidos que não falam em dialeto e inventam de estudar violino, já que um programa televisivo de uma das principais emissoras do país legitima seu estilo de vida mal educado e de poucas perspectivas.
Como um coronel oligarca e cínico, o programa dá uma recado para a garotada negra e parda da periferia: “É isso, dancem, cantem, divirtam-se. Mas não saiam do seu lugar”. Texto esrito por: 



Marcos Sacramento do site www.diariodocentrodomundo.com.br


Fonte:http://www.blogdomael.blog.br/2013/08/o-esquenta-o-programa-mais-racista-da.html

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

HOMENAGEM AOS PROFESSORES E A TODOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS COM A ATIVIDADE DE ENSINAR .........."LEMBRANDO QUE ENSINAR SIM , POIS EDUCAR E OBRIGAÇÃO DA FAMÍLIA!!




Criança deixa de comer parte da merenda escolar para alimentar avós







Na Escola Municipal Piratini, no bairro Pinheirinho, em Curitiba - Paraná, um caso comoveu os professores: uma criança deixa de comer parte de sua merenda escolar para alimentar os avós, com os quais mora.


Em entrevista, a professora Cristiani Kusky explanou que a criança estava debilitada em razão da alimentação insuficiente: além de não se alimentar bem em casa por razões financeiras, não comia todo o lanche na escola pelas razões expostas.




"Mesmo percebendo que ela estava com fome, a gente a via guardando uma bolacha aqui, outra ali (...). É realmente uma situação muito triste", afirmou. A menina foi, então, recolhida pelo Conselho Tutelar, acionado pelos professores.

Ao lembrar que a menina chorou muito ao ser levada pelo Conselho Tutelar, argumentou: "Os professores e os alunos também se comoveram muito com a situação porque nós já tínhamos feito várias campanhas para tentar ajudar a família com roupas e alimentos. E o que me partiu o coração foi quando ouvi o avô dizer que não era contra o acolhimento, mas que queria que eles o acolhessem também". O Conselho não deu explicações sobre o fato.





Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/08/crianca-deixa-de-comer-parte-da-merenda.html#more

"Para quê partidos, se é possível o voto avulso, bem-sucedido em várias democracias", afirma Joaquim Barbosa





Joaquim Barbosa, presidente do STF - Supremo Tribunal Federal -, afirmou defender uma forma de democracia livre de partidos, em que existiria o voto avulso.


Afirmou: "Eu disse que há sentimento difuso na sociedade brasileira e eu, como cidadão, penso assim, [que] há vontade do povo brasileiro, principalmente os mais esclarecidos, de diminuir ou mitigar o peso – volto a dizer, diminuir ou mitigar e não suprimir –, o peso dos partidos políticos sobre a vida política do país. Essa parece ser uma questão chave em tudo que vem ocorrendo no Brasil".



Prosseguiu, ao abordar o tema diretamente: "Por que não? Já que a nossa democracia peca pela falta de identificação entre eleito e eleitor, por que não permitir que o povo escolha diretamente em quem votar? Por que uma intermediação por partidos políticos desgastados, totalmente sem credibilidade? Existem algumas democracias que permitem o voto avulso, com sucesso. A sociedade brasileira está ansiosa de se ver livre desses grilhões partidários que pesam sobre o seu ombro. E isso é muito salutar".


Candidatura avulsa consiste em liberdade de eleição em que não é necessária a filiação a partidos políticos. O candidato concorre ao pleito eleitoral sem vinculações partidárias.


Conforme a legislação vigente hodiernamente no Brasil, a afiliação a um partido político é condição inafastável para concorrer em eleições. O Tribunal Superior Eleitoral - TSE - manifestou-se, em diversas ocasiões, sobre o tema, como no caso a seguir: "O sistema eleitoral vigente não prevê candidaturas avulsas desvinculadas de partido, sendo possível concorrer aos cargos somente os filiados que tiverem sido escolhidos em convenção partidária, nos termos dos arts. 7º ao 9º da Lei n. 9.504/07.” (Ag Reg no Resp 2243-58.2010.6.18.0000, Rel. Ministra Carmen Lúcia). As informações provêm de entrevista concedida no CNJ - Conselho Nacional de Justiça - e transmitida, entre outros, pelo G1 (raiz da transcrição).


Qual é a sua posição a respeito deste tema? Pode ser uma alternativa à rejeição aos partidos políticos, permitindo que cidadãos possam ser candidatos sem a necessidade de submissão a tais estruturas? Manifeste sua opinião e contribua para o diálogo democrático.


Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/07/para-que-partidos-se-e-possivel-o-voto.html

Procurador da República denuncia Anthony e Rosinha Garotinho por desvio de R$650 mil


Procurador da República denuncia Anthony e Rosinha Garotinho por desvio de R$650 mil



Rosinha e Anthony Garotinho. Imagem

Brasília – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) e sua mulher, a prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ), Rosinha Garotinho, também do PR, por peculato e lavagem de dinheiro.

Eles são acusados de desviar pelo menos R$ 650 mil do estado do Rio de Janeiro para financiar a campanha de Garotinho à Presidência da República em 2006.


De acordo com a denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal, o dinheiro foi desviado em um esquema criado por Rosinha quando governava o estado do Rio de Janeiro. Por meio de decreto assinado por ela em 2003, o governo contratou a Fundação Escola de Serviço Público, que subcontratava diversas organizações não governamentais porque não tinha pessoal suficiente para prestar serviços.



O dinheiro, então, era repassado a empresas que depois colaboraram com a campanha de Garotinho, o que Gurgel classificou de verdadeira operação de lavagem de dinheiro”.

Segundo o procurador, Garotinho não era apenas o beneficiário da verba, mas também tinha influência nas operações de desvio, pois ocupava o cargo de secretário de Estado do Rio de Janeiro na época dos fatos.
De acordo com Roberto Gurgel, informações apuradas pelo Ministério Público local na ação civil relativa ao caso apontam desvio de mais de R$ 63 milhões dos cofres públicos, sendo que R$ 650 mil foram rastreados até as contas de campanha do político.
O advogado dos acusados, Nelio Machado, disse que ainda não teve acesso à acusação, mas que vai preparar a defesa para apresentar dentro do prazo. “Tenho fundada convicção de que tem que ser rejeitada, porque não me soa como absolutamente razoável, uma acusação surgir dez anos depois dos fatos, no ano que se avizinha um novo procedimento eleitoral”, afrmou.
Anthony e Rosinha Garotinho foram denunciados por peculato, que é apropriação de dinheiro público em razão do cargo, crime punido com pena é de dois a 12 anos de prisão e multa. Também são acusados de lavagem de dinheiro, cuja pena varia entre três e dez anos de prisão, além de multa.

Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/08/procurador-da-republica-denuncia.html

Marta Suplicy libera R$2,8 milhões para financiar desfile de moda em Paris





Em decisão publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União, o Ministério da Cultura (Minc) autoriza o estilista Pedro Lourenço a captar 2,830 milhões de reais pela Lei de Incentivo à Cultura (conhecida como Lei Rouanet) para a realização de dois desfiles na Semana de Moda em Paris, em outubro de 2013 e março de 2014. A Lei Rouanet permite que empresas ou pessoas físicas recebam isenção fiscal, direcionando parte do Imposto de Renda devido por elas a eventos ligados à cultura, desde que esses eventos tenham alguma forma de acesso ou participação popular -- o que não é o caso de um desfile feito para 300 pessoas na Europa.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a intervenção da ministra da Cultura, Marta Suplicy, foi essencial na aprovação do projeto. De acordo com o jornal, a discussão sobre o projeto de Lourenço começou em junho e seguiu até 7 de agosto, quando o plano recebeu parecer negativo da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic). No dia 12, a empresa que apresentou o projeto, Aias Produtora de Eventos, recorreu da decisão e, dois dias depois, Marta reverteu a decisão da Cnic, liberando a captação.

A ministra não quis se pronunciar sobre o assunto e divulgou uma nota justificando a decisão: “O Brasil luta há muito tempo para se introduzir e ter uma imagem forte na moda internacional. Essa oportunidade tem como consequência o incremento das confecções e gera empregos. E é um extraordinário 'soft power' no imaginário de um Brasil glamouroso e atraente”.


Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/08/marta-suplicy-libera-r28-milhoes-para.html

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Concurso para agente penitenciário pode ser cancelado por falta de vagas reservadas para deficientes


O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) propôs uma ação civil pública para anular o edital do concurso de segurança penitenciário promovido pelas Secretarias Estaduais de Defesa Social (Seds) e de Planejamento e Gestão (Seplag) por não reservar vagas para pessoas com deficiência. O MP recomenda a publicação de um novo edital em que haja a previsão dessas vagas. A ação tramita na 4ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte.

Segundo a Promotoria de Justiça de Defesa dos Idosos e das Pessoas com Deficiência de Belo Horizonte, o edital de 2012 fere normas constitucionais ao não reservar cargos para pessoas com deficiência.
Sobre a incompatibilidade da função com algumas deficiências, o promotor de Justiça Rodrigo Filgueira argumenta que concursos semelhantes para agentes penitenciários federais e do estado de São Paulo tinham, em seus editais, a previsão dessas vagas. “A exclusão absoluta de vagas para pessoas com deficiência em concursos públicos apenas se justifica diante da total incompatibilidade entre a deficiência e as atribuições do cargo, o que não se verifica com o cargo de agente penitenciário, vez que diversas atribuições são sim compatíveis com alguns tipos de deficiência, tais como deficiência auditiva leve [cujos efeitos são diminuídos com o uso de aparelho de amplificação sonora], paraplegia [paralisia dos membros inferiores], monoparesia [perda parcial das funções motoras de um só membro, inferior ou posterior], visão monocular [em apenas um olho], entre outras”, afirmou o promotor de Justiça.


Fonte:http://www.otempo.com.br/cidades/concurso-para-agente-penitenci%C3%A1rio-pode-ser-cancelado-por-falta-de-vagas-reservadas-para-deficientes-1.699570

domingo, 18 de agosto de 2013

GENOCÍNIO DO POVO NEGRO




Enquanto o homicídio de jovens brancos caiu para 30,3%, o de jovens negros subiu para 72% entre 2002 e 2010.*

Marcha Nacional Contra o Genocídio do Povo Negro: Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro no dia 22/ago/2013 às 15h

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Ta chegando ingressos limitados !!!!




Pensem !!!!



Não queremos o fechamento das APAE'S !!!! VAMOS LUTAR CONTRA ISSO !!!! VAMOS DIVULGAR"""



Avalie antes de aceitar panfletos na rua..







Está no trânsito ou caminhando pela rua e alguém lhe oferece um panfleto de algum produto ou serviço que você sabe que não irá utilizar? Recuse-o.

Pode parecer indelicado, mas você estará evitando que mais lixo seja produzido e mais recursos naturais, além de água e energia, sejam utilizados para produzir aquele material.

Por isso, aceite apenas quando o que estiver sendo oferecido seja realmente interessante para você.



Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org/dicas-e-guias/dicas/2012/janeiro/avalie-antes-de-aceitar-panfletos-na-rua?tema=consumo-consciente

Dez dicas para começar hoje a ser um consumidor consciente...



Dez dicas para começar hoje a ser um consumidor consciente




O Dia do Consumidor Consciente é celebrado em 15 de outubro. Para levar a consciencia à prática, o EcoD listou dicas essenciais para você dá início a uma vida que equilibra satisfação pessoal e sustentabilidade.

Ser um consumidor consciente é consumir de forma diferente, levando em consideração aspectos como: o gasto de energia dos produtos, as embalagens, a quantidade, a necessidade, entre muitos outros.

Você não vai deixar de comprar, mas sim utilizar produtos com a possibilidade de colaborar com o planeta.

Faça sua parte. Comece a praticar as dez dicas e veja como pequenos gestos promovem grandes transformações.

Se alimente antes de ir ao supermercado




Um estudo mostra que pessoas com fome compram mais comida. Compras desnecessárias tendem a gerar mais lixo e desperdício. Por isso, faça um lanche ou uma refeição e não vá às compras de barriga vazia.

Bem alimentado e com a ajuda de uma lista de compras, fica ainda mais fácil comprar somente o que for preciso, pôr em prática o consumo consciente e evitar gastos desnecessários.

Evite modismos




Todos os dias recebemos centenas de informações sobre o que vestir, comer, qual a última novidade do mercado tecnológico etc. Tudo isso estimula o consumo, muitas vezes desnecessário. Por isso, fuja da tentação e não compre só porque está na moda.

Assim que ela passar, aquele produto estará obsoleto e poderá, facilmente, ir para o lixo. Além de agravar os problemas dos aterros sanitários, a produção desses objetos requer a utilização de recursos naturais, água e energia.

Seja um consumidor consciente e valorize suas compras. Adquira apenas aquilo que tenha utilidade, qualidade e que irá te servir por muito tempo.

Analise bem antes de comprar




Antes de sacar o cartão de crédito, pare um pouco e se faça algumas perguntas: do que e em quais condições esse produto foi feito? Como ele é embalado? Eu poderei reaproveitar ou reciclar todos esses materiais depois? E o mais importante, ele será realmente útil?

Se todas as respostas forem satisfatórias, então pode gastar seu dinheiro com tranquilidade. Mas se alguma coisa não está muito clara para você, então é melhor esperar um pouco e avaliar melhor se aquela compra é mesmo a melhor opção.

Ao fazer isso, você estará agindo como um consumidor consciente, que preza pela qualidade do produto e que tenta minimizar todos os impactos que ele pode gerar.

Compre serviços em vez de produtos




Quando precisar de algum equipamento, alugue em vez de comprar. Assim você sempre terá produtos atualizados e duráveis em vez de equipamentos que estarão obsoletos em pouco tempo.

Além disso, você estará estimulando a economia e economizando um bom dinheiro.

Prefira produtos de serviços de empresas sustentáveis




Na hora de escolher o que comprar, considere as ações de sustentabilidade promovidas pelas empresas e dê preferência àquelas que possuam políticas de responsabilidade social, preservação ambiental ou comércio justo.

Assim, você estará incentivando que outras empresas adotem esse tipo de prática, melhorando a vida de milhões de pessoas, ajudando a preservar a natureza e promovendo uma economia mais justa.

Planeje suas compras




Antes de ir ao shopping ou ao supermercado, planeje o que vai comprar. Isso evita o consumo desnecessário e, consequentemente, os gastos extras, a geração de mais lixo e a produção de novos bens.

O consumo consciente evita que toda a matéria-prima e energia gastas na confecção, transporte, armazenamento, venda e descarte de um produto sejam desperdiçadas. Por isso, confira nosso EcoD Básico: Consumir de forma consciente e sustentável e saiba fazer uma boa escolha na hora das compras.

Não compre produtos de má qualidade




Produtos de má qualidade costumam ter uma vida útil mais curta, tornando necessária a sua reposição em um curto período de tempo. Isso significa mais matéria-prima, energia e recursos naturais gastos na fabricação, transporte, comercialização e descarte de todo esse material.

Além disso, esses produtos costumam ser mais baratos, o que pode indicar uso de mão de obra desqualificada, mal remunerada e em péssimas condições de trabalho.

Por isso, prefira juntar um pouco mais e pagar por um produto de qualidade e que vá durar muito tempo.

Prefira produtos com menos embalagens




Sempre que for comprar algo, opte pelos produtos com menos embalagem. Uma alternativa ainda mais sustentável é levar suas próprias vasilhas e sacolas reutilizáveis para o mercado.

Assim você evita que toneladas de plásticos, bandejas de isopor e outros materiais sejam utilizados e descartados logo após o uso.

Pegue emprestado




Imagine a seguinte situação: você precisa de um determinado material ou equipamento para uma situação específica, mas sabe que provavelmente não irá utilizá-lo novamente depois. O que fazer? Nesses casos, prefira pegar emprestado em vez de comprar um novo.

Além de economizar dinheiro, você irá evitar que esse objeto vire lixo em pouco tempo e impedir que novos produtos sejam fabricados – o que consome água, energia e outras matérias-primas.

Por isso, antes de comprar procure saber se algum amigo, parente ou conhecido não pode lhe emprestar o que você está precisando.

Prefira lanches de casa




Lanches caseiros, como sanduíches e saladas de frutas, são mais saudáveis, baratos e sustentáveis que lanches industrializados comprados na rua.

Por isso, antes de sair de casa, prepare um lanche e leve-o com você para o trabalho, escola ou faculdade. Você terá a segurança de comer algo que conhece a procedência, poderá poupar a conta com alimentação no final do mês e ainda evita gerar mais lixo com embalagens, plásticos etc.

Para tornar seu lanche ainda mais saudável e sustentável, dê preferência a alimentos orgânicos e produzidos localmente.



Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/outubro/dez-dicas-para-comecar-hoje-a-ser-um-consumidor

Oito atitudes para tornar sua vida mais sustentável sem gastar nada..


Oito atitudes para tornar sua vida mais sustentável sem gastar nada



Fechar a torneira durante o uso é algo simples, fácil de fazer e que ajuda muito o meio ambiente.
Foto: fore

Quando se pensa em sustentabilidade há quem imagine que é preciso ter painéis solares em casa ou uma série de gadgets que reduzem o consumo, no entanto, demandam grandes investimentos. Mas o EcoD já provou que é possível tornar sua vida mais amiga do meio ambiente de maneira muito simples. Veja oito atitudes para torná-la mais sustentável sem precisar comprar nada:

1. Separe a comida dos demais “lixos”

O ideal é que sua casa não gerasse desperdícios de alimentos tendo em vista que muita gente passa fome no mundo. Mas sempre há uma sobra, então, separe uma vasilha só para colocar a comida. O material orgânico é o que mais dificulta a reciclagem e aumenta as chances de plásticos e papéis irem para aterros, ao invés de serem novamente matéria-prima.

2. Leve seus sacos

O recomendável é reduzir ao máximo o consumo de plástico, mas se você sempre o utiliza e pega no supermercado, guarde o que já tem e leve para a próxima vez que for comprar uma fruta na quitanda da rua ou mesmo o pão.

3. Tire o carregador da tomada

Muita gente faz isso quando termina de carregar o celular ou a bateria do eletrônico: deixa o carregador na tomada. Ruim para o mundo e para seu bolso, pois a energia elétrica continua sendo consumida.

4. Lave os pratos logo após usá-los

Não espere a sujeira do almoço ou do suco secar para lavar os pratos, isso vai requerer mais sabão e mais água para a limpeza. E não esqueça de desligar a torneira durante o tempo de esfregação. Se você fica com “preguiça” após o almoço, jogue um pouco de água antes do descanso nos recipientes e depois volte para lavar, aproveitando esta água que ficou, assim os resíduos serão retirados mais facilmente.

5. Coloque sua impressora no modo frente e verso

No mínimo você vai reduzir pela metade o número de folhas de papel-ofício ao colocar sua impressora no modo frente e verso. Lembrando que os papéis são provenientes das árvores...

6. Leve seu copo

Tenha um copo em sua bolsa. Você pode evitar os descartáveis do seu trabalho, de sua escola ou faculdade, somente com estas atitudes. As ruas e os oceanos agradecerão.

7. Pense bem antes de jogar fora

Não se trata de tornar-se um “acumulador”, mas de enxergar novas possibilidades de uso para os recipientes que a própria indústria já nos fornece. Assim, no lugar da compra de uma vasilha para acomodar alimentos, você pode criar novas com vasos de produtos que já adquiridos.

8. Desligue as luzes quando sair

Esta dica é tão simples, mas ainda há quem esqueça a luz do quarto ligada quando sai. 



Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/agosto/oito-atitudes-para-tornar-sua-vida-mais?tag=consumo_consciente

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Nossa realidade na íntegra !!!! Já pensaram a respeito?



19.06.2013 - PL 4.471 propõe mais rigor na investigação de mortes resultantes de ação policial



Pesquisas mostram que abordagens violentas baseadas em estigmas e estereótipos atingem mais a população negra da periferia dos grandes centros urbanos.



A discriminação racial é um fator determinante nas ocorrências em que há morte ou lesão grave resultante da ação policial no Brasil. Estudos mostram que a população negra aparece com grande destaque nestes casos. A pesquisa de opinião pública Violência contra a juventude negra no Brasil, realizada em 2012 pelo DataSenado em parceria com a SEPPIR, revelou que para 55,8% da população é verdadeira a afirmação de que “a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte violenta de um jovem branco”.

Uma dissertação de mestrado do professor (e capitão da Polícia Militar) Geová da Silva Barros, feita entre policiais militares pernambucanos, mostrou que 65,05% daqueles profissionais percebem que os pretos e pardos são priorizados nas abordagens, dados confirmados a partir da aplicação de questionários e da análise de boletins de ocorrências de unidades da Polícia Militar de Pernambuco. Para o trabalho, intitulado Racismo institucional: a cor da pele como principal fator de suspeição, o capitão Barros analisou questionários respondidos por 823 PMs, dentre aspirantes e profissionais, e analisou um banco de dados contendo 1.538 boletins de ocorrência.

Em alguns casos, o racismo fica ainda mais evidente, chegando a ser documentado. Em janeiro deste ano causou indignação e protestos a Ordem de Serviço (OS) nº 8 BPMI 822/20/12, da 2ª Companhia da Polícia Militar de Campinas (SP), orientando que, nas ações de patrulhamento na região do bairro Taquaral, fosse focada a abordagem “especialmente em indivíduos de cor parda e negra, com idade entre 18 e 25 anos em grupos de três a cinco indivíduos”. A PM alegou que a ordem fora dada em função de retratos falados fornecidos por moradores, que posteriormente negaram a informação.

“Nós entramos com denúncia administrativa com base na lei estadual 14.187/2010, que pune a discriminação racial. Além disso, o Núcleo de Situação Carcerária da Defensoria Pública de São Paulo ingressou com uma representação ao procurador-geral do Ministério Público de São Paulo pedindo instauração de inquérito policial para apuração do crime de racismo. Estamos aguardando o recebimento desta denúncia administrativa na Secretaria de Justiça. Já a representação penal foi encaminhada pelo procurador-geral para o MP de Campinas”, explica a defensora pública Vanessa Alves Vieira, coordenadora do Núcleo Especializado de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito da Defensoria Pública de São Paulo.

Pronto para votação

Em tramitação na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4.471 tem como objetivo criar mecanismos específicos para investigação de mortes resultantes da ação policial e já foi aprovado na Comissão de Segurança Pública e na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Ele está pronto para ser votado em plenário e já chegou a ser inserido na pauta de votação da Câmara. O deputado Paulo Teixeira (PT/SP), um dos autores da proposta, e o deputado Luiz Alberto (PT/BA) estão trabalhando pela coleta de assinaturas dos líderes dos partidos para que o PL seja votado em regime de urgência.

“Efetivamente o elemento racial é um dos componentes subjetivos na construção do imaginário do elemento suspeito no Brasil, portanto, é a discriminação racial um fator determinante nas ocorrências em que da ação policial resulta morte ou lesão grave. O PL 4.471 não trata do que poderíamos chamar de uma medida clássica de combate ao racismo, mas, ao propor mais rigor nessas apurações, ele beneficia a população que está mais vulnerável a estas abordagens violentas baseadas em estigmas e estereótipos”, afirma Felipe Freitas, coordenador pela SEPPIR do Plano de prevenção à violência contra jovens negros, o Juventude Viva.

Com a aprovação da Lei, os governos estaduais, através das suas Secretarias de Segurança Pública, serão obrigados a orientar as Polícias Civis e Militares a adotarem procedimentos ainda mais transparentes no processo de investigação das mortes resultantes de ação policial o que implicará em maior elucidação das ocorrências e maior possibilidade de intervenção do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos próprios familiares das vítimas e da sociedade como um todo que poderá exigir mais rigor no estado no controle da atividade dos seus próprios agendas.

“Nesse sentido, as mudanças contidas no PL 4.471 são mais do que sugestão de novos procedimentos, mas representam novas obrigações no sentido que o Estado brasileiro crie mecanismos eficazes para acompanhar, monitorar, fiscalizar e qualificar as ações dos seus próprios agentes”, explica Freitas. A defensora pública Vanessa Vieira, de São Paulo, acrescenta: “A violência praticada por agentes estatais, encoberta pelos “autos de resistência”, infelizmente, é uma realidade. Muitas vezes, essa violência é expressão do racismo arraigado nas corporações policiais, que etiquetam pessoas negras como criminosos. A aprovação do PL 4.471, certamente, contribuirá para desestimular essas práticas discriminatórias e a violência institucional”.





Fonte:http://www.juventude.gov.br/juventudeviva/noticias/19-06-2013-pl-4-471-propoe-mais-rigor-na-investigacao-de-mortes-resultantes-de-acao-policial

Brasileiro inventor de 'luz engarrafada' tem ideia espalhada pelo mundo


Brasileiro inventor de 'luz engarrafada' tem ideia espalhada pelo mundo



Criador e criatura: Moser criou a lâmpada durante a série de apagões que o Brasil enfrentou em 2002

Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo.

Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de 'eureka' quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.



Para isso, ele utilizou nada mais do que garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro.

Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a 'luz engarrafada'.

Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do sol numa garrafa de dois litros cheia d'água.

"Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explica Moser.

Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d'água.

"Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota", diz o inventor.

Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.



A ideia de Moser já é utilizada em mais de 15 países onde energia é escassa

"Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.
Apagões

A inspiração para a "lâmpada de Moser" veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002. "O único lugar que tinha energia eram as fábricas, não as casas das pessoas", relembra.

Moser e seus amigos começaram a imaginar como fariam um sinal de alarme, no caso de uma emergência, caso não tivessem fósforos.

O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e assim provocar fogo.

A ideia ficou na mente de Moser que então começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida.

Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada.


Quanto gasta de energia?


As lâmpadas feitas com as garrafas plásticas não necessitam de energia para serem produzidas, já que o material pode ser coletado e reaproveitado pelos moradores da própria comunidade.
A 'pegada de carbono' - unidade que mede o quanto de CO2 é dispensado na atmosfera para se produzir algo - de uma lâmpada incandescente é 0,42kg de CO2.
Uma lâmpada de 50 watts, ligada por 14 horas por dia, por um ano, tem 'pegada de carbono' de quase 200kg de CO2.
As lâmpadas de Moser também não emitem CO2 quando 'ligadas'.

Fonte: ONU

"Eu nunca fiz desenho algum da ideia".

"Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser.
Pelo mundo

O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.

Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.

"Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.

Carmelinda, a esposa de Moser por 35 anos, diz que o marido sempre foi muito bom para fazer coisas em casa, até mesmo para construir camas e mesas de madeira de qualidade.

Mas parece que ela não é a única que admira o marido inventor.

Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter, nas Filipinas, parece ser outro fã.



Moser afirma que a lâmpada funciona melhor se a boca for coberta por fita preta

A instituição MyShelter se especializou em construção alternativa, criando casas sustentáveis feitas de material reciclado, como bambu, pneus e papel.

Para levar à frente um dos projetos do MyShelter, com casas feitas totalmente com material reciclado, Diaz disse ter recebido "quantidades enormes de garrafas".

"Nós enchemos as garrafas com barro para criamos as paredes. Depois enchemos garrafas com água para fazermos as janelas", conta.

"Quando estávamos pensando em mais coisas para o projeto, alguém disse: 'Olha, alguém fez isso no Brasil. Alfredo Moser está colocando garrafas nos telhados'", relembra Diaz.

Seguindo o método de Moser, a entidade MyShelter começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. A entidade agora treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganharem uma pequena renda.

Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.

As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.

Diaz disse que atualmente pode-se encontrar as lâmadas de Moser e comunidades vivendo em ilhas remotas. "Eles afirmam que eles viram isso (a lâmpada) na casa do vizinho e gostaram da idéia".

Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.


"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre"

Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter nas Filipinas

Diaz estima que pelo menos um milhão de pessoas irão se beneficiar da ideia até o começo do próximo ano.

"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre", enfatiza o representante do MyShelter.

"Ganhando ou não o prêmio Nobel, nós queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admiram o que ele está fazendo".

Mas será que Moser imagina que sua invenção ganharia tamanho impacto?

"Eu nunca imaginei isso, não", diz Moser emocionado.

Fonte : http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130813_lampada_garrafa_gm.shtml

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

SUPERINTERESSANTE: "ENFIM, A CURA DA AIDS"

Com o título de "Enfim, a cura da AIDS", a revista promete grande matéria e informa que "Dezesseis pacientes já venceram o HIV. E um remédio capaz de curar todos os outros está sendo testado em humanos, com resultados excelentes. Conheça os bastidores da descoberta médica mais importante das últimas décadas".


Envolvimento de Eike Batista com o governo do PT pode gerar escândalo muito maior que o Mensalão



Confusão a caminho – As relações do governo do PT com o megaempresário Eike Batista pode ser maior do que o escândalo do Mensalão do PT, esquema de corrupção montado no governo Lula para comprar apoio de parlamentares no Congresso Nacional, cujo principal mentor, o ex-deputado e então ministro José Dirceu, foi condenado juntamente com outros parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal. A opinião é do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP).

Freire defendeu a união dos partidos de oposição para exigir investigação em todas as instâncias cabíveis de Eike Batista e seus negócios com o governo Lula. “Pelas relações promíscuas e eivadas de corrupção, pelas facilidades com que esse empresário circulava nas hostes governistas, este escândalo poderá ser maior do que do Mensalão, nestes tempos lulopetistas. É preciso que as oposições exijam apuração deste caso”, afirmou Freire.

Ele lembrou que foi graças ao patrocínio do ex-presidente Lula que Eike Batista foi elevado a “símbolo de capitalista dos tempos de ouro do governo petista”.

O parlamentar defendeu que os contratos do empresário com a Petrobras sejam apurados, bem como o uso do BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) para beneficiar onze empresas do grupo EBX, de propriedade de Eike Batista, com o empréstimo de R$ 10 bilhões. “O BNDES é apenas um instrumento desse colossal escândalo que, se for apurado com rigor, poderá abalar a República”, alertou Roberto Freire.

Pimentel deve explicações

O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), protocolou nesta segunda-feira requerimento em que cobra do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, informações detalhadas sobre os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) às empresas de Eike Batista. No documento, Bueno quer saber quais foram os critérios utilizados pela direção do banco para a escolha da EBX como beneficiária dos aportes, cujos recursos são provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).



Fonte:http://ucho.info/envolvimento-de-eike-batista-com-o-governo-do-pt-pode-gerar-escandalo-maior-que-o-mensalao

Professor reúne apelidos racistas e cria projeto contra preconceito








O professor de biologia Luiz Henrique Rosa em frente ao muro decorado por alunos da Escola Municipal Herbert Moses com cerca de 200 nomes de escravos Paula Giolito


RIO - Mais de 125 anos depois da Lei Áurea, o racismo entre alunos do ensino fundamental chamou a atenção de Luiz Henrique Rosa, professor de biologia da Escola Municipal Herbert Moses, no Jardim América, Zona Norte do Rio. Assustado com a agressividade das crianças, Rosa pediu que todos colassem no papel os apelidos já ouvidos na escola. O resultado? Das mais de 400 terminologias catalogadas, cerca de 360 continham conteúdo racista, como “macaco”, “galinha de macumba” e “asfalto”.


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No mesmo período dessa pesquisa, Rosa, entusiasta da história dos negros no Brasil, ficou impressionado com a falta de curiosidade pelo aniversário da Revolta de Vassouras, rebelião escrava ocorrida em 1838. Pressionado pelo racismo em sala de aula, de um lado, e o desconhecimento da cultura negra, de outro, o professor resolveu agir. Assim nasceu, no fim de 2009, o projeto “Qual é a Graça?”.

No quintal então abandonado da escola, Rosa pediu para que seus alunos escrevessem e colassem no muro os quase 200 nomes de escravos que participaram da revolta. O objetivo era que cada um “apadrinhasse” um cativo, estimulando o sentido de responsabilidade. Cada estudante contribuiu com R$ 6 pelo pedaço de mármore. É possível encontrar nomes cristãos como "Concórdia", "José" e "Cesário", dados aos cativos assim que chegavam ao Brasil. Já as pedras com os dizeres "Deus Sabe seu Nome" representam os escravos não identificados, fazendo uma analogia com o "Soldado Desconhecido", no monumento em homenagem aos combatentes da Segunda Guerra Mundial.

Da canela ao café, uma aula de história

Depois, no mesmo espaço, Rosa fez os alunos cultivarem plantas e espécies ligadas à História do Brasil. O cultivo das plantas começa por especiarias como canela e noz-moscada. Em uma viagem no tempo, passa-se pelo pau-brasil, cana-de-açúcar e café. Para incutir nos estudantes o tempo de viagem entre Moçambique e o Brasil a bordo de um navio negreiro, o professor Luiz Henrique Rosa pediu para que eles plantassem e acompanhassem o ciclo da couve e da alface por 90 dias — o período em que um escravo sofria nos porões da embarcação. Para a viagem entre Brasil e Angola, pepinos e mostardas, que têm ciclos de 60 dias.

— Meus alunos olham para a planta e perguntam: “Ele ainda tá amarrado, professor?”, referindo-se ao escravo. Desse jeito consigo trabalhar com eles a dureza da escravidão e o desenvolvimento dos vegetais — explicou Rosa.

Nascido para combater o racismo, o projeto “Qual é a Graça?” ganhou contornos pedagógicos e agora é transdisciplinar, afirmou. Para ele, é impossível separar os conteúdos no jardim:

— Por que eu planto essa berinjela? Na biologia, para mostrar como as plantas nascem e se reproduzem. Já o professor de português pode botar uma plaquinha com o nome dela e lembrar que “berinjela” se escreve com “j”, não com “g”. O aluno nunca mais vai errar.

Sem apoio financeiro

Os trabalhos no jardim de Rosa não contam para a nota final do aluno, mas todos são incentivados a participar. E dá resultados. Aos 12 anos, a estudante Aretha Barra Mansa Nascimento era chamada na escola de “petróleo”. Hoje, com 14, ela diz que a iniciativa do professor ajudou a amenizar o clima entre as crianças, e agora atender apenas por Aretha no colégio.

— No começo os alunos mais velhos vinham aqui no jardim e destruíam as plantas, mas agora todos participam. Fora que é muito melhor aprender as matérias da aula na prática do que em um livro, dentro de sala — contou ela.

Em seus dois anos e meio de existência, o projeto nunca recebeu incentivos financeiros da Secretaria municipal de Educação. Segundo o diretor da escola, Renato Borges Giagio, um grupo de professores chegou a levar uma coleção de fotos e um relatório ao órgão para convencer os gestores, sem sucesso. Rosa calcula que o “Qual é a Graça?” já consumiu mais de R$ 6 mil da comunidade, entre professores, pais e alunos.

— Estamos fazendo a nossa parte, mas cadê a deles? A educação vai além da sala de aula, e quando se coloca amor, o resultado é isso aí — disse Giagio.



Fonte:http://oglobo.globo.com/educacao/professor-reune-apelidos-racistas-cria-projeto-contra-preconceito-9412251

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Aos verdadeiros pais..





Collor acusa Joaquim Barbosa de desrespeito e de violar a Constituição e a democracia




O senador Fernando Collor (PTB/AL), ao comentar, em plenário, o que nomeou esfacelamento institucional (dos poderes da República), bem como o paradoxo da "credibilidade versus legitimidade", sobre os quais o parlamentar afirmou que há uma "clara inversão de valores, de representatividade, no que tange às instituições, classes e agentes públicos", desferiu críticas ao presidente do STF, Joaquim Barbosa.

Classificou as críticas ao Poder Legislativo e aos partidos políticos como "jocosas", afirmando que a conduta de Joaquim Barbosa, ao tecer tais críticas, provocaria "a desarmonia e a divergência" entre os poderes, violando o dispositivo constitucional citado (art. 2º, CF/88), além de ser uma atitude de desrespeito.


Para Collor, seria um "lamentável episódio": "Vale a pena lembrar, sem precedentes na história do país". Desse modo, afirmou que isto macularia a democracia, a qual depende da harmonia e do espírito democrático do Estado de Direito.



Assim, as atitudes de Joaquim Barbosa poderiam se tornar "a faísca deflagradora de um cenário político grave e, pior, irreversível". Ademais, afirmou que isso poderia culminar em alto risco de levantes em resposta à crise de instituições.

"Não foi para isso que ele recebeu uma delegação explícita do Poder Legislativo. O Parlamento, representando legitimamente a população, espera compostura e liturgia do cargo", concluiu.



Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/08/collor-acusa-joaquim-barbosa-de.html

Doutor é quem fez Doutorado






No momento em que nós do Ministério Público da União nos preparamos para atuar contra diversas instituições de ensino superior por conta do número mínimo de mestres e doutores, eis que surge (das cinzas) a velha arenga de que o formado em Direito é Doutor.

A história, que, como boa mentira, muda a todo instante seus elementos, volta à moda. Agora não como resultado de ato de Dona Maria, a Pia, mas como consequência do decreto de D. Pedro I.

Fui advogado durante muitos anos antes de ingressar no Ministério Público. Há quase vinte anos sou Professor de Direito. E desde sempre vejo “docentes” e “profissionais” venderem essa balela para os pobres coitados dos alunos.

Quando coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a atenção de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. Eu lhes disse, inclusive, que, em vez de espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, mas que essa minha esperança não se concretizaria porque nem mesmo eles sabiam escrever.

Pois bem!

Naquela época, a história que se contava era a seguinte: Dona Maria, a Pia, havia “baixado um alvará” pelo qual os advogados portugueses teriam de ser tratados como doutores nas Cortes Brasileiras. Então, por uma “lógica” das mais obtusas, todos os bacharéis do Brasil, magicamente, passaram a ser Doutores. Não é necessária muita inteligência para perceber os erros desse raciocínio. Mas como muita gente pode pensar como um ex-aluno meu, melhor desenvolver o pensamento (dizia meu jovem aluno: “o senhor é Advogado; pra quê fazer Doutorado de novo, professor?”).

1) Desde já saibamos que Dona Maria, de Pia nada tinha. Era Louca mesmo! E assim era chamada pelo Povo: Dona Maria, a Louca!

2) Em seguida, tenhamos claro que o tão falado alvará jamais existiu. Em 2000, o Senado Federal presenteou-me com mídias digitais contendo a coleção completa dos atos normativos desde a Colônia (mais de quinhentos anos de história normativa). Não se encontra nada sobre advogados, bacharéis, dona Maria, etc. Para quem quiser, a consulta hoje pode ser feita pela Internet.

3) Mas digamos que o tal alvará existisse e que dona Maria não fosse tão louca assim e que o povo fosse simplesmente maledicente. Prestem atenção no que era divulgado: os advogados portugueses deveriam ser tratados como doutores perante as Cortes Brasileiras. Advogados e não quaisquer bacharéis. Portugueses e não quaisquer nacionais. Nas Cortes Brasileiras e só! Se você, portanto, fosse um advogado português em Portugal não seria tratado assim. Se fosse um bacharel (advogado não inscrito no setor competente), ou fosse um juiz ou membro do Ministério Público você não poderia ser tratado assim. E não seria mesmo. Pois os membros da Magistratura e do Ministério Público tinham e têm o tratamento de Excelência (o que muita gente não consegue aprender de jeito nenhum). Os delegados e advogados públicos e privados têm o tratamento de Senhoria. E bacharel, por seu turno, é bacharel; e ponto final!

4) Continuemos. Leiam a Constituição de 1824 e verão que não há “alvará” como ato normativo. E ainda que houvesse, não teria sentido que alguém, com suas capacidades mentais reduzidas (a Pia Senhora), pudesse editar ato jurídico válido. Para piorar: ainda que existisse, com os limites postos ou não, com o advento da República cairiam todos os modos de tratamento em desacordo com o princípio republicano da vedação do privilégio de casta. Na República vale o mérito. E assim ocorreu com muitos tratamentos de natureza nobiliárquica sem qualquer valor a não ser o valor pessoal (como o brasão de nobreza de minha família italiana que guardo por mero capricho porque nada vale além de um cafezinho e isto se somarmos mais dois reais).

A coisa foi tão longe à época que fiz questão de provocar meus adversários insistentemente até que a Ordem dos Advogados do Brasil se pronunciou diversas vezes sobre o tema e encerrou o assunto.

Agora retorna a historieta com ares de renovação, mas com as velhas mentiras de sempre.

Agora o ato é um “decreto”. E o “culpado” é Dom Pedro I (IV em Portugal).

Mas o enredo é idêntico. E as palavras se aplicam a ele com perfeição.

Vamos enterrar tudo isso com um só golpe?!

A Lei de 11 de agosto de 1827, responsável pela criação dos cursos jurídicos no Brasil, em seu nono artigo diz com todas as letras: “Os que frequentarem os cinco anos de qualquer dos Cursos, com aprovação, conseguirão o grau de Bachareis formados. Haverá tambem o grau de Doutor, que será conferido àqueles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos que devem formar-se, e só os que o obtiverem poderão ser escolhidos para Lentes”.

Traduzindo o óbvio. A) Conclusão do curso de cinco anos: Bacharel. B) Cumprimento dos requisitos especificados nos Estatutos: Doutor. C) Obtenção do título de Doutor: candidatura a Lente (hoje Livre-Docente, pré-requisito para ser Professor Titular). Entendamos de vez: os Estatutos são das respectivas Faculdades de Direito existentes naqueles tempos (São Paulo, Olinda e Recife). A Ordem dos Advogados do Brasil só veio a existir com seus Estatutos (que não são acadêmicos) nos anos trinta.

Senhores.

Doutor é apenas quem faz Doutorado. E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc.

A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados.

Falo com sossego.

Afinal, após o meu mestrado, fui aprovado mais de quatro vezes em concursos no Brasil e na Europa e defendi minha tese de Doutorado em Direito Internacional e Integração Econômica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Aliás, disse eu: tese de Doutorado! Esse nome não se aplica aos trabalhos de graduação, de especialização e de mestrado. E nenhuma peça judicial pode ser chamada de tese, com decência e honestidade.

Escrevi mais de trezentos artigos, pareceres (não simples cotas), ensaios e livros. Uma verificação no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) pode compravar o que digo. Tudo devidamente publicado no Brasil, na Dinamarca, na Alemanha, na Itália, na França, Suécia, México. Não chamo nenhum destes trabalhos de tese, a não ser minha sofrida tese de Doutorado.

Após anos como Advogado, eleito para o Instituto dos Advogados Brasileiros (poucos são), tendo ocupado comissões como a de Reforma do Poder Judiciário e de Direito Comunitário e após presidir a Associação Americana de Juristas, resolvi ingressar no Ministério Público da União para atuar especialmente junto à proteção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores públicos e privados e na defesa dos interesses de toda a Sociedade. E assim o fiz: passei em quarto lugar nacional, terceiro lugar para a região Sul/Sudeste e em primeiro lugar no Estado de São Paulo. Após rápida passagem por Campinas, insisti com o Procurador-Geral em Brasília e fiz questão de vir para Mogi das Cruzes.

Em nossa Procuradoria, Doutor é só quem tem título acadêmico. Lá está estampado na parede para todos verem.

E não teve ninguém que reclamasse; porque, aliás, como disse linhas acima, foi a própria Ordem dos Advogados do Brasil quem assim determinou, conforme as decisões seguintes do Tribunal de Ética e Disciplina: Processos: E-3.652/2008; E-3.221/2005; E-2.573/02; E-2067/99; E-1.815/98.

Em resumo, dizem as decisões acima: não pode e não deve exigir o tratamento de Doutor ou apresentar-se como tal aquele que não possua titulação acadêmica para tanto. .

Os profissionais, sejam quais forem, têm de ser respeitados pelo que fazem de bom e não arrogar para si tratamento ao qual não façam jus. Isso vale para todos. Mas para os profissionais do Direito é mais séria a recomendação. Afinal, cumprir a lei e concretizar o Direito é nossa função. Respeitemos a lei e o Direito, portanto; estudemos e, aí assim, exijamos o tratamento que conquistarmos.







Fonte:http://www.posgraduando.com/blog/doutor-e-quem-fez-doutorado

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Aprovada no Senado PEC amplia penalidades para juízes e promotores. Texto ainda precisa ser apreciado e aprovado em dois turnos pela Câmara para entrar em vigor

 



Aprovada no Senado PEC amplia penalidades para juízes e promotores. Texto ainda precisa ser apreciado e aprovado em dois turnos pela Câmara para entrar em vigor


O Senado aprovou, nesta terça-feira, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que endurece as punições para os membros do Judiciário e do Ministério Público(MP).

O texto, que ainda precisa ser aprovado pela Câmara para entrar em vigor, permite afastar, demitir e cassar a aposentadoria de juízes, procuradores e promotores envolvidos em irregularidades.

De acordo com a proposta, tão logo seja aberta ação na Justiça, o juiz ou membro do MP deve ser afastado por 90 dias. O texto não especifica os tipos de crime que levarão à perda do cargo, mas o relator da proposta, senador Blairo Maggi (PR-MT), disse que vale condenação por qualquer delito.

Com a mudança, os magistrados e membros do MP perdem o direito de se afastarem de suas funções, recebendo aposentadoria, quando forem formalmente condenados.

Mas se as possibilidades de recursos forem esgotadas sem reverter a condenação, o afastamento é definitivo e os punidos ingressam no regime geral de aposentadoria do INSS. Em caso de absolvição, no entanto, eles voltam ao trabalho com direito a receber a diferença de salários não pagos no período em que estavam sendo julgados.

De acordo com Maggi, foi assegurado aos juízes, promotores e procuradores o amplo direito de defesa, com prazos de afastamento anteriores à punição máxima, para garantir que aqueles que estejam sendo acusados não recebam punições severas, mas também sejam impedidos de continuar atuando sob qualquer suspeição.

A PEC faz parte das matérias elencadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros(PMDB-AL), como resposta às demandas das manifestações populares


Fonte:http://mazelasdojudiciario.blogspot.com.br/2013/08/senado-aprova-pec-que-amplia-penalidade.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+MazelasDoJudiciario+%28%3Cb%3EMAZELAS+DO+JUDICIARIO%3C/b%3E%29

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Afrocentricidade em questão



Trazer ao Brasil o Dr. Molefi Kete Asante – um dos maiores intelectuais negro do mundo, foi sem dúvida uma façanha da organização da 10ª Edição do Copene, encontro de intelectuais negros ocorrido em Santa Catarina. Asante foi criador do primeiro programa de doutorado no mundo sobre o continente africano, autor de mais de 200 artigos acadêmicos e fundador do movimento filosófico da Afrocentricidade e do Instituto Nacional Afrocentricidade. Asante se formou na Universidade da Califórnia, trabalhou como jornalista no Zimbábue, foi membro de diversas instituições acadêmicas, discursou em mais de 250 campus, debateu com os conservadores brancos e negros sobre questões como a afrocentricidade, o multiculturalismo e a educação antiga, entre outros. Poeta, dramaturgo e também pintor, Molefi Kete Asante é o maior escritor afro-americano, com mais de 70 livros publicados sobre os mais variados temas. Segundo Elisa Larkin Nascimento, que nos auxiliou nessa entrevista, Asante estava pensando coisas parecidas quando Abdias Nascimento desbravava a questão racial no Brasil.





O que é exatamente afrocentricidade, palavra bastante usada no seu trabalho?
A afrocentricidade é a teoria que diz que os povos africanos têm que ver o mundo desde sua própria perspectiva, o que significa que a pessoa africana, em todas as situações, é um agente sujeito da sua própria experiência, não só nas margens da Europa. Durante 400 anos, os povos africanos têm sido removidos de estar no centro da sua própria experiência. A afrocentricidade é uma perspectiva que permite aos povos africanos se relocalizarem ao centro de sua própria experiência.

De que forma essas experiências podem impactar no cotidiano da diáspora africana?
Não há nada mais correto para os povos africanos ou pessoas africanas no Brasil, Colômbia, Estados Unidos, Jamaica e África, do que a nossa própria experiência histórica. Se nós estamos engajados no processo de maturidade, então precisamos estudar a nossa própria cultura, a nossa filosofia, precisamos honrar nossos ancestrais, precisamos respeitar as tradições filosóficas que durante milhares de anos produzimos. Não podemos simplesmente jogar isso fora, mas a experiência da escravidão, escravatura do colonialismo, o idealismo nos colocaram longe de nós mesmos, ficamos desorientados e, consequentemente, nos tornamos imitações da Europa. A afrocentricidade é um projeto para a sanidade, para resgatarmos esse orgulho milenar que o processo do escravismo desvirtuou.

A experiência brasileira na criação de núcleos negros nas universidades é recente, tem pouco mais de uma década. E nas universidades americanas, como foi a criação desses núcleos?
Nos Estados Unidos o gesto inicial de criar os departamentos de estudo afro-americanos foi contra o sistema, porque normalmente os departamentos são criados pelo corpo docente, mas esses foram criados pelos estudantes que, depois de passar pela universidade, rejeitavam as doutrinas disciplinares convencionais racistas, como estudantes da Universidade de Califórnia, em Los Angeles. Eu estava junto dos estudantes, que acreditavam que precisávamos de uma educação mais relevante, queríamos aprender sobre os filósofos mortos brancos, mas queríamos também aprender sobre os filósofos negros, queríamos aprender sobre teorias psicológicas do mundo ocidental, mas nós nos perguntávamos: “onde estão as teorias africanas?” Queríamos aprender a literatura do mundo ocidental e também a literatura do mundo africano. Não havia espaço para isso na tradição acadêmica antiga, surgiu daí a ideia em cima da necessidade de criar esses núcleos.



"A EUROPA PODE APRENDER COM A ÁFRICA, A EUROPA NÃO É SIMPLESMENTE O PROFESSOR E NÓS OS ALUNOS. NÓS TODOS PODEMOS SER MESTRES E ALUNOS NESSA REVOLUÇÃO"







Mas vocês tiveram a experiência de universidades negras com mais de 100 anos. Como se dava as disciplinas e a política neste campo, dentro dessas universidades?
Você tem razão. Quando iniciamos esse movimento, já tínhamos sim as faculdades e universidades tradicionalmente negras, mas todas eram semelhantes às instituições convencionais, pois imitavam as faculdades e universidades “brancas”, que não eram revolucionárias. O grande poeta da negritude era professor da Howard Universty, em Washington DC e ele se perguntava: “Isso aqui é uma plantação ou fazenda colonial?” Só agora estamos vendo algumas dessas faculdades negras seguirem o conteúdo que nas instituições mais convencionais tem sido implantado para novos estudos afro-americanos.

Concretamente, o que o grupo que o senhor liderava nos anos 60 e 70 reivindicava nessas universidades?
Queríamos que as nossas universidades nos dessem umas respostas, não só a nossa diversidade, mas também as nossas ideias, opiniões e diversos conceitos próprios. Não havia razão para que Duke Ellington, por exemplo, um compositor musical com três mil obras, não fosse estudado nos departamentos de música. Você podia se formar, se graduar em música e nunca ter ouvido falar de Duke Ellington – o compositor mais produtivo da história da música americana. Perguntamos na área da música qual é a relevância desse diploma. Em todos os campos era a mesma coisa, muitas universidades pediram para desenvolver bibliografias e programas, porque os professores brancos nunca tinham se informado nessa área, eles não conheciam essa história, nós tivemos que desenvolver isso.

Mas fazer esse tipo de mudança não é ir contra toda a tradição, o formato e a ideologia da academia?
Marcus Garvey, um dos grandes ativistas e intelectuais americanos, disse que o mundo branco promove suas ideias na base do chute, na base do blefe. O formato acadêmico é o blefe, podemos criar esses formatos de qualquer discurso, de qualquer cultura, desde a China, Índia, África... Nós somos todos seres humanos que temos a possibilidade e habilidade de promover o pensamento avançado, mais o blefe é dizer que você não pode fazer isso, por que não aprendeu a maneira correta de fazê-lo, então, é uma estrutura imposta, o movimento dos estudos negros foi antiestrutural. O movimento sugere, por exemplo, que nós poderemos começar uma discussão de todo o pensamento da cultura clássica africana, da mesma maneira que os europeus começaram da Roma, da Grécia clássica, da mesma forma que os asiáticos começam com a China. Nesse trabalho está muito claro para nós que não era necessário seguir uma linha de pensamentos de que a Europa é particular.

Que se pode ter uma resposta diversa aos fenômenos humanos.
Sim, fazer as pazes ancestrais africanas ou europeias. A Europa pode aprender com a África, a Europa não é simplesmente o professor e nós os alunos. Nós todos podemos ser mestres e alunos nessa revolução, porque muitos de nós, negros nos Estados Unidos, nunca tínhamos visto a nós mesmos como os possíveis mestres, mas quando nós trouxemos o nosso conhecimento à mesa, vimos que ele não é inferior ao conhecimento que eles trouxeram.

Voltando um pouco ao “blefe” acadêmico branco, o senhor não acha que alguns negros na academia – mestres ou doutores – quando decodificam esses “blefes”, também reproduzem essa forma de impor o seu conhecimento?
Sim, claro, existe isso nos Estados Unidos, na África também, no continente europeu e no Brasil, em todas as sociedades onde você tem tido dominação branca sobre a academia, por que nós, como estudantes, procuramos fazer a nossa correria dentro dessa academia. Precisamos seguir os procedimentos e os formatos que eles criaram para esse sucesso, entretanto, aquilo que resiste, o indivíduo consegue criar uma nova maneira de abordar o conhecimento que nos traz revelação nova, como Abdias do Nascimento. Ele foi uma pessoa desse quilate, não só no Brasil como também nos Estados Unidos. Em muitos aspectos, talvez Abdias não tenha seguido o formato, estava colocado. Ele criou nos Estados Unidos e no Brasil novas correntes de pensamentos, partiu daquilo que estava dentro da cultura afro-brasileira e criou conceito como aquela história do quilombismo, que passa a ser um conceito da ciência social. Agora que uma pessoa branca nos Estados Unidos ou no Brasil quer falar desse conceito passa a fazer parte da corrente principal do discurso africano. O quilombismo é uma ideia intelectual, é importante dizer que o que ele fala não é referente apenas aos fenômenos dos quilombos das comunidades, é uma proposta para a organização do estado brasileiro da nação.

O senhor não acha que a pressão do mundo acadêmico, os prazos, as tarefas e a atmosfera eurocêntrica o tempo todo fazem embranquecer qualquer teoria?
Eu recebi uma educação boa, como de um menino branco e passaram muitos anos para limpar a minha mente daquela coisa, por que eu estava no caminho de ficar igual a uma dessas pessoas padronizadas negras, por estar separando a minha própria cultura e história do interesse do meu povo. É isso o que acontece, é isso o que faz esse ensino com você. A maneira que eu me reorientei, tive que ler e estudar sobre Luiz Gama, Luiza Mahin, João Cândido, voltar a esse aí para aprender e reaprender.



"NOSSOS FILHOS PRECISAM DE CONFIANÇA, ELES TAMBÉM TÊM QUE CHEGAR AO MUNDO COM O CONHECIMENTO DE QUEM ELES SÃO QUEM FORAM OS SEUS ANCESTRAIS"



Por isso a importância de reforçar esses núcleos?
Sim, sem dúvida, ainda mais porque nossas crianças, nossos filhos precisam de confiança, eles também têm que chegar ao mundo com o conhecimento de quem eles são e quem foram os seus ancestrais, saber que esses são valores importantes de conhecimento e que não são cidadãos de segunda classe.

Quando o senhor fala em crianças, estamos falando em ensino fundamental e ensino médio. Como trabalhar esses conceitos? No Brasil existe uma lei direcionando o ensino afro para esse público.
Vamos começar com ensino fundamental para depois chegarmos à universidade. Eu também sou consultor de 12 escolas nos Estados Unidos, na educação básica no Brasil, seria muito útil para todos os alunos ter uma disciplina com alguns fundamentos africanos desde a pré-escola até o ensino secundário. As crianças podem ser introduzidas primeiramente aos heróis nacionais e eventos significantes da história afro-brasileira, no nível de livros, jogos, esse tipo de coisas. No ginásio, deve ter uma introdução às grandes civilizações africanas no Egito, em Gana, Mali e Sungai, uma introdução ao mundo pan-africano, os africanos no Uruguai, Peru, Equador, na Colômbia, Guiana, no Caribe e no continente africano. Aí, no final do ensino secundário, pode ser uma introdução aos assuntos mais sérios envolvendo o continente africano na sua relação com o restante do mundo. É isso que estamos propondo nas escolas dos Estados Unidos.

Gostaria que o senhor desse um panorama sobre o COPENE 2012.
Esta reunião é única nos tempos contemporâneos, temos gente do Uruguai, Peru, Costa Rica, Jamaica, África, França, Estados Unidos, de vários outros lugares aqui reunidos e isso faz com que o Brasil avance, impulsione uma posição de liderança que já deveria ter tido há muito tempo. Vocês têm aqui o dobro de números de africanos do que nós temos nos Estados Unidos, vocês precisam assumir a sua liderança. Se fizerem isso, jamais deixarão essa posição. Esse é o destino de vocês no mundo!



Fonte:http://racabrasil.uol.com.br/cultura-gente/171/artigo271330-2.asp

Lindas Reflexões Por :Anna Maria Oliveira

Por :Anna Maria Oliveira

Ame profundamente as pessoas! Nós, quase sempre, achamos que amamos as pessoas profundamente, mas somente nos momentos graves é que percebemos que não amamos o quanto devíamos ter amado. Amar profundamente outra pessoa significa, esquecer-nos um pouco, para lembrarmos mais da outra pessoa. Calarmos um pouco, para ouvirmos mais. Olhar-nos menos, para vermos mais. Tocarmos mais o outra pessoa. Em resumo, tirarmos um pouco a atenção de nós mesmos e dos nossos problemas, para percebermos, sentirmos, tocarmos e ouvirmos as outras pessoas que nós falamos que amamos!


A maioria das pessoas acredita que as situações em que estão vivendo se perpetuarão. Se as coisas estão boas, continuarão sempre boas, se estão ruins, nunca melhorarão. A vida não é assim! A vida é imprevisível! A vida é cheia de altos e baixos. O que hoje está bom, amanhã poderá não estar mais. O que hoje não está bom, poderá melhorar a qualquer momento. A imprevisibilidade da vida é uma realidade, e precisamos preparar para nos adaptarmos a tudo que surgir no nosso caminho!

SERES HUMANOS !!!! PENSEM , APENAS PENSEM



SAWABONA - "EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM"






Há uma tribo africana que tem um costume muito bonito.

Quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas...
que ele já fez.
A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom, cada um de nós desejando segurança, amor, paz, felicidade.

Mas às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros. A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro.

Eles se unem então para erguê-lo, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem ele realmente é, até que ele se lembre totalmente da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente:"Eu sou bom".

Sawabona Shikoba!

* * *

SAWABONA, é um cumprimento usado na África do Sul e quer dizer:


"EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".

Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA, que significa:


"ENTÃO, EU EXISTO PRA VOCÊ"





Fonte:http://diferencaediversidade.blogspot.com.br/2012/12/sawabona-eu-te-respeito-eu-te-valorizo.html

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Doacão de órgãos vale a pena pensar nisso ..


César Ciélo entrega mais uma vergonha do governo brasileiro.







Dessa vez não foi pelo fato ter ganhado alguma prova de natação, mas pela entrevista corajosa que deu ao jornal ''O ESTADO DE SÃO PAULO''. Cesar, bastante irritado, falou da falta de apoio da CBDA, (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos).



César disse com todas as letras:
"- ... que não teve ajuda da confederação e muito menos do governo. Sua vitória se deve à ajuda de seu pai e de patrocinadores." Para tanto estava treinando nos Estados Unidos.


O presidente da confederação (CBDA) queria que ele voltasse para o Brasil, e fosse ao palácio do planalto para fazer o cartaz do presidente. Coisas que ele rejeitou.


Daí para frente foi ameaçado de ficar sem o pouco de facilidadesque a confederação lhe dava.


"- Minha vitória tem muito pouco a ver com eles", disse o nadador quando participou do troféu José Finkel, nas piscinas do Corinthians.
"Querendo eles ou não, sou campeão olímpico, e isso eles terão que engolir. Desde que me tornei profissional, em março, paguei tudo: alimentação, hospedagem, e até meu técnico (o australiano Brett Hawke)."


Cielo ficou assustado, quando lhe perguntaram se a CBDA havia ajudado em alguma despesa."
Sua resposta foi essa:


-" Sério que vocês estão me perguntando isso? Pensei que vocês estivessem brincando.''


César Cielo contou que além de não receber auxílio da CBDA, teve problemas com o presidente Lula.


-"Entre outras ameaças, ele ameaçou suspender os pagamentos que eu vinha recebendo dos correios, quando disse a ele que não viria para uma cerimônia no palácio do Planalto. Ele vivia telefonando para meus pais, e não os deixava trabalhar sossegados. Fiquei nervoso e treinei mal por uns dias. Esse é o governo que temos."


Pelo que se vê, o dedo do governo está em tudo. Atletas têm que ir a Brasília para pedir a benção do 'padrinho' e para fazer propaganda do presidente.
Ainda bem que não vimos medalhistas em Brasília puxando o saco do desgoverno. 



Fonte:http://filosofiaimortal.blogspot.com.br/2010/09/cesar-cielo-entrega-mais-uma-vergonha.html

Mudança de vida , dietas e caminhas milagres não existem..



Depois de grande susto, há dois anos, resolvi tomar jeito e cuidar melhor desse invólucro que recebi para passar um tempo aqui na terra. Não que eu fosse de abusar dos prazeres da vida, mas devo dizer que era chegado a alguns dos pecados capitais, em particular: a gula. Comia de tudo e em demasia. Mesmo assim, nunca fui obeso, mas o tal do sobrepeso me incomodava excessivamente. Susto tomado toca a cuidar da saúde. Entrei de cara para trás no modismo das ervas e sementes milagrosas. Parecia canarinho de gaiola que passa a alpiste, painço, osso de siba e jiló. Couvezinha quando em vez.

Como era, digamos, semissedentário, comecei a caminhar. O “semi” fica por conta de minhas andanças de trabalho atrás de escorpião e morcego e do trato de jardim e casa. Devagar no começo, quilômetros poucos, hoje fico entre 10 km a 15 km seis vezes por semana, metade correndo, metade a passos apressados, como o coelho atrasado de Alice. Mas não é das carreiras diárias que quero falar, e sim dos meus alpistes, painços e complementos.

Comecei com linhaça, passei pela chia, tentei girassol, mas este sempre me lembrava um papagaio de minha infância que teve morte trágica, larguei logo. Entrei na onda do noni, até plantei pé da fruta em casa. Alimentação frugal e muito exercício. Tudo ia maravilhosamente bem. Emagreci em excesso e fiquei com cara de doente. Um dia, perguntaram se era anoréxico. Sem problemas, mas a minha bronca ficou com a ciência. Com a mesma rapidez que descobrem e indicam propriedades quase milagrosas de algum alimento, na semana seguinte, outro grupo, em outro lugar, cai de pau mostrando riscos de se consumir aquilo que era a bola da vez.

O ovo é o maior exemplo desse empurra-encolhe: ora faz bem e pode-se comer sem restrição, ora deve nem ser provado, pois mata mais do que formicida Tatu. E olha que nem descobriram quem veio primeiro, se ele ou a genitora galinha.
Noni, milagroso até outro dia, segundo estudos pode causar hepatite fulminante e a transplante de fígado, se usado em demasia. Anvisa pede cautela, o que não nos contam é quanto é o tal demasia. Os ômegas da linhaça não são tão eficientes como os do peixe, diz outro estudo. E a chia chia no bolso, chegando a preço astronômico, depois que virou moda.

Todo dia sai uma história nova. Quem não se lembra da casca de ipê-roxo para curar câncer? Quase levou a pobre espécie à extinção. Volta e meia nos pedem cascavel, pois dizem que a gordura dela cura artrite, artrose, picadas de insetos, gripe, frieira, chulé, caspa e até, se acompanhado de reza brava, tira mau-olhado ou encosto e, se perfumada, arruma casamento. Se começar a correr boato como o da suspensão do Bolsa Família, nossa pobre cobra corre risco de desaparecer de vez.
Larguei mão. Vou à nutricionista, mas, por ora, descobri que a melhor dieta é aquela que sempre comia: bom arroz, feijão, bife e salada. Pelo menos até a próxima publicação ou notícia de jornal provarem o contrário.

Quer saber, enquanto não resolvem se o ovo é mocinho ou bandido, vez por semana, bato um ou dois com arroz branquinho, mas tem que ser de gema mole. Deixo registro e agradecimento ao grande médico e imensidão de amigo/irmão de mais de 30 anos por me apresentar as delícias do caminhar/correr: Luiz Mauro, não é à toa que seu sobrenome é Coelho.







Fonte:http://cerradodeminas.blogspot.com.br/












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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
  • A procura da felicidade
  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
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