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domingo, 30 de junho de 2013

Ministra dos Direitos Humanos cobra explicações do governo do Rio sobre ação da Polícia Civil..



Após assistir às imagens reveladas ontem pelo EXTRA, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, afirmou que vai cobrar explicações do governo do Rio sobre a operação na Favela do Rola, em Santa Cruz. A ministra afirmou que não existe ali nada que possa ser chamado de auto de resistência, forma como as mortes foram registradas pela Polícia Civil:

— São imagens muito fortes, demonstram que não existiu nenhuma situação que possa ser caracterizada como auto de resistência. O objetivo da polícia deve ser localizar e deter o criminoso. Jamais perseguir e matar.





A partir de amanhã, segundo ela, o caso passará a ser acompanhado de perto pela Secretaria. Maria do Rosário preside o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, vinculado ao ministério, e composto por autoridades e especialistas em Direito Constitucional e Criminal.

— Vou solicitar ao governo do Rio explicações sobre isso. Que prática é essa de sobrevoar comunidade atirando? Que tipo de prática é essa de modificar uma cena de morte? Uma série de coisas impressionantes em termos de violações de Direitos Humanos — lamentou.

Maria do Rosário criticou o uso de armas que coloquem a população em risco.

— O vídeo indica, o que é muito grave, uma iniciativa para desconstituir a cena toda e, portanto, impedir uma perícia isenta de atuar. A polícia deve ser o lado bom. Uma abordagem desse tipo, sinceramente, atirar de um helicóptero sobre as casas, e modificar as cenas de morte daquelas pessoas, tudo isso é contra lei — criticou.

A ministra lamentou a forma como os corpos são carregados e a atitude dos policiais diante das mortes:

— Eu achei muito chocante a forma como carregam os corpos. Os comandos das polícias devem estar preocupados em humanizar a atuação policial, deve estar preocupado no que sente e como fica o policial após uma operação dessa. Não é saudável alguém comemorar uma morte. Isso produz adoecimentos que podem gerar pessoas que perdem a noção do que é violência e de seu papel, que é proteger a vida.







Fonte:http://extra.globo.com/casos-de-policia/ministra-dos-direitos-humanos-cobra-explicacoes-do-governo-do-rio-sobre-acao-da-policia-civil-8365305.html#ixzz2T5lKK7K2

Criminalidade: Polícia mata bandidos e secretária diz que tá errado.



direitoshumanosAs policias do Rio de Janeiro terão que deixar os bandidos agirem a vontade na cidade maravilhosa. Depois da Globo, agora o jornal EXTRA, também do grupo, tenta desmoralizar os trabalhos policiais naquele estado.

Você sabe quantos cidadãos os bandidos mataram naquele estado só este ano?

E os direitos humanos atacam novamente, vejam o que disse a secretária de direitos humanos do governo Dilma:



Maria dos Rosário Neves ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

“Eu achei muito chocante a forma como carregam os corpos. Os comandos das polícias devem estar preocupados em humanizar a atuação policial, deve estar preocupado no que sente e como fica o policial após uma operação dessa. Não é saudável alguém comemorar uma morte. Isso produz adoecimentos que podem gerar pessoas que perdem a noção do que é violência e de seu papel, que é proteger a vida”



A secretária critica a polícia, mas em sua própria foto, aparece com seguranças lhe dando proteção. No caso dela, como defende estes “humanos”, não ideal andar sem seguranças?



Fonte:http://www.super30noticias.com.br/?p=7749

sábado, 29 de junho de 2013

Lula assume papel decisivo na organização das manifestações em todo o país











Ex-presidente da República e um dos principais atores políticos da esquerda brasileira, Luiz Inácio Lula da Silva assume, definitivamente, o seu papel de liderança nos movimentos sociais que tomaram as ruas do país, em uma série de manifestações que chega à sua segunda semana. De sua base, na sede do Instituto Lula, nesta capital, o principal aliado da presidenta Dilma Rousseff na elaboração de uma agenda política para a realização de um plebiscito, provavelmente em agosto, intensifica os encontros com os movimentos sociais mais próximos do Partido dos Trabalhadores (PT).

No mais recente encontro, na véspera, com jovens de grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União da Juventude Socialista (UJS), o Levante Popular da Juventude e o Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), Lula ofereceu o diapasão para afinar o discurso dos movimentos sociais. Em lugar da esperada mensagem de conciliação e o pedido de calma aos manifestantes, o momento é de “ir para a rua”, afirmou o ex-presidente. A reunião, no bairro do Ipiranga, em São Paulo não contou com a presença do Movimento Passe Livre (MPL), nem do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

– O (ex-)presidente queria entender essa onda de protestos e avaliou muito positivamente o que está acontecendo nas ruas – disse a jornalistas André Pereira Toranski, dirigente da UJS, que conta majoritariamente com militantes do PCdoB.

Outro participante do encontro, que preferiu o anonimato, afirma que Lula “colocou que é hora de trabalhador e juventude irem para a rua para aprofundar as mudanças. Enfrentar a direita e empurrar o governo para a esquerda. Ele agiu muito mais como um líder de massa do que como governo. Não usou essas palavras, mas disse algo com ‘se a direita quer luta de massas, vamos fazer lutas de massas”.

Em nota publicada em seu perfil na rede social Facebook, na última quinta-feira, Lula já se mostrava favorável às manifestações ocorridas desde o último dia 13 em várias cidades do Brasil: “Ninguém em sã consciência pode ser contra manifestações da sociedade civil, porque a democracia não é um pacto de silêncio, mas sim a sociedade em movimentação em busca de novas conquistas”, declarou.

Em São Paulo, Lula apoiou a negociação entre o governo e os manifestantes, que reclamavam do aumento no preço da passagem de ônibus. Na ocasião, o ex-presidente demonstrou confiança no trabalho do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ministro da Educação durante seu governo.

– Estou seguro, se bem conheço o prefeito Fernando Haddad, que ele é um homem de negociação. Tenho certeza que dentre os manifestantes, a maioria tem disposição de ajudar a construir uma solução para o transporte urbano – afirmou. Apenas alguns dias depois, Haddad revogou o aumento de R$ 0,20 no preço da passagem.

Plebiscito

De sua parte, a presidenta Dilma também seguiu os conselhos do amigo e antecessor no cargo e vem promovendo, desde o início desta semana, uma série de encontros com os movimentos sociais. Na véspera, Dilma recebeu os representantes de oito centrais sindicais e dedicou 40 minutos da reunião para explicar aos dirigentes como serão norteadas as ações para os cinco pactos anunciados pelo governo – com vistas à melhoria dos serviços públicos – e destacou a importância de ser convocado um plebiscito no país para discussão da reforma política. Embora a presidenta não tenha sido explícita no apelo às centrais, a sua fala na abertura do encontro foi vista pela maior parte dos presentes como uma forma de pedir o apoio das entidades para as medidas divulgadas nos últimos dias.

A presidenta admitiu que é preciso aprimorar a interlocução com as centrais e disse concordar com as críticas das ruas sobre a qualidade dos serviços públicos. Afirmou, ainda, que a pressão das mobilizações está correta e ajuda na transformação do país. Participaram do encontro representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Força Sindical, bem como Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), CSP-Conlutas e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), além de técnicos do Dieese.

Os sindicalistas apresentaram os principais itens definidos na pauta traçada nos últimos dias com solicitações ao governo, tais como melhorias na qualidade do transporte público e redução das tarifas, mais investimentos na educação e na saúde, retirada de tramitação, no Congresso, do Projeto de Lei 4.330 – referente à regulamentação das atividades de terceirização, fim do fator previdenciário e aumento dos valores das aposentadorias, reforma agrária e redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Dilma deixou claro que essa pauta será negociada como um todo e que o governo apresentará uma resposta até agosto.

Mesmo lembrando que alguns desses temas precisam ser discutidos e negociados no Congresso e ressaltando a importância de as centrais participarem dessas negociações, a presidenta assegurou, no que se refere ao PL 4.330, que embora não possa vir a vetar o projeto inteiro, não deixará que sejam retirados direitos dos trabalhadores. Além disso, ela enfatizou que não aprovará qualquer projeto sem que exista acordo entre trabalhadores, empregadores e governo e que atenderá à reivindicação das centrais de estabelecer um canal de diálogo permanente, conforme relatou, ao final do encontro, o presidente da CUT, Vagner Freitas.

– A reunião não teve o objetivo de discutir a pauta dos trabalhadores e sim o atual momento político do Brasil. Colocamos para a presidenta que é preciso levar em consideração, nesse debate, os interesses dos trabalhadores organizados. Foi um espaço para que discutíssemos o que está acontecendo e como devemos fazer para que o movimento crie propostas progressistas – afirmou Freitas.

Durante sua fala à presidenta no encontro, o dirigente da CUT ponderou que as melhorias nos serviços pleiteados pela população só existirão com o investimento na rede pública.

– O governo tem de se debruçar sobre a saúde, transporte, educação e segurança pública de qualidade. Não adianta querer melhorar privatizando. Apontamos que a resposta tem de vir do Estado e ela (a presidenta) concordou – disse, ao sair do Palácio do Planalto.

No próximo dia 11, as centrais prometem ir às ruas em todo o país pela aprovação de sua pauta de reivindicações.

Das ruas às urnas

Para Luiz Carlos Antero, jornalista e escritor, colunista e membro da Equipe de Pautas Especiais do sítio Vermelho.org, o plebiscito pela reforma política é uma das propostas que “podem surtir um maior impacto”. Em um debate mais amplo, segundo o analista, “pode contribuir para uma maior participação popular e para aprofundar a democracia no Brasil, destacando-se em especial aspectos como o do financiamento público de campanhas”.

“Entretanto, ainda mais que compreender o que se passa no Brasil no atual momento, é indispensável e urgente o esforço da apresentação de um afirmativo e unitário programa popular e democrático enquanto fio condutor das lutas de rua — para as quais qualquer pauta institucional e toda pausa na movimentação terá um sentido provisório e cumulativo, distante do improvável êxito do pensamento ou desejo de uma nova acomodação” afirma. 



Fonte:http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/lula-assume-papel-decisivo-na-organizacao-das-manifestacoes-em-todo-o-pais/622889/?fb_action_ids=10201608659083139&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map={%2210201608659083139%22%3A421420027965742}&action_type_map={%2210201608659083139%22%3A%22og.recommends%22}&action_ref_map=[]





sexta-feira, 28 de junho de 2013

As bolsas da Dilma e um exercício simples de percepção !


Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.

Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse, “Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas.” Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam ‘justas’. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um “A”.

Após calculada a média da primeira prova todos receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a segunda média das provas foi “D”. Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”. As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina… Para sua total surpresa.

O professor explicou: “o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto isso.”

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.



Autor : Desconhecido

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O Futuro do PT (Lúcia Hippólito)




O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT. Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento de um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não “dançava conforme a música”. Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.
O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Júnior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloísa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados à Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flavio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT?
Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado.
Cavando benefícios para os seus.
Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.

Londres, 1940.
Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente.
O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá.
Tranquilo, o rei avisa que não vai.
Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha entra no exército britânico; como 'Tenente-Enfermeira', e, sua função é recolher feridos nos bombardeios.
Hoje ela é a 'Rainha Elizabeth II'. Brasília, 2005.
A primeira-dama (? que nada faz para justificar o título) Marisa Letícia, requer 'cidadania italiana' - e consegue.
Explica, candidamente, que quer 'um futuro melhor para seus filhos'.
E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS, CIDADÃOS E TRABALHADORES BRASILEIROS?

Washington, 1974.
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e o Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando.
Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo. Brasília, 2005.
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar.
Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada', e ainda acusa a imprensa de persegui-lo.
Disse que foi 'traído', mas não conta por quem.

Londres, 2001.
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia.
Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo.
Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso.
A polícia descobre e chama Blair,' que vai sozinho à delegacia buscar o filho'.
Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho. Brasília, 2005.
O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso.
O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu 'filhinho nessa sujeira'? ? ?

Nova Délhi, 2003.
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens.
Adquire um excelente, brasileiríssimo 'EMB-195', da 'Embraer', por US$ 10 milhões. Brasília, 2003.
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve.
Quer um dos caros, de um consórcio franco-alemão. Gasta US$ 57 milhões e,
AINDA, manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. 'DO BRASIL NÃO SERVE'.

E você, já decidiu o que vai fazer nos próximos minutos?
Vamos repassar esse e-mail para nossos contatos!

Vamos dar ao BRASIL uma nova chance!
Ele precisa voltar para o caminho da dignidade.
Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e temos a OBRIGAÇÃO de acordar e lutar antes que seja tarde.

'O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.'
Martin Luther King 

Fonte:http://oglobo.globo.com/pais/noblat/luciahippolito/posts/2009/08/22/a-vitoria-dos-pelegos-215894.asp

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Ele está curado





Pela primeira vez, médicos usam a palavra cura ao se referir à recuperação de um doente de aids. Como esse caso singular pode revigorar as pesquisas

O microbiologista francês Louis Pasteur costumava dizer que a sorte sorri para as mentes preparadas. O incrível caso do americano Timothy Ray Brown, de 44 anos, parece confirmar a tese. Tim, como é chamado pelos amigos, viveu vários anos com o vírus HIV. Tratava-se com o coquetel de drogas e trabalhava como garçom num café de Berlim. Era mais um de tantos soropositivos que, graças ao avanço do tratamento, levavam uma vida praticamente normal. Em 2006, no entanto, ele descobriu que também tinha leucemia, um tipo de câncer que ataca o sistema de defesa. Tim procurou o médico Gero Hütter, um jovem oncologista que entende de leucemia, mas nunca havia atendido um doente de aids. Foi aí que a sorte começou a conspirar a favor dos dois. Tim precisaria passar por um transplante de medula. Hütter decidiu escolher um doador especial, com uma mutação que o torna naturalmente resistente ao vírus HIV. O resultado surpreendeu o mundo. Desde 1996, os cientistas sabem que cerca de 1% dos europeus têm essa mutação antiaids. Ela não ocorre na população negra nem asiática. A mutação faz com que as células de defesa do organismo não tenham uma molécula chamada de CCR5. Ela é usada pelo HIV para invadir as células humanas (leia na ilustração). O que poderia acontecer se as células de defesa de Tim fossem totalmente aniquiladas pela quimioterapia e, em seguida, ele recebesse um novo sistema imune capaz de resistir ao vírus?
Hütter tinha uma bela hipótese em mente e decidiu testá-la. A sorte lhe sorriu. Tim deverá entrar para a história como a primeira pessoa no mundo a se livrar do vírus da aids – um fato inédito desde que a doença foi descrita, em 1981. Ele é um caso único entre os 60 milhões de pessoas que já foram infectadas desde o início da epidemia. A vitória de Tim sobre o vírus foi anunciada em um artigo publicado na revista Blood, uma publicação da Associação Americana de Hematologia.
A equipe de Hütter, da Universidade de Medicina de Berlim, garante ter reunido evidências suficientes para afirmar que o vírus HIV foi erradicado do organismo graças ao transplante de medula óssea. “Eu chamo isso de cura”, disse Hütter a ÉPOCA.
Três anos e meio depois do transplante, os médicos não encontraram sinal do vírus – mesmo usando as técnicas mais avançadas de diagnóstico. Ainda assim é possível que o HIV ainda esteja escondido em poucas células em algum ponto do organismo. Se isso estiver ocorrendo e o vírus voltar a se manifestar no futuro, será o fim do entusiasmo em torno da primeira cura da aids.
“É difícil afirmar que o paciente está definitivamente curado e que o vírus foi eliminado de todos os compartimentos de seu organismo”, diz a bioquímica Françoise Barré-Sinoussi, ganhadora do Nobel de Medicina em 2008 pela descoberta do vírus HIV, junto com Luc Montagnier. “No entanto, os dados do artigo são muito interessantes porque demonstram que não há nenhum traço do vírus ou dos reservatórios virais em partes importantes do organismo, como o intestino.”







Fonte:http://anjoseguerreiros.blogspot.com.br/2010/12/ele-esta-curado.html

Pesquisadores descobrem como HIV se torna resistente a medicamento







Vírus mutante remove medicamento que impede sua reprodução

Pesquisadores da Universidade Estadual de New Jersey, nos Estados Unidos, descobriram como o HIV-1, um dos vírus que causam a AIDS, se torna resistente ao AZT, um dos medicamentos mais usados contra a doença.
Em um estudo publicado no periódico Nature Structural & Molecular Biology, os pesquisadores mostraram que o vírus sofre uma mutação que o permite remover o AZT. O AZT funciona impedindo a reprodução do vírus ao inibir a enzima transcriptase reversa. É esta enzima que permite que o vírus transforme RNA (ácido ribonucleico) em DNA e se reproduza. O vírus com mutação usa uma proteína chamada ATP, molécula que transporta energia dentro das células, para remover o AZT. A mutação já era conhecida, mas ainda não se sabia como o vírus driblava o AZT. A descoberta pode levar à produção de drogas mais eficazes contra a AIDS. 



Fonte:http://anjoseguerreiros.blogspot.com.br/2010/09/pesquisadores-descobrem-como-hiv-se.html

DIA INTERNACIONAL DE COMBATE ÀS DROGAS



terça-feira, 25 de junho de 2013

PEC 37 ganha as ruas, mas poucos sabem o que é


O protesto deste sábado em São Paulo deu de graça aos procuradores da República e promotores a vitória na primeira batalha da guerra em torno da PEC 37, a proposta de emenda constitucional que reforça o poder da polícia como titular exclusivo de investigações penais. “O Congresso tem de rejeitar. Só depois poderemos negociar o que fazer”, disse o promotor Felipe Locke, presidente da Associação Paulista do Ministério Público.

Durante as quatro horas em que marcharam da Paulista até o centro da cidade, dezenas de milhares de manifestantes entoaram palavras de ordem, exibiram centenas de cartazes e faixas contra a PEC, mas pouca gente sabia exatamente de que se tratava.

“É contra a corrupção e contra a impunidade”, cravou o estudante José Paulo Esteves, que se enrolou quando perguntado sobre como funciona atualmente o aparato de investigações criminais no país. “Não sei os detalhes”, admitiu.A maioria dos entrevistados que participaram da manifestação que terminou com “um abraço” prédio do Ministério Público Estadual, no centro da cidade, não tem intimidade com conceitos de Direito e bateu na mesma tecla, sem saber o que diz a Constituição sobre o papel das instituições e nem como cada uma delas atua atualmente. “Só sei que é contra a corrupção e que devemos apoiar”, acrescentou o professor de história Valdemar Luzardo, que carregava um cartaz em que se lia “Contra a PEC da imunidade”.

“O que a população está percebendo é que a PEC favorece a corrupção e a impunidade. É isso que interessa nesse momento”, disse Locke, que fez um longo mergulho no tempo para tentar explicar sua tese.

“Se a PEC for aprovada, voltaremos à Era Vargas e teremos um chefe da polícia mandando no país. Com as investigações nas mãos da polícia, o delegado vai investigar o que quiser ou o governo quiser. Como ele pode ser removido, fará investigações com ausência de transparência e excesso de impunidade”, acredita o promotor.

De autoria do delegado de polícia Lourival Mendes, do PT do B do Maranhão, a PEC 37 é um tema árido para o grosso da população, mas hoje dificilmente seria aprovada no Congresso por causa das manifestações que tomam conta do país. A proposta é, na verdade, uma redundância jurídica porque afirma aquilo que já está na Constituição: polícia investiga, promotor e procurador denunciam e o juiz julga.

O problema é que desde 2007, amparado numa resolução do Conselho Nacional do Ministério Público, a investigação criminal deixou de ser monopólio da polícia. A maioria dos juristas e criminalistas é contra por se tratar de uma norma que não poderia estar acima da Constituição ou das leis. Em São Paulo, o Ministério Público, ajudado pela Polícia Militar, passou a investigar as organizações criminosas, enquanto em nível nacional, os procuradores passaram também a se dedicar ao combate a corrupção, uma atribuição até então exclusiva da Polícia Federal.

Procuradores e promotores aproveitaram os protestos contra a corrupção para levar o tema para as ruas. “Eu gostaria que a PEC 37 fosse votada hoje”, diz o promotor Felipe Locke, com a certeza de que seria rejeitada pela força das manifestações. “Não aceito maniqueísmo”, diz, para afirmar que quem está contra a emenda está do “lado do bem”.

O promotor Artur Magliori vai na mesma linha: “quando investigamos é para o bem da população. No Brasil a corrupção é endêmica. Ou o Ministério Público investiga ou país perde para a corrupção”.

Locke diz que é inaceitável a concentração de poder numa só instituição e que o MP deve ainda controlar a atividade policial. O controle é uma das atribuições legais de procuradores e promotores, que nem sempre o órgão executa. “Eles não deixam”, reclama o promotor ao ser questionado sobre o pífio papel do MP na fiscalização da polícia.

Locke afirma que a tese de que o MP deve ficar fora das investigações é amparada pelo jurista Ives Gandra Martins que, segundo lembra, apoiou o golpe militar de 1964 no Brasil e, mais recentemente, em Honduras.

“O combate a corrupção não pode ficar só nas mãos da polícia”, disse o chefe interino da procuradoria da República em São Paulo, Aureo Lopes, que comemorou o ingresso do tema nos protestos que tem balançado o país.

A oportunista inclusão da PEC 37 nas manifestações de rua silenciou os policiais que lutavam pela aprovação. Como tema é de difícil compreensão popular por mexer filigranas jurídicas, os delegados se recolheram, mas não têm com o que se preocupar: o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), retirou o assunto da agenda e, se nada mudar, pelo menos com base no que diz a Constituição, continuam com a prerrogativa exclusiva de investigar. Nos protestos deste sábado a condenação da PEC rimou com os palavrões contra a corrupção e contra governo e Congresso.


Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2013-06-23/pec-37-ganha-as-ruas-mas-poucos-sabem-o-que-e.html

PEC 37: MP precisa falar a verdade ao argumentar contra proposta






Não há dúvidas de que, no atual embate entre Ministério Público e associações de delegados sobre a Proposta de Emenda Constitucional nº 37, promotores e procuradores têm mais apoio da sociedade.

Se aprovada, a proposta de autoria do deputado federal maranhense Lourival Mendes (PTdoB) restringirá às polícias civis e Federal a prerrogativa das investigações criminais.

Ocorre que, quanto mais o debate se estende, mais informações se tem sobre a tal PEC 37. E percebe-se que o MP, na verdade, utiliza-se de alguns sofismas para manter-se em vantagem.

Três deles, principalmente, chamam atenção do titular deste blog.

O primeiro é o de que, se aprovada, a PEC retirará não apenas o poder de investigação do MP, mas também das CPIs, da Receita Federal, do Coaf, dos tribunais de contas e até da imprensa.

Segundo Marconi Lima, presidente da Adepol-MA, é mentira. “Todos os órgãos de controle interno permanecerão com seu poder de investigação. Isso é um sofisma do MP para angariar apoio”, disse, ontem (8), em evento da associação.



Outro argumento é o de que, se pode denunciar, o MP também pode investigar, segundo uma lógica do Direito que diz que, “quem pode mais, pode menos”.

“Isso é uma heresia jurídica. A autoridade só pode fazer aquilo que a lei lhe autoriza”, ressaltou, destacando que, se assim fosse, um desembargador, que pode condenar, poderia fazer as vezes de oficial de Justiça e intimar um réu.

Por último, membros do MP defendem seu poder de investigação como forma de ajudar os delegados, que estão abarrotados de investigações e não dão conta do recado.

Bem. Se é assim, que demos ao MP, também, o pode de julgar, porque o que não falta são processos abarrotando a Justiça, pedindo “pelo amor de Deus” para ser despachados.

A verdade é que o Ministério Público precisa entender que, para entrar num debate tão amplo e tão sério, precisa de argumentos mais sólidos. Ou perderá todo o apoio que conseguiu enquanto os delegados estavam calados.


Fonte:http://gilbertoleda.com.br/2013/03/09/pec-37-mp-precisa-falar-a-verdade-ao-argumentar-contra-proposta/

Joaquim Barbosa defende voto distrital e vê 'grave crise' de representação..



 
Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, fala com a imprensa
Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo


BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, defendeu o voto distrital e o “recall” para políticos nesta terça-feira. A proposta é que os eleitores fiscalizem os atos dos eleitos para ocupar cargos públicos. Caso as autoridades não estejam fazendo jus aos mandatos, a sociedade teria o direito de expulsar o político do cargo e eleger novo ocupante. O ministro deu a declaração em entrevista concedida após reunião com a presidente Dilma Rousseff, a quem sugeriu propostas para resolver o que chama de “crise grave de representação política” no país. Embora não tenha exposto o “recall” à presidente, ele aproveitou a ocasião para criticar os partidos políticos brasileiros.
- Não falei para a presidente, mas sou inteiramente favorável, acho que seria medida adequada à nossa realidade, adotar a possibilidade do recall. O que é o recall? A pessoa é eleita, claramente identificada como eleita, havendo a possibilidade de o mandato ser revogado por quem a elegeu, ou seja, os próprios eleitores. Medida como essa tem o efeito muito claro de criar uma identificação entre o eleito e eleitorado, impor ao eleito responsabilidade para com quem o elegeu. (Isso) falta ao sistema político brasileiro, especialmente na representação dos órgãos legislativos - afirmou.

Joaquim Barbosa defendeu que o país seja dividido em distritos para as eleições:
- Eu sou inteiramente favorável ao voto distrital, seja o voto distrital puro, em um turno, seja o voto distrital qualificado, ou seja, se faz um primeiro turno de votação e vão para o segundo turno apenas candidatos em cada distrito que obtiveram um percentual, digamos, de 10%, 15%.
Para Barbosa, os partidos brasileiros devem participar menos da vida política, dando lugar à voz direta do povo. Nesse contexto, ele louvou a ideia do plebiscito aventada por Dilma. A presidente quer ouvir a sociedade sobre a convocação de um plebiscito sobre a reforma política. O ministro evitou opinar sobre a necessidade ou não de Constituinte.
- Disse (à presidente) que há um sentimento difuso na sociedade brasileira, e eu como cidadão penso assim, há uma vontade do povo brasileiro, especialmente os mais esclarecidos, de diminuir ou de mitigar, e não de suprimir, o peso da influência dos partidos sobre a vida política do país e sobre os cidadãos. Essa me parece ser uma questão chave em tudo o que vem ocorrendo no Brasil hoje. Eu sei muito bem que nenhuma democracia vive sem partidos. Mas há formas de mitigar essa influência, de introduzir pitadas de vontade popular, de consulta direta à população - contou.
O ministro também disse à presidente que “não se faz reforma política consistente no Brasil sem mudar a Constituição”. Para ele, “está descartada reforma política consistente com lei ordinária”.
Segundo o ministro, a população "não aguenta mais" decisões tomadas por meio de "conchavos".
Barbosa defendeu que o povo seja ouvido nesse momento. Ele afirmou que todas as grandes mudanças do país foram promovidas pelas elites, sem a participação popular. O ministro citou como exemplos a Independência do Brasil e a Proclamação da República.
O presidente do STF criticou o número excessivo de suplentes de senadores:
- Falei com a presidente do meu entendimento sobre a questão dos suplentes de senador. É uma excrescência totalmente injustificada. Temos percentual muito elevado de senadores que não foram eleitos. Ingressaram na chapa da pessoa que era o candidato mais forte e, passado algum tempo, com renúncia, morte, fato de titular ter assumido cargo no executivo, esse suplente substitui o titular. Sou eleitor no Rio. Confesso que não sei quem é o terceiro senador do estado. Essa situação ocorre em diversos estados.
Barbosa defendeu candidaturas avulsas como forma de fortalecimento da democracia.
- Eu não falei para a presidente, mas sou inteiramente favorável às candidaturas avulsas em diversos níveis de eleição. Por que não? Já que a nossa democracia peca pela falta de identificação entre eleito e eleitor, porque não permitir que o povo escolha diretamente em quem votar? Por que essa mediação por partidos políticos sem credibilidade? Isso contribuir para a robustez da democracia. A sociedade brasileira está ansiosa por se ver livre, pelo menos parcialmente, desses grilhões partidários que pesam sobre o seu ombro - afirmou.
Questionado sobre pesquisas recentes de intenção de voto em que é lembrado para ocupar a Presidência da República, Barbosa disse que não tem intenções de entrar na vida política, apesar de ter se sentido lisonjeado.
- Eu não tenho a menor vontade de me lançar a presidente da República. Eu tenho quase 41 anos de vida publica. Está chegando a hora, chega - disse.
Na reunião com Dilma, o ministro teria criticado o número excessivo de suplentes de senadores. Para ele, “é uma excrescência totalmente injustificada”. Ele contou que, na reunião com a presidente, disse que era eleitor do Rio de Janeiro, mas não sabia quem era um dos três senadores, porque o mandato estaria com um suplente. Segundo o ministro, ninguém na reunião sabia quem era o senador. Barbosa também defendeu candidaturas avulsas como forma de fortalecimento da democracia.
- Eu não falei para a presidente, mas sou inteiramente favorável às candidaturas avulsas em diversos níveis de eleição. Por que não? Já que a nossa democracia peca pela falta de identificação entre eleito e eleitor, porque não permitir que o povo escolha diretamente em quem votar? Por que essa mediação por partidos políticos sem credibilidade? A sociedade brasileira está ansiosa por se ver livre, pelo menos parcialmente, desses grilhões partidários que pesam sobre o seu ombro - afirmou.
Questionado sobre pesquisas recentes de intenção de voto em que é lembrado para ocupar a Presidência da República, Barbosa disse que não tem intenções de entrar na vida política, apesar de ter se sentido lisonjeado.
- Eu não tenho a menor vontade de me lançar a presidente da republica. Eu tenho quase 41 anos de vida publica. Está chegando a hora, chega - disse.
No encontro com Dilma, Barbosa também teria proposto mudanças no Judiciário. Uma delas é a extinção da promoção por merecimento – que, para ele, dá margem a apadrinhamentos políticos a juízes, o que afetaria a isenção do magistrado. O ministro também quer proibir a atuação de advogados em tribunais onde há juízes de quem são parentes.

Fonte:http://oglobo.globo.com/pais/joaquim-barbosa-defende-voto-distrital-ve-grave-crise-de-representacao-8810892

Policiais dizem que apuração do MP não tem regra e prejudica investigado



Pela proposta de alteração na carta constitucional, promotores e procuradores não poderiam mais executar diligências e investigações próprias – apenas solicitar ações no curso do inquérito policial e supervisionar a atuação da polícia. A rejeição da proposta era uma das reivindicações dos protestos de rua que se espalharam em todo o país.

Antes de iniciar a votação nominal, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDBx-RN), fez um apelo para que a proposta que limita o MP fosse derrotada por unanimidade.

“Tenho o dever e a sensibilidade de dizer a esta casa que todo o Brasil está acompanhando a votação desta matéria, nesta noite, no plenário. E por isso tenho o dever e a sensibilidade de declarar, me perdoe a ousadia, que seria um gesto importante, por unanimidade, derrotar essa PEC”, disse.

Tenho o dever e a sensibilidade de declarar, me perdoe a ousadia, que seria um gesto importante, por unanimidade, derrotar essa PEC."
Deputado Henrique Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara

A votação foi acompanhada por procuradores e policiais, que ocupavam cadeiras na galeria do plenário da Câmara. Conduzidos pelo líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), promotor de Justiça licenciado, parlamentares tucanos ergueram cartazes no plenário contra a PEC 37. As cartolinas estampavam “Eu sou contra a PEC 37. Porque não devo e não tenho medo da investigação. A quem interessa calar o MP?”, indagava o manifesto.

Ao abrir a sessão extraordinária, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que era necessário votar a PEC 37, mesmo sem acordo.

“Lamentavelmente chegamos a 95% de acordo. Faltaram 5% para concluirmos um texto. Esta Casa demonstrou sua vontade de estabelecer um perfeito entendimento entre o Ministério Público e os delegados. Mas na hora que não foi possível, isso não poderia ser pretexto para não votar a PEC. Ela não poderia ficar pairando”, disse.



Henrique Alves disse ainda “ter certeza” de que os parlamentares voltariam a proposta pensando no que seria melhor para o país.“ Tenho certeza de que cada parlamentar estará votando de acordo com a sua consciência, para o combate à corrupção, o combate à impunidade”, disse

Em discurso no plenário, o líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente (RJ), destacou o papel das manifestações populares na derrubada da PEC 37. “Lá na CCJ da Câmara a maioria dos deputados era a favor da PEC 37. A maioria desse plenário era a favor da PEC 37. [...] Essa PEC vai ser derrubada pelo povo nas ruas”, afirmou.

Todos os partidos orientaram as bancadas para rejeitar a proposta. “A bancada do Democratas vai votar em sua ampla maioria, senão na sua totalidade, para derrotar a PEC 37. Mas aos colegas que votarem favoravelmente a ela, o meu respeito, porque eu respeito qualquer parlamentar no momento da sua decisão e votação”, disse o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO).

Queremos dar uma resposta à sociedade, uma resposta às ruas. Não queremos que nenhuma criminalidade fique sem investigação."
Deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB na Câmara

Ao defender a rejeição da PEC 37, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), afirmou que o partido quer dar uma reposta às manifestações.

“Ninguém quer acabar com o poder de investigar. Todos nós queremos que todos investiguem. Queremos dar uma resposta à sociedade, uma resposta às ruas. Não queremos que nenhuma criminalidade fique sem investigação”, afirmou.

Autor da PEC lamenta 'rótulo'
O autor da proposta, deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), foi o único a defender o texto no plenário. Ele afirmou que a PEC 37 foi rotulada de forma “indevida” como sinônimo de “impunidade”. 


Fonte:http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/06/policiais-dizem-que-apuracao-do-mp-nao-tem-regra-e-prejudica-investigado.html

Combate ao racismo no SUS



O Ministério da Saúde anunciou hoje medidas para combater o que classificou como racismo no atendimento do setor público de saúde. As medidas provocaram polêmica.

Nos hospitais públicos do país, o diagnóstico persiste. Filas, falta de vagas e de medicamentos.

Hoje representantes do Ministério da Saúde afirmaram que o SUS também sofre de outro mal: o preconceito racial no atendimento.

“As pessoas negras não são tocadas no momento do exame. Ou seja, há uma prática cristalizada de discriminação e de racismo no processo de atendimento. Em uma fila de emergência temos evidências, por exemplo, que o negro é preterido em relação ao branco”, afirma Ana Maria Costa, da coordenadora do comitê técnico de saúde da população negra do Ministério da Saúde.

Segundo estimativas do ministério, 90% da população que se auto-declara negra depende do SUS. Para melhorar o atendimento, o governo estuda uma política nacional de saúde voltada para os negros.

Entre as medidas discutidas no seminário no Rio, estão a capacitação de profissionais, campanhas de conscientização, diagnóstico precoce e prevenção de doenças.

Aids, tuberculose, hanseníase e diabetes seriam doenças mais comuns em pacientes negros, segundo o Ministério da Saúde, que usou como base os atendimentos no SUS. Ainda segundo o ministério, isso acontece porque essas pessoas estão mais expostas à pobreza e aos fatores de risco.

O ministério também usou pesquisas que levam em conta a genética: os negros seriam mais susceptíveis à anemia falciforme e a doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial.

O cardiologista e pesquisador da UFF Evandro Tinoco Mesquita estuda a influência genética no aparecimento de problemas cardíacos em negros e brancos. Para ele, em um país com tanta miscigenação, o melhor remédio é dar atendimento de qualidade a toda a população.

“O fator mais importante não é a cor da pele, mas a presença de fatores ambientais, fatores culturais, salário e educação que fazem com que esses indivíduos fiquem sob maior concentração de fatores de risco cardiovasculares e daí surgem as doenças. Do ponto de vista biológico, nós não aceitamos o conceito de raça”, argumenta Mesquita.

Para o ministro da Saúde, Agenor Álvares, a política é necessária.

“Nós estamos querendo falar que qualquer pessoa que chegue ao SUS tem que ser bem atendido”, afirma o ministro.

As medidas precisam agora da aprovação do Conselho Nacional de Saúde, formado por representantes do governo, dos funcionários da área e da sociedade, para entrar em vigor, o que deve acontecer no mês que vem.

Antes de ser aprovada, a nova política já provocou reações. O Conselho Federal de Medicina nega discriminação no atendimento médico.

“Eu penso que não há esse racismo da maneira como está sendo demonstrada. Acho que o Ministério da Saúde tem é que tentar diminuir a iniqüidade, a falta de acesso aos serviços de saúde. Isso sim é importante”, argumenta o corregedor do Conselho Federal de Medicina, Roberto D`Ávila.


Fonte:http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL569821-10406,00-COMBATE+AO+RACISMO+NO+SUS.html

domingo, 23 de junho de 2013

"Minha Casa Melhor" já tem quase 12 mil beneficiários, diz Dilma

 

Lançado pelo governo federal na última quarta-feira, o programa "Minha Casa Melhor" já teve a adesão de quase 12 mil beneficiários do "Minha Casa, Minha Vida", informou a presidente Dilma Rousseff na manhã desta segunda-feira em seu programa de rádio "Café com a Presidenta".

"Nos primeiros quatro dias do programa, quase 12 mil pessoas contrataram o crédito para financiar a compra de móveis e de eletrodomésticos", afirmou a presidente. "O Minha Casa Melhor é muito importante para as famílias com renda mais baixa, que tinham e têm muita dificuldade ainda para conseguir crédito barato no mercado", acrescentou.

Na avaliação da presidente, "muita gente vai ser beneficiada pelo "Minha Casa Melhor". Dilma destacou que o governo já entregou 1,21 milhão de casas no âmbito do "Minha Casa, Minha Vida" e tem outras 1,43 milhão de unidades em construção. "Até o final do ano que vem, teremos mais 1,11 milhão de casas contratadas. Então, são 3,750 milhões de famílias realizando o sonho da casa própria. E, agora, com acesso também a crédito barato para a compra de eletrodomésticos e móveis", afirmou.

A presidente destacou ainda, ao explicar o funcionamento do programa, que o cartão do "Minha Casa Melhor" só pode ser utilizado nas lojas cadastradas pela Caixa Econômica Federal e os beneficiários tem um ano para usar o crédito a partir do momento em que dispuserem do cartão. Segundo ela, são 13 mil estabelecimentos credenciados.

"Ninguém precisa ter pressa ou sair correndo para fazer a compra. E eu quero chamar a atenção de todos para mais uma coisa: a loja tem que dar, pelo menos, 5% de desconto sobre o preço à vista para todo mundo do Minha Casa Melhor. Todo mundo pode e deve pesquisar bastante até encontrar o menor preço. O cliente tem que exigir que o desconto apareça na nota fiscal, porque aí é um desconto real", afirmou.

Dilma destacou que o programa prevê uma linha de crédito de R$ 5 mil para as famílias do "Minha Casa, Minha Vida" comprarem eletrodomésticos e móveis com "juros baixíssimos", de 5% ao ano, com prazo de 48 meses para pagar. A presidente alertou, porém, que só pode usar esse crédito quem estiver em dia com as prestações da casa própria.

Segundo a presidente, o governo definiu um grupo de produtos que podem ser comprados por meio do programa. "Cada produto tem um valor máximo e isso é para garantir que as lojas mantenham os preços praticados antes do programa", completou Dilma, citando o valor máximo de R$ 850 para uma lavadora automática e de R$ 1.400 para uma TV digital. Na avaliação da presidente, "a prestação cabe no bolso do pessoal".

"Quando uma pessoa parcela uma compra, ela tem de olhar o tamanho da prestação e dos juros que ela está pagando. Mas nesse programa, o Minha Casa Melhor, não tem esse problema, porque a pessoa sabe que o juro é o mais barato do mercado", afirmou Dilma.


Fonte:http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/economia/2013/06/17/minha-casa-melhor-ja-tem-quase-12-mil-beneficiarios-diz-dilma.htm



sábado, 22 de junho de 2013

Participação do PT em ato em São Paulo termina com briga e fuga



Acostumados a comandar as maiores manifestações do País por décadas, os petistas foram impedidos com violência de agitar suas bandeiras vermelhas nesta quinta-feira (20) na avenida Paulista. A participação do partido da presidente Dilma Rousseff no ato em comemoração pela revogação do aumento nas tarifas de transporte terminou em briga e uma saída às pressas, quase uma fuga no meio da multidão. Partidários do PSTU, PC do B, PCR e PSOL também foram hostilizados, mas os petistas foram os principais alvos

Militantes do PT foram hostilizados durante toda a marcha. Alguns dos manifestantes anti-petistas eram pessoas do povo indignadas com escândalos de corrupção, inflação ou simplesmente com o fato de um partido político tentar capitalizar um protesto popular.

Um pequeno grupo, no entanto, tinha o objetivo claro de provocar, agredir e ameaçar os petistas. Alguns eram carecas, musculosos e extremamente agressivos. Um homem usando máscara e capacete de motociclista chegou a sacar um cassetete. Outro portava um taco de hóquei.

“Não existe revolução sem violência. Na revolução francesa teve, na revolução de 1964 também teve”, disse ao iG o homem que carregava o cassetete.

Apesar do chamado feito na véspera pelo presidente nacional do partido, Rui Falcão, o partido não conseguiu mobilizar mais de 150 militantes para o ato na paulista. Muitos deles eram velhos militantes.

Eles se concentraram na avenida Angélica e só desenrolaram suas bandeiras na Paulista aos gritos de “democracia”. Uma bateria formada por integrantes da Juventude do PT puxava refrões contra as tarifas do transporte público, mas as vaias e apupos começaram antes que o grupo chegasse na esquina da rua Haddock Lobo.

Na altura da rua Augusta os petistas passaram a ser perseguidos por um grupo de jovens musculosos, alguns carecas, que não fizeram outra coisa durante todo o ato além der provocar os militantes.

Foi preciso fazer um cordão humano na retaguarda para evitar brigas. Aos poucos as bandeiras do PT foram ficando escassas. Os manifestantes hostis furavam o cerco e tomavam os panos vermelhos com violência, algumas delas das mãos de mulheres. As bandeiras eram queimadas e rasgadas no meio da avenida.

Enquanto isso, alguns manifestantes carregavam tranquilamente uma faixa pedindo a volta da ditadura militar. Quando a reportagem do iG tentou fotografa-los, foi ameaçada.

Um senhor de 73 anos que se identificou apenas como capitão reformado da Marinha, xingava os petistas com um cartaz pedindo a prisão dos mensaleiros. Ao iG ele disse ser um veterano em manifestações. “Participei da Marcha com Deus pela Família em 1964”, disse ele.

A Marcha com Deus pela Família promovida pela Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP) serviu como apoio para o golpe militar de 1964 que mergulhou o Brasil em mais de 20 anos de ditadura militar.


Visivelmente assustados, os petistas aceleravam o passo rumo ao fim do protesto. “Já estamos chegando no final”, disse aliviado Danilo de Camargo, integrante da Comissão de Ética do PT de São Paulo.

Pouco depois da esquina com a alameda Campinas, no entanto, os petistas ficaram encurralados. A linha de frente do protesto parou, impedindo a evolução. Uma banca de jornal impedia a saída pela direita e os manifestantes hostis cercaram a retaguarda e o flanco esquerdo.

A agressividade aumentou. Alguns petistas se misturaram entre militantes do PSTU e PCO, adversários políticos que marchavam na frente. Outro grupo conseguiu abrir uma brecha depois da banca de jornais e saiu as pressas. Um manifestante jogou uma bomba de fabricação caseira no meio dos militantes partidários abrindo um clarão na multidão. Os manifestantes se aproximaram e houve briga corporal. Enquanto isso um militante surgiu por trás e bateu com um cabo de bandeira na cabeça do advogado Guilherme Nascimento, 26 anos, careca e musculoso, que deixou a manifestação com o rosto ensanguentado em uma viatura da Polícia Militar reclamando:“levei uma paulada do PT”. 



Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2013-06-21/participacao-do-pt-em-ato-em-sao-paulo-termina-com-briga-e-fuga.html











Hostilizados nos protestos, partidos agora recorrem à bandeira da ética



As bandeiras queimadas e as agressões a militantes nos protestos que tomaram várias cidades brasileiras nesta semana levaram os partidos a se debruçarem em análises e diagnósticos da nova cena política nacional. Sob o argumento de que precisam recuperar a condição de instrumentos de mobilização social, várias legendas decidiram resgatar o discurso da “limpeza ética”, enquanto tentam definir os passos de uma estratégia concreta para dissipar o desgaste.


“Há um impacto muito forte da imagem dos partidos, por um único motivo: há uma despreocupação completa dessas instâncias em relação aos anseios da população e à questão ética”, afirma o senador Pedro Simon (PMDB-RS). A crise, segundo o senador peemedebista, está no fato de os jovens brasileiros terem crescido sem que os partidos lhes apresentassem um motivo real para se identificarem com essas estruturas. Nem mesmo instituições como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e as centrais sindicais, segundo o senador, encontram respaldo na sociedade neste momento.

Empenhado em compreender os fatos que marcaram esta semana, o PT da presidente Dilma Rousseff e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, passou esta sexta-feira fechado em reuniões. Enquanto a presidente recebia ministros no Palácio do Planalto, para definir a linha de um pronunciamento que faria à noite sobre as manifestações, a direção nacional da legenda sentava-se à mesa em sua sede, em São Paulo.

Após as agressões a militantes protestos de quinta-feira, restou à direção petista lamentar a iniciativa de pedir aos filiados que fossem às ruas vestindo vermelho. Ainda assim, o partido entende que a essência da estratégia, que era mostrar que o PT é e sempre foi favorável a ter “o povo na rua”, tem de ser mantida. A legenda diz enxergar uma “tentativa de setores conservadores” de se apropriar das manifestações. Por isso, manterá o discurso de que a classe média brasileira – a mesma que comandou os protestos dos últimos dias – só cresceu e se fortaleceu graças aos avanços do governo petista.


“O PT nasceu dos movimentos sociais. E esta classe média que está aí hoje cresceu em boa parte graças aos avanços do nosso governo”, disse ao iG o presidente do PT, Rui Falcão, na última quarta-feira, um dia antes dos protestos que terminaram com agressões a militantes.

O discurso ético também se firmou entre possíveis adversários do PT na disputa presidencial do ano que vem. Nesta sexta-feira, o presidente nacional do PSDB e pré-candidato ao Planalto, Aécio Neves (MG), declarou que agentes políticos devem ter “a humildade para reconhecer e compreender a insatisfação existente hoje no Brasil”. Na nota, Aécio disse haver um “evidente e justo clamor que une a sociedade” por uma mudança estrutural na gestão pública, que passa por “uma crítica aguda à corrupção”.



Ex-presidente do PSDB e um dos articuladores da pré-campanha presidencial de Aécio, o deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE) reforça a tese ao declarar que a sociedade teve todos os motivos para rejeitar, não só os partidos, mas a política brasileira como um todo. “A rejeição não é aos partidos, é à política. O que estamos vendo é que a população brasileira está rejeitando a política, e tem toda a razão”, diz o tucano. “Hoje, o que vale é a impunidade e as vontades do povo simplesmente não são respeitadas”, acrescenta.

No PSB, que tenta criar as bases para uma candidatura de seu presidente nacional, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a avaliação é de que o melhor agora é observar os desdobramentos das manifestações e detectar exatamente o que quer essa parcela da sociedade. O partido diz nunca ter cogitado aderir abertamente aos protestos na rua. Em vez disso, começa a mapear temas que podem pautar a ação de seus integrantes, por exemplo, no Congresso Nacional.

“Tudo o que está ocorrendo precisa ser observado. Podemos estar pagando o preço de um legado e um dos alvos é a classe política”, diz o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), um dos articuladores da candidatura presidencial do governador pernambucano. O próprio Campos, ao comentar o tema, vem investindo na mesma receita usada desde que começou a desenhar seu projeto presidencial: destaca os avanços alcançados pelo Brasil nos últimos anos, ressaltando que a população brasileira quer mais. “A população quer um serviço público 2.0, de qualidade. Há um descontentamento geral e a política atual está descolada das demandas atuais”, afirmou Campos, por meio de assessores.
Manifestantes criticam Pelé após declaração polêmica: "Eu calaria" . Foto: Carol Martins
1/27Discurso homogêneo

Ao recorrerem à bandeira da ética, até mesmo siglas que hoje se encontram em campos opostos no espectro partidário acabaram com o discurso perfeitamente alinhado diante dos protestos. Assim como o PSTU diz enxergar uma reação à corrupção que tomou conta do sistema político nacional, o DEM afirma que os partidos precisam guardar como “lição” os acontecimentos das últimas semanas.

“O que a população vê dos partidos em questão é só bandalheira, corrupção, estelionato eleitoral”, afirma o presidente do PSTU, José Maria de Almeida. “O que nós defendemos há anos, que é a redução de impostos e a diminuição do custo de vida no País, esses movimentos conseguiram fazer em alguns dias”, diz o presidente do DEM, José Agripino Maia (RN). “Esses jovens não se sentem representados pelos partidos políticos e têm motivos para isso. Esperamos que isso sirva de lição para todas as legendas, inclusive as de oposição”, completa.

Para o PSOL, no entanto, o momento agora deveria ser o de estabelecer uma separação clara entre esses campos. Presidente nacional da legenda, o deputado Ivan Valente (SP) afirma que “partidos de esquerda” devem agir para impedir que a “direita” se aproprie dos movimentos que tomaram as ruas nos últimos dias. E sem aceitar que os partidos políticos sejam vistos como inimigos do processo deflagrado com as manifestações. “Os setores que estão condenando partidos e outras bandeiras carregam a intolerância, não têm noção de democracia”, diz ele.





Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2013-06-22/hostilizados-nos-protestos-partidos-agora-recorrem-a-bandeira-da-etica.html

Os poderes do rato-toupeira-pelado contra o câncer






Rato-toupeira-pelado é imune ao câncer, e cientistas tentam descobrir como isso acontece

Escrever sobre o rato-toupeira-pelado é um problema. Ele tem tantas características bizarras, e não há espaço para escrever sobre todas elas. Por enquanto, vamos esquecer que eles parecem um dedo enrugado com dentes na ponta, que eles não sentem dor na pele , sua tolerância a níveis asfixiantemente baixos de oxigênio, seu esperma estranho e seu mau controle de temperatura corporal. Não vamos nem lembrar que eles vivem em colônias como a de formigas, com rainhas e operários. Ignore sua capacidade de viver por mais de 30 anos - uma expectativa de vida excepcional para um roedor do seu tamanho.

Vamos nos concentrar na questão do câncer: uma doença que eles não têm.

Ninguém nunca descobriu um tumor em um rato-toupeira-pelado. Os cientistas criam grandes colônias dos roedores e já os observaram por muitos anos. Nunca se viu um indivíduo espontaneamente desenvolver câncer.




Agora, Xiao Tian, Jorge Azpurua e Christopher Hine, da Universidade Rochester descobriram um dos segredos desta resistência extraordinária. O grupo estava cultivando células de pele dos animais em frascos de laboratório, quando notaram algo estranho: o líquido da cultura celular ficava viscoso depois de alguns dias.

Isso acontecia porque as células secretavam ácido hialurônico, que engrossava o líquido. O ácido hialurônico é um açúcar comum na pele, cartilagem e outros tecidos conjuntivos. Como rejunte na parede, é uma das muitas moléculas que preenchem os espaços entre as células e lhes dá apoio. O rato-toupeira-pelado produz uma molécula de ácido hialurônico que é cinco vezes maior que a nossa. E produz muitas delas.

Há duas inovações por trás desta fartura de ácido hialurônico. Os animais produzem versões ineficazes das enzimas que digerem o ácido, bem como versões alteradas da proteína que produz a substância, a HAS2. Ela é feita de 552 aminoácidos, que na versão do rato têm apenas dois alterados em relação a de outros mamíferos. Estas duas pequenas mudanças foram suficientes para criar um ácido hialurônico monstro.

Andrei Seluanov, que liderou o estudo publicado no periódico Nature, suspeita que a molécula maior de ácido hialurônico literalmente prende células potencialmente malignas, evitando que elas se soltem e desenvolvam tumores. Mas ele também previne que as células tenham contato uma com as outras se começarem a crescer descontroladamente. Isto é chamado "inibição de contato" -- é porque células saudáveis fazem uma camada plana em uma placa de Petri, mas células cancerosas se empilham umas em cima das outras.

Baseados em um estudo anterior, a equipe de Seluanov suspeitava que os ratos-toupeira-pelados estavam protegidos do câncer porque eles eram especialmente sensíveis à inibição de contato.

Agora, descobriram que o responsável por isso é o ácido hilaurônico. As células do roedor são muito receptivas à substância: quando elas se aproximam, o ácido gruda na superfície celular e inicia uma programação genética que impede que cresçam.

Para testar sua hipótese, o grupo ativou dois genes de câncer em células do rato e as transplantaram em camundongos. Normalmente, nada deveria acontecer - as células são realmente resistentes a câncer. Mas quando os cientistas interferiram com o ácido hialurônico, tanto parando sua produção quando melhorando sua destruição por enzimas, as células de rato-toupeira-pelado fizeram o impensável: desenvolveram câncer.

Isso fez com que Seluanov considerasse o ácido hialurônico o principal mecanismo anti-câncer da espécie de roedor. Afinal, quando ele foi alterado, as células do animal se tornaram tão suscetíveis a tumores quanto as de um camundongo.

Calma lá, avisa Rochelle Buffenstein do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, que descobriu a resistência ao câncer da espécie. "Já é o terceiro que descobre um mecanismo potencial," diz. "Claramente, existem várias defesas usadas pelo organismo do rato". Outros podem incluir suicídio em massa de células crescendo desordenadamente, e tolerância para moléculas de oxigênio que danificam DNA.

Então como a espécie desenvolveu este ácido hialurônico gigante? A resposta pode ter nada a ver com câncer. Seluanov diz que açúcares grandes são ligeiramente flexíveis e se cercam de moléculas de água -- duas propriedades que fazem a pele do rato-toupeira-pelado ser solta e elástica. Ela o ajuda a se mover por apertados túneis subterrâneos sem se machucar ao se esfrehar contra pedras, raízes ou terra. Talvez o ácido hialurônico evoluiu como uma adaptação à vida subterrânea, e uma vida sem câncer foi só um bônus.

O que esta descoberta significa para os seres humanos? É tentador imaginar que o ácido hialurônico tem o segredo para acabar com câncer, mas é preciso ter cuidado. No início das pesquisas com o ácido, pesquisadores descobriram que ele pode tanto prevenir quanto causar o mal. Desde então, foi descoberto que o tamanho da molécula é o responsável por sua natureza dupla. Bryan Toole, da Universidade Médica da Carolina do Sul, que estuda o ácido, disse que altas concentrações de versões de moléculas grandes podem realmente impedir que células se tornem cancerosas, enquanto as moléculas menores causam a doença. De modo similar, as moléculas grandes diminuem inflamações enquanto as menores as pioram, o que pode ser relevante já que inflamação está ligada a vários tipos de tumores. "Não está claro como a célula distingue entre os dois tipos," acrescenta Seluanov. É algo que seu grupo ainda precisa descobrir. 





Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2013-06-21/os-poderes-do-rato-toupeira-pelado-contra-o-cancer.html


Nota : Caso o governo brasileiro não gastasse mais de 26 bilhões em estádios daria para financiar estudos como estes . A resposta é sua o que julga mais importante?
 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Ronaldo diz: “Não se faz Copa do Mundo com hospital”



Em entrevista recente, o ex-craque Ronaldo Fenômeno diz que “não se faz uma Copa do Mundo com hospital”. Segundo ele, o Brasil precisa mesmo é de estádios. Ou talvez com travestis.

O que Ronaldo talvez não saiba, é que com todo dinheiro superfaturado dos estádios pelas cidades sedes dos jogos para o mundial, daria pra construir 2 ou 3 hospitais NO MÍNIMO. Com muita sorte, daria pra construir até um centro psiquiátrico pra gente aproveitar a oportunidade e internar logo ele.

Pelo visto o convívio com o Galvão Bueno nas transmissões da Copa das Confederações acabou afetando o bom senso do rapaz.

Pois é Ronaldo, reza pra São Longuinho pra ver se você acha logo a oportunidade de ficar calado que acabou perdendo dessa vez.



Fonte:http://jesusmanero.blog.br/ronaldo-diz-nao-se-faz-copa-do-mundo-com-hospital/



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Ronaldo diz que frase "Copa não se faz com hospitais"


 


O ex-jogador Ronaldo viu ressurgir ontem seu apelido conquistado dentro de campo: Fenômeno. Um vídeo de 1º de dezembro de 2011 em que ele afirma que “Copa do Mundo não se faz com hospital, mas com estádios” voltou à tona e se tornou um fenômeno nas redes sociais na terça-feira e ontem, em meio aos protestos populares que varreram o país e têm como uma das bandeiras a crítica aos gastos exorbitantes com a competição. Integrante do Comitê Organizador Local (COL) do Mundial de 2014, Ronaldo reagiu e usou seu perfil no Twitter para tentar justificar a declaração, que, no atual contexto, se espalhou rapidamente, revoltou os internautas e mostra que os gastos bilionários com a competição são um tema que vem sendo discutido há pelo menos um ano e meio.

“Um pessoal postou um vídeo editado com declarações minhas sobre a Copa de dois anos atrás. Posso de fato não ter me expressado tão bem e a edição que eu vi na internet é bastante tendenciosa. Era outro contexto. Não é justo usar como se fosse dito esta semana”, publicou o ex-jogador no primeiro de 11 posts. “A Copa é uma incrível oportunidade para o Brasil. Chance de atrair atenção, investimento, turismo e mais mil coisas. Mas isso não obriga a deixar de investir em questões sociais prioritárias como saúde, educação, transporte, segurança. Afinal, não temos Copa do Mundo desde 1950 e não foi por isso que atingimos excelência em nenhuma dessas causas”, acrescentou em outro.



Além disso, Ronaldo salientou que, mesmo sem sediar uma Copa do Mundo desde 1950, não houve melhor uso do dinheiro público nesse período. “São 63 anos sem a Copa e não se viram bilhões destinados às questões sociais. Duvido que nosso país estaria uma vírgula melhor se não tivesse escolhido fazer o Mundial de 14. Não sou responsável pela administração do dinheiro público e repudio a corrupção.” O ex-jogador aproveitou para se defender: “Tenho sentido orgulho de ver os protestos pacíficos e democráticos pelo país e espero que se espalhem cobrando, todos os anos, a melhor gestão do gasto público”.

A organização do Mundial ’2014 já custa ao Brasil cerca de R$ 28 bilhões, segundo anunciou Luís Fernandes, secretário-executivo do Ministério do Esporte e coordenador do Grupo Executivo da Copa do Mundo (Gecopa), durante entrevista coletiva na terça-feira, no Rio de Janeiro. O valor corrigido corresponde a um aumento de R$ 1,5 bilhão em relação ao último número, anunciado em fevereiro, de R$ 26,6 bilhões, em fevereiro. (Com agências) 



Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2013/06/20/interna_brasil,372430/ronaldo-diz-que-frase-copa-nao-se-faz-com-hospitais-nao-esta-no-contexto.shtml 

Fifa ameaça cancelar a Copa das Confederações



A Fifa deu um ultimato ao governo brasileiro: ou as autoridades nacionais garantem a segurança da Copa das Confederações, dos jogadores, comitivas e membros da imprensa internacional que estão no Brasil, ou irá cancelar a realização do evento.

O UOL Esporte apurou que a cúpula da entidade que controla o futebol mundial levou à presidente Dilma Rousseff o seguinte recado: se mais algum membro da Fifa, das seleções que participam da Copa das Confederações ou da imprensa internacional sofrer algum tipo de violência advinda dos protestos que tomaram conta do país, a Copa das Confederações será cancelada.

Oficialmente, a entidade e o Comitê Organizador Local negam qualquer tipo de reclamação ao Governo Brasileiro ou a possibilidade de suspensão da Copa das Confederações. A área de comunicação ligada à Presidência afirma desconhecer o assunto.

Também em virtude desta situação, a presidente da República marcou uma reunião ministerial de emergência para a manhã desta sexta-feira. Um dos objetivos do encontro é encontrar subsídios para convencer a Fifa de que é possível realizar os torneios mundiais no país em segurança.

Delegações já pedem cancelamento

Um dos motivos para que Fifa e Governo comecem a discutir medidas drásticas em relação aos eventos esportivos é o clima de insegurança que passou, a partir desta quinta-feira, a atingir as delegações que estão participando da Copa das Confederações. Os problemas mais graves ocorreram em Salvador.

Nas manifestações realizadas na capital baiana, após confrontos com a polícia nos arredores da Fonte Nova, o protesto migrou para a região do hotel onde membros da Fifa estão hospedados. Alguns manifestantes jogaram pedras sobre dois ônibus oficiais da entidade. Houve também uma tentativa de invasão ao hotel, contida pelo Batalhão de Choque.

A violência já causou uma mudança oficial de comportamento na Fifa. Desde a última quinta-feira, todos os membros da entidade devem ir e voltar juntos ao estádio, sempre com escolta da polícia, independentemente do horário de trabalho dos profissionais.



Além disso, Juca Kfouri, blogueiro do UOL, informou que uma das seleções já teria manifestado a intenção de deixar o Brasil, em razão da insegurança. Segundo ele, "uma delegação, que a Fifa não quer mencionar, mas cujos jogadores trouxeram famílias, está pressionando seu comando para ir embora. Eles dizem que não querem jogar futebol em uma praça de guerra". Essa seleção seria a Itália, ainda de acordo com Kfouri. Oficialmente, a delegação italiana nega a reclamação.

Órgãos de segurança já discutem como conter violência

Na última quinta-feira, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), o Exército Brasileiro e a Secretaria Extraordinária para Grandes Eventos (subordinada ao Ministério da Justiça) debateram o assunto em duas reuniões, em Brasília e Belo Horizonte.

Na capital mineira, a reunião aconteceu na Sala de Situação e Gerenciamento de Crises e Grandes Eventos, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que centraliza informações e operações de segurança durante a Copa das Confederações.

De acordo com o coronel Messeder, chefe de comunicação da 4ª Região do Exército Brasileiro, há 1.600 homens prontos para agir em Minas Gerais para garantir a segurança do Estado durante o evento. "Basta que o governador Antonio Anastasia solicite. Estamos prontos", diz.







Lei da Copa prevê Fifa indenizada pelo governo

Caso a medida extrema seja adotada e a Fifa, realmente, cancele o evento, a Lei Geral da Copa prevê que o Governo Brasileiro pague eventuais prejuízos da entidade. O capítulo V da Lei, sancionada em 2012, fala sobre o assunto.

O artigo 22 diz que "A União responderá pelos danos que causar, por ação ou omissão, à FIFA, seus representantes legais, empregados ou consultores". O artigo 23 fala que "A União assumirá os efeitos da responsabilidade civil perante a FIFA, seus representantes legais, empregados ou consultores por todo e qualquer dano resultante ou que tenha surgido em função de qualquer incidente ou acidente de segurança relacionado aos Eventos, exceto se e na medida em que a FIFA ou a vítima houver concorrido para a ocorrência do dano".

Além da agressão aos ônibus da delegação de Salvador, a entidade internacional já está lidando, há alguns dias, direta ou indiretamente, com problemas graves decorridos dos protestos. No Rio de Janeiro, a Fifa blindou o centro de distribuição de ingressos. Placas da Copa das Confederações foram destruídas no centro da cidade e, durante um evento paralelo aos jogos, na Avenida Presidente Vargas, tendas foram depredadas.

Patrocinadores da Copa também viraram alvo dos manifestantes. Em São Paulo, um painel da Coca-Cola, que ficava na Avenida Paulista, foi queimado durante um dos protestos. No Rio, a loja da marca ao lado do Maracanã foi fechada, com medo de depredação.


Fonte:http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/06/21/fifa-ameaca-cancelar-copa-das-confederacoes.htm

NÃO DIVULGAM ISSO INTERESSANTE...





Estou com muitos questionamentos referente a tal Democracia . Desde as manifestações ocorridas tenho procurado informações sobre a participação de políticos ou de entidades que se dizem a favor do trabalhador , se dizem contra a corrupção etc etc . Como tenho muitos contatos fui perguntando a amigos blogueiros sendo informado que um partido ou outro uma entidade ou outra tinha sido expulsas das manifestações . Procurei muito no GOOGLE para postar as matérias no BOLG interessante que todos os links estão BLOQUEADOS . Por que será??

como podem ver no link abaixo


https://www.google.com.br/#output=search&sclient=psy-ab&q=pt+e+expulso+de+manifesta%C3%A7%C3%B5es&oq=pt+e+expulso+de+manifesta%C3%A7%C3%B5es&gs_l=hp.3..33i21.2869.13292.0.13380.33.29.2.0.0.0.598.7301.2-24j1j0j2.27.0...0.0...1c.1.17.psy-ab.jdl7mBgW_8k&pbx=1&bav=on.2,or.r_qf.&bvm=bv.48293060,d.dmQ&fp=adea62cef83aea9b&biw=1360&bih=641


Manifestação pacífica pelas ruas de Uberlândia reúne cerca de 30 mil pessoas


A onda de manifestações que tomou conta do Brasil chegou a Uberlândia na noite desta quinta-feira (20). Cerca de 30 mil pessoas, conforme levantamento prévio da Polícia Militar (PM), participaram de uma passeata que saiu da praça Clarimundo Carneiro, no Centro, e que terminou em frente ao Centro Administrativo Municipal, no bairro Santa Mônica, zona leste.

Durante a mobilização foram registrados atos isolados de vandalismo, como pichações em paredes e quebra de lixeiras da prefeitura. Mas de um modo geral, o ato de protesto foi ordeiro e transcorreu com tranquilidade. Foi o maior da história de Uberlândia e teve como reivindicações melhorias na educação, saúde e política do país, além da redução da tarifa do transporte e de impostos no geral.

Os manifestantes, que se organizaram por meio das redes sociais, começaram a se concentrar na Clarimundo Carneiro por volta das 15h e partiram para a caminhada às 17h. Entre os participantes, estavam muitos subgrupos ligados a uma série de entidades, como movimentos de luta agrária, militantes de partidos políticos e representantes de categorias profissionais. Porém, o grosso dos protestantes era formado por estudantes. Foi registrada também a participação de muitas famílias, algumas com crianças.

Logo após às 17h, eles seguiram pela avenida Afonso Pena com cartazes pedindo, dentre outras coisas, o fim da corrupção e a retirada da PEC 37, que visa eliminar o poder do Ministério Público de investigar. Gritos de ordem e sátiras contra os altos custos dos serviços brasileiros e mau uso do dinheiro público também foram entoados. Outro tema combatido foi o algo gasto para a realização da Copa do Mundo. Partidários do PSTU e PSOL que tentaram erguer bandeiras das legendas foram repreendidos e tiveram que recolhê-las.

Durante o caminho, que passou pela praça Tubal Vilela, Fórum de Uberlândia, seguiu pela avenida João Naves de Ávila até o viaduto sobre a avenida Rondon Pacheco e terminou em frente ao prédio do Executivo local, foi acompanhado por mais de 130 policiais militares.
O prefeito Gilmar Machado (PT) recebeu um grupo de manifestantes para ouvir as reivindicações da mobilização. Ao final da discussão, o prefeito concedeu uma coletiva mas não deu detalhes se iria atender as solicitações. Uma nova reunião foi marcada.


Cerca de 30 mil pessoas, segundo a PM, participaram da manifestação

Veja os detalhes da manifestação

21h20 - O CORREIO Online encerra a cobertura da manifestação em Uberlândia.

21h15 – O trânsito já foi liberado em um dos sentidos da Av. João Naves de Ávila e em breve deve estar livre nos dois sentidos.

A polícia está patrulhando para garantir a segurança dos arredores.

Existem poucos grupos de manifestantes nas ruas, sem causar tumultos.

21h10 – Kauí Pontes Garcia, organizador e um dos representantes do movimento, disse que está convocando uma reunião com lideres de todos os movimentos sociais que desejam apresentar reivindicações para apresentar à prefeitura. A reunião será nesta sexta-feira (21), às 17h, na Praça Tubal Vilela. Na oportunidade será definida a pauta a ser apresentada ao governo e os pedidos das organizações.

Ele deixou claro que esta manifestação não é somente pela redução das tarifas de ônibus, é pelo passe livre estudantil e das outras classes, além das demandas de associações e grupos que estarão reunidas amanhã.

21h – Cartazes foram colados no chão da passarela da João Naves e nas grades do shopping da região.

A maioria das pessoas que estão no local não representa a manifestação e está causando tumultos.

A polícia está sendo questionada por não dar apoio à manifestação e deixar manifestantes fazer baderna. Eles acompanham tudo de longe.

20h40 – Os manifestantes estão fixando os cartazes do protesto nas paredes da Câmara Municipal.

A Av. João Naves de Ávila continua fechada para o trânsito de veículos, entre a Rondon Pacheco e a Câmara.

Os manifestantes estão dispersos. Existem pelo menos cinco grupos em pontos diferentes.

Um rojão foi lançado contra o prédio da prefeitura e deixou o vidro trincado.

20h30 – Duas janelas da prefeitura foram quebradas.

Em uma última comunicação da liderança, foi passada a proposta para uma reunião de avaliação e organização do próximo ato.

Um grupo de baderneiros hostilizou algums manifestantes que tentavam limpar uma pichação que foi feita na praça cívica.

A PM acompanha a manifestação de longe, não está entre os manifestantes e não está interferindo nas ações.

Segundo alguns manifestantes, a comissão que está dentro da prefeitura não representa a manifestação e que eles não fazem ideia do que está apresentado lá dentro.

20h25 - Enquanto um grupo está reunido com o Prefeito Gilmar Machado, outro protesta do lado de fora da prefeitura e grita os desejos da manifestação. Eles pedem redução na tarifa de ônibus, melhores condições de salário e trabalho para os professores e melhores condições para os trabalhadores.

Os manifestantes gritam : “Hoje é só o começo, a rua é nossa”. E anunciam que amanhã haverá outra manifestação, com o mesmo trajeto, a partir de 17h.

Outra proposta anunciada é a fixação dos cartazes levados à manifestação de nas paredes da prefeitura.

O vidro de um dos banheiros dos fundos da Prefeitura foi quebrado.

20h10 – Os manifestantes não estão satisfeitos com o grupo que está negociando com o prefeito neste momento, por isso estão se aglomerando na área do estacionamento da Prefeitura. Eles gritam que o grupo que está negociando não representa os manifestantes e exige que o prefeito receba os verdadeiros organizadores.

A organização teme que alguns vândalos invadam a Prefeitura.

19h55 - Um dos manifestantes informou que até que a tarifa baixe para R$ 2,60, as manifestações não vão parar. Cinco estão reunidos com o Prefeito Gilmar Machado.

Os manifestantes estão seguindo em direção à porta da Prefeitura, segundo eles o grupo que está reunido com o prefeito não os representa.

19h45 – Manifestantes picham a Prefeitura Municipal.

19h40 – Prefeito está reunido com cinco manifestantes para negociar as reivindicações.

19h35 – Moradores dos prédios vizinhos à Prefeitura estão piscando e acendendo as luzes em apoio a manifestação.

19h30 - Manifestantes se dirigem à avenida Rondon Pacheco.

Carro que passou pelo viaduto da Av. João Naves de Ávila é hostilizado e fica bloqueado na avenida Anselmo Alves dos Santos.

O acesso ao viaduto José Francisco da Silva – Zé Chico, que passa sobre a Av. Anselmo Alves do Santos, não foi fechado e alguns carros alcançaram a porta da Prefeitura.

19h15 - Lixeiras da Prefeitura e da Câmara foram depredadas.

19h10 - Helicóptero da PM está sobrevoando a área.

Várias bombas explodem no local, algumas bem próximas de quem participa do protesto. Segundo a Polícia Militar as bombas são rojões colocados dentro de garrafas pet. Os manifestantes colocam o artefato com a abertura voltada para o chão, causando a explosão.

Os manifestantes tomaram o pátio da Câmara, a avenida Anselmo Alves dos Santos e a Praça Cívica. Um dos lideres agita e pede a presença do prefeito.

18h55 - A equipe de uma emissora foi hostilizada por alguns manifestantes. Outro grupo de manifestantes está sentado na Av. Anselmo Alves dos Santos pedindo paz.

18h50 - Barulhos semelhantes ao estouro de bombas são ouvidos na praça Cívica da Prefeitura. Os manifestantes vaiam a atitude.

18h40 - Grande parte dos manifestantes já chegaram à Câmara Municipal. O local está tomado pelos participantes do protesto, assim como a Av. João Naves de Ávila. A circulação pelo hipercentro está liberada.


Manifestantes na Av. João Naves de Ávila

18-30 - Neste momento, organizadores da manifestação fecharam a entrada do viaduto da Av. João Naves de Ávila para impedir a subida dos manifestantes. A passagem foi desviada pelas laterais da avenida, fechando assim a a Av. Rondon Pacheco.


Organizadores fecham o viaduto para impedir passagem dos manifestantes

18h20 - A manifestação está próxima ao viaduto da Av. João Naves com a Rondon Pacheco. Parte dos manifestantes passou por cima do viaduto, mas um grupo maior está sendo orientado a passar por debaixo.

Segundo a organização já são mais de 36 mil pessoas. Para evitar depredação, as estações de ônibus estavam abertas.

18h05 – Quatro explosões de bombas já foram registradas desde o início da manifestação. Não há relatos de feridos. Segundo a organização do evento 35 mil pessoas estão participando.

18h – A polícia estima que 28 mil pessoas estejam caminhando em protesto, que segue sem violência. Manifestantes fecham as pistas da Av. João Naves de Ávila.

17h53 – A polícia estima que 28 mil pessoas estejam caminhando em protesto, que segue sem violência.


Manifestantes durante a concentração do protesto

17h40 – Mais de 25 mil pessoas estão participando da manifestação. Os manifestantes cantam o hino nacional e gritam pedindo para que não haja violência.

No momento em que a passeata começou, o cruzamento da Av. Afonso Pena com a Rua Goiás não estava bloqueado e alguns motoristas forçaram a passagem pela manifestação.

A medida que a passeata avança, mais pessoas aderem ao movimento. Na praça Tubal Vilela uma grande concentração se formou para se unir ao protesto

As pessoas nos prédio estão saindo nas janelas, mostrando caratazes e bandeiras do Brasil, em apoio à manifestação.

17h30 – Começa neste momento a passeata no centro de Uberlândia. Um grupo de aproximadamente 1500 pessoas já saíram da praça. A PM estima que mais de 18 mil estejam participando do ato.

17h26 – Duas bombas acabaram de explodir nas imediações da Praça Clarimundo Carneiro. Aparentemente o artifício não causou danos.

17h08 – Entre as músicas que serão cantadas, a primeira ensaiada pela organização é: “Dança Gilmar, dança até o chão. Aqui é o movimento contra o aumento do busão”

17h03 – Contrariando as recomendações, algumas pessoas estão soltando fogos de artifícios.

17h – Bateria e organizadores entram em posição para começar a passeta.

16h55 – Polícia Militar estima que 9 mil pessoas estejam na praça e os manifestantes continuam a chegar.

16h35 – Organização começa orientar presentes

Organizador do manifesto orienta participantes sobre as causas do ato, algumas citadas são: Aplicação incorreta dos recursos públicos, redução das tarifas, gratuidade para estudantes.

16h30 – Entidades já estão na praça

Representantes do MST, Aposentados, Movimento da Legalização da Maconha, Funcionários da FIEMG e de várias empresas já estão na Praça Clarimundo Carneiro.

16h - Manifestantes começam a concentração



As pessoas que vão participar em Uberlândia da manifestação que segue a onda de protestos no país já começaram a se concentrar na Praça Clarimundo Carneiro e centenas já estão no local. Mais de 30 mil pessoas confirmaram presença no evento, chamado na cidade de Manifesto Pacífico, criado no Facebook e estão sendo esperadas no ato que pedirá a redução na tarifa de ônibus, melhorias na saúde e melhor destinação dos recursos públicos.

A Secretaria de Trânsito e Transportes irá assegurar que ruas que dão acesso a manifestação sejam bloqueadas e tudo possa transcorrer de forma pacífica. A policia militar também irá auxiliar na segurança dos manifestantes.

As lojas do Pratic Shopping no Terminal Central e algumas do hipercentro fecharam as portas. A segurança no terminal também foi reforçada.

Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/acompanhe-manifesto-que-acontece-nesta-quinta-feira-em-uberlandia/

quarta-feira, 19 de junho de 2013

"PEC 37" MELHORES ESCLARECIMENTOS...



PEC 37

O problema é toda a população que está contra a PEC 37 foi envenenada por uma mentira propagada pelo MP em um ato desesperado. A população não tem conhecimento de processo penal e está lutando justamente contra algo que lhes garante os direitos fundamentais da ampla defesa.
Vou explicar o porque e tomara que eu consiga fazer você enxergar a armadilha que esta sendo armada contra o povo e fazê-lo mudar de opinião.
A primeira grande mentira: A PEC não retira o poder de investigar do MP, porque este NUNCA teve tal poder. Desde a promulgação da Constituição de 1988 o Ministério Publico já tentou fazer serem aprovadas 4 PECs dando a este o poder de investigar e TODAS foram rejeitadas pelo congresso. Sabe por que? Porque o Constituinte não quis isso na criação da Constituição. O MP é parte na relação processual MP-Juiz-defesa. O intuito do MP é processar, então você acha que haveria isenção na coleta de provas? Que não haveria, no mínimo, interpretação em desfavor do acusado de qualquer prova colhida? Bom, voltando à linha cronológica de acontecimentos que estou narrando. Depois de ter 4 PECs barradas pelo congresso, o MP tomou um atitude drástica e inconstitucional para poder investigar. não sei se você sabe mas qualquer norma de direito processual só pode ser feita por lei. Mas parece que o MP estranhamente não sabe disso. Por resolução do CNMP eles criaram o famigerado e inconstitucional PIC- Procedimento de Investigação Criminal, um espécie de inquérito policial do MP. Só que com uma grande diferenca: o inquérito policial tem todo seu rito definido por lei. É acompanhado pelo Juiz desde sua instauração e fiscalizado pelo MP que acompanha e pede as investigações que desejar. O inquérito tem prazo de conclusão e a cada 15 dias vai para a mão de um juiz que verifica se tudo esta correndo dentro da legalidade. E com o PIC? NENHUM controle! Sabe por quê? Porque não existe lei regulamentando este. Inacreditável né? Um procedimento obscuro que pode correr por anos sem o conhecimento da justiça e controle externo de ninguém. Não são raros os casos de cidadãos que descobriram que foram investigados por anos na surdina por este instrumento ditatorial. Este procedimento esta tendo sua legalidade contestada no STF. Mas o congresso, farto desta ilegalidade criou a PEC 37 para por um fim nisto. Aí entra o desespero do MP em pregar que se a investigação ficar somente a cargo da policia vai ser a impunidade reinando. Mentira!! O MP vai continuar com os mesmos poderes que a Constituição lhe conferiu que é de Requisitar a instauração de inquérito. Requisitar é mandar, ordenar. Diferente de pedir, requisição não pode ser negada. Ou seja, a policia não pode deixar de investigar o que o MP mandou. E o controle do inquérito? A cada 15 dias o inquérito vai pra mão do MP que analisa se as investigações estão caminhando e pode determinar as investigações que achar necessárias e que a polícia não fez ainda. E se o delegado não fizer nada? Se fizer "corpo mole" por interesses políticos? Vai responder por isso, civil, administrativamente e penalmente. É para isso que a lei estabelece mecanismos de fiscalização. E se o promotor não fizer nada em sua " investigação"? Quem vai fiscalizá-lo? Ninguém! Veja, se o MP tem toda a atribuição constitucional para requisitar, acompanhar e fiscalizar a investigação para que ele quer investigar diretamente? Vc acha que ele está realmente pensando na população? No sistema atual se houver impunidade é porque o MP não desempenhou o papel dele de requisitar, fiscalizar e acompanhar os inquéritos. O que eles querem é mídia. E se usam dela para enganar o povo leigo. Levantaram a bandeira da "PEC da impunidade"! E quem quer ser a favor da impunidade? Ninguém. Por isso o povo esta seguindo cegamente o movimento e defendendo nem sabe o que de tão desconformado. Porque você acha que as instituições serias como a OAB, o TJ de SP, juristas como Ives gandra, d'urso etc são a favor da PEC? São a favor da impunidade? Ainda nem que quem vai aprovar a PEC são os deputados e senadores e não o povo leigo e enganado, o mesmo que brada por pena de morte num país onde isso é constitucionalmente vedado. A população deveria se informar sobre a PEC e seus efeitos, mas é mais fácil dizer que está lutando contra a impunidade e seguir cegamente as mentiras da mídia. Espero que eu possa ter feito você refletir sobre aquilo que está realmente defendendo.


Autor desconhecido


Nota: Argumentação bem fundamentada tendo em vista um notório saber jurídico do autor...Mais elementos para que possamos formar uma opinião sobre a matéria , não estar somente influenciado por uma IMPRENSA que tenho como tendenciosa e partidária ..

Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
  • A procura da felicidade
  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
  • Paixão de Cristo

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