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domingo, 9 de junho de 2013
MPF denuncia que hidrelétricas desrespeitam constituição
O Ministério Público Federal do Pará denunciou nesta terça-feira (4) que diversas comunidades indígenas e ribeirinhas afetadas por projetos hidrelétricos na Amazônia não estão sendo ouvidas pelo Governo Federal antes do licenciamento das usinas. Segundo o MPF, a consulta prévia aos índios está prevista na constituição brasileira e em uma convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) assinada pelo país, mas não é obedecida na prática.
Por conta desta irregularidade, o governo brasileiro responde a três processos judiciais movidos por procuradores do Pará e Mato Grosso. Nestas ações, o MPF pede que comunidades Arara, Juruna, Munduruku e os ribeirinhos dos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires sejam consultados sobre a construção das barragens. O MPF estuda ainda a elaboração de uma quarta ação para garantir o direito dos índios Kayabi, que habitam a divisa de Mato Grosso com Pará e são afetados pela usina de São Manoel que, segundo o MPF, está com o licenciamento em andamento mesmo sem estudos de impactos sobre as comunidades indígenas.
De acordo com o MPF, os procuradores tem êxito em todos os processos que movem sobre a falta de consulta a comunidades tradicionais, mas o governo recorre das sentenças e dá prosseguimento às obras com liminares e suspensões de segurança, um recurso jurídico que não avalia a argumentação da causa, mas se a decisão pode impactar na ordem, saúde, segurança e economia pública.
Projetos
Segundo o MPF, o governo brasileiro tem projetos de pelo menos 11 hidrelétricas nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires. De todas as obras, o caso mais emblemático é o da usina Belo Monte, construída em Vitória do Xingu, sudoeste do Pará. O projeto soma 17 processos na Justiça Federal desde 2006, além de dezenas de ocupações de manifestantes contrários ao empreendimento: a última encerrou na manhã desta terça-feira (4), quando índios munduruku foram levados pela Força Aérea Brasileira (FAB) para uma rodada de negociações com a Secretaria da Presidência da República, em Brasília.
Etapas
O Ministério Público Federal do Pará diz que em nenhum momento o Supremo Tribunal Federal afirma que a consulta não é necessária, mas as decisões do STF permitem que o governo mantenha o cronograma das obras até o momento em que o direito de consulta seja julgado. O problema, segundo os procuradores, é que o momento em que a consulta ocorre é decisivo para garantir o direito dos povos afetados pelos projetos: consultar uma comunidade indígena sobre uma hidrelétrica cujas obras estão avançadas e já resultaram em impactos ao ecossistema.
O MPF defende que o direito deve se estender a várias populações amazônicas, não apenas os índios. Além disso, a consulta deve ocorrer antes de qualquer decisão sobre o projeto. “Se a obra já tem até cronograma, como falar em consulta?”, questiona o procurador da República Felício Pontes Jr, do MPF-PA.
O G1 entrou em contato com o Ministério de Minas e Energia, e aguarda posicionamento sobre o caso.
Fonte:http://www.ecoamazonia.org.br/2013/06/mpf-denuncia-hidreletricas-desrespeitam-constituicao/
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Claudio Vitorino em ação..
Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...
Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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