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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Jovens e negros pedem um basta contra a violência



Mais de 50 entidades foram à Assembleia Legislativa (24) pedir um basta contra o que chamaram de verdadeira “matança” contra os jovens e negros do RN, referindo-se aos crescentes índices de violência. Na Audiência Pública proposta pelo deputado Fernando Mineiro (PT) as entidades entregaram uma carta de reivindicações à secretária nacional de Juventude, Severine Carmem Macedo, clamando, entre outras, por sérias reformas estruturais e por políticas de incentivo à integração social que garantam o esporte, o lazer, a cultura e sua própria integração com a comunidade.
A carta foi fruto das plenárias e debates que antecederam a audiência de hoje. Antes de receber as reivindicações, a representante do governo Dilma Roussef apresentou o Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra, outro objetivo da audiência pública, executado sob a coordenação da Secretaria Nacional de Juventude, da Secretaria-Geral da Presidência da República e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).Natal está em 23º lugar no índice nacional de violência contra a juventude negra. O perfil onde ocorrem mais mortes é de jovens, negros e do sexo masculino.

Mineiro criticou a ausência de representantes do Ministério Público do RN e do setor de segurança do Estado e avaliou o encontro: “Temos acompanhado os índices preocupantes, atingindo particularmente a juventude negra, que vive nas periferias e a indiferença da sociedade com o extermínio dos nossos jovens. Essas instituições não vieram nem mandaram um representante, mas queremos que se envolvam, porque só com esses segmentos aqui presentes não tem como implementar o plano. Mas mostramos a força e a garra de quem trabalha e precisamos de uma resposta do governo”, disse.


O Plenarinho da Casa estava lotado, principalmente de entidades e jovens oriundos dos bairros onde o problema é mais grave: Vila de Ponta Negra, Mãe Luiz, Cidade Nova, Guarapes e Felipe Camarão. A campanha pela redução da maioridade penal, tema predominante nas explanações, foi duramente criticada pela maioria. “A questão do extermínio tem cor e classe. Então quando pedem redução penal, a gente sabe onde eles querem chegar, em quais bairros e em quais casas. A resposta não é simplesmente abrir unidades sOcioeducativas. Temos que garantir, por exemplo, a saúde, a educação dignas e o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente”, alertou Tomásia Usabk, do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente. Shirlene Santos, do Observatório Infanto Juvenil em Contextos de Violência, questionou: “A quem interessa a morte desses meninos“?


Protesto - As dezenas de instituições foram ao plenarinho da Casa denunciar o extermínio da juventude, notadamente entre os negros e moradores da periferia e entregar a Carta de Natal, fruto das plenárias preparatórias que vinham sendo realizadas em diversos bairros de Natal e do interior do RN. Poemas, raps e outras formas de protesto, clamando por políticas públicas efetivas, marcaram o debate.


Em Natal as “rodas de diálogos” que antecederam a audiência de hoje, aconteceram desde o dia 19 de março em Nossa Senhora da Apresentação, Vila de Ponta Negra, Mãe Luiza, Guarapes e Felipe Camarão e fora da capital as reuniões ocorreram em Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo e Mossoró.


Mapa - Segundo levantamento do Mapa da Violência no Brasil mais recente, em 30 anos, de 1980 a 2010 os números cresceram 346,5% e entre os jovens esse crescimento foi de 414,0%. Também os homicídios jovens cresceram de forma mais acelerada: na população como um todo foi de 502,8%, mas entre os jovens o aumento foi de 591,5%. No RN, Natal, Mossoró e Parnamirim são as campeãs da violência.


“Fiquei animada com o compromisso e as intervenções extremamente qualificadas aqui. Estamos construindo um diálogo com o estado e com as prefeituras. Toda a nossa luta é por direitos a mais e não direitos a menos. Não podemos penalizar as comunidades que já são mais impactadas historicamente”, disse Severine.


A própria subsecretária de Juventude do RN, Tatiana Pires, negra e de origem humilde, relatou sua experiência: “Ser negro e pobre não é nada fácil, sempre estudei em escola pública e moro em Areia Preta”. Segundo ela, o governo está enfrentando dificuldades com os municípios para implementar as políticas públicas e ainda está coletando dados, mas se colocou à disposição das entidades para auxílio no que for preciso. Também estiveram presentes ao debate as deputadas Márcia Maia e Larissa Rosado (PSB) e o vereador de Mossoró Laíre Rosado; o coordenador geral da Posse de Hip Hop Ledo Melodia, entre outros representantes das entidades ligadas ao tema.


Fonte:http://www.juventude.gov.br/noticias/2013/04/29-04-2013-rn-jovens-e-negros-pedem-um-basta-contra-a-violencia-1 

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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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