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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

País avança no transplante de órgãos, mas fila ainda é grande



Sistema de transplantes no Brasil é modelo para o mundo e está em franco crescimento.

Desafios são aumentar o número de notificações de doadores potenciais e lidar com o envelhecimento da população, que altera o perfil dos pacientes.

O aumento no número de transplantes no Brasil nos últimos anos é uma notícia a se comemorar.

Segundo o Ministério da Saúde, foram realizados 12.287 transplantes no primeiro semestre de 2012, o que representa um aumento de 12,7% em relação às 10.905 cirurgias feitas no mesmo período de 2011.

Porém, mesmo com a diminuição da fila, muitas pessoas ainda esperam bastante por um órgão que possa salvar suas vidas.

Os transplantes deixaram de ser um experimento para se tornar uma opção terapêutica acessível, capaz de prolongar a vida de diversos pacientes — explica o nefrologista José Osmar Medina, presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

Hoje, mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso, reintegrando o paciente ao trabalho e a uma vida normal. Medina acredita que o crescimento dos transplantes se deve ao apoio do governo federal desde os primeiros investimentos na formação de especialistas no exterior, há mais de 20 anos.

Para ele, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) está bem estruturado, o que contribui para a própria ­credibilidade.

Pacientes se submetem a hemodiálise: 20 mil brasileiros à espera do transplante de rim

A população passa a acreditar mais, porque vê os benefícios dos transplantes na sobrevida de pacientes transplantados — argumenta.

De todos os transplantes do país, 95% são custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o coordenador-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Heder Murari Borba, os desafios para aumentar o número de transplantes do sistema incluem incrementar as notificações de mortes encefálicas e definir estratégias para lidar com o envelhecimento da população, o que muda o perfil dos doadores e dos receptores.

Além disso, queremos fazer crescer o sistema garantindo a qualidade e excelência na captação de órgãos e tecidos, com transparência na distribuição e controle e avaliação dos resultados — acrescenta Borba.

O SNT conta com 548 estabelecimentos de saúde, 1.376 equipes médicas autorizadas a realizar transplantes e 25 centrais de notificação, captação e distribuição de órgãos, que coordenam a alocação dos órgãos baseada na fila única, estadual ou regional.

O Ministério da Saúde tem oferecido incentivos financeiros para estimular a realização de mais transplantes no SUS.

Os hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes podem receber um incentivo de até 60% nos valores pagos pelos procedimentos.

O ministério instituiu neste ano a tutoria em doação de órgãos e transplantes, com o objetivo de estimular centros de excelência a capacitar serviços que queiram melhorar ou iniciar a realização desse tipo de cirurgia.
Negativas

José Medina apresenta números da ABTO segundo os quais, em média, a cada oito potenciais doadores de órgãos, apenas uma notificação é feita.

Realizar campanhas junto à população e aos médicos para notificação da existência de potencial doador, principalmente aqueles que sofrem derrames ou traumas cranianos, é um dos caminhos para aumentar o número de transplantes — propõe.

Além da baixa notificação, os números da ABTO também apontam a recusa das ­famílias como fator para a não concretização da retirada de órgãos.

Entre janeiro e setembro de 2011, de 2.617 entrevistas realizadas com familiares de potenciais doadores em todo o país, 1.707 resultaram em negativa (quase duas negativas a cada três entrevistas).

Apesar dos desafios do crescimento, os números de doadores efetivos, em quem a retirada de órgãos foi autorizada e atendia aos critérios clínicos, vem aumentando.

De janeiro a setembro de 2012, a média nacional atingiu 12,9 doadores efetivos por milhão de habitantes — mas ainda longe da média ideal de 30 por milhão que tem a Espanha, por exemplo.

José Medina avalia que, se o número de doadores e transplantes dobrasse hoje, acabariam as filas de espera no Brasil. Ele lembra, porém, que há diferenças regionais.

Alguns estados têm médias altas, como Santa Catarina e Ceará, com 25,6 e 22,1 doadores por milhão registrados até setembro de 2012. Outros estados têm médias muito baixas. Amapá, Roraima e Tocantins ainda não concluíram a estruturação dos serviços de transplante.

A situação da espera também está relacionada ao tipo de transplante. No caso do transplante de córneas, Acre, Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal já conseguiram zerar as listas de espera.

Já no caso do rim, a fila hoje é de cerca de 20 mil pessoas, em um número estimado de 91 mil pacientes em tratamento de hemodiálise.

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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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