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domingo, 16 de dezembro de 2012

Dois medicamentos contra rejeição aos transplantes serão fabricados no Brasil




Por ano, são necessárias 260 mil unidades de everolimo e 28,8 milhões de comprimidos de micofenolato de sódio, que são de uso contínuo pelos transplantados



A partir de 2014, dois medicamentos utilizados por pacientes que tenham feito transplantes passarão a ser produzidos no Brasil, para distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Cerca de 28 mil pessoas que utilizam o micofenolato de sódio e o everolimo para evitar a rejeição de órgão transplantado serão beneficiadas.

Os remédios serão produzidos pela Fundação para o Remédio Popular (Furp), laboratório do governo de São Paulo, estado responsável por 50% dos transplantes feitos no País. Uma parceria com o laboratório Novartis garantirá transferência de tecnologia para a fabricação dos produtos, que serão adquiridos pelo Ministério da Saúde e distribuídos em todo o Brasil.

Segundo os dados do ministério são necessárias, por ano, 259,8 mil unidades de everolimo e 28,8 milhões de comprimidos de micofenolato de sódio, que são de uso contínuo pelos transplantados. A parceria pode ter duração de três a cinco anos, de acordo com o tempo necessário para a transferência de tecnologia.

Transplante

O número de transplantes realizados no Brasil no primeiro semestre de 2012 chegou a 12.287, um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram realizados 10.905 procedimentos.

Entre os estados, o Acre contabilizou a maior alta (1.033%), seguido pelo Amazonas (217%), Pará (104%), Distrito Federal (76%) e Pernambuco (74%). Em números absolutos, São Paulo realizou 4.754 transplantes; seguido por Minas Gerais, com 1.097; Paraná, com 937; Rio Grande do Sul, com 777, e Pernambuco, com 767.



O transplante de pulmão registrou o maior aumento (100%), seguido pelo de coração (29%), medula óssea (17%), rim (14%), córnea (13%) e fígado (13%). Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o crescimento no número de doadores está diretamente ligado ao sentimento de confiança em um sistema público de transplantes.

Foram feitas 7.777 cirurgias de córnea nos seis primeiros meses do ano, contra 6.891 no mesmo período de 2011. No caso específico desse transplante, seis estados conseguiram zerar a fila de espera: Acre, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo.

As operações de rim somaram 2.689 no primeiro semestre, as de fígado chegaram a 801 e as de medula óssea, 862. A fila maior é para o transplante de rim, que tem 19 mil pessoas, e sua diminuição é uma prioridade do governo federal. Desde abril, os hospitais que fazem transplante de rim tiveram um reajuste específico de 30% no repasse de verbas.

O valor pago para transplantes de rim de doador falecido subiu de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor passou de R$ 16,3 para R$ 21,2 mil.

Doadores

O número de doadores de órgãos também aumentou, passando de 997 em 2011 para 1.217 em 2012 (22%). O número de organizações procuradoras de órgãos, serviço da área da saúde que organiza a captação, subiu de 10 para 62 entre 2011 e 2012.



O primeiro semestre deste ano registrou 12,8 transplantes por um milhão de habitantes, superando a meta para 2012, que era de 12 por milhão. No mesmo período do ano passado, esse índice era de 11,2.

Capacitação

Uma portaria assinada em setembro habilita centros de excelência que queiram melhorar ou iniciar a realização desse tipo de cirurgia. Um dos critérios é fazer parte da rede pública ou ser entidade sem fins lucrativos que atenda de forma complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Outros critérios são: ter experiência de dois anos ou mais na área; realizar, no mínimo, três tipos de transplantes, sendo dois de órgãos sólidos e/ou um de tecido ou, ainda, transplante de medula óssea alogênico não aparentado, e desenvolver estudos e pesquisas na área.

Para estimular a realização de mais transplantes no SUS, em abril deste ano, o Ministério da Saúde criou novos incentivos financeiros para hospitais que realizam cirurgias na rede pública. Os hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes passaram a receber um incentivo de até 60%.

Para os hospitais que fazem três tipos de transplantes, o recurso cresceu 50%. Nos casos das unidades que fazem dois ou apenas um tipo de transplante, passou a ser pago 40% e 30% acima do valor, respectivamente. O impacto para 2012 é de R$ 217 milhões.





Fonte:http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/12/03/dois-medicamentos-contra-rejeicao-serao-fabricados-no-brasil-e-distribuidos-pelo-sus

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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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