Nós estamos no meio da sexta grande
extinção. Com o crescimento descontrolado da raça humana, outras
espécies estão desaparecendo. Esta é a segunda parte de uma pequena amostra do que perdemos desde a recente criação da fotografia.
Tigre de Bali
Esta foto, tirada em 1913, não está muito nítida. Ainda assim, documenta a existência de uma das três subespécies de tigre da Indonésia, a menor que já existiu desse animal: o tigre-de-bali. O último tigre-de-bali foi morto oficialmente em setembro de 1937, ainda que haja suspeitas de que alguns animais tenham vivido até 1940 ou 1950. A destruição do habitat e os caçadores (em sua maioria, europeus) levaram a espécia à extinção. Os tigres-de-bali tinham pelagem mais curta e mais escura que o restante dos tigres e tamanho similar ao dos leopardos e ao das onças-pardas.
Tigre do Cáspio
No extremo oposto da escala do tigre-de-bali está o tigre-do-cáspio, um dos maiores felinos que já existiu (apesar de ainda ser menor que o tigre-siberiano). Vivia próximo ao Mar Negro e ao Mar Cáspio, na região atualmente conhecida como Irã do Norte, no Afeganistão, na ex-República Soviética da Ásia Central e no oeste da China. O tigre-do-cáspio foi caçado sistematicamente até sua extinção. A espécie foi extinta do Iraque em 1887 e os últimos registros comprovados datam da década de 1970, nas fronteiras do Turcomenistão, Uzbequistão e Afeganistão, ainda que haja registros não confirmados de sua existência até o início da década de 1990.
Rinoceronte negro ocidental
A caça ilegal dos rinocerontes tem sido bem documentada aqui no TreeHugger e o rinoceronte negro ocidental é um exemplo gráfico dessa situação. A espécie, antes abundante na África central, foi declarada extinta em 2011. Apesar de os esforços para a preservação iniciados na década de 1930 terem contribuído para a recuperação da espécie, na década de 1980 a proteção diminuiu e a caça voltou a tomar força. No início do século XXI restavam apenas dez indivíduos. No ano de 2006, todos foram mortos.
Sapo-dourado
Em muitos aspectos, o sapo-dourado tornou-se uma espécie icônica no que se refere à extinção. Reconhecido pela ciência no ano de 1966, o animal se proliferou em uma área de 80 quilômetros quadrados em Monteverde, na Costa Rica, mas não é visto desde 15 de maio de 1989. O motivo do desaparecimento desse animal de cinco centímetros de comprimento não é conhecido, mas a destruição do habitat e fungos quitrídios são os possíveis culpados. Estima-se que as mudanças climáticas regionais provocadas pela corrente El Niño tenham papel importante na extinção dos últimos sapos-dourados.
Tartaruga-das-galápagos-de-pinta
A targatura-das-galápagos-de-pinta, uma subespécie das tartarugas-de-galápagos foi um dos últimos animais gigantes declarado extinto. O último indivíduo da espécie, um macho de mais de 100 anos apelidado de “George, o Solitário” (na foto acima) morreu em 24 de junho de 2012 com um problema cardíaco. Supunha-se que esse animal havia sido extinto em meados do século XX, pois grande parte da população havia sido morta no fim do século XIX. Mas George foi descoberto em 1971. Além de caçadores, a introdução de espécies não-autóctonas, como as cabras, contribuíram para a destruição do habitat e a extinção dessas tartarugas.
Tigre de Bali
Esta foto, tirada em 1913, não está muito nítida. Ainda assim, documenta a existência de uma das três subespécies de tigre da Indonésia, a menor que já existiu desse animal: o tigre-de-bali. O último tigre-de-bali foi morto oficialmente em setembro de 1937, ainda que haja suspeitas de que alguns animais tenham vivido até 1940 ou 1950. A destruição do habitat e os caçadores (em sua maioria, europeus) levaram a espécia à extinção. Os tigres-de-bali tinham pelagem mais curta e mais escura que o restante dos tigres e tamanho similar ao dos leopardos e ao das onças-pardas.
Tigre do Cáspio
No extremo oposto da escala do tigre-de-bali está o tigre-do-cáspio, um dos maiores felinos que já existiu (apesar de ainda ser menor que o tigre-siberiano). Vivia próximo ao Mar Negro e ao Mar Cáspio, na região atualmente conhecida como Irã do Norte, no Afeganistão, na ex-República Soviética da Ásia Central e no oeste da China. O tigre-do-cáspio foi caçado sistematicamente até sua extinção. A espécie foi extinta do Iraque em 1887 e os últimos registros comprovados datam da década de 1970, nas fronteiras do Turcomenistão, Uzbequistão e Afeganistão, ainda que haja registros não confirmados de sua existência até o início da década de 1990.
Rinoceronte negro ocidental
A caça ilegal dos rinocerontes tem sido bem documentada aqui no TreeHugger e o rinoceronte negro ocidental é um exemplo gráfico dessa situação. A espécie, antes abundante na África central, foi declarada extinta em 2011. Apesar de os esforços para a preservação iniciados na década de 1930 terem contribuído para a recuperação da espécie, na década de 1980 a proteção diminuiu e a caça voltou a tomar força. No início do século XXI restavam apenas dez indivíduos. No ano de 2006, todos foram mortos.
Sapo-dourado
Em muitos aspectos, o sapo-dourado tornou-se uma espécie icônica no que se refere à extinção. Reconhecido pela ciência no ano de 1966, o animal se proliferou em uma área de 80 quilômetros quadrados em Monteverde, na Costa Rica, mas não é visto desde 15 de maio de 1989. O motivo do desaparecimento desse animal de cinco centímetros de comprimento não é conhecido, mas a destruição do habitat e fungos quitrídios são os possíveis culpados. Estima-se que as mudanças climáticas regionais provocadas pela corrente El Niño tenham papel importante na extinção dos últimos sapos-dourados.
Tartaruga-das-galápagos-de-pinta
A targatura-das-galápagos-de-pinta, uma subespécie das tartarugas-de-galápagos foi um dos últimos animais gigantes declarado extinto. O último indivíduo da espécie, um macho de mais de 100 anos apelidado de “George, o Solitário” (na foto acima) morreu em 24 de junho de 2012 com um problema cardíaco. Supunha-se que esse animal havia sido extinto em meados do século XX, pois grande parte da população havia sido morta no fim do século XIX. Mas George foi descoberto em 1971. Além de caçadores, a introdução de espécies não-autóctonas, como as cabras, contribuíram para a destruição do habitat e a extinção dessas tartarugas.
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