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sábado, 30 de março de 2013

Alienação



Brasileiro não sabe votar!
Quem não ouviu essa frase pelo menos uma vez na vida? Quem nunca proferiu essa frase?
Em sala de aula, uso a frase, e a maioria dos alunos concorda com ela. Então eu questiono: você se inclui nesse grupo de “brasileiros” ou se exclui dele?
Na teoria do conhecimento, a generalização, capacidade de falar com certeza sobre temas que absolutamente desconhece é tida como uma das falhas clássicas de raciocínio.
Entre nós, o clientelismo eleitoral tem raízes culturais históricas, e é uma realidade que a observação empírica confirma: as eleições brasileiras são caracterizadas por intensa negociação de bens materiais, favores administrativos e promessa de cargos. Visto o assunto essencialmente desse ângulo, as pessoas que vendem seu voto, que se tornam alienadas, pertencem às camadas mais carentes da população. Essa é uma visão preconceituosa, pois nos grupos de elite encontramos empresas que terão maiores benefícios se “um” dos candidatos vencer, ou mesmo em setores de classe média, que imaginam maior possibilidade de emprego no serviço público.
Então o que significa saber votar?

Conhecimento e Participação

A pessoa alienada perde a compreensão do mundo em que vive e torna-se alheia a segmentos importantes da realidade em que se acha inserida. Alienar é transferir para outro o que é seu.
Se a Revolução Industrial promoveu a separação entre produtor e produto, determinando a alienação ante o trabalho, também fez nascer, durante o século XIX, um grupo intermediário numeroso, que chamamos de classe média, que veio acompanhado pelo aumento do individualismo, por maior interesse pela vida privada e, portanto, pela diminuição do envolvimento pessoal com as questões públicas e políticas. Isso acontece porque é em casa que a pessoa se sente como “ser humano”, é esse o espaço onde sua presença e suas decisões são importantes, ao contrário da situação vivida no trabalho, em que é apenas uma peça de uma engrenagem sobre a qual não tem controle ou poder de decisão. A alienação passa a ser percebida na vida social do indivíduo, com a formação da “sociedade de consumo”, expressão que carrega uma conotação negativa, pois esse consumo não depende mais da decisão consciente de cada indivíduo, baseada em suas necessidades e seus gostos, mas torna-se fruto de necessidades artificialmente estimuladas – fica claro que o papel dos meios de comunicação nisso é fundamental. Então a culpa é dos meios de comunicação?
Não é necessário encontrar um culpado, mas entender de que maneira ocorre o processo de alienação, querer buscar suas raízes e compreendê-lo significa deixar de ser alienado. Os meios de comunicação podem contribuir para esse processo de conscientização ou são apenas elementos alienadores?
Outra característica do consumismo é o fortalecimento do individualismo, que se manifesta, por exemplo, quando o valor de alguém lhe é dado pelos bens que possui, desprezando outros valores, como a ética ou seu comprometimento social. Percebemos essa situação com o aumento da discriminação às pessoas mais pobres, principalmente nos grandes centros urbanos, onde é comum ouvir reclamações “do carro velho que atrapalha” ou insinuações de que “o indivíduo malvestido pode ser um assaltante”. Ao mesmo tempo, líderes sociais são ridicularizados por que perdem seu tempo. Quando o tempo é ganho? De que forma o tempo é mais bem aproveitado? Ao dormir durante a tarde, o tempo é aproveitado? Ou é melhor ficar estudando? Talvez seja melhor utilizar o tempo para ganhar algum dinheiro? Poderíamos propor outras questões, mas a resposta é a mesma! O melhor é…
Que resposta caberia a todas essas perguntas? 


Fonte:http://www.brasilcultura.com.br/sociologia/alienacao/

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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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