Descubra porque a história de muitos poderia ter sido outra!!! Leia a carta/ofício enviada..."DANÇA, a história de muitos poderia ter sido outra!"
OFÍCIO
Secretaria Municipal de Cultura e Secretaria de Ação e Desenvolvimento Social
Nós, membros do Projeto Resgatando as Raízes, representantes do Segmento da Dança de Rua e B’boy da cidade de Uberlândia-MG, viemos por meio deste, informar e reivindicar da Secretaria Municipal de Cultura e Secretaria de Ação e Desenvolvimento Social, a condição de instância superior para assuntos relacionados a tais manifestações artísticas urbanas na cidade de Uberlândia.
Os pressupostos que embasam tal reivindicação são históricos. A cidade de Uberlândia desfruta de um amplo trajeto na área de dança de rua e b’boy que remontam aos primeiros anos da década de 1980, que com o passar dos anos foi adquirindo visibilidade em âmbito nacional. Por meio de tais manifestações artístico/culturais, a cidade de Uberlândia foi reconhecida no cenário brasileiro como um pólo de produção de dança de alta qualidade.
No entanto, com o passar dos anos, grupos, cias. e dançarinos independentes não desfrutaram de uma organização do segmento que pudesse conglomerar seus interesses comuns, nem por parte do poder público municipal, nem mesmo pelos seus próprios participantes devido a circunstâncias diversas, sendo que tal situação afetou em cheio a dança de rua em si.
Com o intuito de propiciar uma instância que atenda aos anseios e necessidade dos produtores de dança de rua e b’boy da cidade e evitar que o poder público municipal cometa novos erros com tais manifestações, reunimos grupos da cidade para somar forças, correr atrás daquilo que nos interessa, que é legitimar a dança de rua enquanto um movimento que historicamente vem contribuindo para a estética da dança em si, bem como cumpre um amplo papel sócio-cultural, principalmente nas áreas periféricas do contexto citadino de Uberlândia. Cremos que por meio de tal núcleo de artistas que se destacam no cenário nacional da dança de rua e b’boy possamos somar forças junto ao poder público municipal para que possamos caminhar rumo a uma cidade cada vez mais justa, igualitária, democrática e inclusiva. Em suma, estamos fornecendo um conjunto de verdadeiros Doutores em Dança de Rua e B’boy, um grupo especializado que se forma por Coreógrafos e Diretores como: Ilmar da Silva Paula, Luciano Bijú,
Mamede Aref, Rafael Guarato, Cloifson Luis Costa (Chiquinho),
Weberson de Souza Ferreira (Ebim), José Eurípedes Silva (Spim),
Erick Barbosa, Cássio Martins (Bond), Graciano de Almeida,
Gladstone Borges, Brígida Pereira de Souza Neta, dentre outros mais.
O Projeto Resgatando as Raízes envolve a princípio os seguintes grupos e Cias.:
Intocáveis Cia. De Dança
Intocáveis Juvenil
Cerrado B’boys
Cia. Expressão
Geração Monarca
Grupo Stremos
Família Brilho Negro
Cia. De Dança de Rua de Uberlândia
Intocáveis Juvenil
Stillo de Rua
Grupo Apocalipse
Grupo Dogmas
Expressão e Cia. (Paralelo)
Projeto Studio A – Adote um Artista
Com o intuito de agilizar os tramites entre o poder Público Municipal e o Projeto Resgatando as Raízes, elegemos em assembléia nosso representante para atuar como porta voz da organização em instâncias, reuniões em que os demais componentes do Projeto estejam ausentes. O representante eleito é Luciano Bijú. Estamos enviando em anexo currículos (resumidos) de alguns dos profissionais que encabeçam o Projeto Resgatando as Raízes.
É com imenso prazer, satisfação e ansiedade que apresentamos este primeiro ofício, como meio de iniciar debates e conversas para que possamos agilizar e tornar mais palpável as ações relacionadas aos interesses das comunidades junto ao poder público municipal no que se refere à dança de rua e b’boy na cidade de Uberlândia.
Sem mais.
Uberlândia, 29 de Maio de 2008..
PROJETO RESGATANDO AS RAÍZES
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Luciano Bijú
Representante do Projeto Resgatando as Raízes
Obrigado a todos
Claudio Vitorino
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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino