Depois de 14 anos, o Teatro Municipal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, deve ficar pronto ainda neste ano, segundo informou o prefeito da cidade, Odelmo Leão Carneiro. Localizado na Avenida Rondon Pacheco, as obras começaram, pararam e agora começaram novamente. No entanto, com o comprometimento do prefeito, a obra deve ser entregue oficialmente em dezembro de 2012.
O teatro foi projetado por Oscar Niemeyer. As obras começaram em 1998 e se arrastam há 14 anos. Na etapa final de acabamento recebeu recurso de R$ 14 milhões. Parte do dinheiro usado na obra foi doado por meio da lei Roanet de incentivo a cultura, na qual empresas e indústrias tiveram dedução de até 100% do imposto de renda.
De acordo com o engenheiro civil Cláudio Paes, nessa última fase foram contratados todos os projetos complementares. "São as partes finais de reboco, hidráulica e elétrica, quanto as partes de obras de instalação de equipamentos como ar condicionado, parte elétrica, parte cênica e parte acústica. Então isso está tudo sendo executado agora", disse.
O prefeito de Uberlândia Odelmo Leão Carneiro explicou que pretende começar o mais rápido possível as manifestações culturais. "Vamos trazer a banda municipal para tocar e fazer apresentação dos grupos culturais da nossa cidade. E em dezembro, quando certamente estarão concluídas todas as obras do teatro, vamos fazer também uma grande manifestação cultural no local. Ainda não está decidido, mas será tanto para a parte interna do teatro, como para a parte externa também", ressaltou o prefeito.
Com palco reversível para apresentações na parte interna e externa, a arquitetura moderna vai contrastar com equipamentos importados. "Nós já adquirimos a apostila contra incêncio que veio do Canadá, o elevador de orquestra também com tecnologia canadense, a mesa de iluminação que veio da Alemanha e alguns equipamentos da China. O escritório da equipe do Oscar Niemeyer está nos indicando os fornecedores com grande capacidade para adequar esse teatro", explicou o engenheiro Joaquim Luís de Paula.
O teatro é vistoriado a cada 15 dias pela equipe técnica de João Niemeyer, sobrinho de Oscar Niemeyer, e terá capacidade de público acima de 20 mil pessoas.
Nota: Ta vendo época de eleições e assim promessas, promessas . A Cultura em Uberlândia parou , parou muito tempo. Não vamos votar propagandas não cuidado.. ACORDA UBERLÂNDIA








Logo que ingressou na Sejus, Elizia Aparecida Nunes (foto) Gava foi lotada no Centro de Detenção Provisória de Viana (CDP-V). “No primeiro dia, as outras agentes foram logo me alertando que a fama do diretor era de ‘comedor’, me desculpe a expressão. Elas me contaram que ele assediava as agentes, conseguia o que queria – você me entende? - e depois as transferia para outra unidade”.
Não demorou muito para o diretor do CDP de Viana, Flávio da Silva Peres, começar a arrastar as asas para a nova agente. “Ele sempre tentava arrumar um jeito de ficar sozinho comigo, me elogiava constantemente e me oferecia regalias profissionais, como faltar aos plantões ou sair mais cedo. Mordomias que eu nunca aceitei. Ele dizia que se eu quisesse, não precisava trabalhar. Bastava aceitar sair com ele para que as minhas faltas fossem abonadas”. Ela afirma que sempre se esquivava das investidas de Flávio e evitava ao máximo ficar a sós com ele - estratégia que também era usada pelas outras agentes que queriam se livrar do “diretor-sedutor”.
Com o afastamento do agressor, Elizia pensou que ficaria em paz novamente e poderia, agora, retomar seu projeto de vida. Entretanto, a agente notou que, depois da denúncia, uma “grande conspiração” se formou dentro da Sejus para tornar a sua vida um verdadeiro inferno. “Passei a ser perseguida mais do que nunca”.
O processo de assédio sexual tramitava no Juizado Especial Criminal de Viana. No dia 14 de julho de 2009, a juíza julgou o ex-diretor do CDP de Viana culpado. Como pena alternativa à prisão, a juíza determinou, ironicamente, que o réu fizesse dez palestras em escolas públicas sobre o tema, pasmem, “assédio sexual” e “sistema penitenciário”. Ficam as perguntas para a juíza: Qual foi o caráter educativo da esdrúxula punição? O que um homem condenado por assédio sexual pode ensinar a adolescentes em processo de formação? Será que os pais desses alunos sabiam que seus filhos estavam sendo ouvintes de palestras tão funestas?
Para o advogado do Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciário do Espírito Santo (Sindaspes), Paulo César Gomes, a prisão da agente foi totalmente arbitrária. “A agente não poderia ter sido autuada porque não havia flagrante. Não havia prova alguma contra a agente. A servidora não teve direito ao princípio da ampla defesa”, sustenta o advogado.



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