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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pombo leva celular para detentos.


Pombo leva celular para detentos
Pirajuí – Em Pirajuí (58 quilômetros de Bauru), os pombos, tradicionais símbolos da paz, estão sendo “recrutados” para uma função nada pacífica. Desde o início deste mês, aves que têm acesso à Penitenciária I (PI) vêm sendo flagradas com uma espécie de “mochila” adaptada nas costas, onde são armazenados aparelhos celulares e drogas. O JC apurou a ocorrência de pelo menos sete casos do tipo. A Polícia Civil confirma instauração de dois inquéritos
para investigar eventual crime.

Em um dos casos, o pombo chocou-se contra o vidro da janela de uma das celas do pavilhão três – provavelmente por não suportar o peso de sua bagagem – e acabou morrendo. Na “mochila” que ele trazia no dorso, foram encontrados um aparelho celular com bateria e chip. Em outro caso, funcionários da unidade capturaram a ave viva, próxima ao alambrado da PI, com um celular e bateria nas costas. Além de telefones, os pombos também estariam levando droga para o interior do prédio.
Ainda não se sabe quem seria o responsável por enviar os produtos ilícitos aos presos da PI e nem quem seria o destinatário. Também não há confirmação oficial sobre a existência de suposto “centro de treinamento” na cidade, criado por criminosos para “ensinar” a nova “tarefa” às aves. Existe a suspeita de que uma chácara próxima à unidade esteja servindo de base para o ato criminoso já que, dificilmente, os pombos conseguiriam percorrer longas distâncias com tamanho peso nas costas.
Especulações parte, o fato é que os pombos têm acesso livre à PI, onde encontram comida e ambiente propício para fazer o seu ninho. Além disso, a não ser pelos casos descobertos recentemente, dificilmente despertariam a desconfiança de agentes, já quer fazem parte do universo da unidade prisional. A localização da PI, na área rural, em meio a diversas propriedades, também dificulta a identificação de eventuais responsáveis pelo crime.
A primeira ocorrência do tipo teria sido registrada no início de maio. Já o segundo caso oficial ocorreu há aproximadamente uma semana. O JC apurou, contudo, que a visualização de pombos voando com dificuldade nas imediações da PI chega a ser quase diária. Em algumas situações, funcionários de plantão tentaram atrair as aves para verificar o que elas transportavam nas costas, mas sem sucesso.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) mas, até o fechamento desta edição, apesar dos vários telefonemas e e-mails, não havia recebido retorno.

Investigação
Procurado pela reportagem, o delegado titular de Pirajuí, César Ricardo do Nascimento, confirmou que foram instaurados dois inquéritos para apurar eventual crime. De acordo com ele, a pessoa de fora que promove, por meio do uso de pombos, a entrada de telefones celulares em presídios, infringe o artigo 349-A do Código Penal e, se identificada, pode ser condenada a pena que varia de três meses a um ano de prisão.
“A Polícia Civil, quanto aos celulares, inicia a investigação por meio da análise da agenda do aparelho de telefone, ligações efetuadas e recebidas, mensagens efetuadas e recebidas”, explica. “Nós também solicitamos ao Poder Judiciário a quebra de sigilo dos dados cadastrais do titular da linha. Assim, procuramos identificar eventual parentesco ou ligação do titular da linha com os presos. Quando a apreensão é somente do aparelho, sem chip, a investigação se torna mais difícil”.
Em relação ao envio de droga através dos pombos, o delegado conta que o autor responde pelo crime de tráfico, conforme o artigo 33 do Código Penal, com pena de cinco a 15 anos de prisão, aumentada de um sexto a dois terços por ocorrer dentro de estabelecimento prisional, além do pagamento de multa. Se o detento revender a droga na penitenciária, ele responderá pelo mesmo crime. No caso de receber o produto para consumo próprio, ficará configurado apenas o porte de entorpecente.
Punição administrativa
Além da apuração criminal, de acordo com a Lei de Execução Penal, o preso que for flagrado com aparelho celular ou droga dentro de unidade prisional comete falta disciplinar grave. As sanções administrativas, nesses casos, variam de advertência verbal a repreensão, suspensão ou restrição de direitos, isolamento na própria cela ou em local adequado, e até inclusão no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que deve ser cumprido em presídios de segurança máxima.
A aplicação das penalidades deve ser precedida de processo administrativo interno, conduzido pela Direção da Penitenciária, no qual é assegurado ao detento o direito de defesa. Com exceção da inclusão do preso no Regime Disciplinar Diferenciado, que é de competência do juiz, a determinação sobre a aplicação ou não das demais sanções ficará a critério da direção da unidade prisional.
Outros casos
Em junho de 2008, agentes de uma Penitenciária em Marília flagraram uma mulher que visitava um preso com dois pombos escondidos dentro de uma caixa. As aves tinham sacos amarrados nas penas que serviam para o transporte de drogas e peças de celular até a unidade.
Em março de 2009, dois pombos-correio carregando partes desmontadas de um aparelho celular e um carregador de bateria foram apreendidos por agentes de uma Penitenciária de Sorocaba. Os equipamentos estavam dentro de bolsas improvisadas com preservativos, amarradas às pernas das aves.



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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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