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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Número de doações de órgãos na regional não aumenta em 2012



Não houve crescimento do número de doações de múltiplos órgãos feitas nas cidades atendidas pela Central de Notificação, Captação e Doação de Órgãos sediada em Uberlândia (CNCDO-Oeste), se comparados os procedimentos realizados entre 1º de janeiro e 31 de agosto de 2011 com o mesmo período deste ano. Nos 87 municípios atendidos pela regional Oeste, vinculada ao Complexo MG Transplantes da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), incluindo Uberlândia, foram registradas 24 doações de múltiplos órgãos nos oito primeiros meses de 2011 e também deste ano, enquanto no Estado e no país houve aumento neste total de doações.

Em todo o território nacional, foram feitas 1.217 doações até 31 de agosto contra 997 procedimentos nos oito primeiros meses do ano passado – um aumento de 22,1%. Embora a central de Uberlândia tenha registrado crescimento zero, as seis CNCDOs de Minas Gerais, juntas, tiveram um aumento de 100%, de 80 para 160 doações de múltiplos órgãos, no comparativo do mesmo período. A CNCDO-Oeste, com o registro de 24 doações entre janeiro e agosto deste ano, ficou em segundo lugar nesta listagem, atrás da central da região metropolitana, que teve confirmadas 90 doações.

O coordenador do MG Transplantes em Uberlândia, Thompson Marques Palma, afirmou que as doações da CNCDO-Oeste poderão ser maiores caso ocorra uma mudança nas realizações das notificações de casos de morte encefálica, por parte das unidades de saúde, na sensibilização das famílias dos pacientes diagnosticados com morte cerebral e, ainda, na captação dos órgãos com potencial de serem doados. “No país, apenas 1 a cada 10 casos de morte encefálica é notificado pelas unidades de saúde. Desses 10% de casos notificados no país, aproximadamente 33% encontram resistência da família na hora da doação. Portanto, o preconceito não é a maior barreira”, disse.

Faltam comissões para sensibilizar famílias de pacientes

Para o coordenador do MG Transplantes em Uberlândia, Thompson Marques Palma, é essencial a formatação de políticas públicas que incentivem a notificação pelos agentes de saúde e, consequentemente, aumentem as doações feitas em cada Central de Notificação, Captação e Doação de Órgãos (CNCDO).

Segundo Palma, as doações de múltiplos órgãos seriam em maior número caso os hospitais das 87 cidades abrangidas pela CNCDO-Oeste, sediada em Uberlândia, investissem na criação de uma comissão responsável pela abordagem e sensibilização dos familiares do paciente que tem decretado o diagnóstico de morte encefálica. Esta comissão é formada por médicos, assistentes sociais, enfermeiros e psicólogos.

“Na região da central de Uberlândia, deveriam existir mais de 20 comissões para a captação de órgãos. Mas, atualmente, só existem quatro. Sendo que, dessas quatro, temos apenas uma em Uberlândia”, afirmou.

HC-UFU segue sem fazer transplantes

Em julho de 2011, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) foi credenciado pelo Ministério da Saúde a fazer cirurgias de transplante de fígado. Porém, transcorrido mais de um ano do credenciamento, a instituição ainda não deu início aos transplantes.

Em nota, a direção do HC-UFU informou que, em virtude da falta de profissionais e do impedimento de contratação destes pela Fundação de Assistência, Estudo e Pesquisa de Uberlândia (Faepu), “algumas etapas do processo de transplante de fígado serão realizadas por meio de prestação de serviços”.

Na mesma nota, o HC-UFU disse que a direção aguarda a avaliação dos contratos de serviços pela Procuradoria da UFU. Se, até julho de 2013, o HC-UFU não tiver iniciado os transplantes de fígado, a instituição poderá perder o credenciamento do Ministério da Saúde, que estipula o prazo de dois anos para efetivação das cirurgias.

Outro hospital

Segundo o médico Emílio Oliveira, coordenador da área de transplantes do Hospital Santa Catarina, em Uberlândia, o hospital espera solicitar ao Ministério da Saúde, até o fim deste ano, o credenciamento para realizar a cirurgia em Uberlândia.

Aposentado enfrenta 11 anos de tratamento

O aposentado Roberto Augusto Apolinário levava uma vida normal até o início de 2000, quando sentiu uma forte dor que o levou à internação hospitalar urgente. Com o diagnóstico de falência renal recebido dos médicos, Roberto Apolinário foi informado que, com 24 anos de idade, precisaria iniciar um tratamento de hemodiálise, para começar a ter chance de sobrevida. Até março do ano passado, quando passou por um transplante de rim, Apolinário, enfrentou, além da aposentadoria por invalidez, 11 anos de tratamento e permaneceu na fila de espera pelo órgão.

Mais de um ano depois da cirurgia, ele disse que procurou encarar a hemodiálise com pensamento positivo e pensar que um dia encontraria um rim compatível para a operação. “A maioria da população não tem noção da angústia que é o tratamento de hemodiálise. É necessário ter muita fé e paciência. Encontrei forças no apoio dos meus três filhos e da minha atual esposa, que foram o motivo que encontrei para continuar a viver”, afirmou Apolinário.

Hospital Santa Catarina deve pedir credenciamento para fazer transplantes de fígado

No Hospital Santa Catarina, em Uberlândia, os transplantes de rim e córneas são feitos há 12 anos, por meio do convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS). Do início dos procedimentos, em 2000, até 31 de agosto deste ano, o hospital fez 187 transplantes renais. De acordo com o médico Emílio Carlos Oliveira, coordenador da área de transplantes do hospital, foram realizados 25 transplantes renais e seis transplantes de córneas na instituição nos oito primeiros meses deste ano.

Além dos transplantes, o hospital captou 19 fígados, no ano passado, que foram disponibilizados ao sistema nacional de transplantes. De janeiro até 31 de agosto deste ano, foram 11 captações de fígados realizadas pelo Santa Catarina.

Segundo Emílio Oliveira, o transplante de fígado é complexo e o hospital espera solicitar ao Ministério da Saúde, até o fim deste ano, o credenciamento para realizar a cirurgia em Uberlândia.

Ministério da Saúde e Facebook incentivam doações

O Ministério da Saúde e o Facebook lançaram, no dia 30 de julho deste ano, uma parceria para incentivar a doação de órgãos entre os usuários brasileiros da rede social – cerca de 40 milhões de internautas. Segundo informações do Ministério, mais de 80 mil brasileiros já se declararam doadores.

Para expressar o desejo de ser um doador de órgãos no Facebook, o usuário deve ir à Linha do Tempo e clicar em “Evento Cotidiano”. Depois, deve selecionar a opção saúde e bem-estar e clicar em doador de órgãos.

Embora faça propaganda da ferramenta disponibilizada aos brasileiros, o Ministério da Saúde afirma que a parceria com o Facebook não substitui o caminho legal, já que é a família que decide se autoriza ou não a doação de órgãos.

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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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