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sábado, 21 de abril de 2012

Em Minas, 27,4% dos detentos têm ocupação.Dos 43 mil presos do Estado, 11.766 trabalham dentro ou fora das prisões.




Por trás da série de motins, fugas em massa e tentativas forçadas de liberdade que expuseram a fragilidade do sistema prisional mineiro nos últimos dias, estão, em sua maioria, presos ociosos e sem perspectiva de recuperação, em celas superlotadas. Dos 43 mil detentos do Estado, apenas 11.766 têm algum tipo de ocupação dentro ou fora dos presídios, o equivalente a 27,4% da população carcerária.

Pela Lei de Execução Penal e também pela Constituição, todo preso tem direito ao trabalho. O não cumprimento dessa regra, na opinião de especialistas, é uma das causas para tantos conflitos. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), dos 43 mil, apenas 20.955 detentos são condenados e, assim, poderiam trabalhar. "Mas a lei não proíbe que os ainda esperando julgamento trabalhem. O que falta é esforço do Estado em buscar parcerias e gerar emprego aos detentos. O que prevalece é a visão repressora de encarceramento", afirmou o especialista em segurança pública Robson Sávio.

Uma prova disso seria o número ainda tímido de empresas que se oferecem para contratar presidiários.O Estado tem 300 corporações conveniadas, além de 40 prefeituras. Elas são responsáveis pela contratação de 2.584 detentos, só 6% do total de encarcerados.

Há ainda 1.153 presos empregados, em regime aberto ou semiaberto, que conseguiram vaga no mercado por conta própria. Outros 8.029 detentos atuam dentro das penitenciárias, em atividades como artesanato e faxina. Pela tarefa, eles conseguem redução de pena - a cada três dias trabalhados, é descontado um dia da sentença. No total, segundo a Seds, cerca de 4.000 presos são remunerados por trabalhos externos e internos.

Além da remissão, especialistas atribuem outros benefícios ao emprego. Entre eles, estão a capacitação e a reintegração na sociedade. "E quando remunerado, ele pode ajudar a família e fazer uma poupança", disse Sávio.

O cientista político Guaracy Mingardi, ex-sub-secretário nacional de Segurança Pública, disse que a ociosidade estimula a revolta dos presos. "A vida dentro dos presídios é um inferno. É preciso ocupar a mente dos detentos", disse.

A Seds nega que falte empenho. Entre as ações da secretaria, a assessoria salienta a construção de galpões nas prisões e a compra de maquinário, além da concessão de benefícios a empresas.
Gratificante.Para as empresas, a oferta de vagas aos encarceradas é gratificante. "Eles são tranquilos, produtivos e muito disciplinados, nunca nos deram problema", afirmou José Bicalho de Almeida, gerente da DHF Produtos e Serviços, uma distribuidora de alimentos que tem quatro detentos em seu quadro de funcionários. "Não temos preconceito nenhum. Eles já estão pagando pelo que fizeram". O gerente disse, inclusive, que há novas vagas disponíveis para presidiários.


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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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