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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Atuação da Guarda Municipal já vira motivo de discórdia entre delegado e coronel eleitos





A rixa histórica entre as polícias Militar e Civil de Minas Gerais deverá ganharnovos rounds a partir do próximo ano. Dois representantes das duas corporações, eleitos vereadores no último domingo, o delegado Edson Moreira, 53 anos, e o coronel reformado Edvaldo Piccinini, 67 anos, prometem travar debates acalorados no plenário da Câmara Municipal em função de posições divergentes sobre a segurança pública na capital. Moreira quer armar a Guarda Municipal e colocá-la também no policiamento ostensivo e preventivo, hoje prerrogativa constitucional da Polícia Militar. “Por que não? É só treinar, como faz a Polícia Militar e a Polícia Civil”, responde o delegado.

Piccinini refuta, por sua vez, a proposta do futuro colega de Parlamento eaposta em um trabalho educativo nas comunidades das periferias da cidade. “Podemos transformar os campos de várzea em centros de convivência”, contrapõe o coronel reformado. Quando questionados de forma incisiva sobre as propostas que defendem, Moreira reage pedindo que as suas palavras “não sejam deturpadas”. Por seu turno, Piccinini prefere desligar o telefone. Alguns minutos depois de interromper a ligação, o coronel reformado ligou para a reportagem justificando que “a bateria do celular tinha acabado”.

Leia as entrevistas dos dois policiais e vereadores eleitos, cujos partidos fizeram parte da coligação BH Segue em Frente, que reuniu 19 agremiações que apoiaram a candidatura à reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB).



"Estou defendendo a Guarda Municipal auxiliar à PM. Por que faço isso? Porque o número de ocorrências de crimes está gritante"

Delegado Edson Moreira

O que faz um policial deixar a Polícia Civil para se tornar um parlamentar?

Eu não estou deixando a Polícia Civil.

Mas o senhor vai se licenciar?

Possivelmente. Se eu arrumar um horário compatível, que dê para eu trabalhar na Polícia Civil e na Câmara, eu faço. Se não der, fico só na Câmara.

E como vai ser o trabalho como parlamentar?

As leis estão sendo muito mal elaboradas e chegou a hora de fazermos leis condizentes com o momento, para atacar na área de repressão, prevenção e de educação.

A segurança pública não é uma prerrogativa do município...
Mas é dever dele.

Há um limite constitucional...
Não existe limite constitucional, não. Compare com outros municípios, até de Minas Gerais mesmo, e do país, como São Paulo, onde a Guarda Municipal atua na segurança pública e armada. Na época do PCC (em São Paulo, organização criminosa batizada de Primeiro Comando da Capital) estavam matando muita gente e, em muitas situações, houve a atuação da Guarda Municipal. Então, é o seguinte: a guarda pode atuar no policiamento ostensivo e preventivo.

O senhor está defendendo o armamento da Guarda Municipal...
Estou defendendo a Guarda Municipal auxiliar à Polícia Militar. Por que faço isso? Porque o número de ocorrências de crimes está gritante, aumentando a cada dia e a Polícia Civil está trabalhando em demasia. Se a Polícia Civil está trabalhando muito é porque os crimes não estão sendo prevenidos. São muitas as funções para a Polícia Militar e a Guarda tem que auxiliar na prevenção de crimes.

Além do armamento da Guarda Municipal....
Não deturpe a matéria... Não é armamento da Guarda Municipal, mas a colocação dela na prevenção de crimes. Não quero colocar arma na mão de ninguém, não. Quero que ela atue na prevenção de crimes.

Mas isso implica em dar armas para a guarda, sim ou não?
Por que não? É só treinar o homem, como faz a PM e a Polícia Civil, e colocar a arma na mão dele. Qual o problema? Isso é para que eles possam atuar, não vejo nada de mal nisso. E sou contra também o estatuto do desarmamento. O povo tem o direito de escolher se quer comprar armas.

De acordo com relatório de comissão da Câmara, a Guarda Municipal se tornou um feudo da PM...
Exatamente. A Polícia Militar não tem nada que interferir. Aposto que ela tem vários documentos reservados contra a Guarda Municipal. Ela (Polícia Militar) acha que está perdendo espaço. Nós temos que pensar é na população.

O senhor acha que vai comprar briga com a corporação?
Se tiver, vou comprar briga, porque a população me passou uma procuração para que eu a defenda.

O caso do ex-goleiro Bruno ajudou a eleger o senhor?
O trabalho como delegado há 23 nos em Minas Gerais me ajudou. Passei noites e noites em claro. Então foi um conjunto. São vários casos, o caso Bruno é um dos que trabalhei.




"A gente tem a Guarda Municipal nas atividades que a Constituição determina para ela e a PM também. A parceria é importante dentro dessas prerrogativas"



Coronel Piccinini A segurança pública não é prerrogativa do município. Diante dessa limitação, o que o senhor vai poder fazer na Câmara Municipal?
Primeiro, eu pretendo ser um elo entre a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros e o poder público municipal.

De que forma?
Certamente, os eleitores e a população vão mostrar as necessidades e os problemas de segurança que acontecem em cada bairro. Nós podemos fazer sugestões, fazendo esse link com a Polícia Militar.

Mas, para isso, precisava ser eleito vereador?
Precisava, porque as reivindicações da sociedade civil vão estar mais assistidas por essa pessoa que é o vereador. Por exemplo, os campos de várzea, neles os traficantes estão aliciando os menores. Podemos transformar os campos de várzea em centros de convivência.

O senhor defende uma parceria entre a Guarda Municipal e a Polícia Militar para o policiamento ostensivo e preventivo?
A gente tem a Guarda Municipal nas atividades que a Constituição determina para ela e a Polícia Militar também. A parceria é importante dentro dessas prerrogativas. A gente não pode atravessar nenhuma lei.

Está em um relatório de uma comissão especial da Câmara, divulgado no ano passado, que a Guarda Municipal se tornou uma instituição comandada por oficiais da PM reformados, que ocupam cargos comissionados na direção da guarda. Como é que o senhor encara o assunto?
É um assunto polêmico. A nossa prudência e a cultuada mineiridade vão me aconselhar que, antes de emitir qualquer opinião, devo estudá-lo em todos os seus aspectos.

Existe uma reclamação da entidade que representa a Guarda Municipal de que a instituição reproduz a disciplina dos quartéis militares. O senhor acha que é uma crítica pertinente?
Preciso me inteirar desse tema para emitir uma opinião.

O senhor é a favor de dar armas de fogo para a Guarda Municipal?
Pela sua pergunta são suposições... já tem um projeto de lei para isso, né? Eu quero estudar isso bem. Não vou dar opinião neste momento e, certamente, você não daria... (cai a ligação).


Fonte:
http://blogdocorleone.blogspot.com.br/2012/10/eleicoes-2012-servidores-da-seguranca.html



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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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