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domingo, 27 de janeiro de 2013

Verdade e Conhecimento



"Por algum motivo, um dia alguém decidiu que havia algo que era, e que não podia ser outra coisa. E essa pessoa quis conhecer o que de fato era essa coisa, pois não podia viver em um mundo que não soubesse o que era. Mas outra pessoa, que não gostava muito da primeira, disse que nunca se poderia chegar a saber o que as coisas realmente são, porque não temos como ter certeza de que todas as pessoas percebem o mundo da mesma forma e, muito menos, se percebe da forma com que ele é. E então, desde esse dia, alguns buscam a verdade, e outras dizem que essa busca é vã, e nunca teremos certeza de nada..."

Claro que não foi assim que ocorreu, mas essa histórinha serve pra ilustrar como é que a verdade permeia o imaginário humano. Desde que o primeiro homem se questionou acerca do mundo e das coisas que nele estão, que os conceitos de verdade e mentira fazem parte de nossas vidas. E, mesmo que a idéia de verdade absoluta já não esteja mais em voga nos meios acadêmicos, ainda existem esforços para salvar o termo, nem mesmo que seja para ele designar uma verdade momentânea, ou uma meia verdade.

Num primeiro momento, a verdade era tida como uma correspondência daquilo que eu vejo com aquilo que eu penso. Ou seja, o que eu acho da coisa deve ser aquilo que os meus sentidos captam dela. É o que conhecemos como verdade por correspondência. Assim, o sujeito gira em torno do objeto a ser conhecido, e é completamente passivo à ele. É a concepção tida por Aristóteles, ao dizer que as dez categorias que permitem ao homem conhecer encontram-se no objeto cognoscível. Esta idéia permaneceu durante a Idade Média, e até alguns momento da Idade Moderna.

No entando, quando Kant postula que as estruturas a priori que proporcionam o conhecimento das coisas estão no sujeito cognoscente, e não no objeto em si, há uma mudança total na perspectiva acerca do que vem a ser o conhecimento e, consequentemente, no que vem a ser a verdade. Toda a construção da realidade passa a ser subjetiva, e não podemos alcançar nunca a realidade em si mesma, pois estamos limitados por nossas próprias categorias a priori. Em outras palavras, nossa própria capacidade de conhecimento dos fenômenos nos impede de conhecer a "verdade em si" do mundo. Com isso, o conhecimento humano só passa a ter sentido dentro de seu próprio contexto.

Com essa subjetividade, que dará nascimento ao relativismo, houve uma grande crise no conhecimento e na idéia de verdade, que até hoje tentamos superar. Com o fim da verdade por correspondência, ou seja, da verdade absoluta, inúmeros pensadores correram para tentar formular alguma teoria que pudesse salvar este conceito tão importante pra vida humana. Assim, nascem outras duas concepções de verdade: a pragmática e a coerencial.

A verdade pragmática defende que um conhecimento pode ser dito como verdadeiro se permitir com que a sociedade e os indivíduos possam viver, evoluir e desenvolver projetos. O que funcionar, é verdadeiro. O que falhar, é falso. A verdade, então, passa a ser uma construção social dos sujeitos e da sociedade.

Já a verdade coerencial diz que é verdadeiro aquilo que é coerente com nossas representações da realidade. É neste tipo de verdade, utilizada na ciência, que podemos dizer que algo foi "explicado": através de um discurso coerente, ligamos as representações feitas de um fenômeno com as representações que já se possui de outros fenômenos.

Essas duas últimas idéias de verdade são as mais utilizadas hoje em dia, em todas as correntes de pensamento que não aceitam mais a existência de verdades absolutas. Nosso conhecimento tornou-se relativo e subjetivo, e ainda tentamos nos adaptar a isso. A verdade absoluta ainda nos rodeia, nos persegue... Mas aos poucos, talvez, nos livraremos desta concepção e passaremos a encarar a nossa limitação, nos vendo como aquilo que somos: um mero segundo na história do Universo.

Fonte:http://filosofiadocaos.blogspot.com.br/search/label/Conhecimento

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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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