
Estamos sempre tão ocupados, envolvidos na correria do nosso dia-a-dia ou até mesmos acomodados no conforto de nossas casas que, não notamos o quanto podemos ser úteis na vida das pessoas e não sabemos valorizá-las. Mesmo as que não conhecemos.
Devemos aguçar um pouco mais a nossa sensibilidade para percebermos que elas, a todo momento, precisam de nós. Do nosso apoio, da nossa amizade, do nosso carinho. Enfim, nem sempre é dando esmolas que auxiliamos o próximo. Não é uma cesta básica ou uma quantia em dinheiro que irá aliviar o sofrimento de pessoas carentes. Às vezes, a carência está no coração, está no espírito. E não há bem material que a preencha. São estas as oportunidades que temos para colocar em prática a nossa solidariedade que, talvez esteja adormecida dentro de nós, para assim sabermos dizer uma palavra amiga, para aprendermos a compreender e abraçar o problema alheio.
Obviamente, não será uma tarefa fácil. Porque em prol de pessoas, sejam elas próximas de nós ou não, precisaremos fazer escolhas, renúncias. Deixar de lado coisas e costumes que nada acrescentam em nosso caráter. Ou seja, “O que fazemos por nós mesmos, morre conosco; o que fazemos pelos outros, permanece e é eterno”.
É inadmissível que nós, seres humanos, com tanta capacidade e tantos meios, nos recusemos a estender a mão às pessoas que estão cada vez mais sem motivação de vida. E por muitas vezes, sem o apoio de outras bem próximas a elas, como a família, por exemplo.
A questão em destaque, não é polemizar o assunto generalizando, e sim, trazer ao leitor uma reflexão que instigue nossa conduta para com a sociedade. Dessa forma, teremos mais liberdade e passaremos mais confiança ao dizermos: “Estou aqui. Pode contar comigo!” – Compartilhe - Poder aliviar a carga que pesa nos ombros de alguém e receber um único sorriso, é gratificante. Pois, faz de nós mais humanos. E o coração começa a falar, transborda de generosidade.
“Com certeza não solucionaremos todos os problemas do mundo. No entanto, podemos contribuir para que isso aconteça. Se não podemos impedir a guerra, temos recursos para evitar as discussões perturbadoras que nos alcançam. Se não conseguimos alimentar a multidão que vive na miséria, podemos oferecer o pão generoso para alguém. Se não dispomos de saúde para doar aos enfermos, podemos socorrer alguém que sofre, fisicamente ou moralmente. Talvez possamos ser o intermediário entre o ‘doente e o hospital’, facilitando-lhe o internamento.” Enfim, o importante é continuarmos a fazer a nossa parte, contribuindo com gestos de nobreza. Por mínimos que sejam!!
Fonte:http://www.jornalimpacto.net/index.php?option=com_content&view=article&id=153:solidariedade-a-nobreza-de-um-gesto-&catid=43:lado-esquerdo
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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino