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domingo, 27 de janeiro de 2013
Verdade e Conhecimento
"Por algum motivo, um dia alguém decidiu que havia algo que era, e que não podia ser outra coisa. E essa pessoa quis conhecer o que de fato era essa coisa, pois não podia viver em um mundo que não soubesse o que era. Mas outra pessoa, que não gostava muito da primeira, disse que nunca se poderia chegar a saber o que as coisas realmente são, porque não temos como ter certeza de que todas as pessoas percebem o mundo da mesma forma e, muito menos, se percebe da forma com que ele é. E então, desde esse dia, alguns buscam a verdade, e outras dizem que essa busca é vã, e nunca teremos certeza de nada..."
Claro que não foi assim que ocorreu, mas essa histórinha serve pra ilustrar como é que a verdade permeia o imaginário humano. Desde que o primeiro homem se questionou acerca do mundo e das coisas que nele estão, que os conceitos de verdade e mentira fazem parte de nossas vidas. E, mesmo que a idéia de verdade absoluta já não esteja mais em voga nos meios acadêmicos, ainda existem esforços para salvar o termo, nem mesmo que seja para ele designar uma verdade momentânea, ou uma meia verdade.
Num primeiro momento, a verdade era tida como uma correspondência daquilo que eu vejo com aquilo que eu penso. Ou seja, o que eu acho da coisa deve ser aquilo que os meus sentidos captam dela. É o que conhecemos como verdade por correspondência. Assim, o sujeito gira em torno do objeto a ser conhecido, e é completamente passivo à ele. É a concepção tida por Aristóteles, ao dizer que as dez categorias que permitem ao homem conhecer encontram-se no objeto cognoscível. Esta idéia permaneceu durante a Idade Média, e até alguns momento da Idade Moderna.
No entando, quando Kant postula que as estruturas a priori que proporcionam o conhecimento das coisas estão no sujeito cognoscente, e não no objeto em si, há uma mudança total na perspectiva acerca do que vem a ser o conhecimento e, consequentemente, no que vem a ser a verdade. Toda a construção da realidade passa a ser subjetiva, e não podemos alcançar nunca a realidade em si mesma, pois estamos limitados por nossas próprias categorias a priori. Em outras palavras, nossa própria capacidade de conhecimento dos fenômenos nos impede de conhecer a "verdade em si" do mundo. Com isso, o conhecimento humano só passa a ter sentido dentro de seu próprio contexto.
Com essa subjetividade, que dará nascimento ao relativismo, houve uma grande crise no conhecimento e na idéia de verdade, que até hoje tentamos superar. Com o fim da verdade por correspondência, ou seja, da verdade absoluta, inúmeros pensadores correram para tentar formular alguma teoria que pudesse salvar este conceito tão importante pra vida humana. Assim, nascem outras duas concepções de verdade: a pragmática e a coerencial.
A verdade pragmática defende que um conhecimento pode ser dito como verdadeiro se permitir com que a sociedade e os indivíduos possam viver, evoluir e desenvolver projetos. O que funcionar, é verdadeiro. O que falhar, é falso. A verdade, então, passa a ser uma construção social dos sujeitos e da sociedade.
Já a verdade coerencial diz que é verdadeiro aquilo que é coerente com nossas representações da realidade. É neste tipo de verdade, utilizada na ciência, que podemos dizer que algo foi "explicado": através de um discurso coerente, ligamos as representações feitas de um fenômeno com as representações que já se possui de outros fenômenos.
Essas duas últimas idéias de verdade são as mais utilizadas hoje em dia, em todas as correntes de pensamento que não aceitam mais a existência de verdades absolutas. Nosso conhecimento tornou-se relativo e subjetivo, e ainda tentamos nos adaptar a isso. A verdade absoluta ainda nos rodeia, nos persegue... Mas aos poucos, talvez, nos livraremos desta concepção e passaremos a encarar a nossa limitação, nos vendo como aquilo que somos: um mero segundo na história do Universo.
Fonte:http://filosofiadocaos.blogspot.com.br/search/label/Conhecimento
O mito da caverna e a Matrix
A leitura filosófica mais comum, e certamente a mais fácil de ser feita, acerca do conceito de Matrix, apresentada no filme de mesmo nome, é utilizando o mito da caverna de Platão. Este mito, contado a Glauco por Sócrates no livro VII d’A República, trata de duas questões importantes dentro do pensamento platônico: a natureza da realidade e o processo do verdadeiro conhecimento.
No mito da caverna, temos a imagem de pessoas acorrentadas, no fundo de uma caverna, de fronte à uma parede onde podem ver apenas as sombras de tudo aquilo que há atrás delas, e que são, na verdade, projetadas por outros homens com imagens de animais e pessoas feitos de madeiras e pedras. Sócrates, então, julga que essas pessoas teriam para si que essas sombras é que seriam a realidade, aquilo que é verdadeiro, pois estariam ali desde o seu nascimento, sem conhecer nada de diferente e, portanto, sem qualquer tipo de parâmetro comparativo ou mesmo consciência para fazê-lo.
No entanto, se uma pessoa conseguir se livrar das correntes, ou for forçada a fazê-lo, e saísse da caverna, ela passaria por estágios de dor e sofrimento, tanto físicos quanto psíquicos, até poder finalmente contemplar o Sol e a luz da verdade, que a tiraram das trevas da ignorância e do mundo das sombras, das aparências.
Diz Sócrates que esta é uma imagem, uma metáfora de todos nós em relação ao mundo sensível e ao mundo ideal. Enquanto acreditamos que a verdade está nas coisas do mundo, estamos na realidade acorrentados, visualizando apenas as sombras daquilo que achamos ser real. Ao passo que, quando começamos a enxergar e contemplar o Ser nas coisas, as suas essências, as suas idéias que não estão nelas em si, mas nos conceitos universais, é quando saímos da ignorância e passamos a ver a realidade, a verdade em si. E o trabalho de trazer a luz aos olhos das pessoas, é claro, cabe ao filósofo.
O filme Matrix faz desta metáfora platônica uma realidade high-tec, num ambiente onde as máquinas inteligentes controlam o mundo e utilizam-se dos seres humanos como fonte de energia. Para tanto, elas criam uma realidade simulada, chamada de Matrix, onde aquelas pessoas, que estão na verdade dormindo, vivem e acreditam ser o mundo real, o lugar que todos os seres humanos sempre viveram livremente e tocaram suas vidas. Essa realidade simulada é exatamente o mundo em que vivemos, o mundo sensível.
Porém, houve uma colônia de humanos que conseguiu sobreviver e isolar-se em uma cidade chamada Zion (a forma inglesa de Sião, a terra prometida por YHWH aos hebreus), onde puderam construir naves e também terem acesso a Matrix através de programas de computador. É desta forma que Morpheus e os demais tripulantes da nave Nabucodonossor tentam derrotar as máquinas inteligentes e despertarem para a realidade todos os seres humanos.
Com a ajuda do Oráculo que, como é dito no segundo filme da trilogia, é uma falha do próprio sistema, Morpheus é informado que o escolhido, aquele que salvaria a todos do domínio das maquinas, será descoberto por ele. Após muitos anos buscando o escolhido, ele encontra Neo e começa o processo de desperta-lo para a realidade. Processo esse dificultado, como não poderia deixar de ser, pelos agentes, que nada mais são do que programas criados para resguardarem a Matrix.
Ao conseguir encontrar-se com Neo, Morpheus dá inicio às cenas mais significantes simbolicamente, ao travar um diálogo à cerca da realidade, perguntando aquele que ele pensa ser o escolhido se ele acredita que aqueles objetos que os cercam são reais, e convidando-o a tomar a pílula vermelha (que lhe revelará a verdade) ou a pílula azul (que o manterá na ignorância). Tendo escolhido a primeira, Neo renasce, ou melhor, nasce no mundo real, num processo lento e sofrido, como havia descrito Sócrates na obra platônica. E a partir daí, então, dá-se início a guerra entre humanos e máquinas, onde uns lutam para se manter no poder, e outros para retomá-lo.
Qualquer outra coisa dita fora isso será absolutamente óbvia na relação entre ambos. É-nos muito clara a inspiração que os autores do filme tiveram na obra de Platão, e como tanto um, quanto o outro nos fazem questionar se realmente podemos conhecer a natureza das coisas, se aquilo que nossos sentidos captam podem ser afirmados seguramente como sendo a verdadeira realidade e, até mesmo, se há de fato uma realidade a ser conhecida, e qual o papel do ser humano em todo este processo.
Este caminho, que acaba nos levando ao ceticismo nascido com os sofistas, é penoso para ser percorrido dentro da Filosofia, pois ao eliminar a possibilidade do conhecimento, praticamente todo o resto acaba sendo também eliminado. Sempre poderemos questionar se não há outro mundo mais real que o Mundo das Idéias, ou se as máquinas também não criaram a realidade em que Zion está inserida. E não nos restará outra coisa que senão vivermos na aparência, naquilo que nos é apresentado como sendo realidade, sem ter qualquer tipo de certeza acerca da profundidade e do real significado daquilo que vivenciamos. É um duro golpe para seres que tem como parte de si dar significação às coisas.
O absurdo que é a vida (e a morte), como já diziam os existencialistas, nos permeia e faz com que nós, os filósofos (se é que podemos nos denominar assim) nos admiremos e, ao mesmo tempo, espantemos com o mundo ao nosso redor, o que só faz com que novos questionamentos surjam... Acabamos por cair num beco sem saída lingüístico, onde questionamos a possibilidade do conhecimento fazendo um discurso sobre ele, o que por si só já é questionável, pois que estamos produzindo um “conhecimento” sobre a impossibilidade do conhecimento. Mas se não fazermos assim, faremos como? E, de qualquer forma, se não podemos ter o conhecimento, faremos o quê?
Talvez ouçamos Epicuro e distorçamos, com a ajuda do sempre presente capitalismo, seu hedonismo, e nos entreguemos de vez. Ou então esquecemos a questão, e procuramos trabalhar de outras formas... A questão do conhecimento ainda é uma constante dentro da Filosofia e continua tão atual quanto era na Grécia Antiga, ou até mesmo antes, nos povos do oriente. Estamos longe de uma resposta, mas a busca continua. E talvez seja isso o que o conhecimento é: um caminho a ser percorrido, sem ter um ponto final. Somos todos caminhos.
Fonte:http://filosofiadocaos.blogspot.com.br/2009/05/o-mito-da-caverna-e-matrix.html
sábado, 26 de janeiro de 2013
Espionar celular do parceiro é principal forma de descobrir traição, diz pesquisa
Se você tem o costume de bisbilhotar o celular do seu parceiro (a) em busca de “evidências” de uma traição, saiba que você está procurando no lugar certo. Ao menos é o que indica uma pesquisa feita no Reino Unido: quatro em cada dez dos entrevistados disse ter achado no celular dele ou dela a prova de que estava sendo traído.
A pesquisa, feita com 2.400 adultos pela Mobile Insurance, empresa de seguros para dispositivos móveis, revelou ainda que o segundo meio mais comum de descobrir uma traição são redes sociais como o Facebook — dois em cada dez entrevistados disseram ter flagrado parceiros dessa forma.
Em terceiro lugar, estão os computadores e tablets. Um em cada dez entrevistados descobriu que era traído bisbilhotando esses dispositivos dos companheiros.
Agora vem a parte mais curiosa da pesquisa (e o motivo dela ter sido feita por uma seguradora): um décimo dos entrevistados admitiu que teve o celular quebrado como um resultado direto de uma discussão do casal, seja ao terminar a relação com o outro ou levar um fora do parceiro. Isso inclusive é citado em vários sinistros na seguradora — embora a empresa não peça esse nível de detalhamento nos processos.
John Lammerton, diretor da Mobile Insurance, cita o recurso de pré-visualização de mensagens do iPhone como um dos “vilões” das brigas de casal (logo ao receber uma mensagem, o início dela é mostrado na tela do aparelho, mesmo bloqueado). “Ver referências à pré-visualização de imagens no iPhone [nos processos da seguradora] não foi surpresa para nós. Tenho certeza que várias pessoas já passaram por situações difíceis por causa desse recurso”, disse ao “Daily Mail”.
Fonte:http://uoltecnologia.blogosfera.uol.com.br/2013/01/25/espionar-celular-do-parceiro-e-principal-forma-de-descobrir-traicao-diz-pesquisa/
Cientistas transformam DNA em arquivo digital 'perfeito' 1
Cientistas acabam de fazer uma nova demonstração de como o DNA pode ser usado para arquivar informações digitais.
A equipe britânica codificou e inseriu um texto científico, uma foto, sonetos de Shakespeare e um trecho do famoso discurso "I Have a Dream" (Eu tenho um sonho), do líder negro norte-americano Martin Luther King, em filamentos de uma molécula de DNA produzidos artificialmente.
Depois, a informação foi decodificada e "lida" com 100% de precisão.
É possível guardar imensas quantidades de informações em DNA por milhares de anos, dizem os pesquisadores em artigo publicado na revista científica Nature.
Eles reconhecem que os custos envolvidos na síntese artificial de moléculas em laboratório tornam essa forma de armazenar informação incrivelmente cara no momento, mas argumentam que tecnologias novas e mais rápidas logo baratearão o processo, especialmente para arquivamento a longo prazo.
"Uma das grandes propriedades do DNA é que você não precisa de eletricidade para armazená-lo", explicou um integrante da equipe, Ewan Birney, do European Bioinformatics Institute (EBI), em Hinxton, perto de Cambridge, na Inglaterra.
"Se você o mantém frio, seco e no escuro, o DNA dura um longo tempo. Sabemos disso porque sequenciamos, rotineiramente, DNA de mamutes que ficou guardado por acaso em condições como essas". Restos mortais de mamutes, animais pré-históricos, datam de milhares de anos atrás.
O grupo cita registros históricos e do governo como exemplos de informações que poderiam se beneficiar do armazenamento molecular.
Muitas dessas informações não são utilizadas todos os dias mas, ainda assim, precisam ser arquivadas. Uma vez codificadas na forma de DNA, elas poderiam ser guardadas em segurança em um cofre até quando fossem requisitadas.
E, diferentemente do que acontece com outros meios de armazenagem em uso hoje, como discos rígidos e fitas magnéticas, a "biblioteca" de DNA não exigiria manutenção constate.
Além disso, a natureza universal do DNA diminui a probabilidade de que haja problemas de compatibilidade, quando a tecnologia de um dado período for incapaz de ler arquivos valiosos de informações.
"Achamos que, enquanto houver vida baseada em DNA na Terra, sempre haverá tecnologias para ler DNA - pressupondo-se, é claro, que (essas formas de vida) sejam sofisticadas tecnologicamente", disse Birney à BBC News.
Esta não é a primeira vez que DNA é usado para armazenar informações que guardamos rotineiramente em nossos computadores.
No ano passado, por exemplo, uma equipe americana publicou na revista científica Science os resultados de um experimento parecido. Os especialistas, da cidade de Boston, arquivaram um livro inteiro em DNA.
Fisicamente, o DNA armazenando todo esse volume de informações não é maior do que uma partícula de poeira.
Nick Goldman, outro integrante da equipe britânica, disse que a molécula é um meio de armazenagem incrivelmente denso. Um grama de DNA deve ser capaz de "guardar" dois petabytes de informações - ou cerca de três milhões de CDs -, ele explicou.
E respondendo a questões levantadas por pessoas que temem que o DNA artificial se alastre pela natureza e contamine o genoma de organismos vivos, Goldman disse:
"O DNA que criamos não pode ser incorporado acidentalmente a um genoma, ele usa um código completamente diferente daquele usado em células de organismos vivos".
"E se esse DNA fosse parar dentro de você, seria degradado e eliminado."
Fonte:http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2013/01/25/cientistas-transformam-dna-em-arquivo-digital-perfeito.htm
Índice de mortes entre mulheres fumantes alcança o de homens 21
A pesquisa, publicada na revista científica New England Journal of Medicine, também revelou que as mulheres fumantes têm hoje muito mais chances de morrer por causa do vício do que nos anos 60.
Entre as principais razões para isso estão mudanças de hábito, como o início da dependência mais cedo e o número de cigarros tragados.
A primeira geração de mulheres fumantes nos EUA (país da pesquisa) surgiu durante os anos 50 e 60. Nessas duas primeiras décadas, as mulheres que fumavam tinham três vezes mais chances de morrer em decorrência de câncer de pulmão do que aquelas que nunca tinham desenvolvido o vício.
Porém, ao analisar os dados das mulheres entre 2000 e 2010, os pesquisadores constataram que elas tinham 25 vezes mais chances de morrer da doença do que aquelas que não fumavam.
A tendência observada no público feminino é semelhante à dos homens, que alcançaram um nível similar de mortalidade por cigarro nos anos 80.
'Forte aumento'
Para conduzir o experimento, os cientistas analisaram os dados de mais de 2 milhões de mulheres nos Estados Unidos.
Segundo o pesquisador responsável pelo estudo, Michael Thun, "o forte aumento do risco entre as fumantes mulheres tem se mantido por décadas, mesmo depois de se identificarem os graves riscos à saúde decorrentes do tabagismo e apesar de as mulheres tragarem cigarros de marcas consideradas menos nocivas e com menos nicotina".
"Portanto, o consumo de marcas de cigarro tidas como 'light' ou 'suave' não apenas falhou em prevenir um forte aumento do risco nas mulheres, como também elevou o número mortes por doenças de obstrução do pulmão crônicas em fumantes do sexo masculino."
Isso se explica, segundo ele, pelo fato de "a fumaça diluída nesses cigarros (light ou suaves) ser inalada mais profundamente pelos pulmões dos fumantes, (na tentativa de manter) uma absorção frequente de nicotina".
Pesquisas publicadas no ano passado indicam que as mulheres que fumam há muito tempo têm dez anos de vida a menos do que as que nunca adquiriram tal vício.
Entretanto, aquelas que abandonaram o cigarro em torno dos 30 anos de idade praticamente eliminaram os riscos de morte precoce por doenças típicas relacionadas ao tabagismo. Já quem parou aos 40 perdeu um ano em sua expectativa de vida.
Em declaração a jornalistas, o professor Richard Peto, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, disse que "se as mulheres fumam como os homens, elas vão morrer como os homens".
Fonte:http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2013/01/24/indice-de-mortes-entre-mulheres-fumantes-alcanca-o-de-homens.htm
Bactérias resistentes 'ameaçam mais que aquecimento global'
O aumento de infecções resistentes a medicamentos é comparável à ameaça do aquecimento global, de acordo com a principal autoridade de Saúde da Inglaterra.
Sally Davies, chefe do serviço médico civil da Inglaterra, disse que as bactérias foram se tornando resistentes às drogas atuais e há poucos antibióticos para substituí-las.
Ela disse a uma comissão de deputados britânicos que uma operação de rotina pode se tornar letal devido à ameaça de infecção. Especialistas disseram que este é uma problema global e que precisa de mais atenção.
Os antibióticos são uma das maiores histórias de sucesso na medicina. No entanto, as bactérias são um inimigo que se adapta rapidamente e encontra novas maneiras de burlar as drogas.
Um dos exemplos desta ameaça é o Staphylococcus aureus resistente à meticilina - ou Sarm (também conhecida pela sigla em inglês MRSA - Methicillin-resistant Staphylococcus aureus) -, uma bactéria que rapidamente se tornou uma das palavras mais temidas nas enfermarias de hospitais e há também crescentes relatos de resistência em cepas de E. coli, tuberculose e gonorreia.
'Cenário apocalíptico'
Davies disse: "É possível que a gente jamais veja o aquecimento global acontecer, então o cenário apocalíptico é quando eu precisar operar meu quadril daqui a em 20 anos e for morrer de uma infecção de rotina, porque os antibióticos não funcionam mais."
Ela disse que só um único antibiótico sobrou para tratar a gonorreia. "É muito grave, e é muito grave porque nós não estamos usando nossos antibióticos de forma efetiva".
"Não há um modelo de mercado para fazer novos antibióticos, de modo que estas bactérias se tornaram resistentes, o que ocorreria naturalmente, mas estamos estimulando isso pela forma com que antibióticos são usados, e não haverá novos antibióticos adiante."
Arsenal vazio
O alerta feito pela especialista no Parlamento britânico ecoa avisos semelhantes feitos pela Organização Mundial de Saúde, que disse 1ue o mundo está caminhando para uma "era pós-antibióticos", a menos que sejam tomadas medidas.
A entidade pinta um futuro no qual "muitas infecções comuns não terão mais uma cura e, mais uma vez, matarão incessantemente".
O professor Hugh Pennington, microbiologista da Universidade de Aberdeen, disse que a resistência a drogas é "um problema muito, muito sério".
"Precisamos prestar mais atenção a ele. Precisamos de recursos para monitoramento, para lidar com o problema e para fazer informações públicas circularem adequadamente."
Ele sublinhou que este não era um problema exclusivo do Reino Unido. "As pessoas estão indo para o exterior para operações, ou para, vamos dizer, fazer turismo sexual e trazer para cá gonorreia, que é um grande problema em termos de resistência a antibióticos - e também há tuberculose em muitas partes do mundo.
Pennington disse que as empresas fabricantes estavam sem opções também, porque todas as drogas mais simples já haviam sido produzidas. "Temos de estar cientes de que não vamos ter novos remédios milagrosos, porque simplesmente não há novos remédios".
Fonte:http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2013/01/25/bacterias-resistentes-ameacam-mais-que-aquecimento-global.htm
Em 92% dos casos, não há punição.
Estudos revelam que 92% dos casos de homicídio terminam sem condenação dos acusados, segundo o especialista em segurança pública, Robson Sávio. Ele acredita que a desarticulação entre polícia, Justiça e sistema prisional contribui para a situação de impunidade.
Outro fator, segundo ele, é a burocracia que envolve todo o processo de investigação, denúncia e julgamento. "A lei permite uma série de recursos que atrasam o júri e levam à soltura do preso", afirmou.
Consequência. A situação se reflete na vida de familiares das vítimas. Em 10 de março de 2011, uma manicure de 26 anos foi assassinada com oito tiros em Santa Luzia. A mandante, segundo o pai da jovem, é uma mulher envolvida com grupos criminosos, que morava na vizinhança.
Ele conta que a suspeita chegou a confessar o assassinato, mas até hoje não foi condenada. "Ela ficou seis meses presa e depois foi solta pela Justiça. Fico revoltado não só pela minha filha, que não tem mais volta, mas pelo perigo que essa mulher representa para as outras pessoas", lamentou o pai. (LC)
Fonte:http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=2662&IdNoticia=219643
Polícia reclama que prende suspeitos, mas Justiça solta
Depoimentos de testemunhas, escutas telefônicas e provas periciais não têm sido suficientes para manter suspeitos de homicídio na cadeia. Delegados e investigadores da Polícia Civil reclamam que a Justiça está soltando presos perigosos, envolvidos com mortes, tráfico de drogas e outros crimes. Segundo eles, a demora na realização dos julgamentos e as brechas na lei levam a uma "onda de alvarás de soltura" e à impunidade.
Só em Belo Horizonte, há 15.958 processos de homicídio em andamento, nas mãos de apenas quatro juízes, o que dá uma média de 3.900 processos por magistrado. Além disso, por mês, chegam aos tribunais cerca de 230 casos. Em Santa Luzia, na região metropolitana, dos 72 suspeitos de assassinato presos em 2011, todos foram soltos pela Justiça meses depois, segundo o titular da Delegacia de Homicídios, Christiano Xavier. Ele chegou a elaborar um dossiê sobre a situação e estima que, hoje, ao menos 400 processos de homicídio estejam à espera de julgamento.
No material, o delegado cita a operação Walisson, realizada há dois anos, que prendeu nove integrantes de uma quadrilha de traficantes, alguns envolvidos em assassinatos. Mesmo com escutas telefônicas e "provas robustas", eles foram soltos meses depois e teriam voltado a praticar roubos e homicídios.
"Esse ritmo de impunidade se estende até agora. Há três anos, venho pedindo providências e soluções, mas ninguém faz nada. Enquanto isso, os bandidos saem da cadeia matando testemunhas", afirmou Xavier. Segundo ele, desde 2009, há uma média de dois júris de homicídio por ano em Santa Luzia.
Em Sabará, também na região metropolitana da capital, a delegacia regional informou que recebe uma média de oito alvarás de soltura por plantão.
Em Bocaiúva, no Norte de Minas, outro investigador relatou que 28 pessoas foram presas no mês passado em uma operação de combate ao tráfico. "Tinha gente indiciada por ordenar a morte de membros de facções rivais", contou. Segundo ele, as prisões foram feitas por ordem da Justiça, embasadas em escutas telefônicas e testemunhas. Menos de um mês depois, todos já estão em liberdade. "Em decorrência da soltura, já ocorreram duas tentativas de homicídio na cidade. Eles matam quem tentou denunciar", disse o policial.
A situação se repete em Montes Claros, na mesma região. Dos 123 homicídios ocorridos em 2012, a maioria ficou sem punição. "A população já percebeu a inércia, e os criminosos têm andado com a arma em punho na rua", contou o investigador Emerson Mota Rocha.
O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG) informou que vai entrar com uma representação nos conselhos Nacional de Justiça e do Ministério Público. "Estamos falando de homicidas, que teriam condições de ficar presos, mas acabam se beneficiando com recursos", declarou o presidente, Denilson Martins.
Fonte:http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=2662&IdNoticia=219643
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
A cada dia, dois assassinatos em Mg.
Mais de duas pessoas foram assassinadas por dia em Belo Horizonte no ano passado. O número é uma média considerando a quantidade de homicídios registrados na capital em 2012, quando ocorreram 786 mortes. Em relação a 2011, quando 767 pessoas foram assassinadas, houve um crescimento de 2,4%. Quase todas as taxas relativas à violência em Minas Gerais, na região metropolitana e em Belo Horizonte cresceram no ano passado em comparação a 2011.
Segundo especialistas, a expectativa era de que houvesse queda em 2012, já que 2011 foi um ano em que a criminalidade cresceu muito, mas isso não ocorreu. Em Minas, os crimes violentos (roubo, homicídio, estupro e tentativas dos três) aumentaram 8,5% em 2012, saindo de 66.061, no ano anterior, para 71.737. Se for considerado apenas o número de homicídios na região metropolitana, houve uma pequena queda de 1,8%. Em 2011, foram 1.860 e, em 2012, 1.825.
"Os indicadores permanecem altíssimos, e isso é preocupante porque indica uma dificuldade de governança do sistema de defesa social, com falta de articulação entre as polícias, dificuldade de investigação e um déficit muito grande de material e de profissionais", destacou o sociólogo Robson Sávio, especialista em segurança pública.
Em entrevista coletiva realizada ontem para a divulgação dos dados da violência em 2012, o secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, defendeu que houve uma estabilização dos números e esse resultado é positivo. "O fenômeno da criminalidade é muito complexo. Em 2012, nossa prioridade foi conter os homicídios e conseguimos estabilizar. Para 2013, buscamos um cenário de queda, com reforço das medidas que começamos a adotar no ano passado", afirmou.
Em 2012, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) responsabilizou o tráfico de drogas pelo crescimento da criminalidade e anunciou medidas voltadas para o combate ao crack. Neste ano, sem nenhuma ação específica para conter o uso de entorpecentes, a Seds lançou mão de estratégias antigas, como mais investimentos no programa Olho Vivo, com instalação de mais 600 câmeras de monitoramento no Estado, repressão ao uso de celular nos presídios e diminuição de circulação de armas.
Para explicar o aumento das taxas em 2012, o secretário citou fatores como o baixo efetivo da Polícia Civil - que receberá R$ 104 milhões neste ano ante os R$ 20 milhões de 2012 -, a falta de articulação entre as instituições policiais e a migração de bandidos do Rio de Janeiro e São Paulo.
Fonte:http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/OTE/a-cada-dia-dois-assassinatos
Minas tem 6,8 roubos a cada hora.
O número de roubos em Minas cresceu 10% no ano passado em relação a 2011. As ocorrências passaram de 54.314 para 59.795 a média de 6,8 por hora. O secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, disse que conter esse tipo de crime é difícil por causa da legislação, que é branda. "Dados mostram que a polícia prende o mesmo indivíduo até dez vezes".
Entre as medidas anunciadas para conter o avanço está a busca por cerca de 300 líderes criminosos que já foram presos várias vezes. A meta é que até o segundo semestre existam inquéritos capazes de condená-los. Já para o comandante geral da Polícia Militar, coronel Márcio Santanna, "se não houver comprometimento do cidadão, as instituições são incapazes de gerar segurança".
Caixa eletrônico. Uma equipe da Polícia Civil (PC) trabalha desde o fim do ano pas[/NORMAL_A]sado para conter os ataques aos equipamentos bancários. Em 2013, houve registro do crime praticamente todos os dias.
Ontem, Ferraz se reuniu com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para traçar estratégias de segurança. "Estamos no caminho. Nos primeiros 22 dias do ano, já prendemos 22 pessoas. Em todo o ano passado, 67 foram presos", disse o chefe da PC de Minas, Cylton Brandão
Fonte:http://www.blogdoesteves.com/2013/01/minas-tem-68-roubos-cada-hora.html
INSEGURANÇA PÚBLICA
Ninguém desconhece que a prevenção é o melhor antídoto para a violência. Mas a criminalidade adquiriu tal dimensão, que somente uma forte campanha repressiva poderá contê-la.
Com seis episódios de latrocínio e sete mortes apenas nos primeiros 22 dias de 2013, os gaúchos nem precisam de outras estatísticas para constatar que estão vivendo sob o risco diário de serem assassinados por bandidos e assaltantes que agem à luz do dia, confiantes de que não haverá policiamento por perto. A insegurança pública no Estado é escandalosa: não passa semana sem que bancos sejam explodidos, casas comerciais sejam arrombadas, postos de combustíveis sejam roubados, carros sejam furtados e, o pior, pessoas sejam mortas por delinquentes ousados, impiedosos e covardes. O registro deste início de ano, de um latrocínio a cada quatro dias, encobre pela brutalidade centenas de outros crimes que ocorrem a toda hora e em toda parte, dos grandes centros urbanos à mais remota área rural.
Onde está a polícia? Essa, evidentemente, é a primeira pergunta que o cidadão amedrontado faz, pois elege governantes e paga tributos para contar com o mínimo de segurança por parte do Estado. Ninguém desconhece que a prevenção é o melhor antídoto para a violência. Investir em educação, em oportunidades de trabalho, em lazer e vida digna para todos é o caminho para a construção de uma sociedade civilizada. Só que o Brasil, Rio Grande do Sul incluído, já passou há muito do ponto de prevenção. A criminalidade adquiriu tal dimensão, que somente uma forte campanha repressiva poderá contê-la.
Não é o que se vê no Estado. Por mais bem-intencionada que seja a política de segurança pública do atual governo, parece inexistir um plano de repressão efetiva a assaltos, roubos e assassinatos. E a ausência de policiamento ostensivo reforça ainda mais a sensação de insegurança da população, que evidentemente se potencializa quando ocorrem episódios deploráveis como o assalto da última terça-feira a uma lancheria no bairro Jardim Carvalho. Que comerciante pode exercer sua atividade com segurança diante de uma perspectiva dessas? Que frentista de posto de gasolina trabalha tranquilo nesta cidade? Qual o motorista de táxi que tem serenidade para pegar um passageiro à noite? Quem estaciona o carro em via pública na Região Metropolitana sem o risco de uma arma encostada na cabeça?
Estamos perdendo esta ímpia e injusta guerra para os criminosos, que se sentem cada vez mais estimulados a cometer delitos porque contam com o descaso do Estado, a desatenção da polícia e a inação do sistema judiciário. Que resposta o poder público dá para esta situação de calamidade? Falta de recursos para pagar policiais é uma desculpa inaceitável. Estatísticas maquiadas por mudanças nos critérios de aferições de crimes também não servem mais.
A vida real _ ou a morte real _ exige uma ação mais visível e mais eficiente. Os gaúchos têm o direito de viver sem medo.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Realmente estas constatações do editorial se aproximam da realidade: "a criminalidade adquiriu tal dimensão, que somente uma forte campanha repressiva poderá contê-la", que "estamos perdendo esta ímpia e injusta guerra" e que "os criminosos, que se sentem cada vez mais estimulados a cometer delitos porque contam com o descaso do Estado, a desatenção da polícia e a inação do sistema judiciário." Vê-se que o problema é complexo, porém não depende só da prevenção e da repressão, mas da vontade política e judiciária em fazer uma reforma profunda nas leis; na postura dos Poderes em relação às questões e instrumentos de ordem pública; e na construção de um Sistema de Justiça Criminal onde os as ações, os processos e as decisões sejam ágeis, integradas, desburocratizadas e comprometidas na preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, submetendo o direito individual à supremacia do interesse público. O resto é chover no molhado!
Fonte:http://blogdainseguranca.blogspot.com.br/2013/01/inseguranca-publica.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+BlogDaInsegurana+%28%3Cb%3E+BLOG+DA+INSEGURAN%C3%87A+%3C/b%3E%29
Palavras do ator Wagner Moura sobre o Pânico na TV, em carta aberta, divulgada no globo.com:
Quando estava saindo da cerimônia de entrega do prêmio APCA, há duas semanas em São Paulo, fui abordado por um rapaz meio abobalhado. Ele disse que me amava, chegou a me dar um beijo no rosto e pediu uma entrevista para seu programa de TV no interior. Mesmo estando com o táxi de porta aberta me esperando, achei que seria rude sair andando e negar a entrevista, que de alguma forma poderia ajudar o cara, sei lá, eu sou da época da gentileza, do muito obrigado e do por favor, acredito no ser humano e ainda sou canceriano e baiano, ou seja, um babaca total. Ele me perguntou uma ou duas bobagens, e eu respondi, quando, de repente, apareceu outro apresentador do programa com a mão melecada de gel, passou na minha cabeça e ficou olhando para a câmera rindo. Foi tão surreal que no começo eu não acreditei, depois fui percebendo que estava fazendo parte de um programa de TV, desses que sacaneiam as pessoas. Na hora eu pensei, como qualquer homem que sofre uma agressão, em enfiar a porrada no garoto, mas imediatamente entendi que era isso mesmo que ele queria, e aí bateu uma profunda tristeza com a condição humana, e tudo que consegui foi suspirar algo tipo “que coisa horrível” (o horror, o horror), virar as costas e entrar no carro. Mesmo assim fui perseguido por eles. Não satisfeito, o rapaz abriu a porta do táxi depois que eu entrei, eu tentei fechar de novo, e ele colocou a perna, uma coisa horrorosa, violenta mesmo. Tive vontade de dizer: cara, cê tá louco, me respeita, eu sou um pai de família! Mas fiquei quieto, tipo assalto, em que reagir é pior.
"O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice”
O táxi foi embora. No caminho, eu pensava no fundo do poço em que chegamos. Meu Deus, será que alguém realmente acha que jogar meleca nos outros é engraçado? Qual será o próximo passo? Tacar cocô nas pessoas? Atingir os incautos com pedaços de pau para o deleite sorridente do telespectador? Compartilho minha indignação porque sei que ela diz respeito a muitos; pessoas públicas ou anônimas, que não compactuam com esse circo de horrores que faz, por exemplo, com que uma emissora de TV passe o dia INTEIRO mostrando imagens da menina Isabella. Estamos nos bestializando, nos idiotizando. O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice. Amigos, a mediocridade é amiga da barbárie! E a coisa tá feia.
"Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência"
Digo isso com a consciência de quem nunca jogou o jogo bobo da celebridade. Não sou celebridade de nada, sou ator. Entendo que apareço na TV das pessoas e gosto quando alguém vem dizer que curte meu trabalho, assim como deve gostar o jornalista, o médico ou o carpinteiro que ouve um elogio. Gosto de ser conhecido pelo que faço, mas não suporto falta de educação. O preço da fama? Não engulo essa. Tive pai e mãe. Tinham pais esses paparazzi que mataram a princesa Diana? É jornalismo isso? Aliás, dá para ter respeito por um sujeito que fica escondido atrás de uma árvore para fotografar uma criança no parquinho? Dois deles perseguiram uma amiga atriz, grávida de oito meses, por dois quarteirões. Ela passou mal, e os caras continuaram fotografando. Perseguir uma grávida? Ah, mas tá reclamando de quê? Não é famoso? Então agüenta! O que que é isso, gente? Du Moscovis e Lázaro (Ramos) também já escreveram sobre o assunto, e eu acho que tem, sim, que haver alguma reação por parte dos que não estão a fim de alimentar essa palhaçada. Existe, sim, gente inteligente que não dá a mínima para as fofocas das revistas e as baixarias dos programas de TV. Existe, sim, gente que tem outros valores, como meus amigos do MHuD (Movimento Humanos Direitos), que estão preocupados é em combater o trabalho escravo, a prostituição infantil, a violência agrária, os grandes latifúndios, o aquecimento global e a corrupção. Fazer algo de útil com essa vida efêmera, sem nunca abrir mão do bom humor. Há, sim, gente que pensa diferente. E exigimos, no mínimo, não sermos melecados.
No dia seguinte, o rapaz do programa mandou um e-mail para o escritório que me agencia se desculpando por, segundo suas palavras, a “cagada” que havia feito. Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência. E contra a audiência não há argumentos. Será?
Fonte:http://frases.globo.com/wagner-moura/23547
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
O governo federal quer matar os agentes prisionais?
A presidente Dilma Rousseff vetou, na íntegra, projeto de lei que autorizava agentes prisionais, integrantes de escolta de presos e guardas portuários a portarem armas. Num momento em que policiais são sumariamente executados por bandidos, quando identificados, a medida corresponde a negar a essas categorias o elementar direito de defesa.
Observemos bem: agentes prisionais e escoltas de presos são, pela própria função, visados pelos maus humores dos meliantes. Bandido nenhum gosta deles. Colocá-los inermes à mercê de vinganças é, convenhamos, equipará-los a ovelhas prontas para o abate. É só surgir a oportunidade de um encontro com um bandido, que certamente estará armado — e bem armado —, e dar-se-á a tragédia.
A argumentação para o veto vem do Ministério da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos, feudos do stalinismo caboclo desde o governo Lula. É tão cínica quanto falsa: a concessão desses portes de arma viria contra a política nacional de combate à violência. Em outras palavras: no entender do governo federal, porte de arma para agentes prisionais e guardas portuários gera violência, logo parte dos 50 mil assassinatos anuais no País.
No entender da “esquerda revolucionária” esses policiais são parte do problema, e não da solução, eles que integram o aparato encarregado de coibir o crime. Não há novidade: em seu raciocínio torto, os marxistas consideram o bandido produto do “sistema social injusto”, ou “individuo a quem as elites negaram todas as oportunidades”, logo uma vítima, e a polícia um “instrumento de dominação de classe”, isto é, um bando de marginais a serviço da burguesia. Uma equação com resultado evidente: marginal mais protegido + policial mais constrangido = mais violência. Uma completa inversão da realidade, que nos levou à mais total insegurança.
Um maganão de 18 anos, que aparenta mais de 20, e já praticou três ou quatro latrocínios, é na prática inimputável, e ai do policial que lhe der um pescoção. Nem ter fotografia publicada pode, o que coibiria, ainda que um pouco, sua audácia, e preveniria algumas possíveis vítimas. Já toda a PM de São Paulo, por exemplo, é posta sob suspeita pelo próprio secretário da Segurança, que a proíbe de prestar socorro a feridos em confrontos, sugerindo claramente que estariam sujeitos a execuções. Iguala a todos por baixo, como se a maioria dos PM paulistas não fosse cumpridora de seus deveres, e a criminalidade no Estado não fosse uma das menores do País.
Enquanto isso, não há ação firme do governo federal para conter as organizações criminosas, principalmente aquelas ligadas ao tráfico — a maioria. O governo federal em 2012 aplicou apenas 7% da verba orçamentária de combate às drogas e 24% da verba destinada à Segurança Pública, diz a ONG Contas Abertas. Sinal de que não falta dinheiro, mas competência. E estamos falamos dos setores mais aflitivos de nossa sociedade.
O desarmamento de quem cumpre a lei, medida ideológica, também de cunho marxista, só agrava a situação: faz o bandido mais confiante, ciente da incapacidade de reagir dos assaltados. O veto presidencial é mais uma dessas medidas que tornam os marginais cada vez mais lépidos por estas bandas. Basta ver as estatísticas. Levantamento do Programa da ONU para o Desenvolvimento (Pnud) divulgado na semana passada mostra que a única região do mundo onde houve aumento na taxa de assassinatos, nos últimos dez anos, foi a América Latina. Justamente a região onde a tolerância com bandidos, escudada nos “direitos humanos”, se generalizou. E onde a população vem sendo acovardada por medidas de desarmamento e desencorajada a reação aos abusos.
Num desses dias, um oficial da PM, que é também advogado, voltava de férias do Sudoeste do Estado, com a mulher, quando teve o pneu do carro furado, na saída de uma das cidades da região. Trocava o pneu, quando foi surpreendido por dois bandidos armados, que queriam seu veículo. Arrependido de não ter apanhado sua arma, que estava dissimulada no interior do carro, acossado pelos bandidos para que trocasse logo o pneu, arrepiou-se ao ouvir de um deles, com sotaque de morro do Rio de Janeiro: “Tu tá com cheiro de polícia. Acho que vou te dar um tiro”. Salvou-o a presença de espírito da mulher: “Ele é advogado. Mostre a carteira, meu bem”. A carteira da OAB, no bolso da camisa, foi providencial. O policial, logo que os marginais arrancaram com o veículo, cuidou, com a mulher, de se afastar dali, antes que descobrissem, no carro, seus documentos e sua pistola. O bandido, preso depois, em Mato Grosso, foi identificado: era um assaltante carioca, várias vezes assassino. Não teria hesitado em executar o PM se soubesse de quem se tratava.
Entre o policial e o marginal, o Ministério da Justiça (e o próprio governo federal, mostra o veto que comentamos) fez sua escolha. E os bandidos agradecem a deferência. O “desarmamentismo” das esquerdas atingiu entre nós níveis da antiga União Soviética.
No caso do Tiro Esportivo, até pior. É visível a interferência do Ministério da Justiça no Exército, via Ministério da Defesa. O Exército exerce a fiscalização de algumas categorias legítimas ligadas às armas, como colecionadores, caçadores e atiradores. O Tiro Esportivo, modalidade olímpica de desporto, é cultivado e respeitado em todo o mundo. Até em Cuba o é, como o era na União Soviética. No Brasil, passou a ser visto como sinônimo de violência, e combatido como algo reprovável. Apesar de ter dado ao Brasil sua primeira medalha de ouro, nas olimpíadas de 1920, na Bélgica, o Tiro hoje é condenado pelos setores mais radicais do PT e do governo e pela imprensa de esquerda. O Exército, que sempre o incentivou, vem criando entraves burocráticos que cada vez mais dificultam a modalidade esportiva e fazem com que os atletas se desestimulem. Influência clara dos esquerdistas de plantão, do Ministério da Justiça, principalmente.
No Congresso, ao arrepio da vontade popular, o “desarmamentismo” empírico, aleatório, sem a mínima base científica, viceja. Exemplo: o deputado federal dr. Rosinha, do PT paranaense (conhecido por ter pedido a Evo Morales uma camisa como as que ele usa, com motivos indígenas, e ter com ela comparecido a uma reunião do Parlamento do Mercosul, o que mostra sua ideologia e seu senso do ridículo), apresentou projeto de lei proibindo a prática de Tiro Esportivo por menores de 18 anos. Qualquer cidadão medianamente informado e inteligente sabe que atletas se formam a partir de parca idade, ali pelos 7 ou 8 anos. Em todo o mundo é assim. Aqui, os mais realistas que o rei, mais comunistas que Marx, querem que seja diferente.
Antes que me esqueça, onde anda a oposição? Não vai levantar um protesto? Nenhuma voz vai se fazer ouvir, em defesa dos agentes carcerários impedidos de se defenderem num momento em que estão sob ameaça de morte? Não vão, deputados e senadores justificar os votos recebidos? Vi, na semana passada, no jornal GloboNews, a entrevista de uma integrante de uma dessas ONGs espertas, que faturam um bom dinheiro estrangeiro e do governo, para nos ensinar como devemos nos comportar quando ameaçados por bandidos: nunca ter uma arma, nunca reagir, mesmo se estivermos em situação de fazê-lo, e obedecer cegamente a tudo o que o sr. marginal mandar. Ilona Szabó, o nome da moça. Meio bobinha, acabou dizendo exatamente o contrário do que a entrevistadora queria. Afirmou que o Estatuto do Desarmamento é muito mais rígido que as leis americanas. Que os malucos aqui não compram armas como lá, pois há a exigência do teste psicológico. Que nos EUA há 20 vezes mais armas do que no Brasil. Só não falou, e claro, a entrevistadora não perguntou, por que, com 20 vezes armas a mais, se mata lá seis vezes menos, por 100 mil habitantes, do que aqui. E por que a ONG sua patroa quer nos desarmar, se na verdade o problema não está nas armas, mas em quem as maneja.
Fonte: Jornal Opção
http://www.jornalopcao.com.br/colunas/contraponto/o-governo-federal-quer-matar-os-agentes-prisionais#.UP8Y7uyVVWk.facebook
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
A Verdadeira Alquimia
Certa vez um andarilho apareceu numa aldeia da Idade Média. Dirigiu-se à praça central da cidade,anunciou-se como alquimista e disse que ensinaria como transformar qualquer tipo de metal em ouro.Algumas pessoas pararam para ouvi-lo e começaram a proferir gracejos e ridicularizá-lo.O estranho não se abalou com as chacotas, pediu um pedaço de metal e alguém entregou-lhe umaferradura, um outro ofereceu-lhe um prego. O alquimista então pegou ambas as peças, e ainda sob as risadasdos incrédulos, colocou-as numa pequena vasilha e derramou sobre elas o conteúdo de um frasco que haviaretirado de sua sacola. Permaneceu alguns segundos em silêncio e o fenômeno aconteceu: a ferradura e o prego tornaram-se dourados.Uma sensação de espanto percorreu a multidão que se avolumava cada vez mais na praça.O alquimista levantou as peças de ouro para que todos pudessem admirar a transmutação.Um ourives presente no local pediu para examinar os objetos e foi atendido.Em pouco tempo, revelou serem as peças de ouro puríssimo como nunca tinha visto.As pessoas agitaram-se e agora queriam ouvir.O alquimista então pegou um grosso livro de sua sacola e disse estar nele o segredo da transmutação dosmetais em ouro.Poucos dias depois, a maioria das pessoas possuía uma cópia do valioso manuscrito, assim a receita para produzir ouro passou a ser conhecida por todos.Em seguida, entregou o livro a uma criança próxima e partiu tranqüilo. Ninguém o viu ir embora, poistodos os olhos mantiveram-se fixos no objeto nas mãos da criança.Contudo, a fórmula era complexa.Exigia água destilada mil vezes no silêncio da madrugada e ingredientes que deveriam ser colhidos emnoites especiais e em praias distantes. No início todos puseram as mãos à obra, mas com o passar do tempo, as pessoas foram desistindo dotrabalho.Era muito penoso ficar mil noites em silêncio esperando a água destilar. Além disso, procurar os outrosingredientes era muito cansativo.As pessoas foram desistindo. E, à medida que desistiam, tentavam convencer os outros a fazerem omesmo.Diziam que a fórmula era apenas uma galhofa deixada pelo alquimista para mostrar como eram tolos.Assim, muitos e muitos outros, influenciados pelos primeiros, também desistiram.Mas, um pequeno grupo prosseguiu com o trabalho.Apesar de ridicularizados pelo resto da aldeia, continuaram destilando a água e fizeram várias viagens juntos à procura dos ingredientes da fórmula.O tempo correu, e a quantidade de histórias divertidas, e de situações que eles passaram juntos, desde que começaram a seguir a fórmula, cresceu.E o grupo dos aprendizes de alquimia tornou-se cada vez mais unido. Converteram-se em grandes amigos.Até que em um mesmo dia, todos tinham começado juntos, e viraram a última página das instruções dolivro, e lá estava escrito:"Se todas as instruções foram seguidas, você tem agora o líquido que, derramado sobre qualquer metal,transforma-o em ouro.Entretanto, agora você já percebeu que a maior riqueza não está no produto final obtido, mas sim no caminho percorrido.
Fonte:http://pt.scribd.com/doc/55944467/Fabulas-Orientais-e-Filosofica
W. E.R sendo avaliado por quem realmente entende de música e talento ..
Nota: Temos que valorizar o trabalho do grupo com muito talento muita qualidade ..
Por: Claudio Vitorino
A Lenda Do Monge e do Escorpião
Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendoarrastado pelas águas.O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido a dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio,colheu o escorpião e o salvou.Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada.Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.- Mestre deve estar doendo muito!Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? que se afogasse!Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda!Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu: "Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordocom a minha."Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações eatitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode.Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo.Cada qual conforme sua NATUREZA
Fonte:http://pt.scribd.com/doc/55944467/Fabulas-Orientais-e-Filosofica
A Colher e o Oceano
Conta-se que um dia Aristóteles caminhava pela praia, perto do mar, quando viu um homem trazendo águado mar numa colher e jogando-a num pequeno buraco que havia cavado na areia. Aristóteles estava às voltascom seus próprios problemas. Não deu muita importância ao fato - uma vez, duas, chegou mais perto e ficouolhando para o homem, mas este estava tão absorto que Aristóteles ficou curioso: "O que está fazendo?" Eradifícil acreditar, o homem estava completamente absorto. Ia até o mar, enchia a colher, trazia água, colocava-a no buraco, voltava para o mar...Por fim, Aristóteles disse: "Espere! Não quero perturbá-lo, mas o que você está fazendo? Está me deixandotremendamente curioso."O homem disse: "Vou colocar todo o oceano neste buraco."Aristóteles, até mesmo ele, riu. Disse: "Você é um tolo! Isso não vai acontecer. Você é simplesmente louco eestá perdendo sua vida! Olhe a vastidão do oceano e a pequenez do seu buraco - e com uma colherinha você pretende trazer o oceano para este buraco? Está simplesmente louco! Vá para casa e descanse um pouco."O homem riu ainda mais alto que Aristóteles e disse: "Sim, irei, pois meu trabalho está feito".Aristóteles disse: "O que você quer dizer com isso?"Ele respondeu: "O mesmo que você - só que sua tolice é ainda maior. Olhe para sua cabeça ela é menor que omeu buraco. E olhe para o Divino, para a Existência: é muito mais vasta do que o oceano. E sua lógica, seráque é maior que minha colher?"E o homem se foi, às gargalhadas
Fonte:http://pt.scribd.com/doc/55944467/Fabulas-Orientais-e-Filosofica
domingo, 20 de janeiro de 2013
Como Reivindicar os Benefícios do Seguro de Saúde Quando Você Está Desempregado
Muitas empresas entraram com pedido de falência devido à atual crise financeira. Outros optaram por demitir uma porcentagem significativa de sua força de trabalho. Devido a este empreendimento, muitas pessoas ficaram desempregadas. A taxa de desemprego no país está a mais alta de todos os tempos. Agora, o desempregado tem de defender a si próprio e a sua família. Ele precisa encontrar um novo emprego, e isso pode levar mais que alguns meses. Sem emprego não significa sem assistência e benefício do seguro de saúde. Como é que o desempregado pode lidar com a perda dos benefícios do grupo prestador do seguro de saúde de sua empresa? Há ainda uma forma de se safar, você sabe. Você ainda pode reclamar o seu seguro de saúde, mesmo que você não tenha um emprego.
Existem outros tipos de prestadores de serviços de saúde além do seguro de grupo. Mas antes disso, vamos conhecer o básico. Existem dois tipos de portadores de seguros de saúde. O primeiro tipo é chamado de provedores de saúde HMO. A comparação é maior nos preços. Provedores de saúde HMO são geralmente mais caros do que os outros porque eles têm mais cobertura. Os exemplos mais comuns dos provedores HMO são o Medicare e o Medicaid. O outro prestador é chamado Preferred Provider Organization ( (PPO) ).Este é mais barato e ainda mais abrangente. Com os prestadores de HMO, você tem que encontrar um médico designado que tenha o selo, mas com o PPO você pode escolher qualquer médico e a prestadora continua a cobrir as despesas. Outra grande vantagem é a opção de sacar o seguro. Você pode optar por sacar o seu seguro através de um montante fixo que pode ser usado para outras razões que não seja pagar o médico.
O presidente Obama assinou recentemente o projeto de lei COBRA, projetado para fornecer planos de seguro de saúde a baixo custo. Você pode se inscrever nele para avaliação de seguro de saúde médico e odontológico. Isso vai funcionar perfeitamente em uma situação de desemprego. A fim de aproveitar ao máximo o seu seguro de saúde, você tem de pô-lo em ordem agora. Isso é para diminuir os benefícios perdidos devido à transição de uma empresa para outra e ter mais do plano de seguro de saúde. O pedido seria relativamente fácil, porque este não será seu primeiro plano. Normalmente, o novo seguro de saúde da empresa verificará se você não tem quaisquer responsabilidades com outras empresas e o processo iria começar. Esperar por muito tempo pode criar uma lacuna na cobertura, o que não é desejável. Devido a isso, a nova empresa pode pedir-lhe para esperar mais tempo do que o esperado. Isso é porque eles têm de verificar seu histórico para se certificar de que é aceitável.
Você precisa contatar um perito em seguros antes de você começar a escolher o seu novo plano. Se você não puder pagar por um, você pode consultar sites de cotação online para verificar os melhores planos. Você só precisa digitar as palavras na busca "seguro grátis" entre aspas, e você verá estes sites. O site geralmente requer que você preencha um formulário online e então os seus agentes de seguros irão até você para a consulta.
Fonte:http://www.comofazertudo.com.br/sa%C3%BAde-e-boa-forma/como-reivindicar-os-benef%C3%ADcios-do-seguro-de-sa%C3%BAde-quando-voc%C3%AA-est%C3%A1-desempregado-0
Como vencer um vício em comida
O que é aquele cheiro delicioso vindo pelo ar da rua? Pode ser pizza, rosquinhas ou churrasco. Você não daria seu braço a torcer por um pouco daquela carne defumada divina? Você não penhoraria seu anel de noivado por uma fatia macia da pizza? Quando há uma pizza quente na sua frente, é difícil dizer não para mais uma fatia, mesmo quando você está estufado ao ponto de arrebentar as costuras da sua roupa. Acredite ou não, se isso soa familiar, você pode ser um viciado em comida.
A noção do vício em comida é geralmente encarada com incredulidade. A maioria das pessoas considera “vício” uma palavra que só se aplica para coisas sérias como drogas e álcool, nicotina e metanfetamina. Mas esta percepção de comida sendo inofensiva faz com que o vício seja mais fácil de se acentuar e, portanto, seja mais periogoso.
Como funciona o vício. Os viciados em comida respondem a comida como os alcoólatras respondem a cerveja. O cheiro, gosto, visão e até a antecipação disso já libera dopamina no cérebro.
As boas novas? Hábito pode determinar quais comidas engatilhar a liberação de dopamina. Moderar naquelas comidas “desejo culposo” devem ser seu objetivo. Vencer o vício dessas comidas requer que você substitua seus antigos hábitos com novos e saudáveis hábitos.
Sinais possíveis de vício em comida.
Você come quando não está com fome. Ver os outros comendo, sentir o cheiro das comidas preferidas, a sugestão de comer em filmes e livros ou o hábito de comer vendo TV prova que é impossível que você resista.
Você sabe que a comida te faz mal mas mesmo assim come.
Seus hábitos alimentares fazem com que você se sinta culpado.
Você está obcecado com o seu peso. Sua obsessão com o problema gera o desenvolvimento de distúrbios alimentares como anorexia e bulimia.
Você come escondido quando ninguém está por perto. Você se sente desconfortável comendo perto de quem come menos do que você.
Estresse e tristeza fazem com que você consuma certas comidas. Elas são um conforto.
Consulte um médico de atenção primária. Conseqüências comuns do vício em comida a longo prazo são obesidade, distúrbios alimentar e diabetes. Você não quer agravar qualquer uma dessas condições (ou outras) durante sua recuperação do vício em comida. Fale com o médico conforme você desenvolve o seu tratamento.
Conselheiro ou terapeuta. Estes profissionais podem definitivamente aumentar as chances da sua recuperação também. Parte do seu vício é psicológico por natureza. Você usa comida como uma maneira de cobrir problemas emocionais mais profundos. Você não precisa confrontar estes problemas sozinho.
Identifique as comidas que você é viciado. Para alguns, são os doces. Para outros já são as massas e as coisas cheias de carboidratos. Você pode encontrar viciados em queijo, chocólatras, viciados em comidas gordurosas – estas comidas podem varias de pessoa para pessoa. Identificar as comidas que você é viciado é o primeiro passo para a recuperação (fora admitir que você tem o problema, é claro).
Reduza devagar a quantidade de comida que você é viciado. Dietas e métodos muito agressivos geralmente falham espetacularmente, deixando o viciado em comida mais depressivo e destrutivo com os seus hábitos alimentares. Para melhorar, você deve adotar uma abordagem graduada. Quando você sentir que precisa muito daquela comida, coma um pouco de frutas ou vegetais antes dela. Faça isso todas as vezes, colocando cada vez mais as comidas saudáveis antes e cada vez menos do que você é viciado. Ao longo do tempo, você não só associará a comida saudável com a dopamina em resposta a comida em que você viciou mas você também tirará o vício de sua dieta.
Exercite-se. Para um viciado em comida (como qualquer viciado), as comidas trazem um sentimento de recompensa ao corpo que é muito desejado. Mas, talvez você não saiba que se exercitar também traz isso! Isso faz com que o exercício seja uma ajuda dupla para o viciado. Não só ajuda a deixar o seu corpo em forma e saudável como também substitui o sentimento de satisfação que você sentirá falta das comidas em que era viciado. Entrar em uma academia irá te ajudar a ficar motivado, enquanto você vai encontrar gente que também tem objetivos parecidos.
Seu objetivo deve ser fazer refeições menores, mais freqüentes e mais balanceadas. Fácil falar, não é mesmo? Mas com um pouco de esforço você pode chegar lá! Conforme você reduz o vício de consumir tal comida e substitui com recompensas saudáveis (como as de se exercitar), você dá ao seu corpo os nutrientes necessários comendo no mínimo três refeições balanceadas por dia (ou mais, dependendo do seu regime de exercícios). O médico ou nutricionista pode te dar algumas dicas. Se você está em uma academia, o treinador por também te ajudar a determinar como repor o que você perdeu fazendo os exercícios.
Com um comprometimento ao progresso gradativo e estável, você pode se livrar do vício. Logo, um cheiro de comidas frescas e saudáveis trará a mesma sensação que o cheiro de pizza nada saudável já trouxe!
Fonte:http://www.comofazertudo.com.br/sa%C3%BAde-e-boa-forma/como-vencer-um-v%C3%ADcio-em-comida
sábado, 19 de janeiro de 2013
Simples Mágica
Passamos por cada problema em nossas vidas que as vezes da vontade de não existir de jogar tudo pro alto. Mas na verdade isso é uma grande besteira pois o resumo de todas as vidas e que ela é feita de bons e ruins momentos, ou seja aqueles que são espertos procuram ter a porcentagem maior de bons momentos.
Sei que é impossível atingir 100% mas temos que ter como meta no mínimo atingir 99%, pois ninguém falou para nós ou gerou alguma lei que exige que devemos chorar ou ficar triste quando passamos por momentos difíceis na vida, lógico tem coisas que é impossível não ficar mal (em uma perda de alguém muito especial).
Tirando este item negativo não consigo enxergar outro que devemos nos desesperar e perder a esperança de viver.
Então vamos agradecer pela grande mágica que é poder viver, sorrir, respirar, andar, chorar, sentir, degustar, apreciar, olhar, adorar, tocar e pelo mais importante AMAR.
Fonte:http://pensamentoslucena.blogs.sapo.pt/762583.html
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janeiro
(54)
Claudio Vitorino em ação..
Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...
Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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