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domingo, 16 de dezembro de 2012
Dez Chaves para a Verdadeira Felicidade
Segue-se uma lista dos dez factores principais. A propósito, os peritos pensam que os genes (o 4.º factor) contam para cerca de 50% da nossa disposição, sendo os restantes 50% da responsabilidade dos outros nove.
1. Saúde
O dinheiro pode comprar uma certa dose de felicidade. Mas desde que haja dinheiro para se comer, vestir e para habitação, o dinheiro extra faz cada vez menos diferença.
Sempre que se debruçam sobre o assunto, os cientistas descobrem que, em geral, quanto mais ricas, mais felizes as pessoas são. Mas a relação entre dinheiro e felicidade é complicada. No último meio século, embora o salário médio tenha disparado em flecha nos países industrializados, os níveis de felicidade permaneceram inalterados. Uma vez satisfeitas as necessidades básicas, o dinheiro apenas parece fomentar a felicidade quando se tem mais do que os amigos, os vizinhos e os colegas.
«O dinheiro compra estatuto social, e o estatuto social faz as pessoas sentirem-se melhor», diz Andrew Oswald, economista da Universidade Warwick, de Coventry, Inglaterra. Isto ajuda a explicar por que razão pessoas que podem procurar estatuto noutras vias — cientistas ou actores, por exemplo — aceitam com facilidade empregos não muito bem remunerados.
2. Desejo
De quanto precisará uma pessoa para se sentir bem? Nos anos de 1980, o cientista político Alex Michalos, professor emérito da Universidade de Northern British Columbia, em Prince George, pediu a 18 000 universitários de 39 países que classificassem a sua felicidade numa escala numérica. Depois, perguntou-lhes a que distância estavam de ter tudo o que desejavam. Descobriu que aqueles cujas aspirações – não apenas de dinheiro, mas também de amigos, família, emprego, saúde, tudo ... – estavam mais longe do que já possuíam tinham tendência para ser menos felizes do que aqueles que se diziam mais perto.
De facto, a dimensão desse fosso permitia avaliar o grau de felicidade cinco vezes mais rigorosamente do que o mero critério do nível de rendimentos. «As medidas desse fosso deitam por terra as medidas absolutas do rendimento», conclui Michalos. Este «fosso em relação às aspirações» poderia explicar porque é que para muitas pessoas a felicidade não aumenta com a subida dos ganhos. Em vez de satisfazerem os desejos, muitas delas apenas querem mais.
Em entrevistas efectuadas pela empresa de sondagens Roper ao longo das duas últimas décadas, perguntou-se aos Norte-Americanos que enumerassem os bens materiais que achavam importantes para «uma vida boa». Os investigadores descobriram que, quanto mais bens as pessoas já possuíam, maior era a lista. A felicidade permanecia sempre fora do alcance.
3. Inteligência
Poucos inquéritos foram dedicados a descobrir se as pessoas inteligentes são mais felizes, mas os que existem indicam que a inteligência não é relevante. À primeira vista, isto parece surpreendente, uma vez que as pessoas mais brilhantes costumam ganhar melhor e as que são ricas tendem a ser mais felizes.
Alguns investigadores especulam que pessoas mais brilhantes podem ter expectativas mais elevadas e sentir-se insatisfeitas se não as realizam. «Ou talvez os bons resultados num teste de coeficiente de inteligência — que implica bons conhecimentos de vocabulário e capacidade de raciocínio — não tenham muito a ver com a habilidade para relacionar-se com os outros», diz Ed Diener, psicólogo na Universidade do Illinois, em Urbana-Champaign. E, prossegue ele, talvez a «inteligência social» possa ser a verdadeira chave para a felicidade.
4. Genética
Poderá nascer-se já feliz ou infeliz? David Lykken, geneticista do comportamento e professor emérito de Psicologia da Universidade do Minnesota, Minneapolis, é da opinião que o nosso sentimento de bem-estar a cada momento é determinado metade pelo que se está a passar nas nossas vidas nesse momento e metade por um «ponto predeterminado» de felicidade que é 90% de origem genética e ao qual acabamos por regressar após acontecimentos dramáticos.
«Embora esse “ponto predeterminado” da nossa felicidade seja largamente determinado pelos genes», diz Lykken, «o facto de o ultrapassarmos ou de nos afundarmos abaixo dele depende do nosso bom senso e da nossa boa educação, ou do bom senso e da boa educação proporcionada pelos nossos pais.»
Lykken descobriu que a carga genética contava 44 a 55% para a diferença de níveis de felicidade. Os rendimentos, o estado civil, a religião ou a educação não contavam mais que 3%.
Depende de nós, porém, vivermos a vida abaixo ou acima do nosso «ponto predeterminado». Numerosos estudos confirmaram que os seres extrovertidos tendem a ser mais felizes que a maioria e muito mais felizes que os introvertidos. E está provado que pôr as pessoas de bom humor as torna mais sociáveis. Michael Cunningham, da Universidade de Louisville, no Kentucky, demonstrou que um indivíduo fica mais falador e aberto depois de ver um filme alegre que depois de ver um filme triste.
Em teoria, mesmo alguém com um baixo «ponto predeterminado» de felicidade pode melhorar a sua visão das coisas.
5. Beleza
Primeiro, as más notícias: as pessoas bonitas são, de facto, mais felizes. Quando Diener pediu a um certo número de pessoas que classificassem a sua própria aparência, registou um «efeito positivo, ainda que ligeiro, da beleza física no bem-estar subjectivo». A explicação talvez seja a de que a vida é mais risonha para as pessoas bonitas. Ou será mais subtil do que isso: os rostos mais atraentes são muito simétricos, e está provado que a simetria reflecte bons genes e um sistema imunitário saudável. Assim, talvez as pessoas mais bonitas sejam mais felizes porque são mais saudáveis.
Mesmo quem não é de uma grande beleza pode contabilizar carga emocional positiva, desde que se esteja contente com o seu próprio aspecto. Infelizmente, vários estudos demonstram que as mulheres tendem a achar-se muito gordas, e os homens, pouco atléticos.
6. Amizade
É difícil imaginar uma existência mais penosa do que a vida nas ruas de Calcutá ou num dos seus bairros de lata, ou então ganhar a vida lá como prostituta. No entanto, apesar da pobreza e sordidez que enfrentam, pessoas que levam estas vidas são muito mais felizes do poderia pensar-se.
Diener entrevistou 83 indivíduos destes três grupos e mediu a sua satisfação de vida usando uma escala na qual um 2 é considerado neutro. A média global foi de 1,93, um resultado não muito bom mas honroso, se comparado com um grupo de controle de estudantes da classe média da cidade que registou 2,43. E os habitantes das barracas, o mais feliz dos três grupos carenciados, registaram 2,23, o que não difere significativamente do registo alcançado pelos estudantes.
«Pensamos que as relações sociais são em parte responsáveis por isto», diz Diener. E acentua que os três grupos de excluídos sociais obtiveram níveis satisfatórios em áreas específicas como família (2,5) e amigos (2,4). Os habitantes dos bairros de lata deram respostas mais positivas porque têm mais probabilidades de capitalizar o apoio social inerente à importância das famílias numerosas na cultura indiana.
7. Casamento
Numa análise de relatórios de 42 países, investigadores norte-americanos descobriram que os casados são realmente mais felizes que os solteiros. O efeito é reduzido, mas ainda assim pede a pergunta: o casamento torna as pessoas mais felizes, ou terão as pessoas felizes simplesmente mais propensão para se casar?
Ambas as respostas podem ser verdadeiras. Num estudo que acompanhou mais de 30 000 alemães ao longo de 15 anos, Diener e os seus colegas descobriram que homens e mulheres felizes têm mais tendência para se casar e permanecer casados. Mas qualquer um pode melhorar a sua disposição casando-se. O efeito começa a sentir-se cerca de um ano antes do «dia feliz» e perdura, pelo menos, até um ano depois.
Na maioria das pessoas, os níveis de satisfação acabam por regressar ao ponto de partida, mas os investigadores dizem que isto dissimula o facto de um bom casamento poder ter um efeito positivo permanente. Além disso, pessoas que são menos felizes de início receberão um maior estímulo do casamento.
A assinatura do papel parece também ter algo de especial: está provado que a simples coabitação não traz tantos benefícios. «Desconfio de que o que falta à união de facto é a segurança de uma aliança de ouro formal, e é por isso que o casal não consegue ser tão feliz», diz Oswald. «Todos os dados conhecidos dizem-nos que a insegurança nunca é boa para os seres humanos.»
8. Fé
Karl Marx andava bastante perto do cerne da questão quando descreveu a religião como o ópio do povo. A grande maioria das dezenas de estudos que se debruçaram sobre a religião e a felicidade descobriu uma relação positiva entre ambas. Acreditar numa vida para além da morte pode dar aos seres humanos um significado e um propósito e reduzir o sentimento de estar só no Mundo, sobretudo à medida que as pessoas envelhecem, diz Harold G. Koenig, do Centro Médico da Duke University, em Durham, na Carolina do Norte. «O efeito revela-se claramente em alturas de tensão. A crença religiosa pode ser uma forma muito poderosa de enfrentar a adversidade.»
A religião também traz interacção e apoio. Mas Koenig crê que não se trata apenas de receber. «Os estudos têm provado que quem dá apoio aos outros se sente melhor consigo próprio. E até vive mais tempo.» Segundo os investigadores, isto transforma o envolvimento religioso numa fonte de maior satisfação do que outras actividades sociais inclusivas, como, por exemplo, os grupos de leitura.
9. Solidariedade
Diversos estudos descobriram uma relação entre a felicidade e o comportamento altruísta. Mas tal como em relação a muitos traços comportamentais, não é claro se o que nos torna felizes é praticar o bem, ou se as pessoas felizes têm mais propensão para serem altruístas.
James Konow, economista da Universidade Loyola Marymount, em Los Angeles, tentou destrinçar a causa e efeito numa experiência de laboratório. Recrutou voluntários para responderem a questionários e no fim da sessão deu 10 dólares a metade deles, e à outra metade, nada. Depois, sugeriu àqueles a quem pagara que partilhassem o dinheiro com os que não tinham sido compensados. Descobriu que, globalmente, quanto mais felizes os estudantes eram, maior propensão tinham para partilhar o dinheiro. No entanto, o facto de estarem de boa disposição no dia do teste não os tornou mais generosos, nem os estudantes que deram dinheiro referiram qualquer aumento imediato de felicidade. De facto, estavam até ligeiramente menos felizes.
Mas os que partilharam o dinheiro foram os que mais evidenciaram sinais de que estavam preocupados com o seu próprio desenvolvimento e crescimento pessoal. Konow pensa que não foi um simples acto de generosidade que tornou os seus protagonistas mais felizes, mas os efeitos cumulativos de serem pessoas generosas.
10. Idade
A velhice pode não ser assim tão má. «Dados todos os problemas do envelhecimento, como podem os idosos sentir-se mais satisfeitos?», pergunta Laura Carstensen, professora de Psicologia na Universidade Stanford, na Califórnia.
Carstensen fez um estudo em que começou por dar um bip a 184 pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 94 anos. Em seguida, enviou-lhes mensagens cinco vezes por dia durante uma semana, pedindo-lhes que preenchessem um questionário emocional. Os idosos revelaram sensivelmente o mesmo número de emoções positivas que os jovens, mas muito menos emoções negativas.
Porque são os idosos mais felizes? Alguns cientistas sugerem que as pessoas mais velhas podem esperar que a vida seja mais difícil e lidar bem com essa ideia, ou então que são mais realistas nos seus objectivos, estabelecendo apenas aqueles que sabem poder alcançar. Mas Carstensen pensa que, com o tempo a esgotar-se, os mais idosos aprenderam a concentrar-se em coisas que os fazem felizes, desligando-se das que os não fazem.
«As pessoas apercebem-se do que têm, mas também de que isso não pode durar para sempre», diz ela. «Um beijo de despedida à mulher aos 85 anos, por exemplo, pode despertar respostas emocionais muito mais complexas do que um beijo semelhante aos 20 anos.»
Fonte:http://www.seleccoes.pt/dez_chaves_para_a_verdadeira_felicidade
Tecnologia de ponta
Imagine um poste que absorve o impacto das batidas e provoca menos danos no veículo e ajuda a preservar os compartimentos do motorista e do passageiro. Ainda assim, ele pode ser recuperado no próprio local do acidente, sem que a rede elétrica seja desligada. Pois este produto já é uma realidade em nove Estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Amazonas, Ceará e Pará.
Petrofisa Ampliar
Os postes flexíveis duram mais e reduzem os danos causados nos veículos
Trata-se do poste feito à base de fibra de vidro, desenvolvido pela empresa paranaense Petrofisa, que recebeu financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para ajudar no aprimoramento industrial do produto.
Os postes, que podem substituir os modelos tradicionais de concreto ou madeira, já respondem por quase 30% do faturamento da empresa, e a tendência é de que os números cresçam na medida em que a produção seja aperfeiçoada. A cada vinte cinco minutos, um novo poste é construído. São cerca de 60 por dia. Tamanho sucesso pode ser explicado pelas inúmeras vantagens do produto.
Apesar de duas vezes mais caro (R$ 1,6 mil por unidade, contra os cerca de R$ 800 de um poste de concreto), os compradores economizam a longo prazo, já que o tempo de vida útil é de 80 anos – entre 20 e 40 anos a mais que o de materiais convencionais (isso sem considerar que postes de madeira instalados em locais úmidos ou com ampla incidência de aves precisam ser substituídos a cada 15 anos).
O menor impacto sobre o veículo pode ajudar a reduzir um índice impressionante: todos os anos, 35 mil pessoas morrem vítimas de acidentes de carro no Brasil, e em 10% de todos os acidentes de trânsito do País o veículo colide com um objeto fixo.
A Petrofisa surgiu em 1997, com o objetivo de fabricar tubos e conexões de PRFV (Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro). Seis anos depois, uma parceria com técnicos da Companhia Paranaense de Energia (Copel) deu origem ao desenvolvimento dos primeiros postes feitos com o material. Logo no décimo poste desenvolvido, os testes foram conclusivos e começou a produção em escala industrial.
Os novos postes também dispensam manutenção, já que são livres do ataque de fungos e cupins, apresentam propriedades anticorrosivas, e ainda podem ser produzidos na cor desejada, com aditivos de proteção contra raios Ultravioletas (U.V.) aplicados diretamente nas camadas externas, garantindo boa aparência e durabilidade.
A nova tecnologia usa resina atóxica, sem liberação de compostos orgânicos voláteis nem poluentes atmosféricos. Além disso, por ser um produto não condutor de eletricidade, a fibra de vidro oferece maior segurança para as equipes das empresas de utilidade e para o público em geral.
Os postes flexíveis são leves, têm cerca de 120 quilos, contra 360 quilos do modelo de madeira e 980 quilos do poste de concreto. Isso significa mais unidades por carga de caminhão, menor custo de transporte e maior facilidade para levar luz elétrica a lugares de difícil acesso. Por isso mesmo, no Rio de Janeiro, a distribuidora de energia Light já comprou 68 modelos para implantar na comunidade Santa Marta, em Botafogo, Zona Sul (uma região de muitos morros).
Fonte: http://www.brasil.gov.br/sobre/ciencia-e-tecnologia/tecnologia-de-ponta/postes-flexiveis
Dois medicamentos contra rejeição aos transplantes serão fabricados no Brasil
Por ano, são necessárias 260 mil unidades de everolimo e 28,8 milhões de comprimidos de micofenolato de sódio, que são de uso contínuo pelos transplantados
A partir de 2014, dois medicamentos utilizados por pacientes que tenham feito transplantes passarão a ser produzidos no Brasil, para distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Cerca de 28 mil pessoas que utilizam o micofenolato de sódio e o everolimo para evitar a rejeição de órgão transplantado serão beneficiadas.
Os remédios serão produzidos pela Fundação para o Remédio Popular (Furp), laboratório do governo de São Paulo, estado responsável por 50% dos transplantes feitos no País. Uma parceria com o laboratório Novartis garantirá transferência de tecnologia para a fabricação dos produtos, que serão adquiridos pelo Ministério da Saúde e distribuídos em todo o Brasil.
Segundo os dados do ministério são necessárias, por ano, 259,8 mil unidades de everolimo e 28,8 milhões de comprimidos de micofenolato de sódio, que são de uso contínuo pelos transplantados. A parceria pode ter duração de três a cinco anos, de acordo com o tempo necessário para a transferência de tecnologia.
Transplante
O número de transplantes realizados no Brasil no primeiro semestre de 2012 chegou a 12.287, um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram realizados 10.905 procedimentos.
Entre os estados, o Acre contabilizou a maior alta (1.033%), seguido pelo Amazonas (217%), Pará (104%), Distrito Federal (76%) e Pernambuco (74%). Em números absolutos, São Paulo realizou 4.754 transplantes; seguido por Minas Gerais, com 1.097; Paraná, com 937; Rio Grande do Sul, com 777, e Pernambuco, com 767.
O transplante de pulmão registrou o maior aumento (100%), seguido pelo de coração (29%), medula óssea (17%), rim (14%), córnea (13%) e fígado (13%). Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o crescimento no número de doadores está diretamente ligado ao sentimento de confiança em um sistema público de transplantes.
Foram feitas 7.777 cirurgias de córnea nos seis primeiros meses do ano, contra 6.891 no mesmo período de 2011. No caso específico desse transplante, seis estados conseguiram zerar a fila de espera: Acre, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo.
As operações de rim somaram 2.689 no primeiro semestre, as de fígado chegaram a 801 e as de medula óssea, 862. A fila maior é para o transplante de rim, que tem 19 mil pessoas, e sua diminuição é uma prioridade do governo federal. Desde abril, os hospitais que fazem transplante de rim tiveram um reajuste específico de 30% no repasse de verbas.
O valor pago para transplantes de rim de doador falecido subiu de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor passou de R$ 16,3 para R$ 21,2 mil.
Doadores
O número de doadores de órgãos também aumentou, passando de 997 em 2011 para 1.217 em 2012 (22%). O número de organizações procuradoras de órgãos, serviço da área da saúde que organiza a captação, subiu de 10 para 62 entre 2011 e 2012.
O primeiro semestre deste ano registrou 12,8 transplantes por um milhão de habitantes, superando a meta para 2012, que era de 12 por milhão. No mesmo período do ano passado, esse índice era de 11,2.
Capacitação
Uma portaria assinada em setembro habilita centros de excelência que queiram melhorar ou iniciar a realização desse tipo de cirurgia. Um dos critérios é fazer parte da rede pública ou ser entidade sem fins lucrativos que atenda de forma complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Outros critérios são: ter experiência de dois anos ou mais na área; realizar, no mínimo, três tipos de transplantes, sendo dois de órgãos sólidos e/ou um de tecido ou, ainda, transplante de medula óssea alogênico não aparentado, e desenvolver estudos e pesquisas na área.
Para estimular a realização de mais transplantes no SUS, em abril deste ano, o Ministério da Saúde criou novos incentivos financeiros para hospitais que realizam cirurgias na rede pública. Os hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes passaram a receber um incentivo de até 60%.
Para os hospitais que fazem três tipos de transplantes, o recurso cresceu 50%. Nos casos das unidades que fazem dois ou apenas um tipo de transplante, passou a ser pago 40% e 30% acima do valor, respectivamente. O impacto para 2012 é de R$ 217 milhões.
Fonte:http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/12/03/dois-medicamentos-contra-rejeicao-serao-fabricados-no-brasil-e-distribuidos-pelo-sus
Racismo é um problema social, e não do futebol, afirma Blatter
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, acredita que livrar o futebol do racismo será impossível enquanto ele ainda for um problema na sociedade como um todo.
Blatter disse no sábado que iria conversar com o presidente da Uefa, Michel Platini, sobre o tipo da multa aplicada à Sérvia pelos incidentes em uma partida de seleções sub-21 contra a Inglaterra em outubro.
"Eu levarei a discussão para o presidente da Uefa", disse Blatter a jornalistas depois de uma reunião do comitê executivo da Fifa em Tóquio, no Japão, onde acontece o Mundial de Clubes da Fifa.
A entidade que comanda o futebol europeu, a Uefa, anunciou que pode apelar da punição, que seria uma multa de 80.000 euros (105.000 dólares) emitida pelo seu próprio comitê disciplinar contra a Sérvia. Platini também está no Japão para o Torneio.
"Eu não sei se ele tem alguma influência em seu próprio comitê disciplinar", acrescentou Blatter. "A postura da Fifa é definitiva: tolerância zero para a discriminação e o racismo", afirmou. "Precisamos mostrar muita força contra o racismo e a discriminação no futebol".
A Associação de Futebol inglesa criticou a Uefa por não mandar uma mensagem forte o bastante sobre o racismo, alegando que o nível da multa não seria alto o bastante, depois das cenas desagradáveis na cidade de Krusevac.
A sanção foi 20.000 euros menor que a multa aplicada pela Uefa ao atacante dinamarquês Nicklas Bendtner na Eurocopa 2012 por ter mostrado o logotipo de uma casa de apostas em sua cueca enquanto comemorava um gol.
"O racismo e a discriminação existem no futebol", disse Blatter. "Mas eles não vem do futebol, e sim de nossa sociedade. É uma questão de solidariedade e de educação".
Blatter reconheceu que a falta de educação formal significa que erradicar o racismo do futebol é uma questão problemática.
"Você não pode educar todos a serem justos. É muito fácil dizer que o futebol é disciplina, respeito e jogo justo. É fácil falar, mas é difícil implementar".
A Associação de Futebol sérvia também foi sancionada a receber sua próxima partida sub-21 com as portas fechadas para torcedores, depois que jogadores e a torcida foram considerados culpados por conduta imprópria na vitória da Inglaterra por 1 a 0.
Vários jogadores negros da Inglaterra, incluindo o zagueiro Rio Ferdinand, do Manchester United, boicotaram a campanha "Kick it Out" da Premier League, a primeira divisão do campeonato inglês.
Os atletas se demonstraram insatisfeitos com a falta de respostas a recentes e notórios casos de racismo.
Fonte:http://esportes.terra.com.br/futebol/racismo-e-um-problema-social-e-nao-do-futebol-afirma-blatter,b780aef65799b310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
sábado, 15 de dezembro de 2012
Reflexão
Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia , olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.
- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje.
Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça..
- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.
Assim ela fez e teve um dia magnífico.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.
- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.
Assim ela fez e teve um dia divertido.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.
- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.
Seja mais humano e agradável com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.
Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Cuide-se intensamente.
Fale com gentileza.
E, principalmente, não reclame.
Se preocupe em agradecer pelo que você é, e por tudo o que tem!
E deixe o restante com Deus.
Autor desconhecido
VIVA COM FÉ E DETERMINAÇÃO
Em vez de ser uma vítima, seja alguém que faz. Quando você assume sua fé em Deus, Ele te guiará na direção certa.
"A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda a determinação". Provérbios 16:33
Não permitas que opiniões dos outros abafe a sua fé. Tenha coragem de assumi-la diante das adversidades.
Estabeleça suas prioridades e concentre-se em seus objetivos. Nenhuma situação pode lhe derrotar quando você vive com fé e determinação.
Fonte:http://mensagemereflexao1.blogspot.com.br/
Sensacionalismo travestido de jornalismo policial
Não é raro depararmos com matérias “jornalísticas” que ferem a ética e maculam a imagem dos profissionais de Comunicação. Sobretudo quando se está assistindo a programas “policiais” ou navegando em portais de notícia, quando o choque da composição entre palavras e imagens marca o leitor/telespectador, quando o jornalista é (re)conhecido por fazer circular notícias ruins – e de maneira deplorável.
Há algumas semanas, o vídeo “Acusado de estupro quer fazer exame de próstata” – produzido na Bahia para o programa Brasil Urgente da TV Band – ganhou repercussão nacional na internet (através da plataforma YouTube) e qualquer comentário de desaprovação diante do vídeo é desnecessário, tendo em vista que ele foi visualizado por mais de 1 milhão de pessoas, foi reprovado por milhares de usuários do YouTube e houve até mesmo uma ação do Ministério Público Federal do estado contra a (suposta) repórter. O caso dar-se-ia por encerrado, já que caberia à Justiça decidir qual a punição para a empresa e seus funcionários diante de um caso que evidentemente desrespeita os Direitos Humanos dos cidadãos. Mas cabe aos comunicadores uma reflexão mais profunda.
A matéria supracitada e a transgressão da equipe de jornalismo – infelizmente –, só implicaram uma ação judicial por conta da repercussão negativa que ocorreu entre os internautas. Não foi o desrespeito à integridade física e moral de um ser humano que levou à punição, mas a visibilidade virtual dos abusos ali cometidos e a inquestionável reprovação da sociedade diante do ocorrido, como se a deturpação do jornalismo policial não fosse algo corriqueiro. Se o sensacionalismo jornalístico fosse motivo de punição (por si só), muitas grades de emissoras de televisão e radiodifusão estariam desfalcadas de programas que lhes rendem enorme audiência – bem como muitos portais denominados noticiosos seriam proibidos de divulgar boa parte de suas matérias da editoria de Polícia.
As imagens provocam choque
Todos os jornalistas brasileiros – pressupondo-se aqui que eles acompanhem as atividades e produtos de muitas emissoras/empresas jornalísticas – sabem que a realização de programas que cultuam a violência e a degradação humana não são “privilégio” dos colegas baianos. No Piauí, por exemplo, o programa de maior audiência televisiva do estado foi (ou talvez ainda seja), por muito tempo, pautado por imagens trágicas, abordagens sem humanização e ridicularização de entrevistados, principalmente em portas de cadeias. Apresentadores agridem verbalmente os presos sem nenhum pudor – o que já foi inclusive parâmetro de disputa entre programas do “horário nobre” piauiense: qual programa mostrava mais sangue, mais crimes, mais pré julgamentos e mais palavras de baixo calão. E são assistidos por pessoas de diversas classes sociais, com variados níveis de escolaridade. Alex Pacheco (2005, online) afirmou que “As notícias sensacionais e que chocam atraem o público; contudo, na maior parte, são apuradas de forma inadequada, sem profundidade e com grandes possibilidades de distorcer o contexto real dos fatos”. Percebe-se que essas características sofreram alterações pouco expressivas nestes últimos sete anos.
Na quinta-feira (30/5/2012), o portal Meio Norte divulgou uma matéria (“Homem é executado com tiros na cabeça na Zona Sul de Teresina”) com imagens de um corpo caído no chão, cuja cabeça encontrava-se ao lado de uma poça de sangue. Era um jovem de 20 anos que havia sido morto a tiros em um bairro de Teresina (capital do Piauí) em uma suposta “boca de fumo” (local de comercialização de drogas). Mesmo com uma tentativa (mal feita) de desfocar a imagem do rosto da vítima, as imagens provocam choque. Outros portais que noticiaram o mesmo fato optaram por não publicar as fotos. Há duas hipóteses para isso: as fotos foram vetadas por questões éticas, ou os outros portais não conseguiram o material fotográfico para veiculação. É triste afirmar que a segunda hipótese é, provavelmente, a mais plausível no cenário jornalístico piauiense.
Não é a pauta do dia
Alguns acreditam que a solução seria o posicionamento da Justiça, da polícia e dos delegados na restrição das coberturas e entrevistas em matérias “policiais”. No entanto, mesmo que sejam adotadas medidas nesse sentido, o cerne do problema estará longe de ser solucionado, porque reside na carência ética e moral a qual o Jornalismo brasileiro vive. Se, por um lado, Sérgio Mattos (2011, p.30) explica que nos últimos vinte anos “o jornalismo ganhou em profissionalismo e perdeu em boemia [...] passou a ter uma postura mais ética, o que limitou a atuação dos 'picaretas' que infestavam a área”, por outro, é perceptível que ainda há “picaretas” atuando como jornalistas, bem como há pessoas graduadas academicamente e habilitadas em Jornalismo que não agem de forma condizente à sua formação.
No entanto, as questões éticas relacionadas aos jornalistas são deixadas de lado, porque não atraem audiência, não geram acesso, não aumentam pontuação do Ibope. E o jornalismo policial piauiense não é discutido ou reformulado pelos meios de comunicação porque... bem... não é a pauta do dia, da semana, do mês ou do ano. Todo mundo está ocupado demais querendo saber por que o Ronaldinho Gaúcho não foi com a equipe do Flamengo jogar no amistoso em Teresina.
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=noticias+ruins+atraem+leitores&hl=pt-BR&tbo=d&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=Vk7MUJWTK4Sk8ATEhYCICQ&ved=0CAcQ_AUoAA&biw=1024&bih=612
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Claudio Vitorino em ação..
Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...
Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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