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sábado, 27 de outubro de 2012
O conto da vacina contra o HPV..
Um guia para sobreviver aos vendedores
Os ingênuos que me perdoem, mas os produtos criados para melhorar a saúde são exatamente isso: produtos. Fomos condicionados a encará-los com excessiva boa vontade porque eles emprestam da medicina uma ofuscante aura de altruísmo e beneficência.
Não há razão para abandonar o senso crítico na hora de investir em saúde. Quando compramos uma máquina de lavar, um carro, um tablet, uma revista, um sabão em pó, fazemos questão de saber quais são as qualidades e as limitações daquele produto.
No mundo da saúde também deveria ser assim, mas a maioria dos consumidores é passiva, resignada, paciente. Um exemplo é o exagero que se criou em torno das vantagens da vacinação contra o papilomavírus humano (HPV)
Duas empresas disputam o mercado brasileiro. As vacinas são caras e precisam ser tomadas em três doses. A mais barata protege contra apenas dois subtipos do vírus HPV e custa cerca de R$ 280 a dose nas clínicas particulares de São Paulo. A mais cara protege contra quatro subtipos. A dose custa cerca de R$ 400.
O momento de vendê-las para quem pode pagar é agora. O Ministério da Saúde estuda a possibilidade de oferecer a vacina no SUS. É possível que o negócio seja concretizado em breve. Ainda não se sabe qual faixa etária poderá receber a imunização sem botar a mão no bolso, mas muitas famílias que gastam hoje com a vacina fariam boa economia se esperassem mais um pouco.
Por essa e por outras razões, as estratégias de marketing têm sido agressivas. As empresas oferecem descontos e promovem amplas campanhas de vacinação em universidades, associações profissionais, prefeituras.
Até aí, nenhum problema. O que me chama a atenção é a desinformação em torno do produto. Cartazes espalhados na PUC de São Paulo anunciam a sexta campanha de vacinação contra o HPV oncogênico. Um folheto preparado pelo fabricante da vacina alerta para o fato de que quatro subtipos de HPV são os responsáveis por 80% dos casos de câncer do colo do útero no mundo. Só não explica que a vacina que está sendo vendida na PUC protege contra apenas dois subtipos de HPV (o 16 e o 18).
Toda a comunidade feminina (alunas, professoras, funcionárias e dependentes) é convidada a participar. Para as interessadas, cada uma das três doses sairá por R$ 130. Entre os alunos da PUC, a desinformação é explícita. Muitas moças acham que sem a vacina estarão condenadas ao câncer. Outras acham que a vacinação também as livrará do risco de tumores de mama.
Alguns estudantes acreditam em teoria da conspiração. Estão decididos a ficar longe das injeções porque, segundo um boato de internet, a vacinação seria uma estratégia de controle populacional comandada pelos governos e pelas grandes corporações.
Assustador, não é? Se isso é o que está passando pela cabeça de universitários que fazem parte da elite econômica e cultural do país, não é absurdo imaginar que a falta de conhecimento sobre a doença no Brasil seja geral.
Nessa história de HPV, há muita gente comprando gato por lebre. Na tentativa de contribuir para o consumo consciente, preparei um guia para sobreviver aos vendedores. Se você achar que as informações são úteis, espalhe.
A vacina contra o HPV é grande coisa?
Sim. A descoberta de que o vírus pode causar câncer de colo do útero rendeu um prêmio Nobel de medicina. O impacto social da vacina pode ser enorme. Nas áreas pobres, onde as mulheres não têm acesso a exames papanicolau e os homens nunca viram um urologista, a vacina pode reduzir drasticamente os casos de câncer de colo do útero, ânus, pênis e orofaringe.
O HPV sempre provoca doença?
Não. A cada 100 indivíduos sexualmente ativos, 75 adquirem o HPV ao longo da vida. Desses, 60 eliminam o vírus naturalmente. Isso mesmo: naturalmente. Sem fazer nada contra ele, sem sequer perceber que foi infectado.
O que acontece com os 15 que permanecem infectados?
Dez terão o vírus latente, sem qualquer lesão visível. Quatro terão lesões detectadas por exames, como o papanicolau. Se não tratadas, podem virar câncer. Apenas um terá verrugas genitais. Elas são benignas, mas incomodam.
Quem tem infecção latente (sem lesões visíveis) transmite o vírus?
Não se sabe com certeza. Se houver poucas cópias virais do HPV no organismo, ele não é transmitido.
Qual parcela das mulheres infectadas pelo HPV terá câncer do colo do útero?
Apenas 0,5%. Repito: 0,5%.
Qual parcela dos homens infectados pelo HPV terá câncer de pênis?
0,05%. Sim, você leu direito. Isso não é erro de digitação: 0,05%.
Quando a pessoa pega o HPV e fica naturalmente imune ao vírus, a proteção dura para sempre?
Nem sempre. É possível que um indivíduo que tenha adquirido o vírus em algum momento da vida e ficado naturalmente imune por muito tempo volte a adquirir o mesmo HPV se for exposto a ele novamente.
Quem pega o HPV nunca mais se livra dele?
Não é verdade. Com tratamento adequado, a pessoa que não eliminou o vírus naturalmente pode se curar e deixar de transmiti-lo.
Se tomar a vacina, a pessoa fica livre de todos os tipos de HPV?
Não. Existem cerca de 200 tipos de HPV. A vacina Gardasil, da Merck Sharp & Dohme, é quadrivalente. Ou seja: protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18. Eles são responsáveis por 70% dos tumores do colo do útero e por 90% das verrugas genitais. A vacina Cervarix, da GlaxoSmithkline, é bivalente. Protege contra os tipos 16 e 18, que podem provocar câncer.
Quem toma a vacina pode adoecer por causa de outros tipos de HPV?
Sim. As vacinas não protegem contra todos os tipos causadores de lesões genitais e câncer. É possível que no futuro surjam uma segunda geração de vacinas, capazes de oferecer proteção contra um número maior de subtipos do vírus.
Quem tomou a vacina pode contrair a doença?
Pode. As vacinas protegem contra alguns tipos virais (e não todos) e sua eficácia não é total – gira em torno de 80%. A possibilidade de infecção existe, mas o risco de desenvolver a doença é baixo. É possível que o corpo se livre do vírus sem manifestar nenhum sintoma ou reação.
Quanto tempo dura a imunidade conferida pela vacina?
O tempo de proteção ainda não foi estabelecido. Daí a importância de seguir as pessoas vacinadas, o que está ocorrendo em diversos países, sob os olhares atentos da Organização Mundial da Saúde. Até agora, passados cerca de dez anos de seguimento de jovens vacinadas durante os ensaios clínicos, as duas vacinas registram o mesmo tempo de proteção. Espera-se que o mesmo ocorra em relação aos meninos e rapazes que estão sendo acompanhados há menos tempo.
Depois de cinco anos, é preciso tomar a vacina outra vez?
Até o momento, não há nenhuma indicação de necessidade de reforço.
É possível fazer um teste para saber se a pessoa já teve contato com o vírus e, dessa forma, evitar gastos desnecessários com a vacina?
É possível, mas não serve para muita coisa. O teste é capaz de indicar que a pessoa teve contato com o HPV, mas não revela qual foi o subtipo. Mesmo que a pessoa soubesse qual foi o subtipo que causou a infecção, a vacina pode protegê-las contra os outros subtipos.
Qual é o melhor momento para tomar a vacina?
O ideal é recebê-la antes do início da vida sexual. Quem não é mais virgem também pode ter benefícios. Mesmo que a pessoa tenha sido infectada por um dos tipos de HPV, a vacina quadrivalente pode protegê-la de outros três tipos. Ainda que o câncer de pênis seja raro, os rapazes também podem ser vacinados. Isso ajuda a quebrar a cadeia de transmissão. Com mais rapazes vacinados, a chance de transmissão do vírus para as moças cai bastante. No caso dos homossexuais, o risco de câncer anal também diminui.
A mulher vacinada pode deixar de fazer o exame papanicolau?
Não. A vacina não protege contra todas as causas de câncer do colo do útero. O exame que detecta lesões pré-cancerosas causadas por outros tipos do HPV continua sendo fundamental. Se descobertas precocemente pelo exame, elas lesões podem ser tratadas e nunca virar um câncer.
A vacina é segura?
Os estudos sugerem que sim. Ela não é feita com o próprio vírus, e sim com partículas virais criadas em laboratório. Elas não contêm o DNA do vírus. Cerca de 85% das voluntárias relataram efeitos colaterais leves. Dor de cabeça, febre branda, pequeno inchaço no braço. Os sintomas desaparecem no dia seguinte. Nos estudos internacionais, houve casos de morte súbita. Nenhuma das mortes, porém, pôde ser relacionado ao uso da vacina.
Quem toma a vacina pode dispensar a camisinha?
Não. A camisinha é fundamental para evitar o risco de contrair outros tipos de HPV e outras doenças sexualmente transmissíveis, como a aids.
A camisinha é suficiente para proteger contra o HPV?
Nem sempre. O HPV pode estar no escroto ou no ânus, regiões em que a camisinha não chega, e ser transmitido durante a relação em qualquer tipo de prática (vaginal, anal e oral).
Vale a pena comprar a vacina?
Depende da situação econômica de cada um. Se para pagar as doses, a família precisar economizar em educação e em alimentação, esqueça a vacina. Se você gasta esse valor em roupas, aparelhos eletrônicos ou qualquer outro supérfluo, talvez seja mais vantajoso investir em saúde.
Por tudo isso, depois de analisar os benefícios e as limitações das vacinas, tenho uma única certeza: criar pânico na população por causa do HPV é uma leviandade.
Cristiane Segatto
Fonte:http://anjoseguerreiros.blogspot.com.br/
Especialistas alertam que trabalho infantil não está relacionado apenas à pobreza ..
Brasília - A pobreza não é mais um dos principais motivos pelos quais crianças e adolescentes entram no mercado de trabalho. A vontade de ter acesso a objetos de consumo - como equipamentos eletrônicos, roupas e lazer – tem servido para estimular o uso da mão de obra infantil, de acordo com autoridades que participaram hoje (10) do seminário Trabalho Infantil, Aprendizagem e Justiça do Trabalho.
Isso é o resultado do crescimento econômico do país, desacompanhado da distribuição de renda e igualdade de oportunidades, conforme os especialistas. Os dados que fundamentam a conclusão são do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - que mostrou que 40% dos menores de idade no mercado de trabalho não estão na linha de pobreza.
De acordo com o oficial de projetos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Renato Mendes, enquanto o Estado não oferecer plenas condições de inclusão social, o jovem continuará tendo o mercado de trabalho informal e precário como opção. "Isso é o que o sistema das Nações Unidas propõe ao país. A OIT, em parceria com outras agências da Organização das Nações Unidas [ONU], tenta provocar este debate no Brasil. Se o país quer entrar de vez na globalização, precisa de desenvolvimento local e sustentável", disse Mendes. Segundo ele, o Brasil não é o mesmo de 20 anos atrás, o que deve ser acompanhado por diferentes perfis de políticas públicas.
Auditores fiscais do trabalho, magistrados e acadêmicos concordaram sobre a necessidade da implementação de políticas integradas e locais, de forma a eliminar o trabalho de crianças e adolescentes no país. As autoridades no seminário ainda expuseram desafios a serem transpostos por diversos setores, tanto econômicos quanto políticos, na erradicação do trabalho infantil.
De acordo com Renato Mendes, existem 12 prioridades nesse âmbito - em referência ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, 12 de junho. Entre as prioridades estão a municipalização de políticas públicas e a implementação de medidas para a transição entre a escola e o trabalho, além de creches para crianças até 6 anos, escola integral, cursos profissionalizantes e obrigatoriedade do ensino médio completo para jovens.
"Uma questão importante é a de que tenhamos a consciência se isso [trabalho infantil] é algo distante do mundo pessoal de cada um. Devemos saber se o que o consumismo estimula o crescimento de empresas que usam esse tipo de mão de obra. A ética não é uma meta de chegada, mas uma condição básica para a estruturação do Estado brasileiro. A progressividade dos direitos da criança tem de ser internalizada no país, com a ampliação da atuação judicial. Qualquer tipo de flexibilização neste sentido pode ser considerada uma afronta às convenções da OIT", explicou o oficial da organização.
Outro ponto debatido foi a interpretação do trabalho infantil como questão de saúde pública. Na idade adulta, quando seriam produtivos, muitas crianças e adolescentes não terão condições de trabalhar de forma eficiente - tanto por razões físicas quanto mentais. Para a auditora fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego, em Natal (RN), Marinalva Cardoso Dantas, deve-se combater a ideia de que o trabalho dignifica a criança e que a impede de ficar nas ruas e ter acesso a atividades criminosas.
"Muitas atividades, como o trabalho em matadouros e de prostituição, fazem com que as crianças congelem as emoções para suportar viver nessas situações. Elas não dão o mesmo valor à vida ou à morte. São essas pessoas que o trabalho infantil está gerando e que a sociedade acha que vai manter longe da criminalidade", explicou a auditora.
Em junho de 2013, o Brasil sediará a Conferência Internacional sobre Trabalho Infantil. A secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), Isa de Oliveira, informou que geralmente as reuniões devem ser precedidas por amplo processo democrático, com consultas públicas estaduais e municipais, o que, segundo ela, não está sendo feito.
"O fórum identifica a ausência de liderança política do governo federal para articular e promover a adesão dos governos e de diversos setores para implementar ações eficazes. Essa agenda local é importante para a articulação para a conferência. O tempo está correndo e processo ainda não se instalou”, disse.
O seminário foi aberto na noite de ontem (9) pelo ativista indiano Kaylash Satyarthi, indicado ao Prêmio Nobel da Paz, em 2006. O seminário vai até amanhã (11) e é promovido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CNJT).
Fonte: http://anjoseguerreiros.blogspot.com.br/2012/10/especialistas-alertam-que-trabalho.html
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Depoimento de paciente transplantado!!!
Depoimento De Um Transplantado....
Eu sou Edgar quem Criou esse Projeto Chamado dom do transplantes vida ; sou como disse no Posto De Saúde informou para todo os presentes.
. Um Paciente Especial antes e Pós-Transplantes Duplo de órgãos! Tive um tratamento complicado, com muitas quedas durante quase 16 anos antes, era Simplesmente Diabético que no inicio foi complicado aceitar atual situação, naquele momento que foi nada fácil em aceitar! que levei um ano para aceitar, atual situação como Diabético apenas...uma luta na mudança no comportamento do viver sobreviver entre as pessoas me afastei de tudo por causa dessa coisa chamada diabetes que nada sabia mas fui aceitando mesmo quando cheguei aos 18 anos de idade.
. Quando sai do Casulo que eu mesmo, me prendi por causa de um mal..ai fui voltando aos poucos a vida normal, tinha voltado a sai me diverti por um tempo Frequentei aos médicos mensalmente; até desisti de tudo! E cai na zoeira como antigamente, sem ligar para nada uma atrás da outra sem saber como e para onde iria me leva larguei tudo isso em relação a liberdade. Ao Carnaval de 2005 veio o que menos imaginava que um dia iria acontecer um queda brusca de GLICEMIA no Sangue que me levou até ao Pronto Socorro mais;próximo!...no dia seguinte não fui ia trabalha mesmo ter passado por isso dois dias após ..novamente..fiquei por volta de um anos nisso já no outro Trabalho que acabara de adentra ; tive outra pancada passei mal na Rua no Centro De São Paulo;uma anos antes de iniciar o tratamento pior da minha vida que;mudou tudo...no mês de Maio do ano 2006,passará ao médico de um Posto De Saúde após meses sem frequentar ele na verdade nem examinou,me disse que estava ficando gordo e tal...e ficando cada vez pior;ficando inchado em todas as partes do corpo...novamente passei mal longe de minha cidade agora em Santana do Parnaíba; quando via para Cajamar onde Resido Moradia Fixa.
. Fiquei internado! Dessa fez o meu chefe recebeu o recado e avisou ao meu pai na outra meu chefe foi me atender e ver o que ocorreu!. Depois de tudo isso minha irmã preocupada disse faz um Convênio Médico já que o Posto de Saúde não resolve nada!...onde conheci a doutora Roberta Mendes na época era atendia pelo Convenio do Hospital Paulo Sacramento de Jundiaí que me pediu alguns exame pois minha pressão estava acima do normal...por causa dessa pressão arterial descontrolada estava tomando diversos remédios nenhum resolvia ela passou por cima de muita coisa junto ao HOSPITAL CONVENIADO junto o o Endocrinólogo Renato me disse tudo que eu nunca iria querer saber que estava com INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA no dia dessa resposta a Doutora pediu para para ser chamada quando fosse passar nele, ou seja meu Anjo Protetor e de Brasília e chama se ROBERTEA MENDES passei com ela por quase 4 meses que a chamo de meu anjo!sabe quando aparece aquela pessoa que pode ser sua resposta essa foi a DOUTORA para mim naquele momento com tantas dúvidas, ai, vi a mudança na minha acabando diretamente em uma Hemodialise para aceitar mesmo foram meses...até o inicio e conhecer todas aquelas pessoas que aceitar aquela vida para minha pessoa não era normal, novo estranho desconhecido digo assim HEMODIALISE não e nada bom em fazer depois de quem passa por uma QUÍMIO TERAPIA contra um Câncer somente um que passa em HEMODIÁLISE passa o pior pois o tratamento e bravo demais..ali descobri que eram realmente. Os falavam em amizade como diziam amigos..nenhum ficou comigo todos sumiram como faixo de luz,desapareceram tive que me afastar do meu trabalho e dar minha vaga para outro!...afastei um ano no outro ocorreu que eu não queria logo aos 30 anos de idade APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, atestado de INUTILIDADE..nossa foi um baque pra mim já estava descontentem com a vida agora isso..ai o mundo caiu vi que tudo que tinha planejado tinha ido para o poço.
Que perdi toda a vontade de Continuar a viver, tudo já estava difícil, e complicado ainda mais quando todos aqueles que falavam tanto em amizade estava saindo de minha vida um à um ...sem dizer nada..vi que para aceitar essa nova situação era maior ainda!.. aceitar toda essa mudança não foi nada fácil conheci a Hemodialise
onde já estava tudo correto, em iniciar mas a negação era maior inicie em um sábado conheci aquela família na Hemodialise , onde todos acabam se tornando muitos ficaram sem haver a chance ao transplantes, pois a sentença de morte e maior ainda que quaisquer coisa que venha imaginar ou pensar.. frequentei e ainda frequento lá com visitante sempre para auxiliar a todos que a vida e bela como eles está a ser difícil antes mas maravilhoso e o pós transplantes por quase dois anos e meio passei na hemodialise e três pequenas cirurgias para anexo de uma uma Vístula pois uma perdi por estar sempre nervoso descontrolado sem paciência para cada vez ruim internado tomei várias bolsas de sangue internado outras na Própria Hemodialise de Jundiaí .
. Estava estudando TECNICO DE INFORMÁTICA na MICROCAMP acabei parando pois quando me chamaram a escola estava de férias onde também passei muito mal de repente ocasionalmente por causa do problema renal grave e do diabetes, já era ai 19 meses seguidos de um duro tratamento passando ao HOSPITAL DO RIN E HIPERTENSÃO quem me levava era meu pai caso ocorresse alguma coisa tive auxilio de um VEREADOR de minha cidade pois o próprio município não dava ajuda em levar as consultas no Ambulatório medico do Rins e Hipertensão, passei no incio com um médica que sempre chegava tarde para atender aos pacientes e o motorista da Administração Pública alguns intendiam outros ficavam bravos sei que estava incomodando eles mais fazer o que se o sistema Municipal não FUNCIONA para o povo! Isso quase um ano no ano seguinte no inicio de 2009 comecei a passar com o outro médico o Dr. Miguel que pediu exames que a Doutora nem si quer havia pedido fiz um Cateterismo no mês Março de 2.009 ele disse agora e o seguinte agora passa comigo está tudo já marcado para lhe atender fiz o Cateterismo em uma Sexta Feira no Sábado a tarde vi embora de Ônibus pois minha cidade não tinha quem busca-me pós o Cateterismo não pode fazer nenhum esforço pesado no dia da consulta novamente procurei o Vereador onde atendeu e bem auxilio novamente já que a assistência Social não da Assistência passei algumas vezes mal ali mesmo ocasionado pela Diabetes descontrolada ele me deu carta de autorização para o transplantes e disse e esperar você e o próximo da Fila de espera ao TRANSPLANTES DUPLO DE RINS E PANCREAS isso foi em maio no mês de Junho Morria MICHAEL JACKSON no mês de meu aniversario Julho fui chamado para o transplantes duplo, foi no dia 12 de Julho de 2009 minha irmã disse que o número estava no celular desde as cinco da manhã tentando entrar em contato comigo e nada até que me lembrei que aquele celular também estava anexo como auxilio de me encontra caso necessário ! Meu compara um carro para mim ajudar em um sábado disse que comprou para ajudar a eu!..comprou em um dia antes domingo a tarde estava ao Supermercado! Com minha irmã tudo podeira mudar naquele dia já que na Sexta-feira passei mal na rua sábado também..ligaram para casa meu pai desceu até ao Supermercado como o meu irmão onde corremos ate a nossa casa pequei tudo que tinha que a ser levado; e a carta de autorização para o transplantes levou 40 minutos de onde morávamos ate o Hospital Do Rins fui até o Sexto andar para mim nossa estava tudo normal que nada ia dar certo pois estava descrente de tudo mesmo que ia ter outras pessoas lá também me benzei e fui só tinha eu e uma outra pessoa uma mulher ! Triste e desanimada; dizem que o Milagre Aparece quando se perde a fé é verdade tudo isso me para ir ao Hospital São Paulo onde estava o órgão a me espera, tudo foi emocionante cheguei lá o resultado dos exames já tinha chegado vida Fax tudo foi muito rápido quem vez minha internação foi o meu irmão pois coitado do meu pais nossa estava mais nervoso do que eu quando fizera a internação estava nos procedimentos iniciais no São Paulo, pós o retorno ainda passava uma matéria sobre transplantes no Fantástico acabou fantástico e me levaram sentido Cirugia e enfermeiro disse agora com nos aqui fiquem em paz e tudo vai ser avisado para sua família após o transplantes era de madrugada ainda quando terminou as CINCO E MEIA da manhã quando sai e fui levado para a UTÉ onde acordei cedo todo atordoado e tonto por causa da anestesia lá fiquei sabendo que tudo tinha se saído bem e seguro de que agora em diante teria uma vida nova e renovada ali após esse dia 12 foi o dia que conheci deus vida e imagem própria corpo e alma alguma estou afastado até hoje esperando o momento mais propicio para inicia tudo novamente; mas com a certeza de continuar; tenho a chance de viver mais e para frente o que ficou para trás e uma aula de vida para minha pessoa vivendo mais e melhor acreditando que como amanhã será uma nova aula de aprendizagem que aprendi sabe que no dia 12 de julho de 2009, conheci a vida !..me apresentaram a Deus de frente!..agora sei, realmente o que é viver se estar vivo..projetar um novo conceito de vida ..ainda mais para minha pessoa que vive não por um instante mas que faz desse instante um sempre novo...agradeço a muita gente por tudo isso ter acontecido comigo inicialmente claro a adeus ..ele me ensinou que quando se perde a fé o milagre acontece e possibilidade vem da impossibilidade!..superando a cada dia novo que olho para o céu sei que lá de cima tem uma estrela que brilha em minha direção!..e vendo a vida que foi salva tanto eu como os demais que passaram pelo mesmo um garoto de 12 faleceu seu pais com amor ao próximo fizeram a doação de órgãos!..para outros 7 que vivem e bem como eu vivo..quero agradecer a todos por isso e si der a chance conhecer um dia quem sabe e milagrosa família que na hora da dor!..foram forte e o seu filho continua vivo dentro de álguem vivendo e bem e cada vez e mais..
BRIGADO família Seu Filho vive ainda...
E AGRADEÇO ESPECIALMENTE A Dra ROBERTA MENDES e o Doutor Renato e aos Médicos da Hemodiálise de Jundiaí em especial o Médico que foi um pai para mimo Doutor JORGE MARTINHO que estimo muito foi um pai para mim que sempre pergunta como ando e estou esse ,medico foi um pai da medicina ao meu auxilio sempre preocupado comigo que me disse que apareça logo um transplantes para você pois o seu casos e grave demais quero sim que todos leiam e tenha uma reflexão de vida amor e superação e quem for de Brasília ou souber dessa medica diga a ela que estou a procura dela ?.Quero agradecer por te sido minha anja iluminada e todos que me acompanharam nessa caminhada que digo aula de vida..sempre obrigado a todos mesmo.
. Obrigado pela Família de meu doador, que hora da dor deram dom da vida para alguém sei que hoje esse Filho deles ainda vive e tudo que eu passei no passado nunca esquecerei pois uma aula de vida eu aprendi,,,,com tudo isso. Vivo para frente ensinando a todos que nada sabem sobre transplantes de órgãos...
EDGAR DA CRUZ
TRANSPLANTADO à 8 MESES
Fonte:http://parceiros-do-rim.blogspot.com.br/2010/03/depoimento-de-paciente-transplantado.html
LIÇÃO DE VIDA! MUITO EMOCIONANTE .....
O namorado deu de presente à sua namorada uma boneca. Ela com raiva pegou a boneca e jogou no meio da rua, bem na hora que seu namorado a entregou. Ele disse:
- Por que você jogou fora?
...
Ela respondeu:
Porque não gostei do presente.
Ele se afastou e abaixou para resgatar a boneca, quando um carro o atropelou, causando imediatamente a sua morte. No dia do enterro, a namorada - chorando muito - pegou a boneca e a abraçou forte, quando de repente, a boneca falou:
- QUER CASAR COMIGO?
Então, a garota, emocionada, deixou a boneca cair. Do bolso esquerdo da boneca, caíram duas alianças... junto estava escrito: "AME O QUE VOCÊ TEM, ANTES QUE A VIDA TE ENSINE A AMAR O QUE VOCÊ PERDEU!"
Fonte: Autor desonhecido
5 Dicas para Superar as Adversidades da Vida!
Quer queiramos ou não, a adversidade faz parte da vida. Superar as adversidades é um dos maiores obstáculos que enfrentamos. Os problemas, sejam grandes ou pequenos apresentam-se a nós durante toda a nossa existência. Independentemente de quão animado, inteligente, ou contente estejamos no momento, independentemente de a vida nos correr às mil maravilhas, inesperadamente todos nós algumas vezes somos confrontados com problemas, lutas, desafios, dificuldades. É como se fossemos postos à prova, para vermos de que fibra somos feitos, como é que conseguimos enfrentar algumas situações catastróficas e angustiantes. Não pretendo passar a mensagem que quanto mais adversidade melhor, nem sou apologista de que o sofrimento é algo de bom. Não, o sofrimento incapacitante não é benéfico. Ainda assim, não invalida que pensamos nele como uma realidade que acontece na vida de cada um de nós, certamente em número e intensidade diferentes de pessoa para pessoa. Quando acontece, aceitá-lo é uma parte da estratégia para nos livrarmos de mais sofrimento. Aceitá-lo pode constituir uma forma de nos reestruturarmos e seguirmos em frente.
Conforme Havelock Ellis escreveu: “A dor e a morte são parte da vida. Rejeitá-las é rejeitar a própria vida.”
Na verdade, graças a Deus pela adversidade! Aprender a lidar e superar as adversidades, é o que nos faz ser quem somos. Cada desafio, a cada dificuldade que enfrentamos com êxito na vida serve para fortalecer a nossa força de vontade, confiança e capacidade de vencer os obstáculos futuros.
Heródoto, filósofo grego, disse: “A adversidade tem o efeito de atrair a força e as qualidades de um homem que as teria adormecido na sua ausência.”
Quando você responder de forma positiva e construtiva aos seus maiores desafios, as qualidades as forças e virtudes como, coragem, caráter, combatividade, esperança e perseverança emergem lá de dentro. É claro que, dado que somos humanos, é muito fácil cairmos na auto-piedade, na injustiça da vida, ou na armadilha do “porquê eu?”. Quando fazemos isso, deixamos de reconhecer as oportunidades de sabedoria e de crescimento que acompanham a adversidade. No entanto, assim que conseguimos ou nos permitimos pensar mais claramente, que somos capazes de deixar a vitimização auto-destrutiva e pensamentos improdutivos, também ficamos mais capacitados para lidar com o que está diante de nós.
DICAS PARA SUPERAR A ADVERSIDADE
1. Esteja atento, e aceite que a adversidade é inevitável na vida. Como já foi referido, a adversidade faz parte da vida. Uma vez que nos aconteça algum infortúnio, não o aceitar ou resistir-lhe só vai fazer com que persista. Não quero dizer com isto, que sejamos passivos ou complacentes com a adversidade e que ao aceitá-la nada façamos para minimizar ou recuperar dela. Não é nada disso, o que quero dizer é que aceitar é um caminho para se desprender e reestruturar-se. É uma forma viável de procurar caminhos alternativos e seguir em frente. Onde quer que possamos ir existe certamente alguma forma de adversidade, mesmo que não seja a nossa. Há inundações, tsunamis, guerras e calamidades de todos os tipos. Mesmo dentro do seu próprio círculo de familiares e amigos há perda, morte e tragédia. Embora a dor seja inevitável, o sofrimento exacerbado é opcional. Tal, como por contraste a felicidade é possível mas é opcional. Então o que podemos fazer?
2. Construa os seus recursos internos. Antes que a adversidade o atinja, deve propor-se a trabalhar no seu equilíbrio emocional, deve fortalecer a sua musculatura emocional, coragem e disciplina. Quando você se torna consciente de que algumas dificuldades são inevitáveis, você pode preparar-se mentalmente para enfrentar as adversidades de cabeça erguida. Não será muito diferente do sentimento de um soldado que vai para a guerra. Ele (ou ela) prepara-se física e mentalmente para qualquer possibilidade. O militar sabe que pode ser desastroso, assustador, e esgotante, mas ele sente-se preparado e equipado com um conjunto de estratégias que lhe permitem enfrentar a situação com coragem. Na maioria das vezes, quando você está preparado para o pior, o pior nunca acontece, ou é muito menos grave do que o previsto.
Atenção, não estou dizendo que nos devemos movimentar na vida sempre em alerta, a ver onde está o perigo ou com o sentimento de que estamos na eminência de nos acontecer algo de ruim. Não, isso não é benéfico, pelo contrário, pode ser contraproducente. Mas tal como um médico, enfermeiro, bombeiro, ou paramédico, ou você mesmo se prepara com um curso de primeiros socorros para agir em consonância quando for necessário salvar um vida em aflição eminente, assim deveremos fazer nós. A preparação para reagir, para agir e saber como atuar em situações difíceis, é como um Kit de Primeiros Socorros para quando o “azar” nos bater à porta. Se tivermos e soubermos usar, certamente evitaremos danos maiores.
Outro recurso valioso é a auto-confiança. A Confiança que tudo vai dar certo, a esperança que sempre há uma luz no fim do túnel, e esperança que “este infortúnio também passará.” Tudo na vida tem o seu lugar e propósito, cabe-nos a nós fazer essa gestão.
3. Construa os seus recursos externos. Construa um sistema de apoio baseado na família e nos amigos. Quando as coisas ficam difíceis, todos nós precisamos de encorajamento e apoio. Precisamos de alguém com quem conversar, alguém para ajudar a aliviar o fardo. Você ficaria surpreso ao descobrir quantas vezes um amigo teve uma experiência semelhante e pode ajudar a guiá-lo no momento difícil. O facto de saber que um amigo está lá quando você precisa dele, pode ser muito reconfortante. Se a sua condição perante a adversidade não for ultrapassada e gerar problemas psicológicos como a depressão ou ansiedade, não hesite em procurar ajuda profissional, seja através de uma consulta de psicologia ou de um grupo de suporte específico, como por exemplo determinados grupos de ajuda.
4. Aquilo que não mata nem sempre faz você mais forte. Desculpe Nietzsche, mas não posso concordar integralmente na afirmação, “o que não nos mata torna-nos mais fortes“, ela não é completamente realista. Por exemplo, se você não tiver construído e desenvolvido determinados tipo de resistência ou experiência suficientes para lidar com a dificuldade, a adversidade pode esmagá-lo. Por outro lado, se você tem resistência suficiente, se desenvolveu e trabalhou determinadas forças, então na verdade isso vai fazer você ficar mais forte. Como assim, você pergunta? A Resiliência como qualquer músculo no nosso corpo é construída gradualmente e exponencialmente com a exposição repetida aos obstáculos e às forças externas. Não necessariamente, se você não tem prática no enfrentamento dos obstáculos (como quando você escolhe evitá-los), se você decidir ainda assim propor-se ao desafio de tentar, a coisa certamente correrá mal, um evento traumático pode derrubá-lo. Como tudo na vida, a preparação é amiga da eficácia e do sucesso. Sem preparação o fracasso é uma possibilidade muito forte.
Para sublinhar este ponto, as pesquisas de desenvolvimento tem mostrado que crianças traumatizadas são mais, e não menos, prováveis de virem a sofrer novamente de algum tipo de trauma ou consequência negativa. Da mesma forma, aqueles que crescem em bairros difíceis têm uma propensão para o desequilíbrio emocional, tornam mais susceptíveis perante a adversidade, não se tornam mais resilientes, e são mais propensos a debater-se na vida.
5. Inspire-se e aprenda com os outros que têm que lidar com o sucesso e com a adversidade. Há muitas histórias inspiradoras de pessoas que superaram obstáculos aparentemente intransponíveis. Eles triunfaram sobre as suas adversidades para viver uma vida produtiva e bem-sucedida, em vez de se renderem a elas. Para aprofundar este tema, leia: Porque razão desistimos dos nossos objetivos.
Não quero com isto dizer que ao ver, ler ou assistir aos feitos dos outros os seus problemas ficam resolvidos, ou que isso diminuirá a dor ou o sentimento que tem. Provavelmente não, e essa não é a minha intenção. No entanto, ao tomar consciência das estratégias e formas que essas pessoas accionaram e/ou utilizaram para fazer face aos seus problemas ou para ir ao encontro dos seus sonhos e objetivos, pode promover e estimular em si uma mudança de perspetiva face à sua situação. Este mudança de perspetiva pode ser promotora para descobrir novos caminhos para a resolução da situação difícil em que se encontra.
Fonte:http://www.escolapsicologia.com/dicas-para-superar-adversidades-da-vida/
É possível superar a dor e seguir em frente..
A aposentada Arlete Oliveira transformou o susto de ter a casa assaltada há 20 anos em experiência. Hoje, mais atenta à segurança, mudou-se para um apartamento
Passar por momentos traumáticos, como um sequestro, assalto, acidente de carro ou abuso sexual é muito difícil. Para algumas pessoas, essas situações geram uma tensão momentânea, que depois passa e a vida segue tranquila. Mas para outras, a vivência de algo negativo pode causar traumas que duram a vida toda.
Na última semana, um DJ de 21 anos foi assaltado e arrastado por 100 metros, segurado pelo cordão no pescoço. Em entrevista exclusiva a A Gazeta, ele disse que será difícil livrar-se do trauma. "Não vou ficar mais com o cordão. Vou vendê-lo. Não dá para olhar para ele e não me lembrar de tudo".
Esse sentimento é comum entre as pessoas que já passaram por uma situação traumática, segundo o psiquiatra Ruy Perini, mas o tipo de reação depois do trauma vai depender de cada um. "Cada pessoa tem uma história própria de vida e responde conforme as suas experiências já vividas. Dependendo das fantasias mobilizadas, a pessoa irá dar significado à experiência traumática e se defender de forma mais positiva ou não", diz.
Isso explica o fato de que um trauma, para alguns, pode representar um motivo para desenvolver problemas como síndrome do pânico, estresse pós-traumático e até depressão. Mas, para outros, ele pode ser o incentivo para alterações positivas no comportamento e na vida.
Foi o caso da aposentada Arlete Oliveira Zanotti, 83 anos. A experiência de ter a casa de praia assaltada há 20 anos foi motivo para uma mudança de vida.
Ela aproveitou a experiência para ficar mais atenta à segurança de sua casa e, hoje, conta que sempre deixa as portas trancadas, para evitar que um novo assalto ocorra. Mas mesmo depois de tanto tempo, ela diz que é difícil esquecer o fato.
"Até hoje, eu me arrepio só de lembrar daquele assaltante, com a cabeça coberta por uma meia e o revólver apontado para o ouvido da empregada. Na época, eu coloquei grades em todas as janelas e portas da casa. Depois, resolvi me mudar para um apartamento, para ter mais segurança", conta.
foto: Edson Chagas
Traumatizada após acidente. A estudante Lorena Ronconi teve seu carro atingido em um cruzamento, há 10 meses, por um motorista que dormiu ao volante. Ela conta que o choque foi grande e, até hoje, não conseguiu voltar a dirigir.
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"O acidente aconteceu um mês depois de eu comprar o carro. Até hoje não consegui voltar a dirigir. A gente sempre fica imaginando que pode acontecer de novo"
Lorena Ronconi, estudante
O medo também faz parte da vida da estudante Lorena Ronconi. Há 10 meses, ela sofreu um acidente de carro, causado por um motorista que dormiu ao volante. Além do prejuízo material, ela conta que ficou psicologicamente abalada com o acontecimento.
"Até hoje ainda não consegui voltar a dirigir. Eu peguei o carro só uma vez, morrendo de medo. A gente sempre fica imaginando se pode acontecer de novo", conta.
Cuide do medo
O medo é uma reação de defesa do organismo, mas se ele não for controlado e permanecer durante muito tempo, pode evoluir para um quadro de ansiedade crônica. Para evitar que isso aconteça, o doutor em psicologia Adriano Jardim explica que o primeiro passo é não encarar essa sensação ruim como algo normal.
"O medo pode causar estresse pós-traumático. Algumas pessoas acabam se acostumando com esse estado e tornam-se ansiosos crônicos. No cérebro, não há diferença entre esse tipo de ansiedade e a depressão", alerta o psicólogo.
Para evitar que o trauma cause problemas psicológicos sérios, é recomendado que a pessoa procure um tratamento de psicoterapia. "O medo e a insatisfação são fontes de estresse e angústia. Com a terapia, é possível tratar essas causas psicológicas", explica.
Adriano explica que o tratamento é lento e gradual, mas ajuda o paciente a dar um novo significado ao evento e livrar-se do trauma que ele causou.
"Não vou ficar com o cordão. Não dá para olhar para ele e não me lembrar de tudo".
"É importante não deixar o evento se transformar em um 'fantasma'"
Adriano Pereira Jardim,
doutor em Psicologia
Vença o medo
Por que algumas pessoas lidam melhor com os traumas do que outras? Devido a vários fatores. Entre eles: estrutura de personalidade (algumas pessoas são mais flexíveis para lidar com situações potencialmente estressoras); atitudes como otimismo, autoconfiança, aceitação de limites e frustrações; condições ambientais (boa comunicação e afeto na família, amigos compreensivos); e temperamento (algumas pessoas herdam maior ou menor predisposição para instabilidade emocional, comportamento explosivo e inflexibilidade).
Que tipo de problemas um trauma pode causar na vida de uma pessoa? Fobias e comportamentos de ansiedade, além de depressão e comportamentos obsessivos podem surgir após uma vivência traumática. Muitas vezes, funções fisiológicas cotidianas são atingidas, como sono e alimentação, causando distúrbios nessas áreas. Além disso, pode-se experimentar redução na capacidade de aproveitar o lazer, retração social, diminuição da libido, entre outras. O mecanismo básico do estresse pós-traumático é a repetição da situação traumática para que esta, ao ser revivida através da memória, possa ser melhor resolvida. Quando o grau do estresse atinge a vida cotidiana prejudicando aspectos gerais da vida do indivíduo, o quadro pode se agravar, configurando agorafobia ou síndrome do pânico. Ambas envolvem experiências paralisantes de medo e incapacidade de lidar com o temor. Nesses casos, uma avaliação com um especialista pode ser muito importante.
Algumas pessoas tendem a tentar apagar as lembranças do fato. Isso é certo? Muitas vezes o esquecimento pode ser sentido como uma bênção. Mas para conseguir “deixar os eventos estressores para trás” e virar a página é necessário todo um trabalho de “esvaziamento” que só vai ocorrer depois de um processo de revivência e elaboração da situação.
Qual é a melhor maneira para livrar-se de um trauma? Não fugir da situação. A elaboração passa pela revivência e ressignificação do evento. É importante não deixar o evento se transformar em um “fantasma” na vida da pessoa. E, claro, através de um processo psicoterápico.
Quanto tempo é necessário para superar um trauma? Varia de pessoa para pessoa e de situação para situação. Mas, em geral, a psicologia estabelece em torno de um ano para elaboração de perdas e de lutos importantes. Se depois disso o quadro permanecer inalterado, cabe uma avaliação com um profissional - psicólogo ou psiquiatra.
10 dicas para ajudar você
1 - Evite se ver como vítima. O que você pensa e o que conta para os outros sobre o que aconteceu pode tanto diminuir quanto aumentar o seu sofrimento. Por isso, evite dizer que aquilo não poderia acontecer com você, ou que é injusto. Isso faz com que dificulta a recuperação do choque
2 - Procure conforto na sua fé. Se você acredita em Deus, busque conforto na religiosidade, mas sempre respeitando as suas crenças. Vários estudos já mostraram que as pessoas que têm uma base religiosa forte são capazes de minimizar a dor de um trauma
3 - Tenha mais confiança de que a dor vai passar. Os traços do trauma mudam ao longo do tempo, assim como a sua memória. Acredite que você vai superar a dor e confie em si. Isso vai tornar o processo mais tranquilo. Procure, também, exemplos de pessoas que superaram um trauma como o seu, para ter mais uma motivação
4 - Acredite no bem.Tenha confiança nas pessoas e acredite que o bem está acima de tudo. Quem confia que no futuro terá conforto, consegue viver melhor o presente. Além disso, à medida que você percebe a importância de seguir em frente, o trauma começa a perder força
5 - Procure novas metas para a sua vida. Se você criar novos objetivos de vida e começar a se envolver em novos projetos, vai ocupar a mente com novas atividades e deixar menos espaço para o sofrimento. Torne a sua vivência uma maneira de propagar o bem. Assim, será muito mais fácil superar o trauma
6 - Procure o lado bom no momento de dificuldade. Pessoas positivas tentam sempre enxergar o lado bom dos momentos difíceis. Se você procurar aprender com a experiência dolorosa, será mais fácil superar o trauma psicológico. Já é comprovado cientificamente que um olhar mais positivo é capaz de diminuir a dor
7 - Não crie outro trauma. Não é certo responder a uma situação de violência gerando mais violência. Se, por exemplo, você perdeu algum parente em um assassinato, desejar a morte do criminoso só vai te fazer ainda mais mal. O que pode ocorrer é você ficar traumatizado com o seu próprio ato, que não vai acabar com a sua dor psicológica, mas pode até enfatizá-la
8 - Converse sobre a dor, mas com as pessoas certas e no momento certo. É necessário encontrar um sentido para superar o trauma. Procure conversar sobre o assunto com pessoas próximas, mas nunca “descarregando” um peso negativo sobre elas. É importante olhar o trauma com uma visão mais positiva e tentar transmitir isso para as pessoas
9 - Escolha as palavras certas ao falar sobre o momento traumático. Não adianta você sempre transmitir a sua revolta com palavras negativas, desejando o mal de outras pessoas. Quando for contar a história para alguém, sintetize o que você aprendeu com a experiência e tente mudar o foco da conversa para algo mais “pra cima”. Só você é capaz de transformar suas expressões emocionais e sensoriais sobre o trauma
10 - Procure apoio psicológico. Por mais que você se considere uma pessoa equilibrada, muitas vezes pode ser necessário procurar ajuda de um especialista (psicólogo, psicanalista ou psiquiatra), para aprender a lidar com o problema e até tentar, aos poucos, deixar tudo para trás e seguir a vida.
Fonte:http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/06/a_gazeta/indice/vida/1260465--possivel-superar-a-dor-e-seguir-em-frente.html
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
10 ATITUDES PARA MUDAR O MUNDO
por isso que a palavra de ordem é SUSTENTABILIDADE.
A sustentabilidade envolve três aspectos. O primeiro, ecológico, diz respeito à manutenção do ecossistema em longo prazo. O segundo, econômico, trata da obtenção de renda suficiente para o custeio da vida em sociedade. E o terceiro,social, aborda o respeito aos valores sociais e culturais e a justiça na distribuição de custos e benefícios (Peter Nijkamp).
No nosso cotidiano o que podemos fazer para consolidar um mundo sustentável?
Muito se pode fazer,eu relacionei aqui 10 ATITUDES PARA UM MUNDO MELHOR:
1ª Consumo Consciente: Seja responsável na hora de adquirir produtos e serviços;utilize produtos e serviços com baixo impacto ambiental e dê preferência a empresas que pratiquem ações socioambientais.
2ª Evite o desperdício:Economize água, energia elétrica, alimentos.Calcula-se que no Brasil, 26,3 milhões de toneladas de alimentos são jogado no lixo todos os anos, essa quantia daria para alimentar 35,0 milhões de habitantes durante um mês.
3ª Seja solidário: A solidariedade é ação pela qual podemos mudar um momento, uma pessoa, um grupo, um estado, um país, um planeta, uma vida.
4ª Seja Ecologicamente Correto:Pratique os 4Rs (Repensar,Reduzir,Reutilizar e Reciclar).
5ª Plante Árvores ou apóie quem planta: Participe de campanhas de plantio de árvores economicamente ou ativamente.
6ª Crie Redes : Redes são sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos e instituições, de forma democrática e participativa, em torno de objetivos e/ou temáticas comuns. As redes são veredas que nos levam mais rápido e facilmente onde precisamos chegar, em rede nós ajudamos e somos ajudados.
7º Respeite as Pessoas, os Animais, a Natureza: Quando existe respeito há harmonia no convívio e a relação torna-se perene.
8ª Busque Conhecimento: Muitas vezes agimos de forma não sustentável por falta de conhecimento,portanto leia sobre o assunto e multiplique sua informação.
9ª Pratique o voluntariado: Use seu talento e conhecimento para suprir necessidades sociais.
10ª Acredite: Acredite na possibilidade de um mundo melhor,seja otimista,acredite no ser humano e na capacidade de mudança comportamental.
Lembre-se nada muda se você não mudar...
Fonte: http://www.magnumpalestras.com.br/artigos/sustentabilidade/250-10-atitudes-para-um-mundo-melhor
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Claudio Vitorino em ação..
Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...
Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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