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domingo, 7 de julho de 2013

Modelos de saúde





Manifestações de médicos, pramédicos e outros profissionais da saúde. Manifestações da população. Pautas não faltam. O ato médico. Limites ao exercício da profissão. Menos filas nos hospitais. Mais investimento na saúde. A favor ou contra a homossexualidade como doença a ser curada. O que todos exigem, no fundo, é um denominador comum óbvio, mas ilusório. Saúde de qualidade para todos.

E não somente para quem pode pagar. A boa saúde não se restringe a bons hospitais e médicos. É um conjunto de medidas e estratégias que envolve todos com alguma ligação com o cuidado de doentes. Temos nosso modelo atual: SUS e saúde suplementar, privada. Funciona até certo ponto, mas está longe do mínimo ideal.

A preocupação com modelos vigentes não é restrita ao Brasil. Estados Unidos, França, Inglaterra, cada qual com seu próprio modelo de atendimento à população, começam a rever seus sistemas de saúde. A discussão é profunda e envolve todos os segmentos da sociedade. Coisa que aqui ainda está dando seus passos iniciais.

Para se ter uma ideia, o NHS (Sistema Nacional de Saúde) da Inglaterra, visto como um modelo de sucesso que completou 65 anos, parece fadado à aposentadoria. Nunca se discutiu tanto e se reclamou tanto do NHS como nas últimas semanas. Revistas científicas, leigas e até tabloides dedicam parte grande de suas páginas a esse assunto. Quanto se gasta. Quanto se arrecada. Quais são os resultados e quanto de impacto real na qualidade dos atendimentos e na vida dos pacientes ingleses.



Problemas como cortes nas verbas governamentais para o NHS, descontrole das filas de espera nos hospitais, internações prolongadas, utilização desproporcional de exames e custos cada vez mais elevados da medicina obrigaram as autoridades inglesas a questionar a sabedoria de manter esse sistema no formato atual. Rapidamente começaram a procurar opções viáveis, dentro das limitações e condições locais. E quando digo rapidamente, isso foi deflagrado semanas após os alarmes e as reportagens alcançarem as bancas de jornais em Londres.

Por circunstâncias particulares minhas, tenho visitado com certa frequência a Inglaterra. Acreditem em mim, o SUS deles, ou NHS, está anos-luz à frente do nosso, na qualidade e no atendimento à população. Assim mesmo o alarme iniciou uma onda que atingiu todos. De médicos a parlamentares e ministros. Enquanto isso, as decisões sobre o melhor modelo para cuidar da saúde do brasileiro aguardam sérias discussões, envolvimento genuíno de todos os responsáveis para resolver de fato os males do nosso SUS que afligem a maioria dos brasileiros. Criar e exigir condições mínimas adequadas em todos os hospitais públicos ou privados em todos os municípios e regiões do País, além de nas instituições de ensino formadoras de médicos e enfermeiros, organizar e regulamentar a atuação da medicina suplementar privada são urgências nacionais.

Discutir e estabelecer um novo modelo de saúde no Brasil tem de acontecer logo. Estamos atrasados demais. E os doentes ainda aguardam de seis a oito meses para ter sua primeira consulta com diagnóstico de doenças graves. Não precisa acreditar em mim. Ligue para qualquer hospital público e tente marcar uma consulta. É claro, não vale recorrer ao auxílio de um político para arrumar encaixe ou furar a fila.



Fonte:http://www.cartacapital.com.br/revista/756/modelos-de-saude-5749.html

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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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