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domingo, 7 de julho de 2013

A voz rouca das ruas











Apesar de você/ amanhã há de ser/ outro dia” Chico Buarque

A primavera brasileira está florida: como as demais que já exibiram suas rosas de liberdade – como a de Praga, contra a dominação soviética na década de 70, e a árabe de agora, que sacou do poder notáveis tiranos. No nosso caso, começou muito difusa por ficarmos tanto tempo calados, mas clamamos agora contra toda forma de corrupção, entre as quais a pior delas, a corrupção de prioridades, cujo maior exemplo se dá nos preparativos para a Copa, que fez o povo entender -e acordar do maquiavélico ilusionismo lulopetista – ao perceber como se gasta R$ 1 bilhão em um estádio para ser usado poucas vezes, isto em regiões onde se tem total carência de recursos para saúde, segurança e educação. E para atender a uma organização como a Fifa, cujos dirigentes, brasileiros ou não, foram obrigados pelos ministérios públicos do primeiro mundo a sair pela porta dos fundos acusados de receber propina.

Tudo começou com o aumento de 0,20 na passagem de ônibus em SP. Foi a gota d’água. Porque a população não aguenta mais ser enganada com o conto da conta de luz mais baixa. Com a promessas de transposição das águas do rio São Francisco, enquanto sucumbe à maior seca dos últimos 50 anos. Com projetos sem pé e sem cabeça do PAC I e PAC II, incluindo um trem-bala para otários. Com hospitais lotados, sem médicos e equipamentos. Com balas perdidas e bandidos tirando a vida de nossos filhos e entes queridos.

Com a ineficiência e a falta de gestão nas escolas, aliadas à falta de prestígio dispensada aos professores – pagamos altos impostos – cerca de 36% do PIB, e não temos retorno. Os números são matadores: enquanto gastamos cerca de US$ 900 por aluno, em países onde a educação é prioridade, se gasta até dez vezes mais.Mesmo naqueles países mais pobres que nós, que já somos a sexta economia do mundo. A educação não é importante para o comissariado, se fosse, faríamos agora a revolução máxima educando a nação, só com a dinheirama pública queimada, ao fazer estes verdadeiros elefantes brancos, que são os estádios de R$ 1 bilhão. Detalhe: como cereja de bolo, no Rio, o Maracanã foi “cedido” a Eike Batista para exploração por 20 anos, após todos esses aportes de dinheiro público, não é lindo?

Ulisses Guimarães, um dos pais da Pátria, sabia ouvir o povo e cunhou o termo que dá título a este artigo. Já Lula, oportunista da Pátria, sumiu quando as vozes da rua se mostraram insatisfeitas com sua criatura: “a mãe do PAC”. Alguém viu este cidadão? Ele falou algo relevante? Ou será que ainda está na Venezuela ajudando a engrupir a população com o passarinho chavista? Terá sido dele a ideia da constituinte exclusiva? E agora a do plebiscito para colocar de vez um nariz de palhaço na população brasileira?

São dez anos de Mensalão e assemelhados: não dá mais para segurar. Cadeia para os mensaleiros e julgamento para o sr. Lula aqui em Minas Gerais – que nunca fugiu às suas responsabilidades. Encerraremos assim esse triste ciclo de corrupção e embuste, que transformou este país em um balcão de negócios, que banalizou o delito e deixou nosso povo achar que a meritocracia não existe, já que roubar do erário é o caminho mais fácil para o sucesso.

José Carlos Nunes Barreto

Professor doutor e Presidente da ALU-Academia de Letras de Uberlândia





Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/pontodevista/2013/07/06/a-voz-rouca-das-ruas/

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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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