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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Mente jovem e sadia



Quanto mais usar menos vai faltar. Utilizar o cérebro frequentemente com atividades intelectuais pode atrasar o aparecimento da doença de Alzheimer.

Um estudo publicado na revista Neuron em março, feito pelo doutor Dennis Selkoe do Brigham and Women’s Hospital, comprova que receber estímulos de um ambiente rico em informações e atividades novas por tempo prolongado têm efeitos positivos na prevenção da doença de Alzheimer. Causa mais comum de perda de memória entre os idosos, a doença é causada pelo acúmulo de uma proteína nos neurônios chamada beta-amiloide, que bloqueia a comunicação entre eles e acaba por matá-los.


“É muito perigoso estar certo nas áreas onde as autoridades constituídas estão erradas”, Voltaire. Foto: IstockPhoto

No estudo, os cientistas colocaram ratinhos em ambientes com vários estímulos e depois avaliaram as mudanças anatômicas em seu cérebro. Descobriram que o ambiente estimulante ativa uma via relacionada à adrenalina, que reduz a formação de beta-amiloide na região do hipotálamo, uma região do cérebro responsável pela memória. O mecanismo protetor foi mais eficaz em ratos jovens e de média idade, o que sugere que humanos que são mais estimulados intelectualmente durante a infância e juventude e, portanto, recebem uma experiência de vida mais rica correm menor risco de desenvolver a doença de Alzheimer e, assim, conseguem manter por mais tempo a memória intacta.

Um bom estímulo, pelo menos para os idosos, pode ser o uso de computadores e videogame. Em um estudo da Universidade da Carolina do Norte, os doutores Jason Allaire e Anne McLaugh-lin entrevistaram 140 indivíduos com mais de 63 anos e pesquisaram seu índice de satisfação com a vida. O estudo descobriu que 60% deles jogavam videogames e concluiu que o hábito os deixavam mais felizes. Entre os pesquisados que tinham em média 77 anos, 35% jogavam pelo menos uma vez por semana, os que não jogavam apresentavam emoções mais negativas e risco maior de desenvolver depressão.

Se os exercícios cognitivos não funcionarem, mesmo assim a medicina busca uma solução para o cérebro se regenerar, vide um estudo da Universidade de Yale também publicado na revista Neuron de março, feito pelo doutor Stephen Strittmatter e colaboradores. Nesse estudo, os pesquisadores conseguiram transformar um cérebro maduro e estável em um cérebro jovem e plástico, bloqueando apenas a ação de uma proteína. O cérebro maduro possui conexões mais estáveis e, portanto, consegue manter gravados padrões de movimento e de comportamento além da memória dos fatos. O cérebro jovem, por sua vez, consegue aprender melhor coisas novas e se regenerar melhor e mais rapidamente. Os cientistas descobriram que um receptor na membrana do neurônio chamado Nogo1 é o responsável por essa plasticidade do cérebro jovem. Quando estimulado, promove a formação de novas conexões entre os neurônios.

O estudo do doutor Strittmatter foi feito em ratos adultos com cérebro maduro e bloqueou a ação do receptor Nogo1. Ao fazer isso, o pesquisador conseguiu transformar o cérebro maduro em jovem novamente, permitindo que o rato adulto voltasse a formar a mesma quantidade de conexões que o cérebro de um rato jovem. Esse estudo pode permitir que cérebros adultos possam reverter as lesões cerebrais na mesma velocidade e eficiência que os cérebros de crianças, tornando mais fácil a recuperação de uma área lesada, em caso de ocorrer um acidente vascular, por exemplo.



Fonte:http://www.cartacapital.com.br/saude/mente-jovem-e-sadia/

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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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