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domingo, 21 de abril de 2013

Cotas para negros nas universidades do Brasil




Como podemos entender as “cotas” para o ingresso de negros em universidades no Brasil, se não existe uma política voltada para a educação de base? Investir na educação de base seria a melhor forma de acabar com a deficiência do ensino brasileiro, tendo em vista que o sistema de “cotas” pode se tornar mais uma forma de descriminação contra os afros descendentes, (que poderão ser taxados de incapazes para o ingresso no ensino superior). Mesmo sabendo que nós brasileiros temos uma divida de três séculos ou mais para com os negros do nosso país, sabe-se que é de grande urgência tomar uma atitude, mas talvez às “cotas” não sejam a solução.

Atualmente se fala muito em “cotas” como se esse sistema fosse resolver os problemas dos negros. Dados os fatos: as “cotas” são aprovadas, os negros entram nas universidades, entretanto pairam as perguntas: como teria sido a formação dessa pessoa no ensino fundamental e médio? Quando esses negros terminarem o curso superior, quem irá garantir a sua vaga no mercado de trabalho? Serão inventadas cotas para o exercício da profissão também? Tendo em vista que essa dicotomia que relaciona problema social ao racismo não se acabará, passará a existir uma dicotomia renovada a de que o negro só tem uma formação acadêmica devido às “cotas“, iniciando uma nova dialética na tentativa de provar a capacidade intelectual, moral e social dos afros descendentes.

Esse não seria um problema mais econômico do que racista? Ora, quem diz que se deve separar o que pertence ao negro do que pertence ao branco? Quem determina que ser negro é ser raça, e não que os negros estão incluídos na sociedade como todos os seres humanos como todos os homem e mulheres com os mesmos direitos econômicos, sociais e culturais? Quem cria a equidistância entra homens brancos e os homens negros? Quem no Brasil pode se dizer puramente negro ou puramente branco? É por isso que me sinto a vontade para dizer que o racismo no país é fato, mas não é substituindo responsabilidades econômicas para uma causa social que poderemos solucionar o problema, transferindo o descaso da educação (que é devido à má distribuição de renda no país) para o problema racial, ao invés de se resolver a questão econômica. O Estado se mostrando benevolente e voltado para as causas sociais se dedicando em acabar com o racismo no país, tirando proveito de que grupos de negros se apresentam como pessoas que lutam por uma causa muito importante que é o combate ao racismo, lutando por igualdade social, porém se mostrando exclusivos, diferentes no que diz respeito a desejarem coisas feitas para negros e não coisas produzidas para pessoa em geral. Dessa forma o próprio negro se rotula e cria o outro, se tornando ele (negro) mesmo racista ao ponto de não aceitar o que vem a ser feito de forma aleatória para humanos, sem separar onde termina um problema econômico e começa uma causa social e quando os dois estão juntos e devem ser estudados juntos.

Portanto o sistema de “cotas” não é a solução do problema racial no Brasil, até porque tem todo um arcabouço social, cultural e econômico que envolve o problema de racismo no Brasil, esse sistema pode ou não ajudar, mas com certeza não é a solução do racismo em nosso país. Então por que desde já, não se começa a investir na educação de base, de forma que, todos tenham acesso a ela, (negros, brancos, pobres, índios, imigrantes e descendentes), para que cheguem ao ensino superior em igual condição a todos sem que sejam necessárias as “cotas” para que negros tenham possibilidades de frequentar uma universidade e para que quando terminem o curso superior o mercado de trabalho esteja aberto para os receberem sejam ricos ou pobres, negros ou brancos, ou de qual quer linha social de que venha a sua descendência. Acredita-se que as “cotas” geram conflito entra as pessoas ao contrario do que se acha que facilitara a convivência entra “Negros e Brancos” dentro de uma sociedade sem raça e sem cor, isso não resolve e segundo a antropóloga Yonne Magie, profª.: UFRJ afirma que no lugar de cotas para “Negros” deve-se abrir vagas nas escolas para todos, e não é só vagas, mais sim, investir na educação de base para que se tenha uma educação de qualidade e não de quantidade. A antropóloga fala também que “falar em ‘raça’ é tentar apagar o fogo com gasolina, as ‘cotas’ é um cala-boca para a sociedade e a comunidade negra do país”, com tantos problemas sociais e econômicos no país querer resolver os problemas de racismo através das “cotas” não é a solução podendo ser um paliativo mais não resolvera a crise do racismo no Brasil, tendo em vista que as “cotas” podem servir como novo veiculo de discriminação contra os afros descendentes.

José Carlos Miranda, do MNS (Movimento Negro Socialista), afirma que a luta contra o racismo é a luta pela a igualdade, na tentativa de afirmar que todos serão iguais mesmo tendo em vista que todos são diferentes e individuais enquanto pessoas. Com isso combater a ideia de raças na tentativa de uma igualdade social, e através dessa luta pela a igualdade combater o racismo, racismo esse que passa por cima de tudo e de todos. Os negros está para a sociedade como pessoa e não como raça, coitadinho ou como o incapaz, mas sim, como pessoas que tem as mesmas capacidades como qual quer uma no meio social em que vive.
https://www.ufmg.br/inclusaosocial/?p=75

Um pouquinho sobre inclusão social nas escolas









Muito se tem falado sobre a questão da inclusão social. No contexto escolar, um dos aspectos relevantes a serem levados em conta se refere aos professores e sua formação.



Um professor capaz de promover práticas integradoras na escola deve ser, acima de tudo, um profissional empreendedor, que realmente acredite na educação e que esteja disposto a buscar respostas para suas indagações. Uma boa formação profissional não é adquirida somente durante um curso de graduação, mas no decorrer de toda a carreira docente. Todos os dias se faz necessário aprender algo novo, buscar alternativas para vencer as dificuldades, pesquisar novas maneiras de proporcionar aos alunos uma aprendizagem significativa de acordo com suas potencialidades, desenvolvendo e aprimorando meios para que o ambiente da sala de aula seja cada vez mais interessante e acolhedor para todos os que dela participam.



Trabalhar com alunos inclusivos requer muita habilidade, paciência e dedicação. Nem sempre as instâncias responsáveis ou a própria escola oferecem aos docentes recursos para que estes desempenhem com excelência esta tarefa tão importante e de imensa responsabilidade. Mas não se pode cruzar os braços perante a realidade, hoje, repleta de obstáculos. O professor não deve deixar de produzir algo positivo para a formação não apenas destes alunos, como também de todos os outros que, diretamente, participam da inclusão social juntamente com os colegas com necessidades educacionais especiais.


Independente das dificuldades individuais, estes alunos são dignos de todo o respeito e dedicação em relação à sua formação integral. Daí se faz necessário reforçar o importante papel do professor / educador neste contexto; o conhecimento científico aliado à prática docente e à criatividade são capazes de proporcionar contribuições valiosas para estes alunos.




Quando os professores realizam um trabalho realmente integrador é notável o desenvolvimento demonstrado pelos alunos ao longo do tempo, de acordo com o ritmo de cada um, bem como suas limitações naturais. O trabalho de socialização juntamente com estímulos adequados a alunos inclusivos promove diferenças marcantes no decorrer da vida escolar dos mesmos.


Cada "pequena / grande" conquista é um degrau digno ao qual eles tem todo o direito de galgar.

A INCLUSÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS






Incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. E inclusão é o ato ou efeito de incluir.

Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da

vida social, econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da

Sociedade, do Estado e do Poder Público.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Organização das Nações

Unidas (ONU), em 1948 relaciona os seguintes direitos que valem para todos, isto é, os

chamados direitos humanos ou da cidadania:

Direitos Civis: direito à liberdade e segurança pessoal; à igualdade perante lei; à livre

crença religiosa; à propriedade individual ou em sociedade; e o direito de opinião (Art. 3°

ao 19).

Direitos Políticos: liberdade de associação para fins políticos; direito de participar do

governo; direito de votar e ser votado (Arts. 20 e 21).

Direitos Econômicos: direito ao trabalho; à proteção contra o desemprego; à remuneração

que assegure uma vida digna, à organização sindical; e direito à jornada de trabalho

limitada (Arts. 23 e 24).

Direitos Sociais: direito à alimentação; à moradia; à saúde; à previdência e assistência; à

educação; à cultura; e direito à participação nos frutos do progresso científico (Art.25 ao

28).

Esses direitos foram conquistados arduamente nos últimos 200 anos. Contudo, segundo as

condições históricas de cada país, podem ser descumpridos ou bastantes fragilizados, o que

indica que o esforço do Estado e da Sociedade por sua vigência deva ser permanente

Uma coisa é certa: para fortalecê-los entre nós, a Sociedade e o Estado brasileiros devem

agir com base no princípio da associação interdependente dos direitos, isto é, o

cumprimento efetivo de um depende do cumprimento dos outros. Por exemplo, o direito à

igualdade perante a lei depende do direito de votar e ser votado, o qual está por sua vez

associado ao direito de opinião aos direitos à educação e à saúde.

Quando isto não ocorre, os direitos de todos perdem as suas forças e, em conseqüência, os

direitos específicos das pessoas com deficiência também. Ora, se o direito universal à saúde

não está associado aos demais e além disso, é cumprido de modo insuficiente pelo Estado,

o direito à saúde específico das pessoas com deficiência igualmente será fragilizado ou

mesmo negado.

MULHERES CONQUISTAM ESPAÇOS E VÃO DAR AS CARTAS NO GRUCON



A ex-presidente Jussara Gabriel dos Santos, de consenso da maioria dos filiados da instituição supra-citada (Grupo de Consciência Negra de Uberlândia) foi reconduzida ao cargo de presidente por mais um mandato (2013/2015); a vice ficou com Maria Laura Pacheco da Silva; Secretária Geral, Cléia Rodrigues Evangelista; Vice-secretária: Cristina Soares da Silva; Tesoureira: Maria Aparecida da Silva; e o vice Tesoureiro; Welder de Freitas Silva (o único homem da executiva e mesmo assim como vice).

Nota: Parabéns a todos os eleitos aos reeleitos e aqueles que querem fazer a diferença que querem de fato contribuirem para a evolução de nossa sociedade, lutar contra o racismo contra o preconceito e pela inclusão social ..


Claudio Vitorino

Caminho da Cidadania: projeto oferece oficinas culturais e inclusão social a crianças carentes







A Associação dos Moradores do Tabuleiro (AMT) é uma organização não governamental que atua na promoção do desenvolvimento social na cidade de Jaguaruana, Ceará.


Fundada em 1985, no bairro Tabuleiro, a AMT desenvolve trabalhos comunitários que são definidos em reuniões com os moradores, que executa as ações através de mutirões, palestras e ações coletivas, que visam a melhoria da qualidade de vida na comunidade.


A principal bandeira da AMT é a busca pelo acesso aos direitos humanos básicos, como saúde, educação, lazer, geração de renda e inclusão social.


Há, dentro das atividades da AMT, grupos voltados a públicos específicos, como jovens, Terceira Idade e crianças. A renda per capita dos moradores da cidade de Jaguaruana é baixa, sendo que de acordo com dados do IBGE, 89% das 8.903 famílias vive com apenas um salário mínimo.


O projeto Caminho da Cidadania é uma ação da AMT em busca da inclusão social de crianças, adolescentes e jovens que estão em situação de vulnerabilidade social. A oferta de ações socioculturais, como oficinas de violão, teclado, fanfarra, canto/coral, dança, flauta e reuniões com famílias forma a principal veia de trabalho da ONG.


Este projeto atende diretamente 200 crianças e adolescentes, e beneficia indiretamente outras 700 pessoas. O trabalho foi reconhecido pela UNESCO e em 2013, o Caminho da Cidadania receberá verba do programa Criança Esperança, que será destinada para a aquisição de equipamentos eletrônicos, como impressora, computador, microfones e caixa de som; eletrodomésticos; instrumentos musicais, como teclado, surdo, repique, bongo, flauta doce, etc.; mobiliário; material pedagógico e de consumo; e camisetas, além de permitir o custeio com lanches e o pagamento de instrutores para as oficinas.


Para saber mais sobre o projeto Caminho da Cidadania ou sobre a ONG Associação dos Moradores do Tabuleiro, envie e-mail para associacaomt@hotmail.com ou telefone para os números (88) 9964-7064 / 9283-6612.

Apae realizou Maratona de Inclusão Social em Ituiutaba, MG







A sexta edição da Maratona de Inclusão Social da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, foi realizada no dia 13 de abril. A maratona foi dividida em percursos de três e cinco quilômetros e reuniu 400 corredores pelas ruas dos Bairros Ipiranga e setor universitário. Alunos da Apae também correram dentro de um ginásio.


A educadora física, Carla Aline, falou da importância do incentivo à prática de atividades físicas para crianças com necessidades especiais. “É muito importante direcionar para melhorar a autoestima deles e mostrar que elas são capazes, que elas têm condições de superar não só a deficiência, mas tudo o que vier na vida delas”, disse.


Mesmo o evento não valendo pontos para nenhuma competição oficial o atleta Gildásio Pereira compareceu e levou um pouco da sua experiência. “O tempo está fresco, então, é correr e tentar a colocação melhor. Neste sábado é ‘brinde’, mas só a participação já vale”, comentou.


A dona de casa Sandra Gouveia disse que ver a filha disposta e participando da atividade é a realização de um sonho. “É um direito de toda criança especial ter isso aqui. Ela estar junto com o pessoal classificado é uma conquista imensa. Eu acho que a sociedade devia acolher melhor essas nossas crianças”, concluiu.

A Deficiência Inclusão Social



Incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. Inclusão é o acto ou efeito de incluir.
Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da vida social, económica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público. A inclusão é um processo que acontece gradualmente, com avanços e retrocessos isto porque os seres humanos são de natureza complexa e com heranças antigas, têm preconceitos e diversas maneiras de entender o mundo. Assim sendo, torna-se difícil terminar com a exclusão e mesmo existindo leis contra a mesma, não são leis que vão mudar, de um dia para o outro, a mentalidade da sociedade assim como o seu preconceito.

As sociedades antepassadas não aceitavam a deficiência, provocando uma exclusão quase total das pessoas portadoras desta. As famílias chegavam mesmo a escondê-las da convivência com outros, isolando-as do mundo. Felizmente, o mundo desenvolveu levando a uma maior aceitação da deficiência devido ao aparecimento de novos pensamentos e mentalidades. Estas transformações aconteceram, em grande maioria, no final do século XIX e começo do século XX na Revolução Industrial, com o aparecimento do interesse pela educação nos países desenvolvidos. Esse interesse provocou o início do atendimento aos deficientes, bem como o aparecimento da educação especial destinada a um movimento de inclusão escolar e social.
Assim a sociedade aprendeu a ser mais inclusiva, compreensiva e solidária com a deficiência.
Hoje, as crianças com deficiência frequentam a escola, saem a rua, brincam, vivem como uma criança dita “normal”. No entanto, ainda temos um longo caminho a percorrer para que todas as pessoas se sintam integradas e apoiadas por todo o mundo.

Vários países já criaram leis que protegem os deficientes e que os incluem na sociedade. Um deficiente deve ser considerado um cidadão, isto é, um indivíduo que pode gozar dos seus direitos civis, políticos, económicos e sociais de uma sociedade assim como deve cumprir os seus deveres para com esta.
Um cidadão deve ter dignidade, ter honra e ser respeitado por qualquer outro, ou seja, todos os deficientes têm direito a ser respeitados pois também são cidadãos. Alguns dos objectivos de vários países são:
• “Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”;
• “Construir uma sociedade livre, justa e solidária”;
• “Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”;

A expressão “bem de todos” indica que os direitos e deveres da sociedade pressupõem que todos são iguais perante a lei.
No entanto, as pessoas com deficiência possuem necessidades diferentes o que as tornam especiais. Desta forma, é importante existir direitos específicos para as pessoas portadoras de deficiência, direitos que compensem, na medida do possível, as limitações e/ou impossibilidades a que estão sujeitas.

Existem muitas leis, no entanto, as atitudes de rejeição criam barreiras sociais e físicas que dificultam o processo de integração.
Isto deve-se ao facto da sociedade possuir um modelo de Homem, ou seja, cada pessoa elege um padrão e todos os que fujam a ele são olhados de má forma. Um bom exemplo disto são os deficientes que, por vezes, também são olhados na rua como algo diferente, talvez por fugir ao modelo de Homem estabelecido por cada um. A dificuldade de ultrapassar este modelo de Homem acontece por certas pessoas considerarem outras “menos inteligentes” (como pode acontecer com os deficientes mentais, por exemplo).

Como sabemos, e como já foi referido, são inúmeros os obstáculos existentes para os deficientes, sendo a inclusão escolar uma das grandes barreiras no nosso país.
“Uma escola para todos e para cada um” é um grande objectivo a cumprir para a inclusão. Uma escola que acolhe as diferenças, que colabora, que convive será um bom princípio para combater a exclusão social. Dividir a escola em termos de alunos “normais” e alunos “deficientes” não é certamente um princípio inclusivo e o objectivo pretendido.
O caminho para termos uma sociedade incluída será, provavelmente, aprofundar a Educação Inclusiva apoiando todos os alunos com dificuldades, dando-lhes uma educação de qualidade num ambiente comunitário e diverso.



Fonte:http://deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1177118084

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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