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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Recorde em doação de órgãos




Recorde em doação de órgãos



Dados do Ministério da Saúde apontam para novo recorde de doações de órgãos no Brasil e crescimento sustentado de transplantes. O número de doadores efetivos cresceu 14% em apenas um ano. Em 2010, foram registrados 1.896 doadores contra 1.658 no ano anterior.

Com esse desempenho, o Brasil atingiu a marca histórica de 9,9 doadores Por Milhão de Pessoas (pmp). Este aumento se deve ao fortalecimento do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e ao aporte cada vez maior de recursos no setor.


A média nacional de doações (9,9 pmp) apresentou aumento de 13,8% em relação a 2009, quando o índice era de 8,7 pmp. Nos últimos sete anos, a média de crescimento anual tem sido de 7%. Alguns estados, como Santa Catariana e São Paulo, mantêm índices de doações próximos aos de países altamente desenvolvidos no setor, como Espanha e Canadá, que mantêm médias acima de 20 doadores pmp. Os índices de doações de Santa Catarina e São Paulo são, respectivamente, de 17 pmp e 21 pmp.

O número de transplantes de órgãos sólidos (coração, fígado, pulmão, rim, pâncreas) cresceu 7% em apenas um ano, seguindo a tendência de crescimento sustentado. No último ano, foram realizados no Brasil 6.422 transplantes do tipo, enquanto que em 2009 foram 5.999.

Comparadas as quantidades de transplantes de órgãos sólidos realizadas em 2003 e 2010, o crescimento foi de 53,12%. Em 2003, foram realizados 4.194 procedimentos deste tipo.


Já a totalidade de transplantes – considerando órgãos sólidos, tecidos (córneas) e células (medula) – saiu dos 20.253 em 2009 para 21.040 no ano passado. A ampliação do número de transplantes no Brasil se deve ao aperfeiçoamento dos processos de doação, como notificações por morte encefálica mais precoces, cuidado intensivo dos doadores, melhorias logísticas e ao grande aporte financeiro no Sistema Nacional de Transplantes, que tem sido cada vez maior.



Fonte:http://www.cassi.com.br/site/ver_noticia.asp?codNoticia=883 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Arquiteto Oscar Niemeyer morre aos 104 anos Compartilhar 1.3k

O arquiteto Oscar Niemeyer (© AE)


O arquiteto Oscar Niemeyer morreu às 21h55 desta quarta-feira, 5 de dezembro, no Rio de Janeiro aos 104 anos. Com a saúde debilitada, ele estava internado no Hospital Samaritano desde o começo de novembro devido a uma infecção renal. Inicialmente vítima de desidratação, ele também teve problemas nos rins e era submetido a hemodiálise, além de fisioterapia respiratória. Pela manhã, Niemeyer sofreu uma parada cardíaca e sua respiração passou a ser mantida por aparelhos em decorrência de uma infecção respiratória. Somente neste ano, o arquiteto foi internado ao menos três vezes.

Reconhecido mundialmente como um expoente da arquitetura moderna, Niemeyer era o mais famoso arquiteto brasileiro e deixou um legado de grandes obras espalhadas pelo país e em cidades dos EUA, Europa e África.

Na década de 50, foi convidado pelo então presidente da República, Juscelino Kubitschek, para projetar a nova capital do Brasil e foi encarregado de organizar o concurso para escolha do plano-piloto de Brasília. A capital federal coleciona hoje as principais obras-primas do arquiteto.

Outras obras marcaram sua carreira, como o projeto do edifício Copan, cartão-postal de São Paulo, e o complexo da Pampulha, em Minas Gerais.

Homem de vida pública, Niemeyer sempre apoiou a política esquerdista e mantinha amizade com líderes socialistas, como o cubano Fidel Castro.

Mesmo com a idade avançada, o arquiteto manteve sua rotina de trabalho até 2009, quando ia diariamente ao seu escritório em Copacabana, na capital fluminense.

Niemeyer foi casado duas vezes e teve apenas uma filha, já falecida. O arquiteto deixa mulher, cinco netos, treze bisnetos e quatro trinetos. Ele completaria 105 anos no próximo dia 15 de dezembro.



Fonte:http://noticias.br.msn.com/arquiteto-oscar-niemeyer-morre-aos-104-anos

Ensinando a Pescar



Uma das frases mais divulgadas por empresas socialmente responsáveis é "Nós não damos o peixe, nós ensinamos a pescar".


Um dos conceitos mais valorizados por intelectuais, e especialmente por professores, é que ensinar a pescar é importante, dar o peixe não é.


São pessoas que se colocam contra o assistencialismo, a caridade e a filantropia. Acham que o assistencialismo é nocivo, que cria dependência e reduz a auto-estima.


Existe atualmente enorme preconceito contra entidades que dão assistência, como aquelas que cuidam de moças solteiras grávidas e as inúmeras entidades que servem sopão aos famintos.



De uns anos para cá, doadores estão deixando de ajudar entidades assistencialistas – hoje as empresas não querem patrocinar entidades que oferecem teto a moradores de rua, olham feio para o Fome Zero.


A maioria das empresas socialmente responsáveis está sendo induzida a patrocinar prioritariamente projetos que "ensinam a pescar". E aceitam sem pestanejar porque são projetos que proporcionam elevado retorno sobre o investimento.


Eu vou defender as entidades que prestam assistencialismo à moda antiga e tentar ajudá-las a reverter a onda que estão sofrendo, e à qual muitas não estão resistindo.



O ser humano tropeça muitas vezes na vida. Já vi o desespero de mulheres abusadas, já vi pessoas humildes entrar em pânico porque os filhos contraíram câncer.



Essas pessoas não precisam aprender a pescar.


Elas precisam de assistência, carinho e compaixão. Alcoólatras precisam de ajuda, um ouvido amigo, e não de cursos sobre os efeitos do álcool. Dependentes químicos não precisam de cursos de "geração de renda", eles precisam de compaixão, colo e um ombro carinhoso para poder readquirir forças para se reerguer SOZINHOS.


Órfãos, paraplégicos, portadores de hanseníase ou síndrome de Down, além de um curso de três semanas, precisam de atenção dedicada anos a fio.


Todo ano analiso mais de 400 ONGs e descobri algo muito constrangedor.



Nas organizações que fazem "mero assistencialismo", 80% dos recursos doados são revertidos em uma cadeira de rodas, em óculos para um deficiente visual ou em um prato de comida.


Ou seja, o dinheiro vai para quem precisa.

Nas ONGs que "ensinam a pescar" 85% das doações terminam no bolso dos professores, não no bolso dos alunos carentes. Por que professores não podem ser voluntários sem receber nada, como os outros? Alguns cobram fortunas dessas entidades para dar aulas de gestão do terceiro setor e nem ficam vermelhos quando em sala de aula enaltecem o trabalho voluntário.


Hoje as empresas socialmente responsáveis estão usando critérios capitalistas para escolher projetos sociais, querem "investir", querem "retorno", querem "alavancar". Por isso, adoram projetos que ensinam a pescar, porque o "retorno sobre o investimento" é elevado.



Com esses critérios tipicamente neoliberais, nenhuma empresa investe mais no velho, no tetraplégico, no cego, porque "não compensa". Empresário só "investe" em crianças, danem-se os doentes terminais. É o neoliberalismo social sobrepujando o humanismo cristão.


Não sou contra ensinar a pescar, quero deixar isso bem claro. Fui professor por trinta anos, precisamos de ambas as posturas sem dúvida alguma. Só que a maioria das entidades que fazem "mero assistencialismo" também ensina a pescar como parte da recuperação, mas isso os intelectuais nunca divulgam. O que me preocupa é a enorme ênfase atual na primeira atitude em detrimento da segunda.


Precisamos reverter esse preconceito, precisamos dar valor àquelas entidades que prestam assistência a órfãos, paraplégicos, portadores de hanseníase, síndrome de Down, cegos, doentes mentais, velhos, vítimas de estupro e abuso sexual. Lamento dizer que boa parte de nossos problemas sociais não é resolvida em sala de aula, por isso temos de manter o equilíbrio.


Se sua empresa é uma dessas que fazem questão de não dar o peixe e somente ensinam a pescar, repense sua posição. Muita gente necessitada vai preferir o apoio e a mão amiga de sua equipe a umas brilhantes aulas. 



  1. Fonte:http://dias.melhores.com.br/2009/09/ensinando-a-pescar.html#more 

Capitalismo Beneficiente



Para o bem ou para o mal, tudo indica que o capitalismo está lentamente vencendo a sua longa luta contra o comunismo e o socialismo. Não que o capitalismo seja superior, mas parece que seus defeitos são menores. Antes que se pule de alegria é bom lembrar que não se venceu a luta contra a miséria e as injustiças sociais, os grandes objetivos

do socialismo. Muito pelo contrário.

As 500 maiores empresas brasileiras gastam anualmente 2,8 bilhões de dólares em segurança patrimonial e 18 milhões de dólares por mês em filantropia. Algo está muito errado nesta proporção, e salta aos olhos que se as 500 maiores aumentassem o seu envolvimento social, conseguiriam reduzir os seus custos de segurança.

Precisamos achar meios para aprimorar o capitalismo em vez de passarmos por uma revolução para substituí-lo. Mas como? De que forma? O capitalismo se provou muito competente para produzir bens e serviços que os consumidores querem. Se houver um desejo insatisfeito no mercado, algum empreendedor irá se mexer para provê-lo. O que o capitalismo não sabe fazer ainda é produzir bens e serviços de que as pessoas precisam. Não há segredo em vender frangos barato entupindo-os de hormônios ou morangos saborosos, com agrotóxicos. A indústria automobilística colocou airbags nos carros por determinação do governo americano, porque há dez anos atrás o consumidor não queria.As TVs e os anunciantes se digladiam para mostrar o grotesco e o pornográfico, assuntos que o povo quer mas de que não necessariamente precisa.


Alguns empresários, porém, estão lentamente mudando esta situação. Estão gastando tempo, recursos organizacionais e dinheiro em atividades beneficentes e filantrópicas simplesmente porque acreditam que as empresas precisam produzir também bens que a sociedade requer. Surge uma nova geração de empresários brasileiros como Guilherme Leal, Ricardo Young, Sérgio Amoroso, Norberto Pascoal, entre outros, que estão gastando mais do que 5% do seu tempo, lucro e recursos organizacionais para oferecer o que eles acreditam que a sociedade precisa. Fazem parte de uma nova geração de empresários que está transformando um capitalismo de resultados em um capitalismo de benefícios.



Um outro grupo de empreendimento vai além, devota 100% de suas energias, dinheiro e organização para produzir o que a sociedade precisa. São entidades beneficentes, que ao longo destes anos adquiriram competência e técnicas organizacionais que seriam de muita valia para as empresas.



Quão mais fácil seria, por exemplo, para os Alcoólatras Anônimos vender pinga a seus associados, do que a abstinência ? Quão mais fácil seria colocar um outdoor vendendo bebida com mulheres sensuais do que angariar fundos filantrópicos ? Quão mais fácil seria para a Igreja Católica ceder às pressões de mudança, oferecendo o que os fiéis querem, do que se manter leal aos seus dogmas e insistir em oferecer o que ela acha que os fiéis precisam, custe o que custar ?



Conseguirão os empresários obter lucro ofertando o que o consumidor precisa ? Conseguirão obter lucro vendendo frangos sem hormônios, sorvetes sem aditivos químicos e morangos sem agrotóxicos ? Várias experiências mostram que sim. A Superbom, empresa dirigida pela Igreja Adventista consegue ser rentável apesar de produzir sucos dentro de processos naturalistas.



Tornar o capitalismo mais responsável já não parece uma tarefa impossível e existem vários grupos agindo neste sentido sem ter que passar pelo traumático processo de derrubar o sistema vigente.



Em 26 de maio de 1998, 50 entidades beneficentes receberam, merecidamente, o Prêmio Bem Eficiente de 1998 pela sua competência, liderança e exemplo, provando que existem soluções para os problemas sociais. Essas e as demais entidades são a semente para um novo tipo de capitalismo voltado para suprir a sociedade com o que ela precisa e não necessariamente com o que ela quer.




O capitalismo não se mostrou eficiente para produzir os produtos que o mercado quer. Trata-se de um sistema que cria produtos fúteis que parecem ser úteis. Além disso, são facilmente descartáveis, pois praticamente programados para não durarem. Quanto maior o sentimento consumista nas pessoas, mais lucro. Não apenas não produzem bens de real necessidade, mas se usam dos meios mais lucrativos pra conseguir preços mais atraente, como a exploração do trabalho, até infantil. E isso tudo se deve ao fato que a concorrência entre as empresas é algo tão feroz que é impossível modificar o sistema para se tornar mais “caridoso”. Porém, com o rumo que o nosso planeta está indo, convém as empresas se fingirem de “boas-moças” e resolver investir em produtos que terão menor impacto ambiental, por exemplo. Isso não é nada mais do que a sua obrigação! Capitalismo beneficiente é uma ilusão. Trata-se de um sistema excludente e insano. Não se pode celebrar algumas conquistas (que na verdade fazem parte do nosso direito) quando o sistema tem falhas muito maiores, como a cruel concentração de renda. Além disso, a maioria das revoluções políticas foram causadas pela insatisfação POPULAR, e isso temos de sobra.


Fonte:http://dias.melhores.com.br/2009/08/capitalismo-beneficiente.html

Uma Definição de Felicidade



Todas as profissões têm sua visão do que é felicidade.

Já li um economista defini-la como ganhar 20.000 dólares por ano, nem mais nem menos.

Para os monges budistas, felicidade é a busca do desapego. Autores de livros de auto-ajuda definem felicidade como "estar bem consigo mesmo", "fazer o que se gosta" ou "ter coragem de sonhar alto".


O conceito de felicidade que uso em meu dia-a-dia é difícil de explicar num artigo curto.


Eu o aprendi nos livros de Edward De Bono, Mihaly Csikszentmihalyi e de outros nessa linha.


A idéia é mais ou menos esta: todos nós temos desejos, ambições e desafios que podem ser definidos como o mundo que você quer abraçar. Ser rico, ser famoso, acabar com a miséria do mundo, casar-se com um príncipe encantado, jogar futebol, e assim por diante. Até aí, tudo bem.


Imagine seus desejos como um balão inflável e que você está dentro dele. Você sempre poderá ser mais ou menos ambicioso inflando ou desinflando esse balão enorme que será seu mundo possível. É o mundo que você ainda não sabe dominar. Agora imagine um outro balão inflável dentro do seu mundo possível, e portanto bem menor, que representa a sua base.


É o mundo que você já domina, que maneja de olhos fechados, graças aos seus conhecimentos, seu QI emocional e sua experiência. Felicidade nessa analogia seria a distância entre esses dois balões - o balão que você pretende dominar e o que você domina.


Se a distância entre os dois for excessiva, você ficará frustrado, ansioso, mal-humorado e estressado. Se a distância for mínima, você ficará tranqüilo, calmo, mas logo entediado e sem espaço para crescer. Ser feliz é achar a distância certa entre o que se tem e o que se quer ter.

O primeiro passo é definir corretamente o tamanho de seu sonho, o tamanho de sua ambição. Essa história de que tudo é possível se você somente almejar alto é pura balela.


Todos nós temos limitações e devemos sonhar de acordo com elas. Querer ser presidente da República é um sonho que você pode almejar quando virar governador ou senador, mas não no início de carreira.


O segundo passo é saber exatamente seu nível de competências, sem arrogância nem enganos, tão comuns entre os intelectuais. O terceiro é encontrar o ponto de equilíbrio entre esses dois mundos. Saber administrar a distância entre seus desejos e suas competências é o grande segredo da vida.


Escolha uma distância nem exagerada demais nem tacanha demais. Se sua ambição não for acompanhada da devida competência, você se frustrará. Esse é o erro de todos os jovens idealistas que querem mudar o mundo com o que aprenderam no primeiro ano de faculdade. Curiosamente, à medida que a distância entre seus sonhos e suas competências diminui pelo seu próprio sucesso, surge frustração, e não felicidade.

Quantos gerentes depois de promovidos sofrem da famosa "fossa do bem-sucedido", tão conhecida por administradores de recursos humanos? Quantos executivos bem-sucedidos são infelizes justamente porque "chegaram lá"? Pessoas pouco ambiciosas que procuram um emprego garantido logo ficam entediadas, estacionadas, frustradas e não terão a prometida felicidade.


Essa definição explica por que a felicidade é tão efêmera. Ela é um processo, e não um lugar onde finalmente se faz nada. Fazer nada no paraíso não traz felicidade, apesar de ser o sonho de tantos brasileiros. Felicidade é uma desconfortável tensão entre suas ambições e competências.


Se você estiver estressado, tente primeiro esvaziar seu balão de ambições para algo mais realista. Delegue, abra mão de algumas atribuições, diga não. Ou então encha mais seu balão de competências estudando, observando e aprendendo com os outros, todos os dias.


Os velhos acham que é um fracasso abrir mão do espaço conquistado. Por isso, recusam ceder poder ou atribuições e acabam infelizes. Reduzir suas ambições à medida que você envelhece não é nenhuma derrota pessoal.


Felicidade não é um estado alcançável, um nirvana, mas uma dinâmica contínua.


É chegar lá, e não estar lá como muitos erroneamente pensam. Seja ambicioso dentro dos limites, estude e observe sempre, amplie seus sonhos quando puder, reduza suas ambições quando as circunstâncias exigirem.


Mantenha sempre uma meta a alcançar em todas as etapas da vida e você será muito feliz. 



Fonte:http://dias.melhores.com.br/2009/09/uma-defini%C3%A7%C3%A3o-de-felicidade.html#more 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Dilma sanciona lei que pune com prisão quem pratica crime virtual











A presidente Dilma Rousseff sancionou projeto de lei que tipifica no Código Penal delitos cometidos pela internet. O texto prevê pena de detenção de três meses a um ano, além de multa, para quem invadir computadores alheios ou outro dispositivo de informática, com a finalidade de adulterar, destruir ou obter informações sem autorização do titular. Dilma sancionou o texto sem vetos na última sexta-feira e a publicação ocorreu nesta segunda-feira no "Diário Oficial da União". A lei entra em vigor em 120 dias após a data da publicação.


A sanção do projeto ocorre após roubo de 36 fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann, que foram parar na internet. A polícia identificou quatro suspeitos de terem roubado as fotos do computador da atriz. Como ainda não há definição no Código Penal de crimes cibernéticos, os envolvidos serão indiciados por furto, extorsão qualificada, e difamação.

O projeto de lei aprovado torna crime "devassar dispositivo informático alheio, conectado ou não a rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo, instalar vulnerabilidades ou obter vantagem ilícita."



A lei também estabelece pena de até um ano de prisão para "quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde programa de computador" com objetivo de causar dano. O objetivo é punir quem cria e dissemina vírus de computador e códigos maliciosos empregados para o roubo de senhas, por exemplo.

Quando a invasão ocorrer para obter mensagens de e-mails, a proposta prevê pena maior - de seis meses a dois anos, além de multa. A proposta não prevê punição penal para o acesso a sistemas fechados para testes de segurança.

Estima-se que, em 2011, as instituições financeiras tiveram prejuízos de cerca de R$ 2 bilhões com delitos cibernéticos.

Agravantes
A pena de até um ano de detenção será aumentada de um sexto a um terço se a invasão resultar em prejuízo econômico à vítima. O texto prevê ainda pena de reclusão de seis meses a dois anos, além de multa "se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais e industriais, informações sigilosas assim definidas em lei, ou o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido."

Neste caso a pena aumenta de um a dois terços se houver "divulgação, comercialização ou transmissão a terceiro, a qualquer título, dos dados ou informações obtidos, se o fato não constitui crime mais grave."

O texto prevê que a pena será aumentada à metade se o crime for praticado contra presidente da República, governadores, prefeitos, presidente do Supremo Tribunal Federal, presidentes da Câmara, do Senado e de assembleias legislativas.

Pelo texto, a ação penal nesse tipo de crime só poderá ter início mediante representação do ofendido, salvo se o crime for cometido contra a administração pública, qualquer dos Poderes da República e empresas concessionárias de serviços públicos.

No Senado, Não houve consenso para aprovação do projeto. Os senadores reconheciam a importância de se criar no Código Penal a figura do crime cibernético, mas alguns parlamentares defendiam que a mudança na lei deveria fazer parte do projeto de revisão do Código Penal, em análise na Casa, e não constar de uma proposta específica.

Lei Azeredo
A proposta foi apresentada no ano passado pelos deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Luiza Erundina (PSB-SP), Manuela D'Ávila (PC do B-RS), João Arruda (PMDB-PR), além do suplente Emiliano José (PT-BA) e do atual ministro do Trabalho Brizola Neto (PDT-RJ). A intenção foi substituir projeto apresentado em 1999 que ampliava o leque de crimes cibernéticos e ficou conhecida como Lei Azeredo, por ser relatada pelo deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG).



Fonte:http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/12/dilma-sanciona-lei-que-pune-com-prisao-quem-pratica-crime-virtual.html

Educadora que denunciou racismo contra criança negra fala da dificuldade de pedir demissão


'Aquela senhora, já com 54 anos, deve ter humilhado muitas pessoas e agora chegou a hora de pôr um fim nisso'  (Paulo Filgueiras/EM/D.A Press
)
"Aquela senhora, já com 54 anos, deve ter humilhado muitas pessoas e agora chegou a hora de pôr um fim nisso"
"Não fiz mais do que a minha obrigação. Não entendo como um mérito. Em qualquer outra
"Não fiz mais do que a minha obrigação. Não entendo como um mérito. Em qualquer outra situação de racismo, eu me posicionaria da mesma forma, fosse na rua, na minha vizinhança ou na escola, como ocorreu. Foi uma obrigação de cidadã, reforçada pela responsabilidade de ser uma educadora.” O posicionamento firme contra o preconceito é da professora ainda em formação Denise Cristina Pereira Aragão, de 34 anos. No dia 10 de julho, ela pediu demissão da escola onde trabalhava em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por considerar que a direção da instituição se omitiu diante de declarações racistas da avó de um aluno contra uma criança negra de 4 anos, também estudante da unidade.
Revoltada com o fato de o neto ter dançado quadrilha com uma garota negra, colega de sala do menino, Maria Pereira Campos da Silva, de 54, teria chegado ao Centro de Educação Infantil Emília repreendendo a professora que escolheu os pares da festa. Segundo o relato da professora, a mulher disparou as ofensas já no portão da escola: “Foi um absurdo você ter colocado essa preta horrorosa para dançar com meu neto”, conta Denise, com os olhos cheios de lágrimas, reproduzindo o que disse ter ouvido da mulher. Na sala de vídeo, onde todas as crianças estavam reunidas, a agressora teria continuado as humilhações. Diante da polícia, porém, ela negou as ofensas.
Depois do episódio, Denise Cristina diz que procurou a direção da unidade escolar para saber qual providência seria adotada. A resposta, segundo ela, surpreendeu tanto quanto o ato preconceituoso: “A diretora disse que nada seria feito, que qualquer escola tem casos de preconceito e que, se ela fosse reagir toda vez que isso ocorresse, não teria mais alunos”. A declaração foi o estopim para professora pedir o desligamento da escola e comunicar à família da menina o que havia acontecido.

A decisão de deixar o emprego não foi fácil, revela Denise, que disse ter chorado muito no caminho entre a escola e sua casa. Foi para ela o maior desafio da curta carreira como educadora, iniciada com estágios no início de 2010. Ela ligou para amigos e fez consultas na internet com medo de que, de alguma maneira, tivesse tomado a decisão errada ao deixar a instituição. Ainda se calou por dois dias, à espera de que a própria escola contasse o que havia ocorrido para os pais da menina. Porém, diante do silêncio da instituição, ela resolveu agir.
Atitude que trouxe preocupações. No apartamento simples, de três quartos, onde vive com os três filhos, em um conjunto no Bairro Novo Riacho, em Contagem, ela reúne forças para superar o episódio e traça planos para o futuro profissional. Afinal, era com o salário de pouco mais de R$ 1 mil que ganhava para trabalhar em dois turnos que ela pagava as despesas do curso de graduação em pedagogia, já no sexto período. Há 12 dias, ela divide o tempo entre os cuidados com a família e a preocupação com a renda que deixou de receber.
Apesar das dificuldades financeiras, ela não se arrepende. “Se a escola tem esse pensamento, não é lá que eu quero trabalhar. Vai contra tudo o que eu penso como cidadã e educadora”. Viúva pela segunda vez há nove meses, os gastos com o apartamento e os três filhos, de 8, 14 e 15 anos, não fazem parte da angústia, já que são custeados pelas pensões que recebe do pai da filha mais velha e do ex-marido, com quem teve um menino e uma menina.
Vinda de uma família onde a descendência italiana era dominante no lado paterno e de negros por parte da mãe, Denise é a filha caçula. Durante as mais de três décadas de vida, o tom escuro da sua pele nunca foi alvo de preconceito, garante. Mas já teve de lidar com a questão quando a filha mais nova foi alvo de comentários pejorativos que partiram de uma colega.

Integridade é arma contra o preconceito

A gravidez aos 19 anos impediu que Denise Cristina Pereira Aragão concluísse os estudos no tempo convencional. O segundo grau completo só veio aos 25 anos, por meio do Projeto de Educação de Jovens e Adultos (EJA). A atração pelo magistério veio por influência da irmã mais velha, pedagoga. Já a indignação contra o racismo, para ela, faz parte da educação e do caráter. Denise garante que não é pelo fato de ter descendência negra que se revoltou diante do caso na escola, mas, sim, por entender que todos são iguais.

Se a postura firme sempre fez parte da vida dela, Denise ressalta que, como educadora, tem compromisso fundamental com a formação das crianças, principalmente nos primeiros anos de aprendizado. E defende que a questão racial deve ser debatida com muita clareza na escola e nas famílias, para evitar a intolerância racial.

“Por onde passei, sempre notei a escassez de alunos negros. A garota que foi vítima da intolerância era a única negra da sala. Quando ela chegou, em abril, fui questionada por algumas crianças porque ela era ‘diferente’. Expliquei tudo, sobre a África, como os negros chegaram ao Brasil, a importância deles na construção do país e do respeito, que tem de ser igual para todos. ”

A professora critica a falta de uma disciplina nos cursos de graduação em pedagogia que ensine os educadores a lidar com a questão racial. Ela acredita que a consciência nas crianças deve ser despertada pelos pais, mas que é preciso haver o reforço nas escolas, já que é nesse espaço que elas vão conviver com pessoas de raças diferentes.

Apelo à conscientização

Passadas duas semanas desde que o fato ganhou os noticiários, o delegado Juarez Gomes da 4ª Delegacia de Polícia de Contagem, concluiu na sexta-feira o inquérito sobre as ofensas sofridas pela criança de 4 anos. Ele indiciou por injúria qualificada Maria Pereira da Silva e enviou os documentos à Justiça. A professora Denise Cristina minimiza a importância da punição, dizendo que o mais importante foi o alerta gerado pelo caso, e espera que tudo colabore para a reflexão das pessoas e também para que os ofendidos busquem e defendam seus diretos.

A professora lamenta que o preconceito racial ainda seja comum na sociedade. Um luta que ela acredita estar só no começo. Para a educadora, cada esforço, mesmo que isolado, como o dela, é fundamental para que a intolerância com as diferenças chegue ao fim. “Penso que Deus não colocou essa situação na minha mão sem um propósito. Ele sabia que eu não iria ficar calada. Aquela senhora, já com 54 anos, deve ter humilhado muitas pessoas e agora chegou a hora de pôr um fim

"Não fiz mais do que a minha obrigação. Não entendo como um mérito. Em qualquer outra situação de racismo, eu me posicionaria da mesma forma, fosse na rua, na minha vizinhança ou na escola, como ocorreu. Foi uma obrigação de cidadã, reforçada pela responsabilidade de ser uma educadora.” O posicionamento firme contra o preconceito é da professora ainda em formação Denise Cristina Pereira Aragão, de 34 anos. No dia 10 de julho, ela pediu demissão da escola onde trabalhava em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por considerar que a direção da instituição se omitiu diante de declarações racistas da avó de um aluno contra uma criança negra de 4 anos, também estudante da unidade.
Revoltada com o fato de o neto ter dançado quadrilha com uma garota negra, colega de sala do menino, Maria Pereira Campos da Silva, de 54, teria chegado ao Centro de Educação Infantil Emília repreendendo a professora que escolheu os pares da festa. Segundo o relato da professora, a mulher disparou as ofensas já no portão da escola: “Foi um absurdo você ter colocado essa preta horrorosa para dançar com meu neto”, conta Denise, com os olhos cheios de lágrimas, reproduzindo o que disse ter ouvido da mulher. Na sala de vídeo, onde todas as crianças estavam reunidas, a agressora teria continuado as humilhações. Diante da polícia, porém, ela negou as ofensas.
Depois do episódio, Denise Cristina diz que procurou a direção da unidade escolar para saber qual providência seria adotada. A resposta, segundo ela, surpreendeu tanto quanto o ato preconceituoso: “A diretora disse que nada seria feito, que qualquer escola tem casos de preconceito e que, se ela fosse reagir toda vez que isso ocorresse, não teria mais alunos”. A declaração foi o estopim para professora pedir o desligamento da escola e comunicar à família da menina o que havia acontecido.

A decisão de deixar o emprego não foi fácil, revela Denise, que disse ter chorado muito no caminho entre a escola e sua casa. Foi para ela o maior desafio da curta carreira como educadora, iniciada com estágios no início de 2010. Ela ligou para amigos e fez consultas na internet com medo de que, de alguma maneira, tivesse tomado a decisão errada ao deixar a instituição. Ainda se calou por dois dias, à espera de que a própria escola contasse o que havia ocorrido para os pais da menina. Porém, diante do silêncio da instituição, ela resolveu agir.
Atitude que trouxe preocupações. No apartamento simples, de três quartos, onde vive com os três filhos, em um conjunto no Bairro Novo Riacho, em Contagem, ela reúne forças para superar o episódio e traça planos para o futuro profissional. Afinal, era com o salário de pouco mais de R$ 1 mil que ganhava para trabalhar em dois turnos que ela pagava as despesas do curso de graduação em pedagogia, já no sexto período. Há 12 dias, ela divide o tempo entre os cuidados com a família e a preocupação com a renda que deixou de receber.
Apesar das dificuldades financeiras, ela não se arrepende. “Se a escola tem esse pensamento, não é lá que eu quero trabalhar. Vai contra tudo o que eu penso como cidadã e educadora”. Viúva pela segunda vez há nove meses, os gastos com o apartamento e os três filhos, de 8, 14 e 15 anos, não fazem parte da angústia, já que são custeados pelas pensões que recebe do pai da filha mais velha e do ex-marido, com quem teve um menino e uma menina.
Vinda de uma família onde a descendência italiana era dominante no lado paterno e de negros por parte da mãe, Denise é a filha caçula. Durante as mais de três décadas de vida, o tom escuro da sua pele nunca foi alvo de preconceito, garante. Mas já teve de lidar com a questão quando a filha mais nova foi alvo de comentários pejorativos que partiram de uma colega.

Integridade é arma contra o preconceito

A gravidez aos 19 anos impediu que Denise Cristina Pereira Aragão concluísse os estudos no tempo convencional. O segundo grau completo só veio aos 25 anos, por meio do Projeto de Educação de Jovens e Adultos (EJA). A atração pelo magistério veio por influência da irmã mais velha, pedagoga. Já a indignação contra o racismo, para ela, faz parte da educação e do caráter. Denise garante que não é pelo fato de ter descendência negra que se revoltou diante do caso na escola, mas, sim, por entender que todos são iguais.

Se a postura firme sempre fez parte da vida dela, Denise ressalta que, como educadora, tem compromisso fundamental com a formação das crianças, principalmente nos primeiros anos de aprendizado. E defende que a questão racial deve ser debatida com muita clareza na escola e nas famílias, para evitar a intolerância racial.

“Por onde passei, sempre notei a escassez de alunos negros. A garota que foi vítima da intolerância era a única negra da sala. Quando ela chegou, em abril, fui questionada por algumas crianças porque ela era ‘diferente’. Expliquei tudo, sobre a África, como os negros chegaram ao Brasil, a importância deles na construção do país e do respeito, que tem de ser igual para todos. ”

A professora critica a falta de uma disciplina nos cursos de graduação em pedagogia que ensine os educadores a lidar com a questão racial. Ela acredita que a consciência nas crianças deve ser despertada pelos pais, mas que é preciso haver o reforço nas escolas, já que é nesse espaço que elas vão conviver com pessoas de raças diferentes.

Apelo à conscientização

Passadas duas semanas desde que o fato ganhou os noticiários, o delegado Juarez Gomes da 4ª Delegacia de Polícia de Contagem, concluiu na sexta-feira o inquérito sobre as ofensas sofridas pela criança de 4 anos. Ele indiciou por injúria qualificada Maria Pereira da Silva e enviou os documentos à Justiça. A professora Denise Cristina minimiza a importância da punição, dizendo que o mais importante foi o alerta gerado pelo caso, e espera que tudo colabore para a reflexão das pessoas e também para que os ofendidos busquem e defendam seus diretos.

A professora lamenta que o preconceito racial ainda seja comum na sociedade. Um luta que ela acredita estar só no começo. Para a educadora, cada esforço, mesmo que isolado, como o dela, é fundamental para que a intolerância com as diferenças chegue ao fim. “Penso que Deus não colocou essa situação na minha mão sem um propósito. Ele sabia que eu não iria ficar calada. Aquela senhora, já com 54 anos, deve ter humilhado muitas pessoas e agora chegou a hora de pôr um fim.


Fonte:http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/07/29/interna_gerais,308743/educadora-que-denunciou-racismo-contra-crianca-negra-fala-da-dificuldade-de-pedir-demissao.shtml

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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