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quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Você é dominado pelos seus impulsos?
Nestes casos, estamos diante do que é conhecido como transtornos de hábitos e impulsos. Impulsos são atos recorrentemente repetidos, nocivos, desadaptativos e nem sempre secundários a outros transtornos psiquiátricos existentes. Em situação de vulnerabilidade e estresse, tendem a se agravar. Fazem sofrer não só o paciente como toda a família. Ocorre em crianças, adolescentes e adultos e não raro trazem um sentimento de alívio no momento do ato.
Alguns exemplos mais frequentes de Transtornos de hábitos e impulsos são jogo patológico, piromania , cleptomania, tricotilomania, amor patológico e dependência da internet.
Jogo patológico
Antigamente, e ainda hoje, muitos acham que o jogo patológico é um vício de pessoas fracas, irresponsáveis e perdulárias, que não se importavam com o sofrimento de seus entes queridos. Hoje, sabemos se tratar de um transtorno do controle dos impulsos do comportamento de jogar. Costuma ter início na adolescência em homens e mais tarde, em mulheres. A vida da pessoa evolui sob uma espiral decrescente onde o jogo domina a vida do indivíduo em detrimento da família, trabalho, amigos, etc. Não é incomum que o patrimônio seja dilapidado, apesar dos apelos da família. A pessoa anseia cada vez mais por ação e emoção, que fazem parte do processo patológico da doença. A vida passa a girar em função do jogo e o cuidado com a casa e com os filhos fica deteriorado e o paciente pode mentir ou até violar a lei para obter grandes somas de dinheiro para saldar grandes dívidas.
Infelizmente, o prognóstico pode ser sombrio e separação e desavenças na família são comuns. Mesmo diante de rombos financeiros de grande monta, o paciente não para de jogar por não abrir mão da excitação que o processo causa e do alívio quando comete o ato patológico.
Piromania
Ou comportamento incendiário patológico sem a presença de qualquer outro transtorno psiquiátrico em paralelo. Sem motivo aparente, a pessoa tem uma atração por fogo, seja na forma de atear fogo, preocupação com tudo relacionado ao tema, seja também com bombeiro, carro de bombeiro, etc. Existe um fascínio ao ver o fogo ardendo.
"Os transtornos de hábitos e impulsos são condições sérias, cada vez mais frequentes, e muitas vezes de prognóstico sombrio e de muito difícil tratamento"
Roubo Patológico
Também chamado de cleptomania. Igualmente, uma sensação crescente de tensão acompanha o roubo seguido de sentimento de alívio após o roubo. Geralmente os roubos são de pequena monta, podem ser guardados, jogados fora e geralmente não ficam para o uso pessoal. Costuma ser um ato solitário, sem um cúmplice. Conforme o perfil que acompanha os sujeitos com transtornos dos impulsos, a excitação atinge um platô na hora do roubo e um alívio após o mesmo. Uma jovem cleptomaníaca, ao ser perguntada o que fazia com os objetos roubados, disse que a grande maioria ela jogava fora, pois seriam reconhecidos pelos pais ou pelo namorado.
Tricotilomania
A pessoa não consegue impedir o impulso de arrancar os cabelos, que podem ser de qualquer local do corpo, como cabelos da cabeça, cílios, sobrancelhas, pelos pubianos, axilares, etc. Muito visto em crianças pequenas, também não é raro ocorrer nos adolescentes e adultos. A área pode ser tão extensa que a pessoa fica com áreas de pelada (áreas da cabeça que ficam sem cabelo).
Amor Patológico
Comportamento repetitivo e descontrolado de dar atenção e cuidados ao parceiro, de modo desmedido, muitas vezes com a intenção, velada, de receber afeto e evitar sentimento de insegurança e minusvalia. O parceiro reclama desta atitude inadequada, se mostra irritado com isso, mas é em vão. A pessoa amada costuma ficar sufocada e o desfecho não raro é ruim, com a perda do ente querido. Por alguns é chamado de ciúme patológico.
Dependência da Internet
Não existe ainda um consenso na comunidade científica sobre a dependência à internet. Goldberg, em 96, foi o primeiro a denominar esta condição como um transtorno dos impulsos. Segundo ele, teria que haver um padrão desadaptativo do uso da internet gerando: a) um mal estar não adaptativo em várias áreas, o desenvolvimento de tolerância (necessidade de cada vez mais tempo na internet para obter satisfação), b) abstinência (agitação, irritabilidade, pensamentos obsessivos sobre internet entre outros quando saía do computador) c) presença de sérios prejuízos da qualidade de vida em todos os setores da vida da pessoa, d) o uso da internet diretamente relacionado a aliviar os sintomas da abstinência, e) continuar o uso excessivo da internet mesmo sabendo que a vida familiar, afetiva, social e profissional está se deteriorando.
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Ilustração de um caso
João *, 15 anos, sempre foi tímido em excesso e com oito anos recebeu o diagnóstico de ansiedade social. Desde os 14 anos, segundo sua mãe, ele passou a se trancar em seu quarto, cada dia chegava mais tarde na escola e se isolou cada dia mais dos amigos. Sua vida ficou "virtual". Com o passar dos meses ele foi sentindo um prazer extremo quando acessava várias páginas da internet ao mesmo tempo, acessando vários tipos de pessoas ao mesmo tempo e tudo que aquilo lhe causava um sentimento de excitação, onipotência e curiosidade, chegando ao clímax quando ele conseguia abrir mais de 40 telas ao mesmo tempo. Só assim conseguia obter um sentimento de relaxamento e bem estar, a ponto de não conseguir abster-se de tal atitude, mesmo sabendo que estava atrapalhando os seus estudos e a vida em geral. Suas horas de sono se reduziram, chegando a virar noites, pois não conseguia sair da internet.
Os transtornos de hábitos e impulsos são condições sérias, cada vez mais frequentes, e muitas vezes de prognóstico sombrio e de muito difícil tratamento. Os sintomas, sempre que percebido pelos familiares, devem ser notificados e o paciente deve imediatamente ser levado ao psiquiatra e toda a família deve também ser tratada.
* nome fictício
Fonte:http://minhavida.uol.com.br/bem-estar/materias/15714-voce-e-dominado-pelos-seus-impulsos#AncoraTopoPagina
ONG denuncia aumento de quase 400% do desmatamento na Amazônia 1
A floresta amazônica perdeu 487 quilômetros quadrados de cobertura vegetal em outubro deste ano, o que representa um avanço de desmatamento de 377% comparado com o mesmo mês de 2011, segundo os dados divulgados na última quarta-feira (14) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
De acordo com a organização não-governamental, em outubro de 2011 a área em desmatamento correspondia a 102 quilômetros quadrados.
A ONG baseia seus resultados em imagens de satélites utilizadas para elaborar o Sistema de Alarme de Desmatamento (SAD) e adverte para um elevado retrocesso de área florestal na chamada Amazônia Legal, que se estende por nove Estados.
Entre janeiro e outubro deste ano, a cobertura vegetal destruída foi de 1.630 quilômetros quadrados, 20% a mais que os 1.359 quilômetros quadrados de 2011 no mesmo período.
Os meses nos quais a degradação do principal pulmão vegetal do planeta foi mais agressiva foram agosto, setembro e outubro, especialmente na área que se encontra entre Cuiabá, capital do Mato Grosso, e Santarém, no Pará, segundo o pesquisador do Imazon, Heron Martins, citado pelo site "G1".
Segundo Martins, áreas de conservação foram diminuídas para beneficiar empreendimentos como o complexo de Tapajós, no Pará, e a usina de Santo Antônio, em Rondônia.
Fonte:http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/11/15/ong-denuncia-aumento-de-quase-400-do-desmatamento-na-amazonia.htm
OS QUATRO FANTASMAS
Leiga, totalmente leiga em psicanálise, é o que eu sou. Mas interessada como se dela dependesse minha sobrevivência. Para saciar essa minha curiosidade, costumo ler alguns livros sobre o assunto, e outro dia, envolvida por um texto instigante - acho que da Viviane Mosé, que já foi mencionada nesta página anteriormente - me deparei com as quatro principais questões que assombram nossas vidas e que determinam nossa sanidade mental. São elas:
1) Sabemos que vamos morrer.
2) Somos livres para viver como desejamos.
3) Nossa solidão é intrínseca.
4) A vida não tem sentido.
Basicamente, isso. Nossas maiores angústias e dificuldades advêm da maneira como lidamos com nossa finitude, com nossa liberdade, com nossa solidão e com a gratuidade da vida. Sábio é aquele que, diante dessas quatro verdades, não se desespera.
Realmente, não são questões fáceis. A consciência de que vamos morrer talvez seja a mais desestabilizadora, mas costumamos pensar nisso apenas quando há uma ameaça concreta: o diagnóstico de uma doença ou o avanço da idade. As outras perturbações são mais corriqueiras. Somos livres para escolher o que fazer de nossas vidas, e isso é amedrontador, pois coloca responsabilidade em nossas mãos. A solidão assusta, mas sabemos que há como conviver com ela: basta que a gente dê conteúdo à nossa existência, que tenhamos uma vontade incessante de aprender, de saber, de se autoconhecer. Quanto à gratuidade da vida, alguns resolvem com religião, outros com bom humor e humildade. O que estamos fazendo aqui? Estamos todos de passagem. Portanto, não aborreça os outros e nem a si próprio, trade de fazer o bem e de se divertir, que já é um grande projeto pessoal. Volto a destacar: bom humor e humildade são essenciais para ficarmos em paz. Os arrogantes são os que menos conseguem conviver com a finitude, a liberdade, com a solidão e com a falta de sentido da vida. Eles se julgam imortais, eles querem ditar as regras para os outros, eles recusam o silêncio e não vivem sem os aplausos e holofotes, dos quais são patéticos dependentes. A arrogância e a falta de humor conduzem muita gente a um sofrimento que poderia ser bastante minimizado: bastaria que eles tivessem mais tolerância diante das incertezas.
Tudo é incerto, a começar pelo dia e a hora da nossa morte. Incerto é o nosso destino, pois, por mais que façamos escolhas, elas só se mostrarão acertadas ou desastrosas lá adiante, na hora do balanço final. Incertos são nossos amores, e por isso é tão importante sentir-se bem mesmo estando só. Enfim, incerta é a vida e tudo o que ela comporta. Somos aprendizes, somos novatos, mas beneficiários de uma dádiva: nascemos. Tivemos a chance de existir. De se relacionar. De fazer tentativas. O sentido disso tudo? Fazer parte. Simplesmente fazer parte.
Muitos têm uma dificuldade tremenda em aceitar essa transitoriedade. Por isso a psicoterapia é tão benéfica. Ela estende a mão e ajuda a domar nosso medo. Só convivendo com esses quatro fantasmas - finitude, liberdade, solidão e falta de sentido da vida - é que conseguiremos aravessar os dias de forma mais alegre e desassombrada.
Fonte:http://pensador.uol.com.br/frase/Mjk5Nzc1/
Farinhas que ajudam a emagrecer
As farinhas são feitas de grãos, frutas e legumes desidratados, os quais surgiram para a finalidade de diminuir a taxa de açúcar no sangue, entretanto, acabaram se destacando como ótimas aliadas para as dietas de pessoas que estão à procura de um emagrecimento rápido e saudável. As farinhas são leves, práticas de preparar e ainda [...]
Quais os benefícios do alho
O alho é um alimento saudável e que traz muitos benefícios para a saúde, mas é um alimento que a maioria das pessoas só os comem quando são ingeridos junto às refeições, pois ele possui um cheiro bastante característico, deixando ainda um gosto e um cheiro forte na boca que não saem nem ao escovar [...]
Os alimentos que ajudam a emagrecer
Uma dieta saudável é sinônimo de alimentos naturais e uma imensa variedade nas refeições. Porém, o maior problema da população mundial é a ingestão inadequada de alimentos está causando sérios problemas de saúde como obesidade, hipertensão arterial, obesidade, doenças cardiovasculares e outras. O maior problema atual é conseguir perder aqueles quilinhos a mais que teimam [...]
Sintomas da pneumonia bacteriana
A pneumonia é caracterizada por uma infecção dos pulmões, envolvendo principalmente os alvéolos, mais especificadamente em sacos aéreos e os tecidos circunjacentes. A pneumonia é causada por microrganismos, geralmente após a inalação de microrganismos que vão para dentro dos pulmões e essa infecção acaba sendo levada através dos pulmões para a circulação sanguínea. Há casos [...]
Frutas que ajudam a emagrecer
As frutas são alimentos naturais que possuem valores nutritivos excelentes, ricos em vitaminas e sais minerais que são alimentos reguladores do organismo e a ingestão mínima é de três porções de frutas diariamente, pois somente assim você consegue suprir todas as necessidades nutricionais que o seu organismo necessita, além de não exceder o consumo indicado [...]
Benefícios da gelatina para o corpo
A gelatina possui vários benefícios para a saúde do organismo, não beneficiando somente a quem está de dieta, sendo uma importante aliada à saúde. A gelatina é rica em colágeno, o qual é extraído em especial de bovinos, pois a gelatina possui proteínas que são absorvidas pelo intestino e que quando ingeridos fornecem aminoácidos ao [...]
Alimentos que ajudam a dormir
Para algumas pessoas, a hora de dormir é uma das mais prazerosas do dia, afinal é o momento onde não fazemos nada e ainda podemos descansar, mas outras sofrem com a insônia ou perda de sono durante a noite. A insônia é um problema bastante comum do que muito imaginam, pois quatro em cada dez [...]
Quais os alimentos que emagrece
A alimentação é o principal fator de ganho e perda de peso, por isso, saber reconciliar os alimentos para conseguir manter a boa forma ou então emagrecer é necessário uma alimentação adequada, entretanto, há alguns alimentos que ajudam na luta contra o peso. Veja os principais: Tomate: é um alimento indispensável na dieta de quem [...]
Alimentos indicados para quem tem gastrite
O nosso estômago é uma bolsa que recebe todo o tipo de alimentos que ingerimos, sendo formada internamente por uma mucosa que se localiza na parede do estômago, uma camada rosada que é similar com a que temos na boca. A gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago que é causado por diversos motivos. [...]
Fonte:http://www.dicasgratisbrasil.com/c/saude/
Como melhorar a qualidade de vida das pessoas
Não é todos os dias em que acordamos e nos sentimos bem e felizes, afinal todos nós somos seres humanos e passamos por momentos difíceis na vida que acabam deixando-nos tristes e com a autoestima baixa, por isso, precisamos de algo que nos ajuda a melhorar a nossa qualidade de vida e que muitas vezes podem ser encontrados em ações pequenas do nosso dia a dia e que começam a partir de nós mesmos.
- Muitas pessoas ficam se perguntando se a sua vida está bem e como está à qualidade de vida das pessoas, mas você já parou para pensar sobre como está a sua qualidade de vida? É muito importante analisar como anda a sua qualidade de vida, afinal viver bem não é uma tarefa muito difícil que só conseguimos através de muito esforço, é claro que devemos nos adaptar a novos hábitos e deixar alguns de lado, pois a qualidade de vida nada mais é do que a soma de pequenas atitudes e escolhas que fazemos em nosso cotidiano e que juntas elas acabam melhorando a nossa saúde física, mental e emocional.
Para que você aumente a sua qualidade de vida, você deve imaginar seus sonhos e o caminho para os sonhos, pois isso ajuda a torna-los mais reais assim como você sonha em fazer uma faculdade, então se imagine indo a faculdade, terminando e recebendo o diploma, então se deseja emagrecer, pense que está comendo tudo da maneira mais correta, mastigando sempre devagar e veja o quanto emagrecer e está saudável.
Além disso, há outras coisas que também nos ajudam a aumentar ainda mais a nossa qualidade de vida, como por exemplo:
Cuidar mais se si mesmo, ou seja, ter um tempo para fazer aquilo que realmente gosta sem que ninguém lhe atrapalhe, sair com a família, amigos e filhos, procurar a palavra de Deus, pois somente assim conseguimos acreditar em um Ser superior que nos ama, tenha uma alimentação saudável com alimentos ricos em vitaminas e sais minerais, seja sempre bem humorado, sorria diariamente, seja agradável e gentil, comprimente as pessoas que estão ao seu redor, seja calma e paciente, pratique atividade física regularmente, durma bem, pratique o equilíbrio entre o corpo e a mente, estabeleça objetivos que realmente deseja alcançar e encare a vida sempre com bom humor.
Fonte:http://www.dicasgratisbrasil.com/como-melhorar-a-qualidade-de-vida-das-pessoas/
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Um grande amor não morre, adormece
Um grande amor não morre, adormece
Amor de verdade não morre,
Fica feito uma brasa acesa no meio das cinzas.
A qualquer tempo ela pode acender espalhando fogo,
Em grande labaredas de paixão.
O amor de verdade apenas adormece,
Feito uma fera ferida para fugir da dor.
Mesmo quando dois corpos ficam distantes,
Os dois corações permanecem juntos na mesma história.
Um amor verdadeiro é para sempre,
Mesmo que dure momentos.
Vai ficar marcado na eternidade,
Quando se faz tudo com sentimentos.
Um amor não se vai com o tempo,
A saudade machuca, mas não mata e não desgasta.
Ele fica marcado nas lembranças e nos detalhes,
Onde sempre vai esta vivo e guardado no coração.
Fonte: http://sentimentos-sam.blogspot.com.br/2007/08/um-grande-amor-no-morre-adormece.html
Vida difícil? Ajude um estranho
.
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico: Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.
Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
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Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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