‘Morte de americano pode ter sido por motivos passionais’, diz delegado
Crime foi na noite desta quinta-feira (23), no Centro de Uberlândia, MG.
Suspeito do crime, um agente penitenciário, também morreu.
Delegado Samuel Barreto falou sobre o caso na
manhã desta sexta-feira (Foto: Carolina Portilho/G1)
O chefe do 9° Departamento da Polícia Civil, Samuel Barreto de Souza, se prenunciou na manhã desta sexta-feira (24), em relação aotiroteio ocorrido na noite desta quinta-feira (23), na região central de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Duas pessoas morreram, sendo um americano e um agente penitenciário, que disparou contra o estrangeiro. Segundo o delegado, o inquérito foi aberto para desvendar o caso e tudo indica que o crime foi passional.
“Desconfiado que estava sendo traído, o agente penitenciário fez campana próximo a um prédio situado na Avenida Cesário Alvim, quando viu a namorada, de 34 anos, chegar ao local para se encontrar com o americano. Com o portão aberto, o agente entrou na garagem e efetuou três disparos contra o estrangeiro, que mesmo socorrido veio a óbito. Por esses motivos acreditamos que foi passional”, ressaltou o delegado.
Depois do ocorrido, a mulher saiu correndo para a rua e o agente atrás dela. Na ocasião, um policial civil que passava pelo local e não estava trabalhando, percebeu a movimentação e, na tentativa de impedir que a mulher fosse morta pelo agente, se identificou e deu voz de prisão. Mesmo assim, o autor foi em direção ao policial atirando contra ele, que revidou e acabou acertando o agente na cabeça. Ele passou por uma cirurgia, mas não resistiu e veio a óbito na manhã desta sexta-feira.
“O policial estava de folga autorizada pela sua chefia, que é da comarca de Coromandel, e não teve alternativa a não ser disparar contra o agente. Foi um ato corajoso que impediu a morte da mulher, a dele e a de outras pessoas que estavam na redondeza”, disse Samuel.
sO delegado explicou ainda que o policial civil está há dois anos na profissão e após o ocorrido ele mesmo entregou a arma usada e prestou socorro ao agente baleado. Depois de ser ouvido e de ter entregado a arma, o policial foi liberado e aguardará resultado do inquérito. “Se ficar provado que o policial agiu em legitima defesa, o que está apontando, segundo asinformações preliminares, é óbvio que será solicitado o arquivamento do caso”, explicou o delegado.
Ainda de acordo com Samuel Barreto, a mulher não foi ouvida, pois está internada em um hospital em Uberlândia em estado de choque. Já o americano, até o momento sabe-se apenas que ele tem 65 anos. “Como em tese ele foi vítima, não fazemos essa varredura de início, mas todas as informações sobre o americano serão inseridas na peça. Além disso, a PolíciaFederal deverá entrar em contato com a embaixada para tomar as devidas providências em relação ao corpo do estrangeiro”, finalizou o delegado.
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