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domingo, 25 de março de 2012

Três integrantes do MLST são executados em Uberlândia

Três integrantes do MLST são executados em Uberlândia

A polícia acredita que os assassinatos tenham relação com a participação das vítimas no MLST, motivado por disputa de terras

Três pessoas foram encontradas mortas em um carro na MGC-455, na manhã deste sábado (24), próximo a Uberlândia. De acordo com a Polícia Civil as vítimas eram líderes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) em Mariporanga, no Triângulo Mineiro e moravam em um assentamento na cidade de Prata.


Uma criança de cinco anos que presenciou os assassinatos foi encontrada no veículo sem ferimentos. Em depoimento, ela informou que o carro foi parado na rodovia por um veículo prata. Um homem desceu do veículo e atirou na cabeça do motorista e da avó. O avô, um dos líderes do movimento, tentou fugir, mas também foi baleado às margens da rodovia.


Após o crime os suspeitos fugiram. Até às 19h deste sábado não foram encontrados. A polícia não tem a identidade dos suspeitos, mas acredita que os assassinatos tenham relação com a participação das vítimas no MLST e o crime tenha sido motivado por disputa de terras.

Parentes das vítimas contaram aos militares que os participantes do movimento haviam se desentendido com as vítimas. Os corpos foram periciados e levados para o Instituto Médico Legal de Uberlândia.

Vítimas de crimes amargam longa espera por respostas


“Enquanto eu tenho que trabalhar preso, os bandidos que quase me mataram continuam livres pelas ruas”. O desabafo do comerciante Moisés Vilaça de Andrade, de 54 anos, resume a frustração que ele compartilha com familiares e amigos das centenas de pessoas assassinadas em Belo Horizonte, todos os anos.

O índice de inquéritos de homicídios relatados anualmente, ou seja, concluídos pela Polícia Civil, com autoria definida –acusados presos ou não– e encaminhados à Justiça é de 30%. Na capital paulista e em Vitória, o percentual dobra (60%), segundo as secretarias de Segurança Pública de São Paulo e Espírito Santo.

Moisés luta para superar o trauma que teve em 7 de dezembro do ano passado. Naquela noite, dois homens tentaram roubar o dinheiro do caixa do bar aberto por ele há 21 anos no bairro Padre Eustáquio, na região Noroeste. Um deles estava armado. O comerciante não reagiu. Mesmo assim, ele foi baleado na mão esquerda e na barriga.


A crueldade dos criminosos foi muito além. Freguês antigo do bar, o aposentado Antônio Pereira de Souza, de 70 anos, estava sentado próximo ao balcão. “Ele se levantou e disse ‘não faz isso não, ele é gente boa’. Quase que à queima-roupa, o bandido deu um tiro no peito do Titonho”, relembra Moisés, se referindo ao apelido carinhoso do aposentado na roda de amigos.

Moisés foi levado para o hospital e se recupera da cirurgia, mas Titonho morreu no local. Os criminosos fugiram sem levar nada. Quase quatro meses depois, a Polícia Civil não tem pistas que possam levar à prisão dos suspeitos. A assessoria de imprensa da corporação sequer soube informar em qual delegacia o caso está sendo investigado. “Eu não acredito mais que eles sejam identificados. Para mim, essa história vai ficar impune”, lamenta o comerciante. Antes de reabrir o bar, ele instalou grades nas entradas, com portão eletrônico, e só permite o acesso de pessoas conhecidas.

O delegado Wagner Pinto, chefe da Divisão de Crimes contra a Vida (DCcV), que concentra as delegacias de homicídio de BH, não tem conhecimento do índice de inquéritos relatados entre os 782 assassinatos registrados na cidade, no ano passado. Segundo ele, o levantamento será concluído até 31 de março. Mas a expectativa é a de que seja semelhante ao de 2010. Embora não tenha apresentado dados absolutos, o policial afirma que 30% dos 641 inquéritos abertos naquele ano foram relatados.

Segundo Wagner Pinto, se considerados os inquéritos de homicídios com autoria definida, mas que continuam tramitando nas delegacias, para que novas provas sejam colhidas, o índice de elucidação, em 2010, sobe para 60%. “São casos em que ainda precisamos ouvir testemunhas, estamos aguardando laudo de local, de necropsia e necessitamos pedir eventual interceptação telefônica”.


O secretário de Estado Extraordinário de Ações Estratégicas do Espírito Santo, André Garcia, afirma que o índice de inquéritos encaminhados à Justiça se manteve em 60% em 2010 e 2011, quando foram registrados, respectivamente, 147 e 127 assassinatos em Vitória. “Adotamos o programa Estado Presente, que entre suas ações inclui a identificação de homicidas. O mapeamento que fizemos mostrou que 30 aglomerados concentram 51% dos assassinados ocorridos no Espírito Santo”.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo também não concluiu o levantamento do índice de inquéritos relatados entre os 1.023 homicídios registrados na capital paulista no ano passado. A expectativa é a de que seja superior aos 60% encaminhados à Justiça em 2010, quando houve 1.196 assassinatos na cidade.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro não informou os dados. Em entrevista concedida a uma emissora de televisão, em dezembro do ano passado, o secretário de Segurança Pública do Estado, José Mariano Beltrame, disse que o índice de conclusão na capital fluminense é de 15%.
O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, diretor de Pesquisas do Instituto Sangari, afirma que em apenas 8% dos inquéritos de homicídios relatados no país o acusado pelo crime é condenado. O instituto coordena, desde 1998, o Mapa da Violência –conjunto de dados sobre criminalidade divulgado todos os anos pelo Ministério da Justiça, em parceria com a entidade.

“A conclusão do inquérito policial não significa que o autor será efetivamente considerado culpado. Há vários filtros entre o boletim de ocorrência e a Justiça. O Ministério Público, por exemplo, pode arquivar o processo por entender que não há provas, da mesma forma que os magistrados”.
Leia mais na edição eletrônica



quarta-feira, 21 de março de 2012

Presos fazem rebelião em Monte Alegre de Minas

MONTE ALEGRE DE MINAS – Aproximadamente 40 presos da cadeia pública de Monte Alegre de Minas fizeram uma rebelião na manhã desta quarta-feira (21). Os detentos colocaram fogo no prédio, quebraram paredes e, de cima de uma guarita, sete internos jogaram pedras contra viaturas, policiais e agentes penitenciários. O incêndio começou quando os detentos atearam fogo em três motos apreendidas. Eles reclamam que estão apanhando da polícia desde a última segunda-feira (19), quando alguns presos serraram grades da cela 4 para tentar fugir. Segundo eles, todos estão recebendo punições.
O quarteirão está cercado desde segunda-feira e, até o momento, nenhuma fuga foi registrada.
uipi-Presos_fazem_rebelio_na_cadeia_de_Monte_Alegre_de_MinasA polícia conseguiu conter a ação que já começou por volta de 8h. Policiais usaram munições de borracha e soltaram três bombas de efeito moral. Alguns autores passaram para as salas da delegacia, que fica anexa à cadeia, onde continuaram as depredações.
Os presos foram retirados um a um e passaram por revista pessoal. Ainda não se sabe para onde vão os presos. O prédio da cadeia teve danos generalizados.
Um caminhão pipa, que tentava conter o incêndio, foi atingido por um holofote, lançado de dentro da cadeia. A viatura do Corpo de Bombeiros concluiu o rescaldo das chamas.
Segundo informações preliminares da polícia, um preso estaria armado com objeto perfurante e há a suspeita de uma arma de fogo e uma garrafa de coquetel molotov sob o poder dos presos. Há uma informação de dois reféns, ainda não confirmada. O Gate já está no local.
Uma ambulância da prefeitura encaminhou para atendimento médico os detentos atingidos pelas munições de borracha.
Como tudo começou
Na sexta-feira (16), após denúncia anônima, a polícia retirou de dentro das celas várias drogas e armas de fogo. Na madrugada de domingo, alguém jogou mais drogas e serras para dentro da cadeia. Na segunda-feira, presos da cela 4 serraram as grades e tentaram fugir. Novamente os materiais ilícitos foram recolhidos em um "bate cela". A polícia não informou se realmente foram tomadas medidas de punição pela ação dos presos.
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Redação Uipi! Carolina Vilela

Detentos protestam por morte de colega no Ceresp da Gameleira



O motivo do tumulto seria a morte de um colega, que segundo a Seds, faleceu por conta de um câncer


Cerca de 250 presos participaram de um tumulto no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) do Bairro Gameleira, na região Oeste de Belo Horizonte, no final da noite desta terça-feira (20).

Conforme a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), os detentos se rebelaram por conta da morte de um homem, que segundo a Seds, estava em tratamento contra um câncer e faleceu vítima da doença.

Na confusão, os detentos atearam fogo em pedaços de colchões, lançados nos corredores da unidade prisional. A situação foi controlada por agentes penitenciários. Não há registro de feridos nem danos materiais no Ceresp.


Nota: Essa matéria me fez refletir muitas coisas dentre elas gostaria de mencionar algumas , um colega nosso foi assassinado covardimente por bandidos  FIZEMOS  alguma coisa? Temos colegas nossos passando por seríssimos problemas físicos ou psicológicos pergunto novamente fazemos alguma coisa. Existem colegas nossos sem qualquer amparo seja jurídico ou psicológico , fazemos alguma coisa ?  Estamos trabalhando com pouquíssimos agentes nas unidades uma carência de agentes muito grande , fazemos alguma coisa ? . Isso é um desabafo de um  AGENTE PENITENCIÁRIO  que conhece e convive com a DURA realidade . Mas mudanças acontecerão. NÃO VOU DEIXAR QUE ACONTEÇA COM MEUS COMPANHEIROS O QUE ACONTECEU COMIGO  . 

MUITO OBRIGADO A TODOS 


CLAUDIO VITORINO  




segunda-feira, 19 de março de 2012

Defesa precária ajuda a lotar as cadeias de Minas Gerais





Cartas escritas nas superlotadas prisões mineiras chegam diariamente à Pastoral Carcerária, em Belo Horizonte. Os remetentes são detentos condenados ou à espera de julgamento que pedem socorro. A sobrecarga do sistema prisional compromete a assistência jurídica prestada a essas pessoas. Muitas têm direito à progressão de regime, ou seja, deixar o cárcere pelo menos durante o dia, para trabalhar. Mas, sem acesso a um advogado, permanecem dividindo celas apertadas e insalubres. A Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais admite não conseguir dar vazão ao expressivo número de processos e afirma que o trabalho dos defensores é prejudicado pela falta de estrutura para a escolta de presos.

Minas tem 51.794 detentos e 34.514 vagas no sistema prisional. O déficit de 17.280 acomodações é agravado pelas prisões rotineiras. Só a Defensoria Especializada em Urgências Criminais recebe, mensalmente, 600 comunicações de autos de prisão em flagrante registrados pela Polícia Civil em BH e em cidades mineiras que não contam com defensores públicos. “Chega até nós uma média de 200 cartas de presos, por mês, pedindo para fazermos levantamento de pena, pois eles já teriam direito à progressão de regime. Pelo menos 60% dos pedidos são procedentes”, afirma Jaqueline Alves Pereira, assessora jurídica da Pastoral Carcerária Estadual.

Segundo a advogada, o volume de correspondências aumentou a partir do segundo semestre do ano passado. A maioria é manuscrita nas carceragens de presídios de Ribeirão das Neves, Contagem, Betim e São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de BH. “As cartas passam pela direção das penitenciárias, que funciona como um filtro. Nem todas as reclamações chegam até nós. Os presos têm conhecimento das leis e ficam atentos aos benefícios”, ressalta. Todas são lidas e respondidas por assistentes sociais da pastoral. “É feita uma triagem e os pedidos de acompanhamento de pena são encaminhados ao jurídico. Nós analisamos e apresentamos requerimentos diretamente às varas de execuções criminais”, diz Jaqueline.

Um dos casos resolvidos pela Pastoral Carcerária foi o de um homem de 26 anos condenado por roubo e que cumpria pena no pavilhão 4 do Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Neves. “O detento nos mandou o pedido em 25 de setembro do ano passado e descobrimos que ele tinha direito à liberdade condicional desde 22 de setembro de 2010. Ou seja, ficou um ano ocupando uma vaga, mas já foi colocado em liberdade”, afirma a advogada. 




Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/minas/defesa-precaria-ajuda-a-lotar-as-cadeias-de-minas-gerais-1.421239

Nota: Caros amigos e amigas estou com esse trabalho a muito tempo , pra variar as matérias que publico no blog estão sendo lidas e analisadas por diversas pessoas. Porém a algum tempo certas questões me incomoda muito . Uma delas é que somente falam dos encarcerados dos seus direitos etc etc etc. Será que não vai aparecer um jornalista que reconhece os gravíssimos problemas das pessoas que operam o Sistema . Os agentes penitenciário e sócio educativo em nosso estado já estão a muito tempo passando dos limites , sem um amparo jurídico e psicológico com unidades prisionais super lotadas . Existem agentes doentes, com sérios problemas físicos e psicológicos é comum ,mas não vejo comentários sobre a nossa situação. Estou em um esforço incalculável para que nossa realidade venha a tona e que melhore nossas condições .. Conto com todos para que possam MULTIPLICAR esse projeto e que possamos mostrar para toda SOCIEDADE  a importância e a responsabilidade de nossa atividade profissional..Muito obrigado a todos CLAUDIO VITORINO

sexta-feira, 16 de março de 2012

Concurso da Polícia Federal tem 600 vagas de R$ 7.514,00

Um dos mais aguardados no âmbito nacional, o concurso público da Polícia Federal teve edital publicado ontem, dia 15/03/12. Desde a primeira quinzena de dezembro de 2011, a Portaria 559/2011 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão tinha autorizado a realização de seleção pública.O Concurso para a Polícia Federal teve edital divulgado e preencherá 600 vagas, sendo 500 para Agente (APF) e 100 para Papiloscopista (PPF). O Cespe/Unb foi escolhido, conforme extrato de dispensa de licitação publicado na última terça (06/03) do Diário Oficial da União.Os candidatos tem pouco mais de 7 semanas para estudar disciplinas como LÍNGUA PORTUGUESA, RACIOCÍNIO LÓGICO, ATUALIDADES, INFORMÁTICA, ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA, CONTABILIDADE, DIREITOS PENAL, PROCESSUAL PENAL, ADMINISTRATIVO, CONSTITUCIONAL E LEGISLAÇÃO ESPECIAL, além de ARQUIVOLOGIA, QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA para os candidatos ao cargo de PAPILOSCOPISTA.No processo seletivo além da prova objetiva, os candidatos serão avaliados em exame de aptidão física, exame médico, avaliação psicológica e investigação social.As remunerações iniciais são de R$ 7.514,33 para ambos os cargos. Vale a pena destacar que a referida portaria que autorizou o certame previa além dessas 600 vagas (500 APF e 100 PPF) outras 500 para escrivão, delegado e perito. Ou seja, logo logo deve sair um outro edital para suprir essas 500 vagas.Com base no histórico de provas de polícia federal, sabe-se que o conteúdo de agente (APF) e escrivão (EPF) são quase idênticos. Então vai aí a dica para os que começarem a estudar para o certame. Em 7 semanas é pouco tempo para liquidar todas as disciplinas do edital, mas todo esse estudo será aproveitado para o cargo de escrivão quando sair o edital específico.Considerando a história recente dos concursos da PF, a expectativa é que os cargos de Agente e Escrivão da PF sejam os mais concorridos. Para se ter uma idéia, no último concurso da PF, realizado em 2009, a relação candidato/vaga para Agente foi de 316,47, enquanto que para Escrivão ficou em 128,61 por cada vaga.A taxa de inscrição é de R$ 125,00 e deve ser feita de 16 de março a 3 de Abril pelos sites abaixo, onde também podem ser encontrados os Editais: PAPILOSCOPISTA POLICIAL FEDERAL e AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL  O candidato não poderá se inscrever para as duas funções porque as provas serão no mesmo dia, provavelmente 06 de Maio. Os horários e locais serão divulgados também provavelmente em 30/04. Os "provavelmente" estão no Edital.


quinta-feira, 15 de março de 2012

Lafayette Andrada deixa o cargo de secretário de Defesa Social de Minas.







O secretário Estadual de Defesa Social de Minas Gerais, Lafayette Andrada, anunciou, nesta quinta-feira (15), que vai deixar a pasta. O deputado estadual pelo PSDB recebeu o convite do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, para assumir uma das lideranças do governo na Assembléia. Segundo a assessoria da Seds, eles se reuniram na manhã desta quinta-feira, e o convite foi aceito.

Ainda de acordo com a Seds, o deputado não foi exonerado do cargo de secretário, e o procurador de Justiça Rômulo de Carvalho Ferraz recebeu um convite do governador para substituir Andrada. Segundo a assessoria do governo, a posse de Rômulo Ferraz será na próxima segunda-feira (19), às 15h.

Por meio de seu perfil em uma rede social, Andrada comentou que vai assumir uma liderança na Assembléia e que se mostra entusiasmado com o novo desafio.

G1 procurou a assessoria do governo, que, em nota, confirmou o convite feito ao deputado Lafayette Andrada.

Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/03/lafayette-andrada-deixa-o-cargo-de-secretario-de-defesa-social-de-minas.html

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
  • A procura da felicidade
  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
  • Paixão de Cristo

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