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sábado, 1 de junho de 2013

Mulheres indígenas expulsam coordenadora do DSEI Tocantins de Assembleia; Antonio Alves não justifica ausência





Mulheres indígenas expulsaram da II Assembleia dos Povos Indígenas de Goiás e Tocantins, na manhã desta quarta-feira, 22, a coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Tocantins, Evanecilda Siqueira. Os indígenas exigem a saída dela do DSEI e farão vigília para garantir que ela não retorne ao posto.

Com a ausência injustificada do secretário Antonio Alves, da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), órgão do Ministério da saúde, a tensão tomou conta da discussão. O presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi), Cleiton Javaé, afirmou que esteve com o secretário em Brasília, na última semana, e Alves garantiu a presença na II Assembleia.




O encontro acontece na Universidade Federal de Tocantins (UFT), em Palmas, e segue até a noite desta quinta-feira, 23. Durante o dia de hoje, saúde é o tema dos debates. “O kupê [branco] veio não sei de onde e quer ver a gente na lama. Dentro de nosso coração a gente sofre e o kupê nos engana, mente, rouba. Então a partir de agora vai ser assim: a gente vai tirar”, disse Gercina Krahô.

A questão da saúde é motivo de mortes e indignação para comunidades de todo o país, tal como lembraram as lideranças dos povos de Goiás e Tocantins. “Fizemos isso porque essa mulher [Evanecilda] mente demais. Vocês, kupê, não fazem pior conosco? Não nos expulsam das terras? Não nos matam, deixam morrer e roubam nossos recursos? A gente se desculpa, porque não somos violentos, não é da gente isso. Mas nem o chefão de Brasília [Antonio Alves] vem nos ver, ouvir”, completou Gercina.
A expulsão foi presenciada pelas Procuradoras Federais Ana Paula Fonseca, de Goiás, e Aldina Pereira, de Tocantins. “É lamentável que cheguemos nesse extremo. Concordo com tudo isso, sei que não tem mais como acreditar. Na Bahia isso tem acontecido e em outros estados também”, frisou Cleiton Javaé.



“Isso que aconteceu aqui é um ato de indignação. Há tempos que estamos engolindo a coordenadora do DSEI, as intimidações dela. O Antonio Alves foi convidado. Por que não veio? As atitudes do governo pioram a situação e esperamos um retorno do MPF”, disse Wagner Krahô. 







Fonte:http://www.cimi.org.br/site/pt-br/index.php?system=news&action=read&id=6898

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Rebelião em Ituiutaba , alguns dias depois!!!!!




Passado alguns dias da rebelião no presídio em Ituiutaba, ,não vejo mais comentários quanto aos reféns . Como estão ? Quais as sequelas que terão em suas vidas .. Para um ilustre membro da Polícia Militar este afirma que nada sofreram, mas tenho alguns questionamentos . Com estes agentes ficarão quais os traumas que permanecerão em suas vidas. Cadê o tão falado Direitos Humanos ? Procurei saber notícias dos agentes nenhuma informação de concreto. Mas como tive uma experiência de mais de uma década levanto alguns questionamentos. Será que o ditador quer dizer diretor não tá pressionando eles para não falarem nada ? Será que estão naquela mediocridade e hipocrisia ditadura velada estão passando , mas  que quem já passou pelo o sistema sabe? Como estão os agentes ? Será que Secretaria providenciou algum recurso para estes agentes . " Se forem contratados daqui a alguns dias inventarão algo provavelmente infundado para desligarem os coitados do sistemas" . É assim que funcionou ontem que funciona hoje e funcionará amanhã . Em nome de uma falsa democracia em nome de uma aparente liberdade de imprensa em nome do respeito e consideração pela categoria ..Vou correr a trás de informações daquele bravos guerreiros...


" Já sei já sei o zoológico vai ficar agitado corremmm contem pra TIGRESA"


Indígena denuncia ‘mentiras da Globo’ e emissora se cala


Indígena protesta contra reportagem mentirosa da Rede Globo e recebe como resposta o sorriso debochado da repórter. Assista ao vídeo abaixo

No vídeo gravado na véspera e divulgado no blog Maria Frô, na internet, nesta segunda-feira, um índio da Tribo Maracanã cobra explicação sobre a responsabilidade e a veracidade da informação veiculada pela Globonews, uma das emissoras da Rede Globo. A matéria afirma que manifestantes faziam uso de drogas dentro do Museu do Índio.


Indígena protesta contra “mentiras da Rede Globo” em relação à Aldeia Maracanã. (Foto: reprodução)

O indígena, de dedo em riste, denuncia a matéria veiculada como uma “mentira para encobrir um crime maior que é o da a remoção de indígenas e não indígenas para obras de especulação imobiliária para os eventos da Copa”, afirma Maria Frô.
Comunidade segura

Na disputa pela área onde se situa o Museu do Índio, a Defensoria Pública do Estado do Rio (DPE-RJ) obteve na Justiça uma liminar que suspendeu a retirada da Aldeia Maracanã do prédio do antigo Museu do Índio, marcada para esta segunda-feira. A Defensoria Pública da União do Rio (DPU-RJ) também informou que pretende recorrer, ainda esta semana, à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, nos Estados Unidos. Neste sábado, o Batalhão de Choque da Policia Militar foi acionado para remover os índios do local, mas foi impedida de seguir adiante por não dispor de um mandato de imissão de posse. No mesmo sábado, foi deferida uma liminar pela Justiça que impede a retirada dos índios.


Fonte:http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/01/indigena-denuncia-mentiras-da-globo-emissora-se-cala.html

Rede Globo Manipula Reportagem jogando a sociedade contra os Pataxó Hãhãhãe





A Comunidade Indígena Pataxó Hãhãhãe, além de sofrer forte perseguições dos Fazendeiros e de seu comparsas, ainda temos de enfrentar perseguição e calunias da rede comercial da Globo. Ontem no Jornal Nacional da Globo, o reporte… fez uma matéria ridicularizando a luta dos Pataxó Hãhãhãe, eles agem ?arecendo que tem propriedade da verdade. Mais nós indigenas temos a nos defeder e dizendo que ela esta a favor dos pistoleiro que provavelmente está sendo acusado nos sites das região como o principal acusado da morte…

Quem assistiu a matéria percebe que a Globo coloca os fazendeiros como coitadinho, provocando penuria na sociedade, a realidade é que os pistoleiro de armando Pinto (o fazendeiro que chora na filmagem) não aguentaram com os indigenas, pois muito tempo é que eles vem ameaçando a comunidade. Segundo os boatos, ele pagavam a diária de 100,00 para cada pistoleiros, e estava com mais de 30 homens dentro dessa fazenda. E que não aguentou mais pagar o bandido para dá seguranças na sua fazenda.

Para cada ação tem uma reação, os índios retomaram as fazendas, que está dentro da 54,100 Hectare, que o governo a mais de 30 ano não quer julgar, porque eles mesmos são culpados. Esses fazendeiro que hoje se diz donos da nossa terra, nada mais é que usurpadores de nosso territórios. Agente indígena fica triste é que pessoas inocente como Ana Maria Santos Oliveira, está morrendo, ou seja as estradas não estão tendo seguranças, sabe porque, quem mais trafega nessas estradas agora são nós indigenas, e quem faz barreira para matar indios são os pistoleiros dos fazendeiros, por prova disso já fora mais de 25 indigenas assassinado, em sua grande maioria vitimas de tucaia na estrada. O carro que a vitimas Ana Maria Santos Oliveira -não india estava, era semelhante ao carro que está em nossas aldeias prestando serviço pela a FUNAI, ou seja, tem 2 carros parecidíssimo com o carro da vítimas, provavelmente os pistoleiro pensou que seria o carro da FUNAI e disparou contra, causando assim a morte da civil.

Então nós da Comunidade Pataxó Hãhãhãe, temos a declara que o jornal da Nacional da rede Globo está equivocado, a passar informação de impacto negativo para a sociedade Brasileira. Nós indígenas Pataxó Hãhãhãe somos guerreiros e não covardes a ponto de matar pessoas inocentes. A justiça devem apurar e colocar na cadeias o fazendeiro que contratou esses pistoleiros e também punir esse pistoleiro. que fica durante o dia usando drogas e ameaçando os indígenas de morte.

E que o Jornal da Rede Globo venha para a nossa aldeia fazer uma matéria seria e não jogar a sociedade contra os índios Pataxó Hãhãhãe. Fazendo falsas acusações em relação a nós indígenas, sem ter provas.



ATENCIOSAMENTE,

COMUNIDADE INDÍGENA PATAXÓ HÃHÃHA?




Fonte:http://www.indiosonline.net/rede-globo-manipula-reportagem-jogando-a-sociedade-contra-os-pataxo-hahahae/dscf6452/

Bamidelê reúne mulheres na luta contra o racismo e o sexismo


Bamidelê reúne mulheres na luta contra o racismo e o sexismo
Organização de feministas negras é uma das beneficiadas pelo Fundo Elas



Lançamento da Campanha de Promoção da Igualdade Racial, promovido pela Bamidelê em 2009 (Foto: Divulgação / Bamidelê)

A instituição Fundo Elas realiza investimentos sociais voltados exclusivamente para grupos de mulheres por todo o Brasil. Por acreditar no potencial transformador delas, o fundo já beneficiou 274 grupos em seus dez anos de atuação. A ONG Bamidelê é um exemplo destas organizações femininas que promovem mudanças sociais a partir do seu trabalho e contam com o apoio do fundo Elas para garantir a manutenção de suas ações.

Fundada em 2001, a organização, composta por feministas negras da Paraíba, nasceu do desejo e necessidade de se lutar de forma integrada conta o racismo e sexismo. O nome Bamidelê, de origem africana, aproxima-se em sentido do verbo esperançar. De acordo com Terlúcia Silva, atual coordenadora executiva da organização, o nome foi escolhido por transmitir o espírito dessas mulheres ativistas que estão sempre em movimento buscando novas conquistas.



Terlúcia explica que a organização possui diversos campos de atuação no combate ao preconceito racial e de gênero. O trabalho formativo e educativo focado na questão da afirmação da identidade negra se caracteriza como um dos campos de destaque da organização. “Não abrimos mão desse enfoque porque acreditamos que uma pessoa é capaz de ir longe quando se afirma como é. A partir das descobertas é possível dar passos significativos”, garante a coordenadora. As ações formativas e educativas são colocadas em prática na forma de seminários, capacitações, rodas de diálogos, oficinas, entre outras atividades capazes de promover a troca de conhecimento entre as mulheres.

Assembleia da Bamidelê
(Foto: Divulgação / Bamidelê)

Outro exemplo de ação desenvolvida pela Bamidelê são as Organizações Comunitárias. Segundo Terlúcia, o trabalho é desenvolvido por um grupo que realiza o levantamento das principais problemáticas de uma determinada comunidade sob a ótica das mulheres que ali vivem. A partir deste levantamento, a organização seleciona 5 questões que serão levadas à câmara dos vereadores. A proposta é promover o diálogo entre comunidade e o poder público com a intenção de incentivar melhorias locais.

Além de promover diversas ações sociais, a Bamidelê possui um fundamental eixo de atuação política. O controle social das políticas públicas é apontado por Terlúcia como uma ação de relevância na garantia dos direitos das mulheres negras. A organização, atualmente, integra o conselho municipal dos direitos da mulher de João Pessoa. “Ainda hoje, nossa presença no conselho é fundamental para que a mulher negra seja contemplada”, diz.

Atualmente, o apoio do Fundo Elas é aplicado nos projetos que envolvem mídia e comunicação. Um exemplo dessas ações são as oficinas com comunicadores, desenvolvidas a fim de inserir a discussão e a reflexão sobre a questão racial na mídia. Terlúcia afirma que a partir de analises de conteúdos midiáticos e da desconstrução de estereótipos, a Bamidelê pretende conscientizar comunicadores e “enegrecer” a mídia. A coordenadora da organização, que possui apenas 4 funcionárias em seu cotidiano de trabalho, conta que o apoio do fundo é essencial para tornar trabalho da Bamidelê mais amplo e reconhecido. “Elas estão conosco, literalmente. O apoio foi e continua sendo muito importante para dar mais visibilidade às nossas ações”, diz. 



Fonte:http://redeglobo.globo.com/acao/noticia/2013/05/bamidele-reune-mulheres-na-luta-contra-o-racismo-e-o-sexismo.html

Índio morre baleado em reintegração de posse no Mato Grosso do Sul



CAMPO GRANDE - Um índio morreu na manhã desta quinta-feira, 30, após ser baleado no peito em um conflito durante uma reintegração de posse no município de Sidrolândia, região leste do Mato Grosso do Sul. Policiais federais, militares e mais de 500 índios da etnia terena entraram em confronto por volta das 8h, quando um mandado era cumprido nas fazendas de Cambará e Buriti, a cerca de 170 quilômetros de Campo Grande.

No momento em que a força policial entrou nas fazendas, que são vizinhas, os índios iniciaram ataques com flechas e a polícia revidou. Outras pessoas se feriram. Informações dos líderes indígenas dão conta de que outros três índios também foram baleados, porém não correm risco de morte.

A tribo tem ao menos 3 mil índios e não quer deixar o local, invadido há vários meses. Segundo a Polícia Federal, ainda não há informações precisas sobre o que ocorreu e o caso só deve ser esclarecido nesta sexta-feira, 31.


Fonte:http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/%C3%ADndio-morre-baleado-em-reintegra%C3%A7%C3%A3o-de-posse-no-mato-grosso-do-sul

sexta-feira, 24 de maio de 2013

I Jornada Municipal da Juventude Negra acontece neste sábado..



Políticas públicas para jovens negros será tema da I Jornada Municipal da Juventude Negra, que acontece neste sábado (25) na Oficina Cultural, das 14h às 19h. O evento é organizado pelo Grupo de Consciência Negra de Uberlândia (GRUCON) e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e das superintendências de Igualdade Racial e da Juventude.

Segundo o secretário municipal de Cultura, Gilberto Neves, que será um dos palestrantes, é necessário ter um olhar mais direcionado para este público, que, segundo estatísticas, cada vez mais são vítimas da violência urbana. “Este é o principal segmento que sofre homicídios em função da violência em nossas cidades. Precisamos defender a vida deles disponibilizando oportunidades de trabalho, educação, cultura e esporte”, disse. Gilberto Neves lembra que na última Conferência Municipal de Cultura uma das propostas apresentadas foi desenvolver para a população jovem oportunidades artísticas e criar espaço para apresentação dos seus trabalhos. “Temos na nossa pasta um setor de cultura afro-brasileira, que estará, sem dúvida, proporcionando oportunidade das manifestações da cultura negra, seja na dança, na música ou na capoeira”, disse o secretário.

Serão debatidos vários temas, entre eles, a participação do jovem negro no ensino superior, o movimento negro estudantil no âmbito nacional e regional, análise das ações do município em prol da juventude negra, busca de dados da realidade dos jovens negros na cidade e análises de conjunturas nacionais e internacionais.

De acordo com Jussara Gabriel Dos Santos, presidente do GRUCON, estima-se que cerca de 100 pessoas participem das discussões. “Acredito que o evento será um marco para iniciarmos debates para a melhoria de vida para essa juventude, buscando conhecer melhor a realidade vivida por eles, e para saber como propor e onde direcionar a intervenção do município,” disse a presidente.

O GRUCON é composto por cerca de 20 integrantes, foi o segundo grupo de movimentos negros fundado em Uberlândia, em 1986, e tem como foco a conscientização da comunidade negra, promoção da igualdade racial, resgate da história e da cultura, e a afirmação da identidade.





Serviço:

I Jornada Municipal da Juventude Negra
Local: Oficina Cultural, Praça Clarimundo Carneiro, 204
Dia: 25 de maio
Horário: 14h às 19h
Inscrições gratuitas pelo email: grucon@hotmail.com





Cronograma:

14h às 14h30 – Recepção
14h30 às 14h50 - Abertura
14h50 às 16h25 – Atividade de formação
16h25 às 16h55 – Intervalo
16h55 às 18h30 – Atividade de formação
18h30 às 19h00 – Atividade Cultural / encerramento




Fonte:http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=agenciaNoticias&id=4328

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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  • A espera de um milagre
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