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domingo, 9 de dezembro de 2012
Corrupção no Brasil é destaque na imprensa internacional
SÃO PAULO - A economia do Brasil está sendo prejudicada pela corrupção e por problemas de infraestrutura, afirma o jornal The Independent, em artigo publicado nesta quinta-feira. A corrupção também é tema de uma reportagem da revista Time, que compara Brasil e México, afirmando que, apesar do último ser um lugar mais fácil para se fazer negócios, o primeiro é mais transparente.
Segundo o The Independent, a infraestrutura pobre, preocupações sobre intervenção do governo na economia e dados fracos do Produto Interno Bruto (PIB) são alguns dos ventos contrários que ameaçam o maior país da América Latina. O jornal destaca também que, com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil tem um trabalho difícil a fazer se quiser atingir seu potencial total.
Um outro problema citado pelo The Independent foi a corrupção. A publicação destacou a Operação Porto Seguro da Polícia Federal que prendeu seis pessoas e indiciou 19 acusadas de atuarem em várias agências reguladoras intermediando interesses de empresas privadas mediante pagamento de propina.
A revista Time, por sua vez, afirma que, embora o Brasil tenha ficado em 9º lugar entre os mais corruptos dos 26 países da América Latina e do Caribe no ranking anual de percepção de corrupção da Transparência Internacional, e o México tenha ficado em 16º, o País ainda tem um longo caminho a percorrer. Uma evidência disso, diz a revista, é o escândalo do mensalão, que envolveu milhões de dólares em propinas para membros do Congresso e que resultou no maior julgamento de corrupção na história do Brasil.
A organização não-governamental Transparência Internacional divulgou na quarta-feira o ranking anual de percepção de corrupção, no qual o Brasil subiu quatro posições, para 69º lugar, de 73º no ano passado. A nota do país melhorou para 43 este ano, de 38 em 2011, onde zero significa "altamente corrupto" e 100 pontos mostra um país "muito limpo". Foram analisados 176 países.
A Time ressalta que, apesar de os negócios e a burocracia serem considerados mais fáceis no México, segundo o Banco Mundial, no Brasil esses fatores são mais transparentes. Segundo a publicação, o fato de 38 acusados no caso do mensalão terem sido julgados e a maioria deles, incluindo José Dirceu, braço direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ter sido condenada, "ajudou a campanha anticorrupção da atual presidente Dilma Rousseff". Segundo a revista, o México, enquanto isso, ainda pode ser visto como um país que se nega a reconhecer a corrupção enraizada, que segundo o Banco Mundial, custa 9% de seu PIB de trilhões de dólares a cada ano.
Fonte:http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+geral,corrupcao-no-brasil-e-destaque-na-imprensa-internacional,137387,0.htm
Universo: Maior buraco negro descoberto por cientistas norte-americanos
Investigadores afirmam que a massa tem 17 mil milhões de vezes o tamanho do sol e fica a 250 milhões de anos-luz do nosso planeta.
Um grupo de cientistas da Universidade de Austin, estado norte-americano do Texas, afirma ter achado o maior buraco negro da história do Universo. Segundo a equipa, a massa, já batizada com o nome ‘NGC 1277’, tem 17 mil milhões de vezes o tamanho do sol e está a cerca de 250 milhões de anos-luz do planeta Terra.
Os cientistas não têm dúvidas quanto a esta incrível descoberta: “Ao início nem acreditamos naquilo que víamos nos nossos aparelhos. O buraco negro preenche praticamente toda a galáxia”, afirma Karl Gebhardt.
Para perceber melhor a dimensão deste buraco, a equipa de investigação refere que o tamanho deste é equivalente à órbita de Neptuno, o oitavo do nosso sistema solar.
Fonte:http://www.ptjornal.com/2012112912458/geral/tecnologia-ciencia/universo-maior-buraco-negro-descoberto-por-cientistas-norte-americanos.html
SOS Racismo acusa Marinho Pinto de “alimentar racismo e discriminação”
SOS Racismo acusa o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, de “alimentar o estereótipo, o racismo e a discriminação”. Em causa está uma declaração de Marinho Pinto na RTP: “Uma das coisas que o Brasil mais tem exportado para Portugal são prostitutas”.
Como membro de um painel do programa ‘Justiça Cega’, da RTP, Marinho Pinto fez declarações “manifestamente discriminatórias”, segundo o SOS Racismo, aludindo àquela frase do bastonário.
“Numa sociedade que se pretende cada vez menos discriminatória e num contexto político global onde os fluxos migratórios representam um contributo indispensável para o futuro das nossas sociedades, as declarações do bastonário da Ordem dos Advogados constituem um retrocesso na construção de uma sociedade livre de estereótipos, promovendo, de forma inadmissível, posições racistas e xenófobas”, sustenta um comunicado desta entidade.
O SOS Racismo “repudia veementemente estas declarações e exige bom senso e sentido de responsabilidade dos diferentes actores sociais para não sedimentarem preconceitos,
alimentando estereótipos e legitimando racismos”, salienta a mesma nota, assinada por Cátia Baião e Marta Pereira.
Fonte:http://www.ptjornal.com/2012120712633/geral/sociedade/sos-racismo-acusa-marinho-pinto-de-alimentar-racismo-e-discriminacao.html
O amor não morre.
O amor não morre. Ele se cansa muitas vezes. Ele se refugia em algum recanto da alma tentando se esconder do tédio que mata os relacionamentos.
Não é preciso confundir fadiga com desamor. O amor ama. Quem ama, ama sempre. O que desaparece é a musicalidade do sentimento. A causa? O cotidiano, o fazer as mesmas coisas, o fato de não haver mais mistérios, de não haver mais como surpreender o outro. São as mesmices: mesmos carinhos, mesmas palavras, mesmas horas... o outro já sabe!
Falta magia. Falta o inesperado.
O fato de não se ter mais nada a conquistar mostra o fim do caminho. Nada mais a fazer. Muitas pessoas se acomodam e tentam se concentrar em outras coisas, atividades que muitas vezes não têm nada a ver com relacionamentos. Outras procuram aventuras. Elas querem, a todo custo, se redescobrir vivas; querem reencontrar o que julgam perdido: o prazer da paixão, o susto do coração batendo apressado diante de alguém, o sono perdido em sonhos intermináveis e desejos infindos.
Não é possível uma vida sem amor. Ou com amor adormecido.
Se você ama alguém, desperte o amor que dorme! Vez ou outra, faça algo extraordinário. Faça loucuras, compre flores, ofereça um jantar, ponha um novo perfume...
Não permita que o amor durma enquanto você está acordado sem saber o que fazer da vida. Reconquiste! Acredite: reconquistar é uma tarefa muito mais árdua do que conquistar, pois vai exigir um esforço muito maior. Mas... sabe de uma coisa? Vale a pena! Vale muito a pena!
Fonte:http://www.leticiathompson.net/O_amor_nao_morre.htm
Dois medicamentos contra rejeição serão fabricados no Brasil
BRASÍLIA - A partir de 2014, dois medicamentos utilizados por pacientes que tenham feito transplantes passarão a ser produzidos no Brasil, para distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Cerca de 28 mil pessoas que utilizam o micofenolato de sódio e o everolimo para evitar a rejeição de órgão transplantado serão beneficiadas.
Os remédios serão produzidos pela Fundação para o Remédio Popular (Furp), laboratório do governo de São Paulo, estado responsável por 50% dos transplantes feitos no País. Uma parceria com o laboratório Novartis garantirá transferência de tecnologia para a fabricação dos produtos, que serão adquiridos pelo Ministério da Saúde e distribuídos em todo o Brasil.
Segundo os dados do ministério são necessárias, por ano, 259,8 mil unidades de everolimo e 28,8 milhões de comprimidos de micofenolato de sódio, que são de uso contínuo pelos transplantados. A parceria pode ter duração de três a cinco anos, de acordo com o tempo necessário para a transferência de tecnologia.
Transplante
O número de transplantes realizados no Brasil no primeiro semestre de 2012 chegou a 12.287, um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram realizados 10.905 procedimentos.
Entre os estados, o Acre contabilizou a maior alta (1.033%), seguido pelo Amazonas (217%), Pará (104%), Distrito Federal (76%) e Pernambuco (74%). Em números absolutos, São Paulo realizou 4.754 transplantes; seguido por Minas Gerais, com 1.097; Paraná, com 937; Rio Grande do Sul, com 777, e Pernambuco, com 767.
O transplante de pulmão registrou o maior aumento (100%), seguido pelo de coração (29%), medula óssea (17%), rim (14%), córnea (13%) e fígado (13%). Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o crescimento no número de doadores está diretamente ligado ao sentimento de confiança em um sistema público de transplantes.
Foram feitas 7.777 cirurgias de córnea nos seis primeiros meses do ano, contra 6.891 no mesmo período de 2011. No caso específico desse transplante, seis estados conseguiram zerar a fila de espera: Acre, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo.
As operações de rim somaram 2.689 no primeiro semestre, as de fígado chegaram a 801 e as de medula óssea, 862. A fila maior é para o transplante de rim, que tem 19 mil pessoas, e sua diminuição é uma prioridade do governo federal. Desde abril, os hospitais que fazem transplante de rim tiveram um reajuste específico de 30% no repasse de verbas.
O valor pago para transplantes de rim de doador falecido subiu de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor passou de R$ 16,3 para R$ 21,2 mil.
Doadores
O número de doadores de órgãos também aumentou, passando de 997 em 2011 para 1.217 em 2012 (22%). O número de organizações procuradoras de órgãos, serviço da área da saúde que organiza a captação, subiu de 10 para 62 entre 2011 e 2012.
O primeiro semestre deste ano registrou 12,8 transplantes por um milhão de habitantes, superando a meta para 2012, que era de 12 por milhão. No mesmo período do ano passado, esse índice era de 11,2.
Capacitação
Uma portaria assinada em setembro habilita centros de excelência que queiram melhorar ou iniciar a realização desse tipo de cirurgia. Um dos critérios é fazer parte da rede pública ou ser entidade sem fins lucrativos que atenda de forma complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Outros critérios são: ter experiência de dois anos ou mais na área; realizar, no mínimo, três tipos de transplantes, sendo dois de órgãos sólidos e/ou um de tecido ou, ainda, transplante de medula óssea alogênico não aparentado, e desenvolver estudos e pesquisas na área.
Para estimular a realização de mais transplantes no SUS, em abril deste ano, o Ministério da Saúde criou novos incentivos financeiros para hospitais que realizam cirurgias na rede pública. Os hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes passaram a receber um incentivo de até 60%.
Para os hospitais que fazem três tipos de transplantes, o recurso cresceu 50%. Nos casos das unidades que fazem dois ou apenas um tipo de transplante, passou a ser pago 40% e 30% acima do valor, respectivamente. O impacto para 2012 é de R$ 217 milhões.
Fonte:http://imirante.globo.com/noticias/2012/12/04/pagina325206.shtml
sábado, 8 de dezembro de 2012
Postagens no Facebook, felicidade ao alcance de todos
SAMUEL COSTA
O empresário Adriano Ferreira prefere publicações de alto astral
Dispare o primeiro tweet aquele que tem um perfil no Facebook e nunca se sentiu um peixe fora d’água, ao observar as publicações dos amigos que fazem parte da rede. Check-ins em viagens internacionais, comentários sobre filmes e livros do momento, fotos de festas luxuosas e status de plena paz de espírito correspondem à maioria das postagens pessoais dos 31 milhões de usuários brasileiros do portal de Zuckerberg, mesmo que essa não seja a realidade das vidas dos usuários. É um mundo de felicidade e prazeres, mas até quando só mostrar o lado bom da vida nas redes sociais pode ser positivo?
O médico psicanalista Eduardo Menezes Minardi explica que esse comportamento é comum também em encontros de amigos e conhecidos, como em festas, e que foi apenas transferido para as redes sociais, onde se fica ainda mais à vontade para falar da própria vida e compartilhar o que acontece no dia a dia.
“As pessoas não querem ter contato com nada incômodo. Logo, se um amigo chega em uma mesa de bar e começa a lamentar a vida, certamente ele será forçado a mudar de assunto. É mais comum eles falarem dos vinhos que compraram ou da última viagem que fizeram. Na rede social acontece o mesmo. Os desabafos são feitos particularmente, talvez até pelo chat, mas as publicações são de fotos bonitas e mensagens de alto astral, pois os usuários sabem que seus problemas são pouco tolerados publicamente”, explica o médico.
No entanto, um dos professores do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), Walter Mattos, tem outro ponto de vista. Ele acredita que as publicações otimistas demais vão além da intenção de não causar incômodos aos amigos da rede.
Dois grupos
Segundo ele, há dois grupos de facebookers: o que procura ser cauteloso, para não se expor demais, e o que usa a ferramenta como substituição da realidade. Este último, de acordo com o psicólogo, é formado por pessoas que nutrem um desejo de chamar a atenção, colecionar o máximo de “amigos” que puder e construir uma imagem de si mesmos mais próxima da perfeição. “Elas copiam e colam poemas, textos e frases de efeito como se tentassem ser aquilo que está escrito. Postam dezenas de fotos com a intenção de receber mensagens positivas e afetuosas, que se contrapõem à rudeza do mundo real”, observa Mattos.
Ele lembra que o ambiente virtual deve ser encarado da mesma forma como a vida cotidiana e que alegrias e tristezas fazem parte de ambos os universos. Os internautas também têm que estar preparados para as frustrações que o mundo tecnológico pode trazer, afinal, o convívio nas redes sociais só faz repetir o modelo real.
Fonte:http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/11/28/aprovado-projeto-que-obriga-planos-de-saude-a-oferecer-tratamento-domiciliar-a-doentes-de-cancer.htm
Brasileiros estão cansados da corrupção
Quem vem acompanhando há quatro meses o julgamento do processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal compreende o cansaço do relator e agora presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, implícito no desabafo feito em meio a um longo pronunciamento do ministro revisor, Ricardo Lewandowski: “Eu acredito que a nação não aguenta mais este julgamento. Está na hora de acabar, está na hora!”
De fato, o Supremo precisa avançar, pois há pelo menos 67 mil processos aguardando julgamento e mais de 2.600 acórdãos à espera de publicação.
A nação, na verdade, não se cansou somente com a demora em punir os condenados nesse processo histórico por crimes de corrupção ativa ou passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Os brasileiros estão exauridos pela corrupção que parece ter-se generalizado em governos e prefeituras.
A cada momento, surgem novos casos, alguns roçando o absurdo, como a compra de precatórios falsos pela prefeitura de Montes Claros e outras do Norte de Minas. Esses documentos teriam sido vendidos por estelionatário sediado no Espírito Santo e que prestava consultoria a prefeituras. Depois de preso pela Polícia Federal pelo mesmo crime e liberado por um juiz, ele montou outra firma e continuou lesando municípios mineiros.
Espera-se que o mesmo não se repita com Paulo Rodrigues Vieira, preso pela Polícia Federal durante a Operação Porto Seguro, acusado de chefiar uma quadrilha que comprava pareceres técnicos de órgãos públicos para beneficiar empresários. Uma semana depois, ele foi solto pela justiça. Sua exoneração a pedido, por “motivos pessoais”, de uma diretoria da Agência Nacional de Águas, foi publicada no Diário Oficial da União. Ele perde um cargo proveitoso que duramente conquistou. Em 2009, seu nome, indicado pelo presidente Lula, fora rejeitado pelo Senado com a justificativa de que faltava a ele capacidade técnica. No ano seguinte, por proposta de um senador capixaba, o nome foi reexaminado e aprovado, podendo então ser nomeado pela presidente Dilma Rousseff.
Preocupa neste momento o projeto para a venda de 23 mil metros quadrados de áreas pertencentes à Prefeitura de Belo Horizonte. Apresentado há um mês pelo vereador Edinho Ribeiro (PTdoB), o projeto tramitou em tempo recorde e está aguardando votação. É o tipo de projeto de lei que exige cautela. Venda de bens públicos tem sido o sonho de pessoas que estão a cansar esta Nação.
Fonte:http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/brasileiros-est-o-cansados-da-corrupc-o-1.65792
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Claudio Vitorino em ação..
Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...
Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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