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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Não retenha o lixo






Antes de começar a receber idéias, coisas e pessoas novas em sua vida, é essencial que você abra espaço para elas. E isso significa jogar fora tudo o que você não usa mais, não precisa ou não gosta.
Se estivesse redecorando sua casa, você removeria todas as coisas velhas antes de arrumar os móveis novos em seus lugares... É a mesma coisa com sua vida. Atravancamento, tanto físico como emocional, toma espaço e bloqueia o caminho, impedindo coisas novas de entrar. Assim, seja implacável no que diz respeito a livrar-se daquilo que já não lhe serve mais.

Você já ouviu falar do "Pelicano"? O "Pelicano" é o navio mais indesejado do mundo. Desde 1986 ele tem sido o errante dos mares. Ninguém o quer. O Sri Lanka não oquer. As Bermudas não o querem. A república Dominicana o expulsou. A mesma coisa fizeram a Holanda, as Antilhas e Honduras.
O problema não é o navio. Embora enferrujado e inoportuno, o cargueiro de 466 pés apresenta boas condições de navegação. O problema não é a documentação do navio. Os proprietários atualizaram a licença e as taxas foram pagas.
O problema não é a tripulação. Eles podem sentir-se indesejados, mas não são ineficientes. Então, qual é o problema? Qual é a causa para anos de rejeição?
Recusado no Sri Lanka. Expulso na Indonésia. Rejeitado no Haiti. Por que o "Pelicano" é o navio mais indesejado do mundo?
É simples. Ele está cheio de lixo. Quinze mil toneladas de lixo. Cascas de laranja. Garrafas de cerveja. Jornais. Restos de cachorros-quentes. Lixo. O lixo do longo verão da Filadélfia em 1986. Foi quando os trabalhadores municipais fizeram uma greve. Foi quando o lixo cresceu mais e mais. Foi quando o estado da Geórgia o recusou e Nova
Jersey não o quis. Ninguém quis o lixo de Filadélfia. Foi assim que o "Pelicano" entrou em cena.
Os proprietários pensaram que ganhariam um dinheiro fácil com o transporte do lixo. O material foi queimado e o navio foi carregado com as cinzas. Mas ninguém as quer. No inicio, o problema era sua grande quantidade. No final era um lixo muito antigo. Quem vai querer lixo potencialmente tóxico?
“É importante limpar tudo. Talvez essa idéia o assuste, mas depois que tudo estiver em ordem, você sentirá um enorme alívio” A situação do "Pelicano" é uma prova. Navios cheios de lixo encontram poucos amigos.

A situação do Pelicano é também uma parábola. Corações cheios de lixo não têm melhor sorte. Imagino que alguém pode se comparar ao "Pelicano". Será que você também é rejeitado no cais? Será que está navegando para longe dos seus amigos e da sua família? Se for assim, você deve verificar a bagagem que está em seu coração. Quem vai querer oferecer espaço no cais para um coração que não tem mais espaço para nada e cheira mal?

A vida tem seu próprio modo de descarregar o seu lixo em casa ou no convés de nosso navio. O seu marido trabalha muito. A sua esposa reclama muito. O seu chefe exige muito. Os seus filhos choramingam muito. O resultado? Lixo. Cargas e mais cargas de ira. Culpa. Pessimismo. Amargura. Intolerância. Ansiedade. Decepção. Impaciência.
Tudo isso vai se acumulando. O lixo nos afeta. Contamina nossos relacionamentos. Mantenha o lixo a bordo e as pessoas sentirão o seu mau cheiro. Os problemas do "Pelicano" começaram com o primeiro carregamento. A tripulação deveria tê-lo rejeitado desde o inicio.
A vida de todos a bordo teria sido muito mais fácil se não tivessem permitido que o lixo se acumulasse. Como você poderia mudar a situação do "Pelicano"? Mudando seu carregamento. Encha o seu convés e os seus depósitos com flores ao invés de lixo, com presentes ao invés de cinzas, e ninguém recusará o navio. Mude o carregamento e você mudará o navio.

Para o que, ou quem, você precisa dizer "não"? O que ou quem você meramente tolera? Está na hora de terminar um relacionamento que o desgosta? De recusar-se a fazer favores que até agora fez porque sentia obrigação? É importante limpar tudo. Talvez essa idéia o assuste, mas depois que tudo estiver em ordem, você sentirá um enorme alívio.

"Como nós somos produtos da natureza não há defeito que não possa se tornar uma virtude, nem uma virtude que não possa se tornar um defeito." (Johann Goethe)



Fonte:http://www.vadiando.com/textos/archives/cat_preste_atencao.html

O Problema é um Tônico para o Ego Osho






O ego não se sente bem, à vontade, com montículos; ele quer montanhas. Mesmo se isso for uma miséria, não deve ser um montículo, deve ser um Everest. Mesmo que isso seja miserável, o ego não quer ser ordinariamente miserável; ele quer ser extraordinariamente miserável.


As pessoas continuam sempre criando grandes problemas do nada. Eu tenho conversado com milhares de pessoas sobre os problemas delas e realmente não encontrei ainda um problema real! Todos os problemas são falsos – você os cria porque sem problemas você se sente vazio. Não há nada para fazer, nada com o que lutar, nenhum lugar para ir. As pessoas vão de um guru para outro, de um mestre para outro, de um psicanalista para outro, de um grupo de encontros para outro, porque se não forem, eles se sentem vazios e subitamente, sentem que a vida é insignificante. Você cria os problemas para que você possa sentir que a vida é um grande trabalho, um crescimento, e que você precisa lutar muito.

O ego só pode existir quando existe luta, lembre-se – quando ele luta. E se lhe digo, ‘Mate três moscas e você ficará iluminado, você não irá acreditar em mim. Você dirá, ‘Três moscas? Isso não parece muito. E ficarei iluminado? Isso não parece ser inverossímil. Se eu disser que você terá que matar setecentos leões, é claro que isso parece mais! Quanto maior o problema maior o desafio...E com o desafio surge seu ego, ele paira nas alturas. Você cria os problemas. Eles não existem.

Os padres, os psicanalistas e os gurus – eles estão felizes porque todo o negócio deles existe por sua causa. Se você não criar montículos do nada e você não transformar seus montículos em montanhas, qual o sentido de gurus lhe ajudarem? Primeiro você precisa estar na condição de ser auxiliado.

Os mestres verdadeiros dizem outra coisa. Eles dizem, “Por favor, vejam o que você está fazendo, que bobagem você está fazendo. Primeiro você cria um problema, depois você vai em busca de uma solução. Apenas veja que você está criando o problema, exatamente no princípio, quando você estiver criando o problema, essa é a solução – não o crie!” Mas isso não lhe agradará porque então você está subitamente voltando para si mesmo. Nada para fazer? Nada de iluminação? Nada de satori? Nada de samadhi? E você está profundamente cansado, vazio, tentando preencher-se com qualquer coisa.

Você não tem nenhum problema; somente isso precisa ser entendido. Agora mesmo você pode deixar todos os problemas porque eles são criações suas. Dê outra olhada nos seus problemas: quanto mais profundamente você olhar, menores eles parecerão. Continue olhando para eles e aos poucos, eles começarão a desaparecer. Prossiga olhando e subitamente você descobrirá que há uma vacuidade... Uma bela vacuidade lhe cerca. Nada para fazer, nada para ser, porque você já é isso.
Iluminação não é algo a ser alcançado, é somente para ser vivido. Quando digo que alcancei a iluminação, estou simplesmente dizendo que decidi viver isso. Já chega! E desde então tenho vivido-a. É uma decisão de que agora toda essa besteira de criar problemas e encontrar soluções acabou.

Toda essa bobagem é um jogo que você está jogando consigo mesmo: você mesmo está escondendo e você mesmo está procurando, você é ambas as partes. E vocês sabem disso! Eis porque quando digo isso vocês riem, dão risadas. Não estou falando sobre alguma coisa ridícula; vocês o compreendem. Vocês estão rindo de si mesmos. Apenas observem a si mesmos rindo, apenas olhem para seus próprios sorrisos; vocês o compreendem! Isso tem que ser assim porque é seu próprio jogo: você está escondendo e esperando que você mesmo seja capaz de procurar e encontrar a si mesmo.

Você pode encontrar a si mesmo agora porque é você que está escondendo. Eis porque os mestres Zen prosseguem batendo. Sempre quando alguém chega e diz, “Eu gostaria de ser um Buda”, o mestre fica muito zangado. Porque ele está pedindo uma bobagem, ele é um Buda. Se Buda chegar para mim e perguntar como ser um Buda, que devo fazer? Irei bater na cabeça dele. “A quem você pensa que está enganando? Você é um Buda!”

Não crie problemas desnecessários para você. E o entendimento descerá sobre você se você observar como você torna um problema cada vez maior, como você o engendra, e como você ajuda a roda a girar cada vez mais rápido. Assim de repente, você está no topo da sua miséria e você está necessitando da simpatia do mundo inteiro.
O ego precisa de problemas. Se você compreender isso, na própria compreensão as montanhas viram montículos novamente, e então os montículos também desaparecem. Subitamente há vacuidade, pura vacuidade por toda parte. Isso é tudo o que a iluminação é – um profundo entendimento de que problemas não existem. Assim, sem nenhum problema para resolver, o que você vai fazer? Imediatamente você começa a viver. Você irá comer, irá dormir, irá amar, irá bater papo, irá cantar, irá dançar. O que tem mais para fazer? Você se tornou um deus, você começou a viver!

Se as pessoas pudessem dançar um pouco mais, cantar um pouco mais, serem um pouco mais malucas, a energia delas estaria fluindo mais, e os problemas delas irão desaparecer aos poucos. Daí eu insistir tanto na dança. Dance até o orgasmo; deixe que toda a energia se torne dança e subitamente, você verá que você não tem nenhuma cabeça. A energia presa na cabeça se move ao redor, criando belos padrões, pinturas, movimentos. E quando você dança chega um momento que o seu corpo não é mais uma coisa rígida, se torna flexível, fluido. Quando você dança chega um momento quando sua fronteira não está mais tão clara; você se funde e se dissolve com o cosmos, as fronteiras ficam misturadas. Assim você não cria qualquer problema.

Viva, dance, coma, durma, faça as coisas tão totalmente quanto possível. E lembre-se sempre: quando você flagrar a si mesmo criando algum problema, dê o fora dele, imediatamente.


Fonte:http://www.vadiando.com/textos/archives/cat_preste_atencao.html

- Ressentimento






O ressentimento é a raiva há muito sufocada. O principal problema do ressentimento é que ele costuma se alojar sempre em uma determinada parte do organismo. Com o passar do tempo, naquele local vai se formando um cisto, que pode se transformar em tumor, que vai comer o corpo por dentro. Portanto, não existe nada pior para a saúde do que a raiva reprimida durante muitos anos.
Muitos de nós fomos criados em famílias em que não era permitido extravasar raiva. Em algumas delas, só o chefe da casa possuía esse direito. Dessa forma, os outros tinham de aprender a engolir a raiva. Isso é especialmente freqüente com mulheres, que em geral foram ensinadas que externar raiva era pouco feminino e sinal de falta de educação.

Muitas mulheres criam quistos ou tumores no útero devido àquilo que chamo de sindrome ele me magoou. Elas são pessoas com problemas emocionais que guardam seu ressentimento na área genital. Agem como as ostras, que, ao absorverem um grão de areia, criam em torno dela camada após camada de carbonato de cálcio para escaparem da irritação, até que se forma uma pérola. Essas mulheres absorvem a mágoa e ficam repisando seu ressentimento ou, como costumo dizer, passando sempre o velho filme, e as camadas e camadas de raiva reprimida acabam se transformando em um quisto e depois um tumor.
Como o ressentimento geralmente está muito fundo dentro de nós, é comum ele exigir muito trabalho mental para ser dissolvido. Recebi uma carta de uma senhora que estava lidando com seu terceiro tumor canceroso. Ela me contou que fazia muito trabalho mental, mas percebi por suas palavras que ainda guardava dentro de si um forte sentimento de indignação e amargura, que, no fundo, ela achava mais fácil deixar a cargo do médico extrair o tumor que trabalhar com grande constância em dissolver seus ressentimentos Ora, os médicos podem ser muito bons em extrair quistos ou tumores, mas só o próprio paciente pode impedir de voltar.

Existem pessoas que preferem morrer a mudar seus padrões. Você com certeza conhece alguém que se recusa a modificar seus hábitos alimentares, apesar de saber que corre perigo ao mantê-los. Isso pode ser bastante difícil para uma pessoa que vê um ente querido praticando exageros e percebe que é incapaz de modificá-lo.
No entanto, tenha em mente que não importam as escolhas, elas são sempre as corretas para quem as faz dentro do seu nível de compreensão e conhecimento. Não existe culpa, mesmo se a pessoa deixar este planeta devido a seus hábitos arraigados.
Ninguém deve se culpar por falhar ou fazer algo errado. Repito: uma pessoa está sempre fazendo o melhor possível dentro do grau de percepção e conhecimento que possui. Estamos todos em uma interminável viagem pela eternidade.. ." 


Fonte:http://www.vadiando.com/textos/archives/cat_preste_atencao.html

NUNCA DESISTA, NUNCA SE RENDA

Há muitos anos tenho o hábito de guardar textos e frases que tenham conteúdo, o que hoje está me sendo muito útil.
O único problema é que no início, como era algo só para mim, não me preocupava com o autor ou de onde eu os tirava, o que hoje tomo muito cuidado com esse detalhe.
Agora fiquei sem saber de onde tirei e quem é o autor da frase que vou transcrever para você. Só me lembro que foi de um filme. (eu adoro filmes. Inclusive tenho uma lista deles que trabalho com meus pacientes e se você quiser posso ir te indicando e podemos discuti-lo via e-mail ou MSN).
“nunca desista, nunca se renda”
Na verdade é o que mais fazemos na vida: desistir e se render diante da primeira dificuldade.
Você nunca vai achar um vencedor que desistiu ou se rendeu.
Muito pelo contrário.toda pessoa de sucesso e quando falo em sucesso não é só material, é principalmente sucesso pessoal, aquelas que se sentem de bom com a vida, foram em frente e encararam as dificuldades como forma de opções que não serviram para atingir seus objetivos. Deram a volta e tomaram outros caminhos até chegar onde queriam.
E você é do tipo que desiste e se rende ou persevera no seu objetivo?
Por um mundo melhor, COMEÇANDO POR MIM!!!
Elizabeth Giaretta Rocha - Terapeuta Ocupacional




Fonte:http://estilodevidabemviver.blogspot.com.br/2011/08/nunca-desista-nunca-se-renda.html

Cotas Raciais - Argumentos a Favor



Já há no blog um post sobre cotas, no qual exponho alguns dos principais argumentos utilizados contra elas. Agora escrevo a segunda parte, já há muito tempo prometida, colocando os argumentos a favor e tentando refutar os que se posicionam contra.

O que mais se diz é que combater racismo com racismo é ironia. E de fato o é. Mas dizer isso é partir do pressuposto que o uso de cotas segrega e esse não é o caso. Aliás, é o oposto. Essa afirmação é reducionista e desconsidera um cenário que justifica essa política de ações afirmativas. Não se trata de dar privilégios a um grupo por considerá-lo melhor ou então menos capaz, mas sim de uma reparação histórica e social.


E talvez o termo “reparação histórica” não seja o melhor, uma vez que não há nada que se possa fazer para apagar estas páginas vergonhosas da nossa história. Mas é óbvio que isso não nos impede de lidar com a situação atual. Portanto, há muitas medidas que podemos - e devemos - usar para tratar essa ferida que sangra até hoje. Com o tempo, quem sabe, ela se torne apenas uma cicatriz, ainda que isso não anule o seu passado.


Também há quem diga que é apenas um paliativo e que, no fim das contas, não resolve nada. Que é paliativo é verdade, mas isso não implica em inocuidade, no sentido de que não faz diferença. A maior parte dos negros no país não possuem as mesmas
oportunidades que os brancos e não será com as cotas que isso irá mudar, mas já é um passo.

No artigo intitulado “
O Peso da História: A Escravidão e as Cotas”, o escritor Alex Castro discorre sobre como o peso histórico pode influenciar gerações e de como, no caso dele, o rumo das coisas foram completamente diferentes por não haver uma instituição coercitiva que limitasse as possibilidades dos seus antepassados. É interessante, pois percebemos como a criação de uma base é crucial para o desenvolvimento de uma família e de uma sociedade.




O branco atinge o topo escalando pelas cotas do negro e depois se desculpa pelo racismo cometido, porém recusa-se a ajudá-lo a subir também, alegando que fazer isso seria mais um ato de racismo.
Sim, existem brancos vivendo à margem do desenvolvimento e em situações às vezes tão degradantes e privadas de possibilidades quanto qualquer minoria desfavorecida e pode parecer injusto que alguém, apenas por ter uma tonalidade diferente de pele, possa ter “privilégios”. Mas entra aí uma palavra bastante recorrente nesse blog: contexto. Primeiro que de um lado temos todo um peso histórico e uma sociedade que funciona através de mecanismos preconceituosos que tendem a puxar o negro para baixo ou mantê-lo estagnado, e segundo, que mesmo entre os mais pobres, os negros ocupam, em geral, uma condição ainda mais degradante. Isso não ocorre por déficit intelectual ou qualquer coisa do gênero. É um reflexo de todo o racismo, discriminação e privação que marcou a história de uma etnia.

Então repito: é um grande reducionismo querer simplesmente taxar de racista uma ação afirmativa que visa reparar, ainda que minimamente, uma realidade decorrente de uma desigualdade histórica. Lembrando que tais cotas não entregam de graça
vagas em universidades públicas (ou particulares, em programas como o PROUNI) e que é necessário lutar por elas. Os que conquistam essas vagas estão tão preparados quanto qualquer outro que tenha ingressado por ampla concorrência.

Essa é a minha opinião. Fique à vontade para comentar e expor a sua também. Você também pode seguir a página do blog no
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Fonte:http://reflexaogeral.blogspot.com.br/2012/04/cotas-raciais-argumentos-favor.html

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
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  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
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