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domingo, 15 de junho de 2014
Ibope comprova: o Brasileiro não confia no Brasileiro. Como construir um país nesta situação?
Entrei ontem à noite na página do Ibope para verificar os dados da pesquisa que confirmou Dilma Roussef com 43% das intenções de voto para a eleição presidencial. Pois é, mas uma noticia no portal da empresa chamou minha atenção, pois traduz de modo cabal como os conceitos morais do país estão distorcidos e sem rumo.
Um levantamento divulgado na última segunda-feira atesta que 73% dos brasileiros têm muita confiança na família. Mas em relação a amigos, vizinhos e colegas de trabalho, boa parte das pessoas entrevistadas (62%) cravam que dizem ter pouca ou nenhuma confiança nas pessoas destes grupos sociais. O motivo? Para 82% dos entrevistados, as pessoas só querem tirar vantagem umas das outras. A íntegra da pesquisa está aqui.
Após ler a pesquisa, penso de imediato: que tipo de país estamos construindo? Que tipo de solidariedade humana queremos exercer no dia a dia? Será que consideramos o “Salve-se quem Puder” a única estratégia válida para triunfar?
Vou mais longe: os encontros, conversas e relacionamentos em bares, festas sociais, igrejas, comunidades de bairro é tudo uma grande falsidade? Como podemos bater no peito e dizer que somos um povo hospitaleiro se não queremos estender a mão para quem convive diariamente conosco? A pesquisa é, antes de tudo, uma confissão de hipocrisia.
Tal pesquisa explica em parte porque uma parte das pessoas defende que se deve votar em pessoas e nunca em ideias ou partidos. É o triunfo da individualidade, da falta de sensibilidade em relação ao sofrimento humano. Deve-se votar no político que apenas e tão somente trará vantagens para si, nunca para uma comunidade.
Por outro lado, uma parte dos Evangélicos Cristãos cresceram no Brasil com base na filosofia da prosperidade individual, da busca da satisfação e do prazer a qualquer preço. E o semelhante? Esse tem que se virar. Se quebrar a cara, é bem feito porque não dá para confiar.
Mais do que dinheiro, crescimento econômico ou lutar por menor desigualdade social, qualquer brasileiro precisa engajar-se para exterminar esse vírus da desconfiança e construir um sentimento de nação, independente de classe, raça e religião. Por enquanto, poucos desejam viabilizar tal processo. Uma pena.
Fonte:http://bolacomgravata.com.br/ibope-comprova-o-brasileiro-nao-confia-no-brasileiro-como-construir-um-pais-nesta-situacao/
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Claudio Vitorino em ação..
Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...
Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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