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quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Deputada do PSOL é acusada de cobrar parte do salário de funcionários da ALERJ
Presidente do diretório estadual do PSOL, a deputada estadual Janira Rocha está sendo acusada por dois ex-funcionários de seu gabinete de cobrar de volta parte do salário pago pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A prática, que os denunciantes chamam de “cotização”, ou seja, contribuição em cotas, seria destinada a custear gastos do partido e fazer caixa para campanha. As denúncias emergiram por meio de mecanismos igualmente obscuros: Cristiano Valladão e Marcos Paulo Alves, que trabalhavam para Janira, montaram um dossiê para chantagear a deputada. Os dois tentaram vender o documento e uma gravação de áudio, na qual ela admite a prática, por 1,5 milhão de reais. O material foi oferecido a uma adversária política da deputada, a atual secretária de Defesa do Consumidor do estado, Cidinha Campos, que chamou a polícia e conseguiu a prisão dos dois em flagrante.
O PSOL foi informado, há algumas semanas, pela própria Janira, sobre as ameaças feitas pelos dois ex-funcionários. Mas só agora, depois da prisão de Valladão e Alves, é que o partido, através da comissão de ética, resolveu investigar as denúncias e a deputada. Os dois ex-funcionários, que eram filiados ao PSOL, foram expulsos. As decisões foram tomadas em reunião na manhã desta terça-feira. À noite, haverá novo encontro entre as lideranças do partido. “Nenhum de nós teve acesso ao dossiê. Nós sabíamos que ela estava sendo ameaçada de extorsão e eu orientei que fosse ao Ministério Público. Tudo tem que ser investigado”, diz o deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL.
Para Freixo, Janira disse que os ex-funcionários “doavam parte do salário” – e que a prática, portanto, não era uma imposição da deputada. “O episódio em si não é bom para ninguém. O mais importante é como você age diante do que acontece. Muitas vezes não dá para agir antes. O partido é feito de pessoas, como são as famílias, os locais de trabalho. Às vezes, há surpresas boas, às vezes, ruins. Essas coisas podem acontecer com qualquer um. O problema é como cada um reage, e o PSOL está reagindo rápido e com coerência”, afirma Freixo.
Janira deixou, nesta terça, a presidência do PSOL-RJ e a liderança da bancada do partido na Assembleia Legislativa do Rio. A deputada demitiu os dois funcionários em junho. A partir de então, segundo ela, os dois começaram a mandar recados avisando que estavam montando um dossiê. No dia 15 de agosto, três pessoas ligadas a Cristiano e Marcos foram ao gabinete e mostraram os papéis com as irregularidades cometidas por Janira, que procurou o presidente da Alerj, Paulo Mello, para avisar que estava sendo vitima de extorsão. A deputada também prestou depoimento a uma procuradora do Ministério Público, no dia 29 de agosto.
Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/09/deputada-do-psol-e-acusada-de-cobrar.html
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Claudio Vitorino em ação..
Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...
Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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