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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Felicidade. Por que sediar uma Copa do Mundo é bom pra você?



Nos anos 1920 surgiu na pobre região negra de Transkei, na África do Sul, a crença de que norte-americanos negros chegariam em aviões para destruir os brancos e salvar os escolhidos. Isso deveria acontecer em 1927.

Hoje na África do Sul você encontra uma crença semelhante: que em 2010 os mais ricos do mundo estão chegando em aviões para salvar todo país. No dia de maio de 2004 no qual a África do Sul ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo, moradores de Soweto festejaram gritando: "O dinheiro está chegando!".

Metade das pessoas que você encontra em Joanesburgo criou um esquema para 2010: comprar apartamentos para alugá-los durante o torneio, vender salsicha e pudim de milho na frente dos estádios, recrutar camponesas para tecer bandeiras de contas nas cores de todas as seleções participantes. Grande parte das conversas na África do Sul é sobre esquemas assim, e nas colunas dos jornais, quando uma celebridade diz o que está fazendo no momento, geralmente acrescenta: "O mais importante é estar pronto para 2010". O ano se tornou um número mágico, como o Ano da Besta ou 1927.

Os sul-africanos soam como se estivessem em uma viagem espacial coletiva organizada pelo governo e marcada para terminar com um solavanco em 12 de Julho de 2010, o dia seguinte à final. Contudo, eles estão apenas expressando de modo radical uma crença convencional: de que sediar um grande evento esportivo pode enriquecer o lugar. Sempre que um país se candidata a hospedar uma edição da Copa do Mundo ou dos Jogos Olímpicos, seus políticos profetizam "bonança econômica". Eles evocam hordas de visitantes consumistas, a publicidade gratuita das cidades anfitriãs para os telespectadores do mundo, os benefícios a longo prazo de todas as estradas e todos os estádios que serão construídos. Não espanta que quase todos os países desejem receber esses eventos. A disputa para sediar a copa do mundo de 2018 é a mais acirrada de todos os tempos.

Na verdade, sediar torneios esportivos de modo algum deixa o país rico. O motivo pelo qual os países são tão ansiosos para sediar é completamente diferente: sediar deixa sua população feliz. Mas, estranhamente, os candidatos a anfitriões não parecem compreender seus próprios motivos.

A Copa do Mundo brasileira: para quem ela é boa?

Isso levanta a questão óbvia: o Brasil deveria sediar a Copa do Mundo de 2014? Os brasileiros não deveriam ser tão cegos quanto os sul-africanos foram. Eles precisam saber exatamente o que o torneio fará pelo seu país e o que não fará.

Antes de tudo, os brasileiros deveriam ter em mente que, independentemente do que o governo diz, a Copa do Mundo não os tornará mais ricos como um todo (embora a Copa possa ser uma bela oportunidade para quem por acaso é dono de uma empresa construtora de estádios). Nós previmos com confiança que o contribuinte brasileiro gastará mais com a Copa do Mundo do que dizem as estimativas iniciais. Por exemplo: a conta prevista de 1,1 bilhão de dólares para reformar os estádios certamente aumentará nos próximos anos, como aconteceu na África do Sul. E os estádios são apenas uma parcela dos custos da infraestrutura necessária para sediar o evento. Em 2009, as cidades-sede anunciaram um orçamento conjunto de 42 bilhões de dólares em reformas. Apenas a ligação por trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro foi estimada em 11 bilhões de dólares. Outros 3 bilhões são destinados a modernizar os aeroportos em ruínas do país.

Mas, em julho de 2014, quando o último dos torcedores tiver partido, o faturamento for contabilizado e os custos extras adicionados, ficará claro que ninguém ganhou muito mais do que teria ganhado na temporada turística habitual. O torneio também não fará muita coisa pela imagem do Brasil e pelo investimento externo do país. Na verdade, se alguns turistas forem assaltados no Rio, a Copa do Mundo afetará negativamente a "marca" do Brasil no exterior.

Pode-se argumentar que o Brasil, assim como a África do Sul, tem coisas melhores nas quais gastar dinheiro do que em uma Copa do Mundo. Os dois países são muito parecidos. Ambos estão entre os países do planeta com maior desigualdade econômica. Isso significa que ambos têm um setor da economia de primeiro mundo com dinheiro e capacidade suficientes para sediar uma Copa do Mundo - mas também um setor de terceiro mundo que necessita desesperadamente dos frutos de todo esse dinheiro e capacidade. Como os sul-africanos, os brasileiros devem perguntar quantas casas com água encanada poderiam ser construídas pelo custo desses estádios.

Só se pode esperar que o mundo do futebol tenha aprendido com a vergonha da Copa do Mundo da África do Sul; com o modo como a Fifa obrigou um país em desenvolvimento a construir desnecessários estádios de "primeira categoria" elegantes o bastante para os patrocinadores e Sepp Blatter, enquanto a poucos quilômetros pessoas viviam em barracos de ferro. Em novembro de 2009, um alto funcionário do futebol europeu conversou conosco sobre pressionar a Fifa a permitir que o Brasil sediasse uma Copa do Mundo mais barata. Esse homem disse que isso poderia ser feito se algumas das associações de futebol mais poderosas- Alemanha, França, Estados Unidos, Inglaterra, entre outras- argumentassem que o Brasil não precisa construir os estádios mais caros do planeta, apenas alguns sólidos que não se tornassem elefantes brancos depois que o circo global partisse.

Se o Brasil tiver bom senso, combinará os preparativos para a Copa do Mundo com os jogos Olímpicos do Rio de 2016. Grande parte da infraestrutura para o primeiro torneio poderia ser reutilizada no segundo. A África do Sul está construindo estádios para uma única festa. O Brasil pelo menos os estaria construindo para duas.

Dito isso, há motivos para esperar que a Copa do Mundo brasileira deixe um legado maior que a sul-africana. A principal razão é que o Brasil tem uma necessidade maior do que a África do Sul em relação à infraestrutura de futebol moderna e aperfeiçoada que a Copa do Mundo deixará para trás. O Brasil tem quase quatro vezes a população da África do Sul: são cerca de 200 milhões contra quase 50 milhões. Tem um público de futebol muito maior: nenhum clube na África do Sul tem público médio de 20 mil pessoas, enquanto vários no Brasil têm.

E o Brasil precisa de novos estádios mais do que a África do Sul. Antes de os países serem escolhidos como sedes, o futebol sul-africano já usava vários estádios de rúgbi de nível internacional, assim como a ótima Soccer City de Joanesburgo. O Brasil, por outro lado, não tinha um único estádio de nível de Copa do Mundo quando se tornou sede do torneio. Seus torcedores estavam frequentando- ou não- estádios deteriorados de uma época mais pobre.

Um Brasil mais rico pode ter estádios vários. Durante o período de crescimento nos anos 2000, o Brasil se tornou mais um país de classe média. Hoje tem mais habitantes capazes de pagar para assistir a jogos de futebol com conforto. Depois que estádios melhores forem construídos- pelo contribuinte- é provável que mais brasileiros queiram acompanhar os campeonatos.

Os estádios deixarão de ser território principalmente de homens jovens acostumados a condições ruins. Depois de 2014, será possível ver basicamente o mesmo processo que aconteceu na Inglaterra após melhoria de seus estádios no começo dos anos 1990: a chegada de um público de futebol mais feminino, mais classe média, e acima de tudo maior. É verdade que a Inglaterra dos anos 1990 era um país muito mais rico do que o Brasil é hoje. Mas o Brasil é hoje mais rico do que seus estádios de futebol arruinados.

Se nossa previsão se concretizar e o público brasileiro do futebol for maior nos anos depois da Copa do Mundo, isso não tornará o Brasil como um todo mais rico, e, sim, representará uma transparência financeira dos contribuintes para os clubes de futebol e os torcedores. É possível que a sociedade brasileira deseje essa transferência, mas precisamos ter consciência de que é exatamente isso: uma transferência de riqueza do Brasil como um todo para um grupo de interesse no país.

No final das contas, a melhor razão para sediar uma Copa do Mundo é porque realizar um evento como esse é divertido. Se o presidente Lula quisesse ser honesto quanto a isso, ele diria: "Vai custar dinheiro, sobrará menos para escolas, hospitais e assim por diante, mas todos adoramos futebol e será um mês divertido, portanto vale a pena". Então os brasileiros poderiam ter um debate esclarecido sobre os verdadeiros prós e contras de sediar a Copa. Mas os brasileiros estão sendo bombardeados com falsidades econômicas. É bastante razoável querer sediar a maior festa do mundo (e ninguém está mais bem preparado para isso do que os brasileiros). O erro é achar que isso fará do Brasil um país mais rico.

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Este texto corresponde a um dos trechos do capítulo "Felicidade. Por que sediar uma Copa do Mundo é bom para você?", do livro Soccernomics (2010), de autoria de Simon Kuper e Stefan Szymanski. Esta reprodução foi autorizada pela Editora Tinta Negra, que detém os direitos comerciais da obra no Brasil.



Fonte:http://www.coletiva.org/english/index.php?option=com_k2&view=item&id=111:felicidade-por-que-sediar-uma-copa-do-mundo-%C3%A9-bom-pra-voc%C3%AA?&tmpl=component&print=1

Cada povo tem o governo que merece, disse um francês no século XIX



Ferrenho defensor do regime monárquico e crítico fervoroso da Revolução Francesa, o filósofo francês Joseph-Marie Maistre (1753-1821) escreveu seu nome na história ao lançar a expressão “cada povo tem o governo que merece”. Datada de 1811, a frase registrada em carta, publicada 40 anos mais tarde, faz referência a ignorância popular, na visão do autor a responsável pela escolha dos maus representantes. Contrário a participação do povo nos processos políticos, Maistre acreditava que os desmandos de um governo cabiam como uma punição àqueles que tinham direito ao voto, mas não sabiam usá-lo. Passaram-se exatos duzentos anos e a expressão do francês permanece atemporal por estas bandas.


No Brasil de democracia imatura e educação capenga, o voto ainda é definido pelo poder econômico e promessas bajuladoras totalmente descabidas feitas por candidatos visivelmente desinformados nas questões econômicas e sociais dos locais que pretendem governar. Por aqui se define voto também pela simpatia, crença, a boa oratória e o assistencialismo. Raros os que votam pela análise do passado, das relações interpessoais e do plano de governo fundamentado. O País que causou admiração no vocalista do U2 pela criação da Lei da Ficha Limpa, não tem punição para o político que, acometido do esquecimento conveniente, deixa de cumprir promessas e compromissos firmados com o eleitor.



Sai vitorioso das urnas, o candidato que fala o que o povo quer e não o que precisa ouvir. Na eleição para Governo, os servidores públicos de Rondônia tiveram reavivada a esperança de salários reajustados com base nas perdas acumuladas ao longo de governos passados. Educadores, agentes penitenciários, policiais militares e as demais categorias foram às urnas na certeza de estar depositando lá o acréscimo de pelo menos 25% nos holerites, já em 2011. E o fizeram apoiados por sindicatos bem informados das questões financeiras da máquina estatal. Ora, como duvidar do então candidato Confúcio Moura (PMDB), avalizado pelos representantes das categorias nos palanques, reuniões e debates de televisão? Não era possível lançar mão de tão doce promessa que, para melhorar, vinha acompanhada da oportunidade de trocar um governo autoritário, perseguidor e truculento por um aberto ao diálogo e conhecedor das necessidades de quem trabalha pelo desenvolvimento. Reside muitas vezes no desconhecimento da situação econômica do Estado, o perigo de um estelionato eleitoral que, se tipificado em lei, seria tão somente culposo. Ou seja, Confúcio poderia estar investido de boa vontade para dar o reajuste prometido, mas ao colocar a coroa e o cetro deparou-se com a triste realidade de que querer nem sempre é poder.


O Narciso do CQC



Um dos apresentadores do programa humorístico CQC, levado ao ar pela TV Band, sentiu-se altamente incomodado com a aparência física dos rondonienses e dedicou minutos de sua comédia stand up, gravada em DVD, a comentários altamente pejorativos aos nascidos aqui. Rafael Bastos, que tem como alcunha o diminutivo do próprio nome, disse que “se Deus é brasileiro ele sacaneou Rondônia”. Sob risos da platéia, Rafinha caprichou nos insultos:

- O pessoal lá é muito estranho.
- O diabo fala português? – Ah, já sei em que estado ele nasceu. Deixou muitos filhos por lá, viu?
Um humor apelativo, arraigado de preconceito, constrange e provoca até certa náusea, mas patético mesmo nesse episódio é perceber que Rafinha se acha bonito. Ô dó criança!

Interferência descabida



Eis que do nada, deputados estaduais iniciaram uma onda insana de interferência nas indicações de Confúcio Moura para o primeiro escalão do Governo. Até o deputado estadual Jean de Oliveira (PSDB) usou a tribuna para repudiar a indicação de Williames Pimentel na Secretaria de Estado da Saúde. Pasma a rapidez com que o parlamentar mudou de opinião, já que quando vereador de Porto Velho jamais levantou a voz contra a administração municipal da qual Pimentel participa há anos. Outros deputados fizeram discursos apaixonados com menções à moralidade e a Lei da Ficha Limpa. Lembrei de pelo menos dois ditados populares que falam de hábitos dos macacos.


David Erse, o estudioso



Empolgado e envaidecido durante a solenidade que o empossou deputado estadual, David Chiquilito Erse fez discurso longo, cansativo e presunçoso. Criticou veículos de comunicação que analisavam a possível interrupção de sua carreira na Assembléia Legislativa com a recontagem de votos pós-decisão da não aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010. “Seguirei deputado. Falo isso porque tenho certeza. Eu estudei”- disse o jovem político. Agora, sem mandato, David terá tempo para estudar um pouquinho mais.



Fonte:http://www.rondoniagora.com/noticias/cada-povo-tem-o-governo-que-merece-disse-um-frances-no-seculo-xix-2011-04-12.htm 

I. Somente o necessário


 


Num mundo de tanto, a paz não estaria no menos, no possível e no hoje? Estar em sintonia com o alcançado, o tangível?

Nesta direção e sob a influência de uma grande amiga, venho reaprendendo três conceitos que vêm transformando minhas escolhas. Hoje eu falarei do primeiro:
O Suficiente
Queremos muito, queremos tanto, queremos demais. Não bastaria o suficiente? Não bastaria o que trará alegria, prazer, amor na medida certa?
Eu, mais do que ninguém, entendo de excesso e abundância. De ideias, de dinheiro, de tarefas, de trabalho, de comida. 
E minha experiência reafirma uma coisa: o suficiente é mais do que suficiente... O demasiado traz em si cansaço, esforço e frustração.

Muitas ideias
podem sufocar a clareza da mente. É preciso filtrá-las, registrá-las, canalizar este fluxo caudaloso para um lugar onde não nos afogue. Estou considerando a prática da meditação.  E claro, buscando organizar as melhores ideias e executá-las.

Muito dinheiro
, já diz a sabedoria popular, não é segredo de felicidade.  O perigo de não valorizar o que temos, de nos escravizarmos para manter o bolso cheio... O consumismo, o mau exemplo para os filhos. Não sou contra a prosperidade. Mas por que não buscar o suficiente? O que basta para fazer o que gostamos, presentear quem queremos, cuidar dos  nossos e se precaver para tempos difíceis?

Muitas tarefas
... Há muito o que fazer. Mas quando fazer? E precisa mesmo ser feito?
Eu já falei de minha eterna busca pela produtividade. Dentro dela, reside a possibilidade de escolher o que de fato pertence à lista, o que outros podem fazer e o que é simplesmente dispensável.
Um exemplo prático: vinha colecionando recortes de revistas com ideias para viagens, presentes, roupas, coisas para a casa, serviços.  À medida em que os anos passaram, os recortes foram ficando bagunçados e uma das eternas tarefas era organizá-los. Ao mesmo tempo, percebi que nunca usava meu "arquivo" na véspera de uma viagem, na decoração da casa, etc. Em suma, na última arrumação do escritório livrei-me dos recortes, organizados ou não. Eliminei a tarefa, diminuí o lixo e também a tentação de consumir coisas que não eram exatamente essenciais.

Muito trabalho
... Bom, neste sou especialista.  Por outro lado, ainda ontem ouvi assim: "que maravilha você poder dirigir esta sua energia criativa incrível para seus amigos e família. Antes ia tudo para o trabalho".  Era de fato um destempero. Claro, quero trabalhar e estou na luta para construir minha nova "carreira". Com a ajuda de minha bagagem, meus muitos colaboradores e principalmente, a fé no meu propósito de ajudar visionários a frutificar, sendo felizes.
Mas tenho trabalhado a ansiedade e a pressa, afinal o retorno de uma carreira inventada tem sem seu  próprio tempo. Tempo que compete com todas as outras experiências que hoje  me permito: almoço com os primos em plena quinta-feira, fazer dever de casa com o filho alfabetizando, sair com o marido ás segundas-feiras.

Muita comida
... Dos sete pecados, a Gula é meu ponto fraco. No meu caso, não tanto pelo prazer mas pela compulsão alimentar, a compensação através da comida.  Requer um trabalho de vigilância constante. Não é só registrar o que se come, é manter o equilíbrio para não cair em tentação. É encontrar formas de se mexer que sejam sustentáveis. E alimentar o espírito, para a fome de paz não ser confundida com desejo de comer chocolate... Uma frugalidade dentro e fora do corpo.

Como tudo na jornada do Viver Mais Simples, a busca do suficiente é um caminho. Há dias melhores, há dias em que a tentação do exagero aparece.  Mas abraçar o suficiente é libertador. É apaziguador.

E você, anda indo além do que precisa? Que tal aprender com o urso Baloo?



Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/04/i-somente-o-necessario.html

Vida difícil? Ajude um estranho

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico: Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.



Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.


E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?



Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:



1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas

Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo

Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...

Na intricada teia de nossos relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa

Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.



http://thehiddenself.blogspot.com/2010/10/sorriso_24.html



5) Quase sempre, é fácil de fazer.

Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?


6) Amor, meu grande amor

Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?


Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!





Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html 

Valorizar o professor: o que se quer dizer com isso?



Um olhar mais atento para as imagens do professor na mídia não deixa de captar uma flagrante contradição: de um lado, os docentes são retratados como heróis, sofredores, vocacionados, vítimas, salvadores – histórias de professoras que conseguem inovar suas práticas e fazer seus alunos aprenderem, apesar de todas as dificuldades que enfrentam na estrutura escolar e em sua própria vida; por outro lado, e com maior frequência, a mesma mídia denuncia como são preguiçosos os docentes, negligentes, mal formados, desmotivados e acomodados – faltam ao trabalho, não querem ser avaliados, têm privilégios demais no serviço público.

No entanto, embora pareçam estar em diferentes extremos, essas duas imagens carregam um traço em comum: negam ao professor sua condição de profissional, que deve ser tratado e valorizado como tal. E, curiosamente, não são poucos os clamores na mídia pela urgente “valorização do professor” como solução para os gargalos educacionais – pelo contrário, este parece ser um consenso [2]. O problema é que essa expressão surge esvaziada de sentido e não traz ao debate elementos para discutir o que, de fato, significa valorizá-lo: trata-se, atualmente, de um discurso vazio.

Em nome da “urgente valorização dos professores”, articulistas e editorialistas acabam por reforçar velhas tendências observadas na imprensa, tais como a culpabilização dos profissionais da educação sobre o mau desempenho dos sistemas educacionais em avaliações externas e um certo clamor por abnegação e sacrifícios. Este trecho de editorial publicado após o anúncio de reformulação do currículo do ensino médio pelo Ministério da Educação – anúncio, por sua vez, motivado pelo baixo desempenho dessa etapa de ensino no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – é bastante ilustrativo desse comportamento: “de nada adianta formular parâmetros curriculares maravilhosos se não tivermos profissionais preparados para ministrá-lo […] Um bom educador passa por cima de currículos ruins, supera a falta de infraestrutura, enfrenta a indisciplina e abre oportunidades de vida melhor para seus discípulos. Por isso precisa ser reconhecido e valorizado, mas também acompanhado e cobrado” [3].

A forma mais comum que assume a retórica da valorização docente na mídia, hoje, tem a ver com a desvalorização econômica da profissão: as falas clamam principalmente por ganhos salariais e competitividade da carreira, que deve ser capaz de “atrair os melhores”. Mas, mesmo quando reconhece esta importante dimensão da carreira docente (uma remuneração justa), o discurso pela valorização não vem dissociado de uma contrapartida dos professores, seja pelo “compromisso com o aprendizado” ou pela adoção de mecanismos mais efetivos de avaliação e monitoramento de seu trabalho. Felizmente, podemos ver aí um avanço: o discurso de que o aumento do salário dos professores, por si, não gera melhoria na qualidade da educação parece ter perdido espaço no debate.

A retórica da valorização não só está distante da realidade da carreira, mas também se descola das políticas e ações que poderiam promovê-la. Como lembra Bernadete Gatti, “as ênfases valorativas da profissão de professor […] variam muito conforme a região do país, porém os discursos genéricos existentes sobre o valor do professor não redundaram em todos os estados e em todos os municípios em estatutos de carreira, e em salários, que reflitam a importância retórica a esse profissional atribuída” [4].As expectativas são altas, mas não se traduzem em ações concretas.

Ao alçar os professores à condição de heróis, as diferentes vozes do debate público – gestores, pesquisadores, pais e mães, estudantes e, cada vez mais, empresários – atribuem-lhe funções que extrapolam sua profissão. Ao culpá-lo pelos maus resultados dos sistemas de ensino, estas mesmas vozes deixam de cobrar do Estado sua responsabilidade em garantir-lhes condições de trabalho adequadas, formação inicial e continuada de qualidade, acesso a bens culturais, participação na formulação das políticas, planos de carreira estruturados, cumprimento da Lei do Piso Salarial. Nessa polifonia de vozes, falta o discurso dos próprios professores, silenciados e silenciosos diante do quadro de desvalorização.

Para superar essa contradição e escapar do jogo de vítimas e culpados, a sociedade precisa começar por qualificar o que entende por valorização dos professores e exigir que esta seja mais do que um exercício retórico. A Semana de Ação Mundial de 2013 promovida pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação chama a atenção para essa necessidade e propõe como mote da discussão o lema “Nem herói, nem culpado: professor tem de ser valorizado”. Em atividades por todo o país, a comunidade escolar e todos aqueles que lutam por uma educação de qualidade terão uma excelente oportunidade para encher de sentido esta palavra.


Fonte:http://semanaacaomundial2013.wordpress.com/2013/04/04/valorizar-o-professor-o-que-se-quer-dizer-com-isso/

Jovens e negros pedem um basta contra a violência



Mais de 50 entidades foram à Assembleia Legislativa (24) pedir um basta contra o que chamaram de verdadeira “matança” contra os jovens e negros do RN, referindo-se aos crescentes índices de violência. Na Audiência Pública proposta pelo deputado Fernando Mineiro (PT) as entidades entregaram uma carta de reivindicações à secretária nacional de Juventude, Severine Carmem Macedo, clamando, entre outras, por sérias reformas estruturais e por políticas de incentivo à integração social que garantam o esporte, o lazer, a cultura e sua própria integração com a comunidade.
A carta foi fruto das plenárias e debates que antecederam a audiência de hoje. Antes de receber as reivindicações, a representante do governo Dilma Roussef apresentou o Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra, outro objetivo da audiência pública, executado sob a coordenação da Secretaria Nacional de Juventude, da Secretaria-Geral da Presidência da República e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).Natal está em 23º lugar no índice nacional de violência contra a juventude negra. O perfil onde ocorrem mais mortes é de jovens, negros e do sexo masculino.

Mineiro criticou a ausência de representantes do Ministério Público do RN e do setor de segurança do Estado e avaliou o encontro: “Temos acompanhado os índices preocupantes, atingindo particularmente a juventude negra, que vive nas periferias e a indiferença da sociedade com o extermínio dos nossos jovens. Essas instituições não vieram nem mandaram um representante, mas queremos que se envolvam, porque só com esses segmentos aqui presentes não tem como implementar o plano. Mas mostramos a força e a garra de quem trabalha e precisamos de uma resposta do governo”, disse.


O Plenarinho da Casa estava lotado, principalmente de entidades e jovens oriundos dos bairros onde o problema é mais grave: Vila de Ponta Negra, Mãe Luiz, Cidade Nova, Guarapes e Felipe Camarão. A campanha pela redução da maioridade penal, tema predominante nas explanações, foi duramente criticada pela maioria. “A questão do extermínio tem cor e classe. Então quando pedem redução penal, a gente sabe onde eles querem chegar, em quais bairros e em quais casas. A resposta não é simplesmente abrir unidades sOcioeducativas. Temos que garantir, por exemplo, a saúde, a educação dignas e o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente”, alertou Tomásia Usabk, do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente. Shirlene Santos, do Observatório Infanto Juvenil em Contextos de Violência, questionou: “A quem interessa a morte desses meninos“?


Protesto - As dezenas de instituições foram ao plenarinho da Casa denunciar o extermínio da juventude, notadamente entre os negros e moradores da periferia e entregar a Carta de Natal, fruto das plenárias preparatórias que vinham sendo realizadas em diversos bairros de Natal e do interior do RN. Poemas, raps e outras formas de protesto, clamando por políticas públicas efetivas, marcaram o debate.


Em Natal as “rodas de diálogos” que antecederam a audiência de hoje, aconteceram desde o dia 19 de março em Nossa Senhora da Apresentação, Vila de Ponta Negra, Mãe Luiza, Guarapes e Felipe Camarão e fora da capital as reuniões ocorreram em Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo e Mossoró.


Mapa - Segundo levantamento do Mapa da Violência no Brasil mais recente, em 30 anos, de 1980 a 2010 os números cresceram 346,5% e entre os jovens esse crescimento foi de 414,0%. Também os homicídios jovens cresceram de forma mais acelerada: na população como um todo foi de 502,8%, mas entre os jovens o aumento foi de 591,5%. No RN, Natal, Mossoró e Parnamirim são as campeãs da violência.


“Fiquei animada com o compromisso e as intervenções extremamente qualificadas aqui. Estamos construindo um diálogo com o estado e com as prefeituras. Toda a nossa luta é por direitos a mais e não direitos a menos. Não podemos penalizar as comunidades que já são mais impactadas historicamente”, disse Severine.


A própria subsecretária de Juventude do RN, Tatiana Pires, negra e de origem humilde, relatou sua experiência: “Ser negro e pobre não é nada fácil, sempre estudei em escola pública e moro em Areia Preta”. Segundo ela, o governo está enfrentando dificuldades com os municípios para implementar as políticas públicas e ainda está coletando dados, mas se colocou à disposição das entidades para auxílio no que for preciso. Também estiveram presentes ao debate as deputadas Márcia Maia e Larissa Rosado (PSB) e o vereador de Mossoró Laíre Rosado; o coordenador geral da Posse de Hip Hop Ledo Melodia, entre outros representantes das entidades ligadas ao tema.


Fonte:http://www.juventude.gov.br/noticias/2013/04/29-04-2013-rn-jovens-e-negros-pedem-um-basta-contra-a-violencia-1 

Inclusão Social



A inclusão social é a base de toda a sociedade: a partir dela, os indivíduos passam a ter acesso a direitos básicos, como saúde, educação, habitação e assistência social. É com a inclusão social que as pessoas são capazes de exercer sua cidadania e autonomia na vida social, política e econômica, contribuindo com a comunidade e com a realidade na qual estão inseridas.

Por uma questão estratégica, a CARE Brasil optou por privilegiar a educação, desenvolvendo ações que fortaleçam a integração entre escola e comunidade e que promovam o acesso a leitura e o protagonismo dos jovens como agentes promotores do desenvolvimento de seus territórios.



Fonte:http://www.care.org.br/nossos-fundamentos/inclusao-social/

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
  • A procura da felicidade
  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
  • Paixão de Cristo

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