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sábado, 12 de janeiro de 2013

Anvisa proíbe venda de cigarros com sabor




 

Cigarros com aditivos como chocolate, baunilha, menta e morango estão proibidos no País. Depois de mais de um ano de discussão e muita polêmica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (13) uma resolução que impede o uso de substâncias que mudam o sabor ou o cheiro de produtos de fumo. A medida, na prática, passa a valer dentro de um ano e meio. Este é o tempo dado para a indústria mudar a linha de produção e escoar ou recolher o produto existente no mercado. Para cigarrilhas e charutos, o prazo é maior: 18 meses para interrupção da produção e seis meses, para retirada dos produtos do comércio.

A versão aprovada por unanimidade é mais branda da que foi colocada em consulta pública em dezembro de 2010. A medida permite a adição de açúcar ao tabaco para repor a substância perdida no processo de secagem. A versão anterior incluía o açúcar na lista de proibições. A adição permitida, no entanto, terá de obedecer um critério. Fabricantes terão de informar quanto do açúcar foi perdido no processo de cura e quanto foi reposto.
A resolução aprovada hoje também garante a permanência de um grupo de outras sete substâncias que não alteram o sabor ou cheiro do tabaco mas são usadas durante o processo de produção. Entre elas estão glicerol, adesivos e agentes aglutinantes.
A proibição de aditivos aromatizantes e que emprestam sabor aprovada pela Anvisa atende a uma recomendação da Convenção Quadro do Tabaco, acordo mundial com medidas para reduzir e prevenir o tabagismo, do qual o Brasil é signatário. Médicos e grupos antitabagistas asseguram que a adição de produtos que alteram o sabor e cheiro do cigarro é uma tática há tempos usada pela indústria para atrair novos fumantes, principalmente crianças e adolescentes. Na edição de hoje, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou pesquisa feita com 17 mil estudantes de 13 a 15 anos em 13 Estados do País que mostrou que a maioria dos alunos que já experimentara cigarro preferiam os com sabor, principalmente os mentolados.
"Foi um ganho para a saúde pública do País", comentou o diretor da Anvisa, José Agenor Álvares da Silva, ao fim da reunião. Embora a decisão tenha sido unânime, o clima da reunião de hoje foi tenso. Um dos diretores, Jaime Oliveira, havia sugerido que outros aditivos que não conferissem sabor ou odor ao produto fossem permitidos na produção de cigarros brasileiros. Estima-se que existam cerca de 600 aditivos usados no cigarro. A proposta já havia sido apresentada na segunda-feira, em uma reunião informal entre diretores. Hoje, depois de muita discussão, ficou acertado que, no futuro, empresas poderão enviar propostas tanto para liberar quanto para proibir novas substâncias.
O diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Fumo, Carlos Fernando Galante, não quis fazer uma avaliação sobre a resolução. "Temos de discutir qual impacto que essa medida exercerá no setor", afirmou. Ao longo do último ano, a indústria do fumo pressionou sob todas as formas o governo para tentar evitar a aprovação da medida. Eles asseguram que a proibição da adição de produtos ao cigarro pode afetar o setor, que emprega milhares de pequenos agricultores no País. "Esse discurso é muito semelhante àquele que foi feito durante a aprovação da Convenção Quadro do Tabaco: na época eles diziam que o setor estava ameaçado. E vemos que a atividade nunca esteve tão fortalecida", afirmou Paula Johns, da Aliança de Controle do Tabagismo.
De acordo com a indústria do fumo, cigarros com sabor representam cerca de 3% do mercado brasileiro. Ao longo dos últimos anos, o número de marcas com sabores aumentou de forma expressiva no País. "Diante das restrições com publicidade, as imagens de advertência, eles reforçaram outra estratégia que sabidamente é eficaz entre jovens: tornar o cigarro mais atrativo", afirmou Vera Costa e Silva, pesquisadora da Fiocruz.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/anvisa-pro%C3%ADbe-venda-cigarros-sabor-230500223.html

LEI DE DROGAS É PRECISO MUDAR..



A campanha “Lei de Drogas: é preciso mudar” vai recolher um milhão de assinaturas para apoiar o Projeto de Lei que será apresentado ao Congresso Nacional no primeiro semestre de 2013 com o objetivo de mudar a atual legislação sobre drogas.

Cinco razões para participar
1.
A Lei 11.343/2006, que normatiza a política de drogas no Brasil não faz distinção clara e objetiva entre usuário e traficante.
2.
Desde que a legislação entrou em vigor, dobrou o número de presos por crimes relacionados às drogas no Brasil. Essa falta de clareza está levando à prisãomilhares de usuários que não são traficantes.
3.
A maioria desses presos nunca cometeu outros delitos, não tem relação com o crime organizado e portava pequenas quantidades da droga no ato da detenção.
4.
Mesmo sendo usuárias, essas pessoas permanecem presas enquanto durar o julgamento. A legislação não permite que respondam em liberdade a um processo em que a acusação seja tráfico de drogas.
5.
A nova proposta de projeto de lei, além de estabelecer critérios objetivos de diferenciação entre traficante e usuário, apoia instituições de cuidado para que os que sofrem com o abuso de drogas tenham a quem recorrer livres do medo da prisão.


Fonte:http://www.eprecisomudar.com.br/

Massacre do Carandiru pariu o PCC, diz Drauzio Varella

O massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, deu origem a um problema de segurança pública de São Paulo: as facções criminosas, como o PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo Drauzio Varella, depois do episódio ocorrido 20 anos atrás, houve um crescente domínio dessas organizações nos presídios para evitar que novos massacres ocorressem.

"Nós perdemos completamente o controle das cadeias", disse Varella no pré-lançamento de"Carcereiros", que aconteceu ontem (20) em São Paulo. "É ruim isso? É péssimo. Eles dão as ordens, os presos obedecem."

Sobre as mudanças na rotina dos presídios, o autor destacou o fim do crack e a diminuição dos homicídios dentro do sistema prisional e das tentativas de fuga. As facções impõem disciplina. Para ele, essas normas são replicadas fora das grades. "Na periferia também não se pode matar".

"Quando a Secretaria de Segurança diz que 'está diminuindo o número de homicídios em São Paulo', eu fico sempre pensando que isso não por causa da Polícia", afirmou o autor sobre a extensão dessas regras.

O novo sistema de penitenciárias também foi alvo de críticas. No mês de janeiro e fevereiro, no Estado de São Paulo, foram presas, em média, 120 pessoas por dia. Diariamente, cem foram soltas. São mais 20 pessoas por dia em cárcere. As cadeias construídas hoje têm capacidade para 700 ou 800 presos.

Varella apresenta a versão dos carcereiros sobre a vida na cadeia


Para dar conta desse fluxo, o governo teria que construir uma cadeia por mês. Além de arcar com o custo de manutenção, comida e salários de funcionários. Cada uma delas custa 34 milhões ao Estado. "É inviável. Nós vamos à falência", disse. "Teríamos que desviar toda a verba que vai para a saúde, para a educação, para se construir cadeias".

"Temos que fechar a fábrica de fazer ladrão", defendeu como única solução.

A experiência de Varella como médico na Casa de Detenção de São Paulo resultou em "Estação Carandiru", publicado em 1999. O título vendeu mais de 500 mil exemplares e recebeu versãocinematográfica dirigida por Hector Babenco.

Mais de uma década depois, seu novo livro apresenta a história do outro lado das grades -- a vida prisional de acordo com os agentes penitenciários. A parte final da trilogia, ainda sem data de lançamento, contará o cotidiano da Penitenciária Feminina de São Paulo.



Fonte:http://jenisandrade.blogspot.com.br/2012/09/massacre-do-carandiru-pariu-o-pcc-diz.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+JenisDeAndrade+(Jenis+de+Andrade)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Erra,julga e depois se arrepende.




Não culpe o seu futuro pelos erros do seu passado, nem todas as pessoas são ruins. Há aquelas de um bom coração, que transformam um rosto triste em um sorriso alegre que falam a verdade e principalmente são sinceras. Você julga sem ao menos conhecer, pessoas caladas nem sempre são arrogantes ou anti- sociais aparência e caráter não são as mesmas coisas, a diferença entre eterno e passageiro não o tempo que dura mais sim a intensidade, pessoas não são objetos.


Fonte:http://wwwmateusqfleao.blogspot.com.br/2013/01/errajulga-e-depois-se-arrepende.html

Fábula da vaquinha e do precipí­cio

 


Era uma vez, numa terra distante, um sábio chinês e seu discí­pulo. Certo dia, em suas andanças, avistaram ao longe um casebre. Ao se aproximar, notaram que, a despeito da extrema pobreza do lugar, a casinha era habitada. Naquela área desolada, sem plantações nem árvores, viviam um homem, uma mulher, seus três filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada. Com fome e sede, o sábio e o discí­pulo pediram abrigo por algumas horas. Foram bem recebidos. A certa altura, enquanto se alimentava, o sábio perguntou:

- Este é um lugar muito pobre, longe de tudo. Como vocês sobrevivem?


- O senhor vê aquela vaca? Dela tiramos todo o nosso sustento - disse o chefe da famí­lia. - Ela nos dá leite, que bebemos e também transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos o leite e o queijo por outros alimentos. É assim que vivemos.


O sábio agradeceu a hospitalidade e partiu. Nem bem fez a primeira curva da estrada, disse ao discí­pulo:


- Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipí­cio ali em frente e atire-a lá pra baixo.


O discí­pulo não acreditou.


- Não posso fazer isso, mestre! Como pode ser tão ingrato? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se eu jogá-la no precipí­cio, eles não terão como sobreviver. Sem a vaca, eles morrem!


O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem:


- Vá lá e empurre a vaca no precipí­cio.


Indignado porém resignado, o discí­pulo voltou ao casebre e, sorrateiramente, conduziu o animal até a beira do abismo e a empurrou. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo.


Alguns anos se passaram e durante esse tempo o remorso nunca abandonou o discí­pulo. Num certo dia de primavera, moí­do pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ver o que tinha acontecido com a famí­lia, ajudá-la, pedir desculpas, reparar seu erro de alguma maneira. Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sí­tio maravilhoso, com muitas árvores, piscina, carro importado na garagem, antena parabólica. Perto da churrasqueira, estavam três adolescentes robustos, comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão de dólares. O coração do discí­pulo gelou. O que teria acontecido com a famí­lia? Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora. Nesse momento, pensou o aprendiz, devem estar mendigando em alguma cidade. Aproximou-se, então, do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da famí­lia que havia morado lá há alguns anos.


- Claro que sei. Você está olhando para ela - disse o caseiro, apontando as pessoas ao redor da churrasqueira.


Incrédulo, o discí­pulo afastou o portão, deu alguns passos e, chegando perto da piscina, reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte e altivo, a mulher mais feliz, as crianças, que haviam se tornado adolescentes saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse:


- Mas o que aconteceu? Eu estive aqui com meu mestre uns anos atrás e este era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar tanto de vida em tão pouco tempo?


O homem olhou para o discí­pulo, sorriu e respondeu: - Nós tí­nhamos uma vaquinha, de onde tirávamos nosso sustento. Era tudo o que possuí­amos, mas um dia ela caiu no precipí­cio e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabí­amos que tí­nhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.

Pois é...
Muitas vezes nos acomodamos com uma situação ruim e não entendemos que podemos sair dela tendo atitude e ação. Precisamos que algo muito ruim aconteça para agirmos.


Fonte:http://www.dihitt.com.br/barra/fabula-da-vaquinha-e-do-precipi-cio-1

Transplante: família de jovem salva vida de duas adolescentes


Os médicos Mário Ronalsa, Léo Gomes e Jubrant Petruceli

As adolescentes A.A.N. e J.R.S., de 15 e 16 anos, respectivamente, receberam no último dia 12 de outubro - Dia da Criança - um presente único: ter uma vida normal graças à doação de um rim. A família de outra adolescente, de 17 anos, internada no Hospital do Açúcar, foi responsável por esse presente. Ela decidiu doar os rins da jovem K.C.C. assim que os médicos comprovaram sua morte clínica.

A paciente se tratava há anos de uma doença chamada febre reumática e veio a óbito após um acidente vascular cerebral. Já as adolescentes A.A.N., moradora de Palmeira dos Índios, e J.R.S., residente no bairro do Farol, em Maceió, esperavam há anos na lista de espera de transplantes. Para as duas a espera acabou mas centenas de pessoas ainda continuam aguardando a sua vez.

“Esperamos que a decisão dos pais e responsáveis desta adolescente sensibilize as demais famílias alagoanas a fazerem o mesmo”, disse o urologista Mário Ronsalsa, um dos articuladores do programa de transplantes da Santa Casa de Maceió, ao lado do cirurgião vascular Jubrant Petruceli e do medico residente em cirurgia geral Léo Gomes, que realizaram o procedimento.

Já em casa, se recuperando da intervenção cirúrgica, J.R.S. demonstrou conhecer bem o que é um transplante e também lançou um pedido à população. “Uma pessoa pode salvar ou mudar a vida de sete pessoas de uma só vez por meio da doação de órgãos. Por isso é importante que as pessoas autorizem a doação de órgãos”, disse J.R.S., elencando as córneas, o coração, o rim, o fígado, o pulmão, medula óssea e o pâncreas. Além deles é possível a doação de tecidos como a pele, vasos sangüíneos e alguns ossos e cartilagens.

O corpo humano pode ser comparado a uma máquina cujas peças se mantêm em bom funcionamento mesmo depois de quebrar - mas com uma condição. Quando uma pessoa morre, os médicos precisam determinar se houve parada cardíaca. Caso o coração tenha deixado de funcionar, os órgãos ficam comprometidos pela falta de oxigenação. Nesse caso, só é possível retirar para doação tecidos como a córnea, trechos de pele, cartilagens etc.

Se o paciente estiver no estágio de morte encefálica - quando o cérebro deixa de funcionar de modo irreversível, mas o resto do corpo ainda permanece em atividade -, é possível manter o coração funcionando por algumas horas até a retirada dos órgãos.


Fonte:http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=136461

Ajuda ao próximo, um ato de humanismo.



Cultive o hábito, de dedicar parte do seu tempo, para reflectir sobre os problemas da humanidade e seus paradoxos.
A vida, não é so trabalho e descanso. Não viemos a esse mundo a passeio. Esta vida terrena, representa o estágio probatório para eternidade.
Vivemos num mundo, em que se faz necessário o sacrifício, o serviço despregado em prol de ajuda ao próximo necessitado.
Ou assumimos a nossa parcela de bondade e compaixão, lutando por um mundo melhor, mais justo, igualitario e fraterno, ou nossa sociedade e humanidade se afundará.Devemos manter amplo, nosso campo de visão e atuação, as causas humanitárias e de solidariedade.
São tantos os que em silêncio esperam por um punhado de compaixão e por uma mão cheia de justiça e bondade.
A nós, eu e você, compete decidir, que condição humana podemos garantir, para aqueles que tanto sofrem e precisam.
Garanta o visto, em seu passaporte para a eternidade.

Pratique o bem, ajude o próximo sem olhar a quem.


Fonte:http://www.sonico.com/g/968055117/fazer-o-bem-faz-bem/foro/181688/ajuda-ao-proximo-um-ato-de-humanismo

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

5 Passos para conseguir uma Atitude Positiva na Vida



Todos queremos ter uma vida feliz, e todos sabemos que se adoptarmos uma atitude positiva o retorno será melhor que com uma atitude negativa. Mas por muitas razões e situações de vida, todos nós em alguns momentos somos afectados pelas atitudes negativas que tomamos. Então, o que é que poderemos fazer para tornar as atitudes positivas um hábito no nosso dia-a-dia?
Para mim, que escrevo regularmente sobre estes assuntos e utilizo a implementação de atitudes positivas de forma terapêutica nos pacientes, também nem sempre é fácil manter uma atitude positiva. Por vezes também dou por mim a ter uma visão do mundo por uma perspectiva negativa, focando-me nas coisas más e ignorando as boas, especialmente quando as expectativas não vão no caminho que pretendia. Tal como você, também eu me empenho diariamente para manter uma atitude positiva, pois acredito ser possível mudar a perspectiva.

Acredito ser possível diariamente ir implementando hábitos mais assertivos, mais capacitadores e mais alinhados com os nossos desejos e expectativas, para isso é necessário força de vontade e auto-disciplina. Isto pode ser conseguindo desenvolvendo a “Flexibilidade de Pensamento”, que é a capacidade de intencionalmente focarmo-nos naquilo que realmente importa para a concretização dos nossos sonhos, tarefas, responsabilidades, equilibro emocional, concretização de um projecto, ou recuperar de um trauma, entre outras. A flexibilidade de pensamento insere-se no termo que na avaliação neuropsicológica se designa de, Funções Executivas – é utilizado para designar uma ampla variedade de funções cognitivas que implicam: atenção, concentração, seletividade de estímulos, capacidade de abstração, panejamento, controle mental, autocontrole, memória operacional e flexibilidade de pensamento.

Certamente não conseguimos controlar a grande maioria dos acontecimentos exteriores da nossa vida, as outras pessoas, a inflação, o humor do patrão, os condutores, o preço dos bens alimentares, as opções do governo, entre outras. Sem dúvida que existe muitas coisas das quais não temos qualquer tipo de controlo, e que nos causam incómodo e mal-estar, sentimentos de incapacidade e desesperança, de irritabilidade, de frustração de mau humor, de ansiedade, depressão, de insegurança. O problema começa a crescer e a ser realmente um problema incómodo quando nos confundimos com os nossos pensamentos e sentimentos negativos. Passo a explicar, os sentimentos, quer positivos quer negativos, ambos têm a mesmo função, funcionam como marcadores, como alertas que nos informam daquilo que gostamos, daquilo que nos faz sentir bem, que é importante para nós, ou daquilo que não gostamos, que nos causa incómodo e que não é importante ou mais-valia para nós.



A forma de ficarmos a saber estas coisas, a forma como tomamos consciência delas é, através das nossas emoções e sentimentos que sentimos no corpo, e se traduzem em pensamentos e em palavras. Se o que está a acontecer na nossa vida são coisas desagradáveis é natural que os nossos sentimentos sejam negativos, que os nossos pensamentos sejam incapacitantes e lamuriosos, e o que verbalizamos a nós próprios seja depreciativo e desanimador. Até aqui tudo “bem”, o problema é quando a pessoa se começa a confundir com esses sentimentos e pensamentos, começando a orientar-se por eles, pensando que é uma pessoa triste, desanimada, sem capacidade para agir, e que tudo o que faz corre mal. Na verdade tudo isto é “ilusão”, a pessoa não se apercebe que apesar de estar a sentir todo um conjunto de sensações e pensamentos desagradáveis (que são necessários para lhe transmitir que algo de errado e que não gosta está a acontecer), ela não é apenas os seus sentimento e pensamentos, pode escolher, pode tomar uma atitude capacitadora e construtiva. Para um maior aprofundamento sobre a tomada de consciência, leia o nosso artigo: A consciencialização é o primeiro passo para a mudança
E como é que isto se faz?

Simplesmente, escolha o que será melhor fazer, e depois decida fazer. Parece na verdade demasiado simples, não é? Sim é, mas acredite, adoptar uma atitude positiva ou negativa, a escolha será sempre sua. Está a perguntar-se a si próprio, pois mas eu não escolho sentir-me mal, nem triste, nem incapaz. Acredite que sim, a escolha é sempre nossa. Aquilo que não escolhe, é apenas aquilo que lhe acontece, os acontecimentos de vida, os imponderáveis, os obstáculos com que se depara. Mas a reacção a esses acontecimentos, somos nós que decidimos a atitude a ter face a isso. Mas então eu posso decidir ficar bem e sentir-me melhor, mesmo estando a sentir-me mal? Claro que sim, obviamente que requer prática, esclarecimento e desenvolvimento pessoal.
Vamos então por partes:
PASSO 1: TOME CONSCIÊNCIA QUE TER ATITUDES POSITIVAS É UMA ESCOLHA

Por muito difícil que seja admitir, você escolhe sempre os estados emocionais em que se encontra, pode é ter mais ou menos consciência disso. Lembre-se que os sentimentos, são isso mesmo, sentimentos que se referem à percepção que estamos a ter em relação a alguma coisa que está a acontecer na nossa vida. Como tal, os sentimentos em si mesmo, não são bons nem maus, são apenas informação. Nós é que interpretamos como bom ou mau, aquilo que sentimos, e a partir daí, escolhemos a atitude a ter face à situação que estamos a viver, ou aquilo que estamos a pensar.
Aquilo que importa você saber: é que perante a sensação que se tem de sentimentos e pensamentos negativos, pode aceitar o que está a sentir, e depois, mudar o seu estado interno e colocar-se numa atitude positiva, com pensamentos orientados para a solução.

Dou-lhe o seguinte exemplo, se alguém partir uma perna, no processo de recuperação, sempre que a colocar no chão, irá sentir dor (a dor aqui é benéfica, pois informa e relembra a pessoa que tem um problema na perna e temporariamente tem de ter mais atenção), depois numa tentativa de se sentir melhor, irá usar as outras partes do seu corpo no sentido de se conseguir movimentar, mais devagar claro. O que se passa neste exemplo, é que a pessoa apesar de ter um problema, não se confunde com o problema, sente que é capaz de se ajudar a ela própria e ao problema (perna partida), e assim fazer uma recuperação mais eficaz. Arrisco a dizer, que esta pessoa teve uma atitude positiva face à sua situação, porque teve consciência do seu problema e decidiu-se a organizar as outras partes do corpo que estavam funcionais, e fazer o que estava ao seu alcance. Isto é sem dúvida um atitude positiva.


Dica 1: Ao sentir-se desanimado, desesperançado, triste, tente lembra-se que é a sua “perna partida” a queixar-se, é o seu problema a manifestar-se, a chamar-lhe a atenção. Deverá esforçar-se para não se identificar com esses sentimentos incapacitantes, e dizer para si: “isto é o meu problema a queixar-se”, depois decida levá-lo em consideração e faça algo para se ajudar, algo de capacitador e positivo. Decida-se a melhorar, a procurar uma solução, não se renda. Acredite em si e faça coisas construtivas.
PASSO 2: LIVRE-SE DA NEGATIVIDADE

Se você pretende viver uma vida de alegria e felicidade, não pode de forma nenhuma alimentar os seus pensamentos negativos, movimentar-se de acordo com eles e muito menos tomar decisões num estado crónico de negatividade. Os pensamentos passam na sua cabeça tal qual os balões de fala nos livros aos quadradinhos de banda desenhada. Se partirmos desta analogia, isto é capacitador pois permite-lhe aplicar a técnica que apelido de Zoom. À medida que os pensamentos vão surgindo na sua cabeça, se tomar consciência deles, e verificar que são destrutivos e incapacitantes, não tem necessariamente que os seguir, nem tão pouco tentar eliminá-los. Ter pensamentos negativos não é pernicioso. O que prejudica é deixarmo-nos dominar por eles, e tomar decisões baseadas nesses pensamentos distorcidos pela percepção ou incapacidade do momento.
Então o que fazer:


Dica 2: Técnica do Zoom, ao perceber que está a ter pensamentos negativos, pode criar na sua mente outro “balão” com outras frases mais capacitantes e com a técnica de Zoom focar-se nelas, os pensamentos negativos automaticamente desaparecem como se de nuvens negras no céu se tratasse.


Dica 3: Técnica de mudar de canal, imagine agora que vai ao volante do seu automóvel, e que na rádio que está a ouvir passa uma música que detesta, que lhe trás lembranças desagradáveis e o coloca num estado mal-humorado. Acredito que a tendência será para mudar de canal. Isto é exactamente o que pode fazer na sua mente, sempre que se aperceba que está a ter pensamentos de negatividade, mude de canal, emparelhe a técnica de Zoom e foque-se em algo positivo e construtivo, algo de que goste.

PASSO 3: OLHE PARA O LADO POSITIVO DA VIDA

Podem não existir aspectos positivos em tudo. Acredito que muitas coisas não têm nada de positivo ou construtivo na nossa vida. E por certo todos nós já fomos confrontados com situações destas nas nossas vidas. Quanto a estes acontecimentos nada podemos fazer, dado que não os controlamos. Mas as respostas e reacções a eles, sim, podemos escolher o que fazer, que acções tomar e que atitude adoptar. As coisas que nos acontecem, em si mesmas podem não ser positivas, mas a forma como nos organizamos face a minimizar os danos colaterais ou a tentativa de reverter a situação, essa sim, pode e deve ser positiva. Está ao nosso alcance e depende unicamente de nós.


Dica 4: Padrão de interrupção, quando fazemos algo repetidamente, isso torna-se um hábito, e os padrões de negatividade tomam o controlo da sua mente. É importante trabalhar no sentido de arranjar qualquer coisa que interrompa definitivamente os pensamentos não desejados. De forma imaginada veja-se na situação desconfortável e incapacitante, pare, agora substitua mentalmente os pensamentos e emoções por outros mais positivos e que desejaria vir a ter na próxima vez que possa sentir que está a gerar padrões de negatividade. Em seguida, tente perceber como se sente, provavelmente bem melhor que a última vez que se sentiu mal. Óptimo, agora reforce esses pensamentos, sentimento e/ou auto-discurso, e diga a você mesmo que é isso que fará na próxima situação negativa. Sentir-se-á certamente bem melhor.


Dica 5: Padrões de negatividade como alerta, Uma da formas mais comuns de ficarmos com uma atitude incapacitante, é quando ignoramos e não tomamos consciência do quão desconfortáveis e negativos os nosso pensamentos são. Muitas pessoas dizem: “eu não quero pensar sobre isso, porque isso aborrece-me, irrita-me, fico chateado”. O desapontamento, a tristeza, o aborrecimento e o medo são sinais (sentimentos) que nos alertam para a necessidade de enfrentarmos a situação. A negatividade pode ser um motivador poderoso – quando detetamos uma atitude negativa, deveremos fazer alguma coisa, devemos agir na tentativa de mudá-la.


Dica 6: Foque-se no que é positivo, tente perceber que características possui em si que o passam ajudar a melhorar aquilo que deseja. Centre-se nas suas forças e virtudes que o caracterizam ou caracterizavam no passado. Lembre-se das vezes em que esteve em situações difíceis, e como foi bem sucedido, quando se esforçou para arranjar uma solução. Se nos colocarmos num estado de capacidade, de coragem e combatividade, a nossa mente irá procurar na sua base de dados informação para arranjar uma solução. Dê uma ordem direta a si próprio, “vou ser capaz, vou arranjar uma forma de…, mesmo que seja difícil irei arranjar uma maneira”.
PASSO 4: REFORCE A POSITIVIDADE EM SI

Assim que consiga começar a detectar os padrões de negatividade e tomar controlo sobre os seus pensamentos e consequentes decisões a tomar, as suas redes neuronais irão iniciar um processo de mudança e reforço. Cada vez que conseguir reverter um estado de incapacidade ou uma atitude negativa, para uma atitude mais capacitadora e positiva, esses caminhos neuronais que foram activados aumentarão a sua força de resposta. Isto quer dizer que aumentou a probabilidade de voltar a pensar da mesma forma em situações futuras, até que se estabeleça um padrão de respostas comportamentais mais satisfatório. Este processo funciona como quando se treina um músculo, quanto mais exercitar este tipo de raciocínio, mais forte ficará.


Dica 7: Presenteie-se, de forma imagina ou de forma material, reforce a sua atitude positiva face aos obstáculos e situações de vida difícil, com um presente. Pode dizer para sim próprio: “Boa, consegui”, “Fui corajoso o suficiente para obter sucesso”, “fiquei muito contente, sou mesmo inteligente”. Comprometa-se consigo, se conseguiu vencer algo que até então não tinha conseguido, marque uma massagem, vá a um bom restaurante, e diga para si, este é um presente que ofereço a mim próprio pela atitude que consegui ter.

Do ponto de vista psicológico, isto é extremamente importante, pois você reforça a sua própria capacidade e reconhece que possui em si características que merecem ser recompensadas. Este acto faz com que valorize, e ganhe o hábito de se reforçar, de estar de bem consigo próprio. Isto é muito capacitante, positivo e enriquecedor. A relação de apoio que conseguimos estabelecer connosco mesmo é muito poderoso.
PASSO 5: PARTILHE A SUA FELICIDADE COM OS OUTROS

Você precisa de ser positivo consigo próprio perante este novo e renovado padrão de atitude positiva para que possa realmente ter efeito, mas necessita igualmente mostrar-se positivo com os outros. É reforçador e reconfortante a partilha da sua positividade ao mundo.
Existe uma forma muito simples de poder executar isto. Seja agradável com as outras pessoas, diga a alguém que simpatiza com ela. Elogie alguém por alguma característica que goste nessa pessoa. Diga a alguém muito significativo para você, o quanto o ama e como essa pessoa é importante.
Quando alguém estiver em baixo, não se junte nas lamurias, puxe-o para cima, anime-o. Compre-lhe um presente, convide-o a tomar um café. Perceba em si o quanto de bom tem para oferecer para os outros. Olhe para si como alguém que também é capaz de ajudar os outros. Tente não apenas tratar os outros como gostaria de ser tratado, mas também considerar como eles gostariam de ser tratados.
As pessoas apreciam a positividade e quanto mais você compartilhar com os outros, mais você pratica a atitude positiva reforçando-a na sua própria vida.
PALAVRAS FINAIS PARA O HÁBITO DA ATITUDE POSITIVA

Se você sentir que a ideia de ser uma pessoa positiva é difícil, diga a si mesmo: “Se alguém que realmente lutou contra uma atitude negativa, conseguiu mudar a sua vida. Então eu com a aplicação destas cinco etapas, também posso iniciar esse processo.” Acredite em si mesmo e relembre a lição mais importante de todas – ter uma atitude positiva é uma escolha. Escolha ser positivo, escolha ser feliz, a vida está ai para ser vivida da melhor forma possível, escolha a sua!


Fonte:http://www.escolapsicologia.com/5-passos-para-conseguir-uma-atitude-positiva-na-vida/

A sua atitude é uma decisão: A importância de ter uma atitude mental positiva



Atitude é definida como uma maneira de olhar ou viver a vida. É por isso que a atitude que adotamos joga um papel tremendamente importante na regulação dos nossos comportamentos, funcionado como uma “central de controle” da nossa vida. A atitude mental positiva, é como se fosse algo que liberta um conjunto de informação intencional dirigida a outras partes de nós mesmos (mentais e físicas) que nos mobilizam e incentivam a funcionarmos de uma forma mais eficaz, usando o máximo de recursos disponíveis para analisarmos, enfrentarmos e resolvermos os nossos problemas, desafios, objetivos ou desejos. Por outras palavras, a atitude mental positiva é uma decisão que se expressa através dos nossos comportamentos, podendo estes ser aprendidos.

A ideia de podermos aprender a adotar uma atitude mental positiva é muito esperançadora. E o mais extraordinário é que podemos tomar a decisão de querermos aprender a ter essa atitude na nossa vida. Para mudar algo é necessário aprender como fazê-lo.
O QUE É A ATITUDE MENTAL POSITIVA?

Não se trata certamente de ignorar a realidade dos fatos, nem tão pouco afirmar que tudo irá acabar por dar certo ou correr bem, ou que afinal aquilo que aconteceu não é assim tão terrível (quando na realidade é). Não se trata de transformar algo ruim em muito bom, não se trata de encarar tudo com um sorriso nos lábios, ou simplesmente dizer que melhores dias virão (ainda que isto possa acontecer). Não se trata de fingir, não se trata de fingir aceitar uma situação terrível através de afirmações positivas, não, não, não.

A atitude mental positiva é realmente sobre o reforço da crença de que você pode decidir como reagir a determinadas situações difíceis em prol de si mesmo. Nunca é sobre mentir para si mesmo, é tudo sobre capacitar-se. Como todas as grandes realizações na vida, há sempre um primeiro passo. Sem esse primeiro passo fundamental, nada mais pode ocorrer. Estou a falar aqui da sua atitude face a algo, algo que quer melhor, algo que está a enfrentar, algo que quer conquistar, algo que receia. A crença de que você pode, ou não pode vai influenciar tudo o que se segue.

Atitude mental positiva, estrutura mental positiva, pensamento positivo ou simplesmente atitude positiva, são tudo termos que ao longo do tempo tenho vindo a abordar. Estabelecem todos uma forte relação, complementando-se uns aos outros no sentido de melhor percebermos e conseguirmos aplicar esta forma muito capacitadora de olhar o mundo.


Fonte:http://www.escolapsicologia.com/a-sua-atitude-e-uma-decisao-a-importancia-de-ter-uma-atitude-mental-positiva/

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Como melhorar a sua auto-estima



1. Transforme os lamentos em decisões. Deixe a atitude passiva de lado e assuma para si a responsabilidade de promover mudanças. 2. Escolha objetivos possíveis, mesmo que você tenha que conquistá-los pouco a pouco. Metas inatingíveis são o caminho mais fácil para a frustração e uma nova recaída na auto-estima. 3. Trabalhe seu auto-conhecimento questionando sobre seus valores e analisando o que é realmente importante para você. Isto vai ajudá-lo a tomar decisões e mudar atitudes. 4. Assuma seus defeitos e se aceite do jeito que você é. Não se trata de ser acomodado, pelo contrário. Tente melhorar o que for possível, mas não exagere buscando perfeição em tudo. Essa busca é infinita, e você pode estar desperdiçando tempo e esforços que poderiam ser dedicados a outras atividades mais produtivas e prazeirosas. 5. Encare o fracasso como algo normal. Aproveite-o como uma lição valiosa para encarar os novos desafios, e não como prova de incapacidade. 6. Expresse suas opiniões, desejos. Por outro lado, respeite as opiniões de outras pessoas. Respeitar não significa que você deva concordar necessariamente com elas. 7. Diversifique e amplie suas relações. 8. Pequenas atitudes podem significar muito: um telefonema, uma festa com os amigos, arrumação do quarto, etc. Atenção: 1. Dê um passo de cada vez. Querer resolver tudo de uma vez na maioria das vezes não é uma atitude realista. 2. Não caia na tentação do álcool para esquecer os problemas e obstáculos. O melhor é enfrentá-los de forma otimista, sem subestimá-los ou, ao contrário, achar que são intransponíveis.


Fonte:http://www.mensagenscomamor.com/mensagens_de_otimismo.htm

O Vencedor e o Perdedor



 



Um vencedor é sempre parte da resposta Um perdedor é sempre parte do problema Um vencedor possui sempre um programa Um perdedor possui sempre uma desculpa Um vencedor diz "Deixe-me ajudá-lo" Um perdedor diz "Não é minha Obrigação" Um vencedor vislumbra uma resposta para cada problema Um perdedor vê todos os problemas, sem Resposta Um vencedor diz "Pode ser dificil, mas não impossivel" Um perdedor diz "pode ser possivel, mas é dificil" Um venvedor entende que sem Deus não poderá encontrar-se com o melhor, para a sua Vida. Um perdedor crê que pode viver sempre baseado em seus Recursos póprios e seu orgulho pessoal.


Fonte:http://www.mensagenscomamor.com/mensagens_de_otimismo.htm

OLHAR PARA CIMA



CERTA VEZ UM JOVEM MARINHEIRO TEVE QUE SUBIR AO MASTRO DURANTE UMA TEMPESTADE. AS ONDAS LEVANTAVAM O BARCO PARA ALTURAS ESTONTEANTES E LOGO EM SEGUIDA JOGAVAM-NO PARA PROFUNDEZAS ABISMAIS O JOVEM MARUJO COMEÇOU A SENTIR VERTIGEM E ESTAVA QUASE CAINDO O CAPITÃO GRITOU: "MOÇO, OLHE PARA CIMA". DE MANEIRA DECIDIDA, O MARINHEIRO DESVIOU O OLHAR SEU OLHAR DAS ONDAS AMEAÇADORAS E OLHOU PARA CIMA. ELE CONSEGUIU SUBIR COM SEGURANÇA E EXECUTAR A SUA TAREFA QUANDO OS DIAS DE TRIBULAÇÃO REVOLVEM A NOSSA VIDA, QUANDO AS TEMPESTADES DA VIDA NOS CONFUNDEM, PERDEMOS O EQUILIBRIO E SOMOS AMEAÇADOS DE DESPENCAR. ENTRETANTO SE DESVIAR-MOS NOSSO OLHAR DOS PERIGOS E OLHARMOS PARA O AJUDADOR, SE BUSCARMOS A FACE DO SENHOR EM ORAÇÃO E AGARRAMOS A SUA PODEROSA MÃO, NOSSO CORAÇÂO SE AQUIETARÁ, RECEBEREMOS FORÇA E PAZ PARA PODERMOS EXECUTAR AS NOSSAS TAREFAS EM MEIO AS TEMPESTADES E FINALMENTE SEREMOS VITORIOSOS. 



Fonte:http://www.mensagenscomamor.com/mensagens_de_otimismo.htm

Valorize



O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua: - Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor tão bem conhece. Poderá redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu: "Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os Pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes Águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra Tranqüila das tardes, na varanda". Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio. - Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha ! Às vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o que tens, as pessoas, os momentos....


Fonte:http://www.mensagenscomamor.com/mensagens_de_otimismo.htm

Homenagem aos meus amigos



O que há de mais precioso na amizade? Fiquei algumas horas a pensar nisso e não consegui encontrar uma resposta. Tudo na amizade é precioso, absolutamente tudo. Amigo que é amigo de verdade vira parte da família. Costumo falar que, em alguns casos, vira mais família do que a própria. A cumplicidade, a alegria, as trocas, a confiança, as discussões, os alertas, os momentos felizes, os tristes, os risos, os choros… Posso enumerar uma série de fatos e todos eles, de todas as formas, terão um significado especial quando os seus agentes são declaradamente amigos.

Amigo que é amigo ama incondicionalmente. Ama tanto que chora junto, sofre junto. Vibra junto com cada vitória. É que cada vitória dele, cada conquista, é nossa também. Amigo que é amigo não ri junto, gargalha. Porque aqueles momentos de felicidade são tão plenos, tão intensos e tão maravilhosos que rir é pouco. É preciso uma demonstração maior, mais vibrante, mais intensa. Precisa mesmo é gargalhar, para que o mundo saiba que ali, entre aqueles risos espalhafatosos e cintilantes tem um amor incomensurável, que não se consegue medir por estes sistemas de medidas que estão ao nosso alcance.

Nossos amigos são tão diferentes uns dos outros, não é? Nossa!!! Agora estou aqui pensando em cada um deles e é incrível como conseguimos construir laços tão fortes com pessoas tão diferentes. A resposta é fácil, é o amor. É o amor que nos une. O amor e alguma coisa a mais que não consigo encontrar uma palavra em nosso vocabulário que a descreva. É simplesmente uma coisa a mais. Essas diferenças, no entanto, são tão insignificantes, porque aprendemos a conviver com elas, a respeitá-las. E ao invés de atrapalharem a relação, elas apenas se complementam. Nas nossas diferenças nos tornamos seres completos. É como me sinto ao lado deles, um ser completo.

Temos amigos de vários tipos, para todas as ocasiões. Uns adoram festas, shows, chegar em casa de madrugada. Há os que não trocam o teatro e o cinema por nada nesse mundo. Há aqueles que adoram “comer água” e há os que abandonaram a bebida alcoólica ou nunca nem tocaram nela. Há os que são mais tímidos, mais sensíveis. Há os destemidos, que topam tudo e acham que viver é a coisa mais fácil do mundo. Há os que sofrem mais, os que choram mais. Há os que sofrem menos, riem mais. Há aqueles que te abraçam, te beijam e dizem eu te amo. Há aqueles que ali, discretos como são, falam o mesmo eu te amo em silêncio, nos gestos habituais, no olhar de gratidão.

Alguns estão ao nosso lado todo dia, outros estão apenas em nossos corações todo dia. Uns moram ali, pertinho, outros lá bem longe. Com alguns falamos mais, com outros conversamos menos. Não é isso que vai determinar a importância que cada um deles tem em nossa vida. Porque perto ou longe todos têm a mesma relevância. Uns são mais compreensivos, outros são mais exigentes, e todos têm defeitos. Nossos amigos são os melhores do mundo, mas são seres humanos como qualquer outro. Eles podem ter defeitos pequenos, ou defeitos imensos. Isso não importa, porque eles com certeza têm qualidades que fazem de qualquer defeito algo contornável.

O bom de ter amigos é aquela sensação maravilhosa de ter alguém com quem dividir o universo. A gente pensa assim: não estou só. E não está mesmo. Os amigos são companheiros para a vida toda. A gente constrói uma amizade aqui e leva pra lá, pra frente, pro futuro. Os anos vão passando, a gente vai crescendo, amadurecendo, envelhecendo, e eles estão ali, passando por tudo isso com a gente. A conversa até muda com o tempo, mas as lembranças, estas serão sempre eternas… Em cada encontro, a gente vai rir com a mesma intensidade lembrando das aventuras de antigamente, lembrando das farras, das curtições. É como se o tempo tivesse parado ali, naquele momento, porque estávamos juntos. E ele para mesmo, como um retrato que fica armazenado em nosso coração.

Esse texto singelo é apenas para agradecer. Agradecer a todos os meus amigos pela existência de cada um deles em minha vida. Agradecer pelas broncas, que fizeram de mim uma pessoa melhor. Agradecer pelos conselhos, que reduziram meus erros pela metade. Agradecer pelos risos, que conservam em mim a juventude. É tanta coisa para agradecer, tanta. Pela presença, mesmo quando desapareço com a loucura do dia-a-dia. Pelos risos, que me fazem perceber o quanto o mundo pode ser belo em meio às tragédias. E, mais que qualquer coisa, agradeço por poder chamá-los de amigos. É um texto para dizer o quanto amo cada um de vocês. Um amor tão grande… Sim eu sou uma felizardo!!





Homenagem a todos meus amigos..



Fonte:http://conversademenina.wordpress.com/2009/02/21/homenagem-aos-meus-amigos/

SOLIDARIEDADE A NOBREZA DE UM GESTO





Estamos sempre tão ocupados, envolvidos na correria do nosso dia-a-dia ou até mesmos acomodados no conforto de nossas casas que, não notamos o quanto podemos ser úteis na vida das pessoas e não sabemos valorizá-las. Mesmo as que não conhecemos.

Devemos aguçar um pouco mais a nossa sensibilidade para percebermos que elas, a todo momento, precisam de nós. Do nosso apoio, da nossa amizade, do nosso carinho. Enfim, nem sempre é dando esmolas que auxiliamos o próximo. Não é uma cesta básica ou uma quantia em dinheiro que irá aliviar o sofrimento de pessoas carentes. Às vezes, a carência está no coração, está no espírito. E não há bem material que a preencha. São estas as oportunidades que temos para colocar em prática a nossa solidariedade que, talvez esteja adormecida dentro de nós, para assim sabermos dizer uma palavra amiga, para aprendermos a compreender e abraçar o problema alheio.



Obviamente, não será uma tarefa fácil. Porque em prol de pessoas, sejam elas próximas de nós ou não, precisaremos fazer escolhas, renúncias. Deixar de lado coisas e costumes que nada acrescentam em nosso caráter. Ou seja, “O que fazemos por nós mesmos, morre conosco; o que fazemos pelos outros, permanece e é eterno”.



É inadmissível que nós, seres humanos, com tanta capacidade e tantos meios, nos recusemos a estender a mão às pessoas que estão cada vez mais sem motivação de vida. E por muitas vezes, sem o apoio de outras bem próximas a elas, como a família, por exemplo.



A questão em destaque, não é polemizar o assunto generalizando, e sim, trazer ao leitor uma reflexão que instigue nossa conduta para com a sociedade. Dessa forma, teremos mais liberdade e passaremos mais confiança ao dizermos: “Estou aqui. Pode contar comigo!” – Compartilhe - Poder aliviar a carga que pesa nos ombros de alguém e receber um único sorriso, é gratificante. Pois, faz de nós mais humanos. E o coração começa a falar, transborda de generosidade.





“Com certeza não solucionaremos todos os problemas do mundo. No entanto, podemos contribuir para que isso aconteça. Se não podemos impedir a guerra, temos recursos para evitar as discussões perturbadoras que nos alcançam. Se não conseguimos alimentar a multidão que vive na miséria, podemos oferecer o pão generoso para alguém. Se não dispomos de saúde para doar aos enfermos, podemos socorrer alguém que sofre, fisicamente ou moralmente. Talvez possamos ser o intermediário entre o ‘doente e o hospital’, facilitando-lhe o internamento.” Enfim, o importante é continuarmos a fazer a nossa parte, contribuindo com gestos de nobreza. Por mínimos que sejam!!



Fonte:http://www.jornalimpacto.net/index.php?option=com_content&view=article&id=153:solidariedade-a-nobreza-de-um-gesto-&catid=43:lado-esquerdo

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Rios voadores da Amazônia transportam água para América do Sul






Nuvens se refletem nas águas do Rio Negro, perto da cidade de Tumbira, na Amazônia brasileira


Goiania - Enquanto a seca causa estragos no mundo e cresce a inquietação com colheitas e reservas hídricas, o piloto e aventureiro anglo-suíço naturalizado brasileiro Gérard Moss mostra os "rios voadores" da Amazônia, cursos d´água atmosféricos que têm origem na floresta e alimentam as chuvas no Brasil e na América do Sul.

"As mudanças climáticas estão cobrando seu preço, os Estados Unidos vivem a pior seca em meio século, a Rússia sofre com a seca, na Índia há anos as monções não são regulares, e no Brasil parece que somos menos afetados porque temos a maior floresta tropical do mundo, que ajuda a regular o clima", explica Moss, enquanto pilota seu monomotor com destino a Goiânia (centro).



Durante o voo, Moss observa um indicador que mede a umidade do ar sobre o cerrado. Ele usa o medidor para localizar os "rios voadores", nome dado às massas de vapor d´água que a Amazônia lança na atmosfera.

"Pouca gente sabe que na Amazônia uma única árvore pode colocar na atmosfera mais de 1.000 litros d´água em um dia, e que a selva amazônica consegue colocar mais água na atmosfera em um dia do que a transportada pelo rio mais caudaloso do mundo, o Amazonas", explica.

Em expedições em avião e balão, Moss leva cinco anos demonstrando que a floresta amazônica não só limpa o ar do planeta, como garante umidade e chuvas para o Brasil e parte da América do Sul, uma região enorme produtora e exportadora de alimentos.

Os rios voadores, conta, partem da Amazônia até os Andes, que agem como barreira natural, e redirecionam as gigantescas massas de vapor principalmente rumo ao centro-oeste, o sudeste e o sul do Brasil, mas também para o norte de Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia, e ainda para Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname.

"O Peru recebe um pouco desta água, mas se não houvesse a cordilheira, certamente receberia tudo", explica Moss.

Nascido na Inglaterra e criado na Suíça, entre Montreux e Vevey, o apaixonado piloto de 57 anos chegou ao Brasil nos anos 1980 para trabalhar na exportação de soja, e uma década depois mudou radicalmente de trabalho para se dedicar ao meio ambiente, ao lado da esposa Margi Moss, fotógrafa nascida no Quênia.



Ele ganhou fama em 2001, quando fez a primeira volta ao mundo em planador motorizado, uma aventura que durou 100 dias, durante os quais fazia transmissões ao vivo, todos os domingos, para a televisão brasileira.

Em 2003, o casal embarcou em um pequeno hidroavião com o qual coletou durante um ano mais de mil amostras dos rios e lagos mais remotos do país, que possui 12% das reservas de água doce do planeta.

"Constatamos que 85% das águas são limpas, o que demonstra que o Brasil tem uma grande riqueza, mas também que nas regiões habitadas a qualidade é péssima, não se investe para preservar esta riqueza", lamenta Moss.

De Belém a São Paulo sobre um rio voador - A aventura aérea e ambiental prosseguiu em 2006, com o projeto Rios Voadores, no qual embarcaram importantes cientistas que já tinham advertido para o fenômeno e agora utilizam os dados para confirmá-lo.

Eles criaram equipamentos adaptados ao monomotor e a um balão aeroestático, com o qual Moss percorreu o país para condensar e analisar gotas do vapor atmosférico originadas na Amazônia.

O piloto chegou a viajar oito dias na trajetória de um rio voador, da cidde amazônica de Belém ao Pantanal (centro-oeste) e a São Paulo (sudeste). "Era uma massa enorme de vapor d´água, equivalente ao que São Paulo consome em 115 dias, foi muito bom para divulgar os nossos resultados", explica.

Com estes estudos, o respeitado Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) traça diariamente trajetórias das correntes de umidade amazônica por todo o Brasil, enquanto o projeto se concentra agora em divulgar os resultados para alcançar seu objetivo: ajudar a salvar a Amazônia.

"Nosso objetivo é que uma criança em São Paulo ou um produtor do sul saibam que sua agricultura e sua energia dependem muito da água que chega da Amazônia", diz Moss.

Os cientistas calculam que quase 20% da Amazônia já tenha sido destruída e alguns indicam que se a destruição chegar a 35% ou 40%, atingirá um ponto sem volta frente ao avanço do cerrado.

O Brasil alcançou um pico de desmatamento em 2004, com 27.000 km2. Conseguiu reverter a tendência a mínimos históricos, mas ainda perde 6.400 km2 de selva amazônica por ano.


Fonte:http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/rios-voadores-da-amazonia-transportam-agua-para-america-do-sul-14092012-25.shl

Forno solar dessaliniza água do mar







São Paulo - O italiano Gabrielle Diamanti desenvolveu uma tecnologia capaz de transformar água do mar em água potável. O Eliodomestico também funciona como um forno solar.

Diamanti resolveu criar o aparelho por se comover com a crise mundial de água. Ele usou toda a sua experiência e habilidade para criar esse equipamento para ajudar as comunidades que sofrem com excesso de água salgada, mas tem pouca água doce.



Um dos pontos de destaque do Eliodomestico é que ele usa uma tecnologia simples que não deixa de ser eficiente. O aparelho funciona como um coador de cabeça para baixo capaz de dessalinizar a água salgada.

O forno é feito de cerâmica e é divido em três partes principais. O recipiente preto é por onde a água salgada é armazenada. Isso permite que a água crie vapor quando recebe a luz do Sol. Esse vapor é empurrado pela pressão por meio de um tubo. Então, ele condensa contra a tampa do forno, na parte inferior. Em seguida, escorre para a bacia de coleta.

Diamanti explica que a estrutura consegue produzir até cinco litros de água potável por dia. Além disso, o forno foi projetado com uma estrutura ideal para ser carregado na cabeça, método muito usado na África subsaariana.

O preço da fabricação é estimado em 50 dólares. Diamanti também fez questão de que o Eliodomestico tivesse código aberto. Assim, é possível que o equipamento receba novas funções e que as famílias necessitadas possam até mesmo desenvolver seu próprio aparelho.


Fonte:http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/forno-solar-dessaliniza-agua-do-mar-14092012-31.shl

Notícias » Ciência Tratamento de câncer ganha impulso com nanotecnologia

São Paulo - A nanotecnologia, utilizada na medicina para diferentes tratamentos de saúde, tem se tornado indicada para o combate a doenças que vão do câncer de pele ao mal de Parkinson e de Alzheimer, graças ao desenvolvimento de novas técnicas para sua aplicação.

Uma série de pesquisas realizadas pelo Grupo de Fotobiologia e Fotomedicina do Centro de Nanotecnologia e Engenharia Tecidual da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, tem resultado em diferentes possibilidades de tratamento, viáveis técnica e economicamente. utilizam nanomedicamentos em conjunto com a aplicação de luz sobre os tumores, foram apresentadas por Antonio Claudio Tedesco, coordenador das pesquisas, durante o evento “Fronteras de la Ciencia – Brasil y España en los 50 años de la FAPESP.

O simpósio integra as comemorações dos 50 anos da FAPESP e reuniu, de 10 a 14 de dezembro, nas cidades de Salamanca e Madri, pesquisadores do Estado de São Paulo e de diferentes instituições de ensino e pesquisa do país ibérico.

Nas pesquisas apresentadas por Tedesco, destacam-se as que utilizam partículas metálicas nanoestruturadas para a melhoria de diagnósticos feitos por imagens, além da construção de próteses de alta eficiência, parte delas envolvendo células-tronco voltadas para a aplicação na engenharia tecidual, para regeneração de vasos sanguíneos, por exemplo.

“A nanotecnologia, com o desenvolvimento de novos sistemas de veiculação de fármacos, tem permitido que moléculas antes usadas para o tratamento de determinados tipos de patologias possam ser redesenhadas e utilizadas com novas funções”, disse à Agência FAPESP o pesquisador que coordena um Projeto Temático sobre o tema apoiado pela FAPESP.

De acordo com Tedesco, a combinação de fotoprocessos utilizando nanotecnologia à administração de fármacos, de maneira intravenosa ou tópica, é realidade para tratamentos de cânceres de pele, que em 80% dos casos não são melanômicos, ou seja, podem ser tratados por essa terapia. O mesmo tipo de tratamento, no entanto, não se aplica ao melanoma que, por ser uma lesão pigmentada (de cor escura), absorve todos os comprimentos de onda luminosa visível.

“Normalmente, com uma única aplicação, em 98% dos casos a doença desaparece, sem cirurgia e dispensando tratamentos como radioterapia ou cirurgia. O custo desse tratamento é muito baixo, equivalente a R$ 70 a cada três aplicações, o que o torna uma opção viável para ser aplicado nesse tipo de neoplasia”, disse Tedesco.

O material desenvolvido pelo laboratório na USP de Ribeirão Preto está patenteado desde 2002 e abrange, além da molécula, também seu processo de aplicação.

“Desenvolvemos um fármaco clássico nanoestruturado, o ácido aminolivulínico e seus derivados, ambos aprovados pelo FDA [Food and Drug Administration], órgão responsável por sua aprovação nos Estados Unidos. Esse mesmo tipo também é aprovado e utilizado na Europa e Japão”, disse.

Atualmente, já existem fármacos de segunda e terceira geração para esse tipo de aplicação aguardando o uso em fase clínica.

Histórico abrangente

Na área de oncologia, as pesquisas do Centro de Nanotecnologia e Engenharia Tecidual da USP surgiram especificamente com a utilização de fotoprocessos, aliados à nanotecnologia como forma de veicular essas moléculas e provocar sua interação com as células neoplásicas de forma sítio-específica, ou seja, com ação direta sobre o tumor.

“No caso de neoplasias, usamos pigmentos [moléculas naturais ou sintéticas] ativados pela luz visível, que se distribuem por todas as células, garantindo que as células cancerosas possam ter um acúmulo maior dessa molécula, que é o objeto desse tipo de fotoativação. Com a nanotecnologia, a tecnologia farmacêutica passou a contar com vários sistemas que permitem aumentar a especificidade da partícula que carrega o fármaco para a célula neoplásica”, disse Tedesco.

De acordo com o pesquisador, um percentual de células sadias acaba marcado durante o processo, que só funciona terapeuticamente quando há conjunção com a fotoativação luminosa.

“A luz é aplicada após o tempo de biodistribuição do fármaco na lesão, que varia para cada tipo de tumor e molécula usada e desencadeia a ação da molécula, produzindo uma grande quantidade de radicais livres num curto espaço de tempo”, disse.

Esse choque de radicais livres é o que leva, segundo apontam as pesquisas, a uma resposta biológica, que ocorre na chamada fase escura, após a iluminação, que acontece em um tempo muito curto.



Fonte:http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/tratamento-de-cancer-ganha-impulso-com-nanotecnologia-17122012-21.shl?2

Brasil busca passo decisivo em vacina contra Aids



om tecnologia própria, o Brasil pode em breve dar uma contribuição significativa no combate à Aids no planeta. Desde 2002, um grupo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP tem obtido resultados concretos com experimentos em animais para finalmente desenvolver uma vacina contra a doença – a chamada HIVBr18. A fase final das pesquisas, que depende de testes em macacos e humanos, no entanto, ainda depende de vultosos recursos financeiros.

A solução para este impasse financeiro pode estar em um edital do Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da Fapesp. Em breve, o órgão de fomento à pesquisa no estado de São Paulo decidirá se aprovará um financiamento de 4 milhões de reais por ano, durante 11 anos de pesquisa, quantia suficiente para fazer a pesquisa deslanchar.


Jovem fica dentro de uma bolha, na Praça dos Três Poderes, para chamar a atenção sobre a exclusão vivida pelos portadores do vírus HIV. Foto: Antonio Cruz/ABr

Enquanto isso, a equipe já mantém um acordo firmado com o Instituto Butantã para realizar um teste piloto da vacina na colônia de macacos Rhesus do Instituto. O teste com os animais deve começar até o final de 2012, com os recursos que a equipe já recebe do Instituto para Investigação em Imunologia, um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). “Antes de fazermos teste com os macacos Rhesus, ninguém presta muita atenção. Mas se conseguirmos completar esta etapa, as chances de financiamento podem aumentar”, prevê com otimismo o professor Edecio Cunha Neto, um dos coordenadores do grupo.

No ritmo atual de investimento, os primeiros testes-piloto com macacos devem acabar até o final de 2013. Cunha Neto explica que a escassez de investimento privado está relacionada à dificuldade em se criar uma vacina que para um vírus que sofre um alto número de mutações. “O risco de se fazer um investimento milionário em vacinas contra Aids que acabam se mostrando ineficazes é enorme. Por isso, nenhuma empresa se arrisca e ficamos dependentes do apoio das agências de fomento públicas”, argumenta.


A AIDS, contudo, não é a única doença em que a prevenção através de medicamentos é negligenciada pelos laboratórios privados. Muitas doenças que acometem os brasileiros, como a malária, a esquistossomose e a doença de chagas não são consideradas economicamente interessantes para os laboratórios, já que atingem regiões pobres do planeta.

Nesse sentido, caso a linha de crédito do programa Cepid-Fapesp seja aprovada, o grupo de pesquisa a que Cunha Neto pertence trabalhará no desenvolvimento de vacinas inexistentes por meio da criação do Centro de Novas Vacinas (CeNOVA).

“Muito além de procurar a vacina para a Aids, o projeto CeNOVA significa a capacidade do Brasil de fazer parte do pool dos poucos países que possuem a estrutura para desenvolver novas vacinas inovadoras”, conta Edecio. Com essa estrutura permanente, o professor defende que o País terá o potencial para estudar e combater uma eventual nova epidemia e “sem depender de ninguém”. As vacinas desenvolvidas pelo grupo combaterão oito doenças – HIV, Tuberculose, Dengue, malária, HPV, Febre Reumática, Leptospirose e a bactéria Pneumococo.


Segundo a OMS, atualmente, existem 34,2 milhões de pessoas com o HIV em todo o mundo. Foto: tonrulkens/Flickr

Segundo a OMS, atualmente, existem 34,2 milhões de pessoas com o HIV em todo o mundo, sendo que somente no ano passado cerca 2,5 milhões de pessoas foram infectadas.

Funcionamento da vacina

A prevenção do vírus HIV é de extrema complexidade devido ao alto número de mutações que o vírus constantemente sofre. É por essa razão que o próprio sistema imunológico humano não encontra formas de combater o vírus. A partir disso, a equipe identificou regiões do vírus que são conservadas e comuns a todos os tipos e mutações do vírus, para, assim, permitir a criação da vacina. “Sabe-se que o vírus do HIV possui de 20 a 35% de diferença entre um vírus e outro. Após determinarmos as regiões comuns, trabalhamos em ter respostas imunes dirigidas a muitas regiões conservadas do vírus. Assim, conseguimos assegurar que a vacina gere repostas imunes eficazes contra a grande maioria dos vírus que uma pessoa possa se expor”, diz Cunha Neto.

Em um grupo estudado pela equipe da FMUSP formado pessoas que jamais tomaram a vacina, foram detectados 18 tipos de fragmentos de DNA conservados do HIV (que não mudam). O grupo constatou que o sistema imunológico de 90% dos pacientes infectados pelo vírus já respondiam a esses fragmentos naturalmente (ou seja, detectavam os fragmentos e os combatiam); os outros 10%, no entanto, já se encontravam com o sistema imune debilitado demais para reagir.

Nos testes com animais feitos até agora, a HIVBr18 já foi capaz de induzir uma potente resposta imune, com características parecidas com as outras vacinas eficazes contra outros vírus. No entanto, como os testes só foram realizados em camundongos, normais ou geneticamente modificados, os dados ainda são considerados insuficientes.

“Nossa vacina foi capaz de combinar e potencializar a ação de duas células do sistema imunológico humano: a CD8 – que destrói as células infectadas pelo HIV – e a CD4 – que fortalece o sistema imune através da produção de anticorpos e potencializa o efeito das células CD8”, conta Edecio. “Isso é um avanço muito importante.”

Segundo ele, no estágio atual, a pesquisa não trabalha para a eliminação do vírus, mas sim para que o infectado pelo HIV não evolua para os sintomas da Aids. “Trabalhamos para que a pessoa não desenvolva a imunodeficiência e para que o vírus fique em taxas baixas no organismo, o que impede a sua transmissão”, explica.

De acordo com o professor, isso é possível porque a vacina HIVBr18, além de reforçar as células que combatem o vírus, também pode ser capaz de melhorar a resposta de “anticorpos neutralizantes”. Ou seja, anticorpos que recobrem as proteínas que permitem que o HIV penetre nas células, formando, dessa forma, uma espécie de barreira que impede o vírus de contaminar as células. Atualmente, esta etapa da pesquisa é desenvolvida em parceria com a médica Daniela Santoro Rosa, da Unifesp.

Próximos passos

Após os testes em macacos, ainda será necessário testar o medicamento em humanos, o que, se levado até as últimas etapas, custará algo em torno de 100 milhões de dólares. O risco é alto. “O último exemplo foi da vacina das Indústrias Merck, que fracassou no teste em humanos. Por isso, é preciso ter dados muito consistentes no estudo em animais para atrair o interesse de empresas que invistam nas etapas mais onerosas do desenvolvimento”, diz Cunha Neto.

Nos dez anos de pesquisas do grupo, já foi gasto cerca de 1 milhão de reais. A tecnologia obtida até o momento com o desenvolvimento da vacina já foi patenteada no Brasil e nos Estados Unidos e tem como co-inventores o professor Jorge Kalil e a doutora Simone Fonseca, além do próprio professor Edecio Cunha Neto, todos da FMUSP.


Fonte:http://www.cartacapital.com.br/sociedade/contra-a-aids-a-clonagem/

É com os erros que se aprende



A vida ensina muito mais com os erros do que com os acertos. Com os erros avaliamos como poderíamos ser melhores e isso constrói nossa própria imagem, o processo que foca nossas qualidades e a autoafirmação, com a qual mantemos nossa autoestima durante os insucessos. A autoafirmação é um poderoso mecanismo de defesa, que reduz a ansiedade e o estresse, enquanto nos dá a certeza de que existe, ainda, mais uma chance e um caminho para a melhora. Cientistas testaram a hipótese de que a autoafirmação nos torna menos suscetíveis a ameaças e mais atentos e tolerantes aos nossos erros, permitindo um feedback positivo para nos tornarmos melhores.

Como teste, mediram uma onda cerebral, que tipicamente aparece no exame eletroencefalograma, chamada negatividade relacionada ao erro, que surge 100 milissegundos depois de cometermos algum erro em tarefas. Os pesquisadores estudaram 38 voluntários divididos em dois grupos: um que, antes de efetuar ­determinada tarefa, deveria colocar em ordem de importância seis valores fundamentais, e, em uma fase de autoafirmação, dissertar sobre por que esses valores eram importantes para eles. O outro deveria escrever por que esses valores não eram importantes.

Depois das dissertações, os voluntários fizeram um teste de autocontrole em que deveriam apertar um botão quando aparecia a letra M e parar de apertá-lo quando a letra W aparecesse.

O estudo mostrou que os voluntários que faziam o questionário autoafirmativo erraram menos que os voluntários na condição não afirmativa, mas mesmo assim os autoafirmativos apresentaram mais correlação com a onda negativa, isto é, perceberam mais seus erros. Para o autor do estudo, a autoafirmação é uma qualidade que nos ajuda a encontrar nossos erros e dá força para corrigi-los. Nossa percepção do erro e o estresse após o fato devem ser, portanto, encarados como positivos, pois fortalecem nosso aprendizado.

Fonte:www.cartacapital.com.br

Inimigo público



A metade dos brasileiros adultos está obesa ou com excesso de peso. A continuarmos nesse passo, em dez anos estaremos tão gordos como os americanos. Lá, 30% dos adultos estão na faixa do excesso de peso, 30% são obesos e 10% -sofrem de obesidade grave.


“Para todo problema complexo existe sempre uma solução simples, elegante e completamente errada”

Para eles, conter essa epidemia virou prioridade governamental, porque os custos das doenças crônicas associadas à obesidade serão insuportáveis para o sistema de saúde. Imaginem para o nosso.

As autoridades sanitárias americanas -travam uma queda de braço desigual com a indústria alimentícia, as cadeias de fast-food, as associações que representam os restaurantes, as empresas de publicidade e os lobistas.

Está na ordem do dia a proposta do aumento de impostos sobre os refrigerantes açucarados. Como essa discussão será travada um dia entre nós – quando a saúde pública for levada a sério nessas paragens –, vou resumir um debate publicado no The New England Journal of Medicine.

Para escrever a favor da taxação, a revista convidou o médico Thomas Farley, do Departamento de Saúde de Nova York. Diz ele:

1) As companhias fazem de tudo para promover o consumo de refrigerantes calóricos. O apelo toma partido da preferência do paladar pelos sabores doces.

2) As embalagens estão cada vez maiores e baratas, e podem ser fechadas novamente para garantir consumo contínuo. São vendidas em máquinas e distribuídas nas estantes mais vistosas de supermercados e lojas de conveniência.

3) A população continua a engordar, apesar de saber que calorias em excesso são as principais responsáveis do sofrimento causado pela obesidade. O apelo dos refrigerantes com açúcar e das técnicas de marketing para promovê-los é mais forte do que a força de vontade dos adultos. O que esperar das crianças?


4) Se um produto distribuído nas escolas causasse doença, todos pressionariam as autoridades para regulamentá-lo. Por que não fazer o mesmo com os refrigerantes que contribuem para a obesidade?

5) A educação sempre é apresentada como alternativa às políticas aplicadas à solução dos problemas de saúde. De fato, é necessário alertar para os riscos das bebidas e dos alimentos obesogênicos, mas a educação sozinha não resolve. É fundamental criar um ambiente alimentar que não exponha crianças e adultos às quantidades absurdas de açúcar.

Contra a taxação, argumentam David Just e Brian Wansink, economistas da Universidade Cornell:

1) Não há dúvida de que os refrigerantes com açúcar contribuem para a obesidade, especialmente nas crianças. Nesse caso, regulamentar preço, conteúdo, disponibilidade e marketing parece sensato: se criarmos uma lei que proíba
as crianças de tomar refrigerantes, elas não tomarão. Mas é preciso cuidado, a proibição do álcool no passado foi um desastre.

2) Cercear o acesso a um produto altera o padrão de consumo de outros. Se afastarmos os refrigerantes das crianças, elas tomarão outras bebidas; sucos adocicados, por exemplo. No estudo que acabou conhecido como Coke to Coors conduzido em Utica, no estado de Nova York, a taxação de refrigerantes provocou aumento na venda de cerveja.

3) Quando uma autoridade impõe regras dietéticas para as crianças, a tendência delas é contestá-las. Será triste criarmos uma geração de fanáticos por refrigerantes.

4) O uso de estratégias comportamentais é mais eficaz. Diminuir a visibilidade dos refrigerantes com açúcar e aumentar a das frutas e dos vegetais, tornando-os mais atrativos por meio de associação com heróis, como Batman – como foi feito no passado com Popeye e o espinafre –, pode criar hábitos saudáveis mais duradouros sem criar associações de defensores do direito de tomar refrigerantes.

5) O universo de alimentos que contribuem para a obesidade infantil é muito maior do que o dos refrigerantes com açúcar.

E você, prezado leitor, o que acha?

Fonte:http://www.cartacapital.com.br/saude/inimigo-publico/

sábado, 5 de janeiro de 2013

Fazer o que faz bem











Corpo & Saúde
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Fazer o que faz bem

É cada vez mais gritante a diferença social existente no Brasil, principalmente nos grandes centros. É cada vez maior, também, a quantidade de pessoas que não mede esforços para mudar essa realidade, e que sente um enorme prazer em ajudar quem precisa.
Acredite: dedicar-se a melhorar a vida de uma comunidade, de uma família ou de uma única pessoa é muito mais que caridade. Ajudar o próximo pode fazer você viver mais e melhor. Sim, é isso mesmo. Está comprovado cientificamente que fazer o bem, além de ser favorável para quem recebe, traz benefícios para a saúde de quem pratica a ação.

Por que faz bem?

Pesquisas realizadas com voluntários norte-americanos mostraram que, quando os participantes realizavam ações consideradas altruístas (de fazer o bem ao próximo), a área do cérebro estimulada é a mesma que é ativada quando realizamos ações ligadas ao nosso próprio prazer, como manter relações sexuais, comer ou ganhar dinheiro.
E tem mais: realizar regularmente trabalho voluntário alivia tensões, pode afetar positivamente o funcionamento do organismo (coração, sistema nervoso e imunológico) e até aumentar a expectativa de vida do indivíduo que doa parte do seu tempo aos outros. Quer remédio melhor?

Para fazer o bem

Fazer o bem está ao alcance de qualquer um de nós, e é mais simples do que você imagina. Não precisa ter dinheiro e muito menos fazer parte de uma organização, seita ou religião. Tudo o que é preciso é um olhar mais atento, mais paciência, mais gentileza, mais sorriso, mais amor, mais sensibilidade e vontade de tornar o mundo em um lugar melhor.
Oportunidades não faltam. Basta olhar para o lado. Vale ajudar nos cuidados com um doente próximo, uma criança com dificuldades em matemática, uma amiga que precisa de um ombro para chorar, uma família que precisa de palavras de conforto, aquele conhecido que decidiu distribuir cestas básicas na comunidade e até o grupo da terceira idade do bairro que quer aprender informática.
E, para começar a colocar em prática suas ações positivas, dê uma passadinha na nossa seção "Demonstre sua sensibilidade"
O que você está esperando para comprovar os benefícios da boa ação? Faça o bem e seja mais feliz!




Fonte:https://www.semprelivre.com.br/publications/bem-estar/fazer-o-que-faz-bem

Voluntariado: ajudar faz bem à saúde



A atuação voluntária aumenta a expectativa de vida para quem auxilia o próximo, evita doenças graves como as cardiovasculares ou o câncer e ainda previne o estresse e a depressão. Para ser um voluntário não são necessários requisitos especiais, apenas motivação e a vontade de ser solidário










Há pouco tempo, ser voluntário era apenas uma atividade realizada para ajudar os mais necessitados. Hoje, sabe-se que os benefícios para a saúde de quem pratica o voluntariado são significativos e podem até mesmo aumentar a expectativa de vida. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social, ou outros campos".

Existem várias formas de atuação voluntária, e todas as pessoas em diferentes faixas etárias (de adolescentes a idosos) podem encontrar alguma atividade que cause identificação e a motivação necessária para continuar atuando. "Cada voluntário tem sua motivação interior para continuar atuando, mas identificar-se com a causa, conhecer e vivenciar os resultados das ações empreendidas solidificam a vontade de persistir no trabalho", afirma Marta Balotin, presidente do Voluntariado do Centro Infantil Boldrini. Portanto, não é necessário ter nenhum requisito especial para ser voluntário, apenas disposição, boa vontade e tempo disponível.

Por que ajudar?
Segundo especialistas, ser um voluntário estimula a preocupação com os outros e faz com que ocorra uma mobilização por causas de interesse comum. Assim, ao estabelecer laços de solidariedade e confiança mútua, o ser humano fica mais fortalecido para enfrentar as crises e torna a sociedade mais unida ao lutar por um objetivo. "É necessário que a pessoa sinta vontade de se doar em prol de uma causa, que esteja disposta a fazer de sua ação algo que transforme ou melhore alguém ou algum lugar. O potencial e as habilidades de cada um irão se somar para que o resultado da ação seja positivo para todos", relata Marta. Para Minda Nunes, presidente do Centro de Voluntariado de Osasco e Região (CVOR), escolher a área de atuação é fator fundamental: "Ao decidir em qual trabalho voluntário atuará, o indivíduo deve levar em conta os seus interesses pessoais como tempo disponível, motivação e principalmente se combina com a sua personalidade".

Identificar-se com a causa, e vivenciar os resultados das ações solidificam a vontade
de persistir no trabalho

A economista Lúcia Cantão fundou a Organização Não Governamental (ONG) Banco de Alimentos ao perceber que o desperdício nos alimentos no Brasil prejudicava a saúde de milhares de pessoas. Por ter conhecimentos na área, ela notou que esse problema poderia ser amenizado se ações corretas fossem realizadas. A ONG tem como objetivo minimizar os efeitos da fome, combatendo o desperdício e promovendo a educação e cidadania. "Somos todos um, tudo e todos estão relacionados. Não se trata mais só de mim ou você ou daquele outro: é a humanidade como um todo que está em questão. Ninguém deve mais se abster de sua responsabilidade individual de procurar entender e agir em relação à sua parte no processo de construção do ser humano pleno, da natureza e da vida", afirma.

Doe seu tempo e ganhe qualidade de vida
● Ao ser voluntário, há a oportunidade de se fazerem amigos, viver novas experiências, sem falar na possibilidade de conhecer outras realidades.
● Trabalho voluntário é uma via de mão dupla: ao doar sua energia e criatividade, quem é solidário enriquece sua formação, aprende informações novas e, ainda, vivencia a satisfação de se sentir útil.
● O voluntariado é uma ferramenta de inclusão social - todos têm o direito de ser voluntários. Crianças, jovens, pessoas portadoras de deficiência, idosos e aposentados são exemplos de pessoas que podem e devem ser mobilizados.
● Não há fórmulas nem modelos a serem seguidos. Cada voluntário deve buscar o seu próprio caminho e se sentir realizado com a escolha.


Fonte:http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/105/voluntariado-ajudar-faz-bem-a-saude-a-atuacao-voluntaria-243860-1.asp

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
  • A procura da felicidade
  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
  • Paixão de Cristo

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