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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Inclusão Social


É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. Já nascemos com essas características e não podemos, de certa forma, ser culpados por tê-las.
A inclusão está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade. Mas os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro dos padrões impostos pela sociedade, além dos idosos, os negros e os portadores de deficiências físicas, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, em relação aos negros, e as que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
O mundo sempre esteve fechado para mudanças, em relação a essas pessoas, porém, a partir de 1981, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou um decreto tornando tal ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiências (AIPPD), época em que passou-se a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedoras dos mesmos direitos que os outros cidadãos.

As diferenças enriquecem a vida de todos
A princípio, eles ganharam alguma liberdade através das rampas, que permitiram maior acesso às escolas, igrejas, bares e restaurantes, teatros, cinemas, meios de transporte, etc. Aos poucos, o mundo foi se remodelando para dar-lhes maiores oportunidades.
Hoje é comum vermos anúncios em jornais, de empresas contratando essas pessoas, sendo que de acordo com o número de funcionários da empresa, existe uma cota, uma quantidade de contratação exigida por lei. Uma empresa com até 200 funcionários deve ter em seu quadro 2% de portadores de deficiência (ou reabilitados pela Previdência Social); as empresas de 201 a 500 empregados, 3%; as empresas com 501 a 1.000 empregados, 4%; e mais de 1.000 empregados, 5%.
Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação à inclusão social, com pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecido por um grupo que é maioria. E diante dos olhos deles, também somos diferentes.
E é bom lembrar que as diferenças se fazem iguais quando essas pessoas são colocadas em um grupo que as aceite, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida.

Ex-detentos trabalham em obras da Copa



Até abril, São Paulo, Brasília, Cuiabá, Salvador, Fortaleza, Rio Grande do Norte e Belo Horizonte empregam detentos e egressos nas obras para o Mundial



As obras de infraestrutura e de estádios da Copa do Mundo de 2014 empregam detentos, egressos do sistema penitenciário e resgatados de situações análogas ao trabalho escravo. Segundo último balanço, sete cidades-sede já cumprem acordo para que, nos empreendimentos com mais de 20 operários, 5% dos postos de trabalho sejam reservados para detentos, ex-detentos, cumpridores de penas alternativas e adolescentes em conflito com a lei.


Até abril, São Paulo, Brasília, Cuiabá, Salvador, Fortaleza, Rio Grande do Norte e Belo Horizonte empregam detentos e egressos nas obras para o Mundial.A parceria, que deve ser seguida por todas as cidades-sede, é uma das ações do Programa Começar de Novo, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça em outubro de 2009, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da oferta de oportunidades de capacitação profissional e de trabalho na prevenção da reincidência criminal.

As obras da Arena Pantanal, em Cuiabá, têm encontrado nesses grupos de trabalhadores solução para a falta de trabalhadores no estado. Na construção do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, trabalham sete detentos, que contam como o trabalho representou uma mudança significativa em suas perspectivas de futuro.

"Minha vida antigamente era nove e hoje já é quase 100. Hoje estou trabalhando, procuro o que é meu, suado. Por isso eu estou correndo atrás, para ver o meu futuro melhor", disse o detendo Jaydison Douglas.

Opinião semelhante tem Alessandro Silva, outro presidiário que atua no canteiro de obras em Brasília. "Para mim mudou muita coisa. Hoje, aos 28 anos, estou trabalhando pela primeira vez na vida. Vou abraçar a oportunidade e vamos até o final"

Essa sensação de acolhimento, segundo o conselheiro do CNJ Walter Nunes, é elemento fundamental para a segurança pública. "A expectativa que nós temos de futuro é reduzir sobremaneira a reincidência, na medida em que a gente cria redes sociais por intermédio da oferta de mercado de trabalho para essas pessoas. Assim, elas ingresssam nessas redes e saem da rede anterior, que era a da criminalidade", afirma.

A cada três dias trabalhados, os detentos diminuem um na pena e ainda recebem uma bolsa de um salário mínimo.

Fortaleza
No Castelão, em Fortaleza, trabalham 15 egressos do sistema penitenciário, com carteira assinada e direito a salário mínimo, férias, 13º salário e FGTS.Jorge Alves de Souza começou a trabalhar como servente na obra de reforma desde que teve direito ao regime aberto. Após sete meses empregado e quatro com carteira assinada, Jorge já contabiliza vitórias na vida pessoal. “Nesse tempo, eu me casei e comprei minha casa própria”, celebra.

O desafio da inclusão social no Brasil



Até há pouco tempo, o debate sobre a inclusão social, sobre combate à pobreza e à fome, era tema circunscrito e as iniciativas na área, praticamente exclusividade dos movimentos sociais. Felizmente, o cenário mudou porque o tema envolve as mais diferentes esferas governamentais e não-governamentais e, principalmente, é questão central e objeto de política pública do governo federal. Se antes a sociedade civil se organizava como podia para implementar, graças aos homens e mulheres de boa vontade desse país, ações de apoio à população carente, hoje contam com a coordenação do Estado que assume o compromisso de formulação de políticas para o setor e, democraticamente, busca na sociedade o apoio para formulação de parcerias estratégicas e duradouras.



Não há como ser diferente. A sociedade tem e sempre teve um papel fundamental nas conquistas sociais da nossa gente. A própria incorporação das políticas de inclusão social como prioridade de governo é resultado da mobilização e organização da sociedade que definiu sua opção pela promoção dos mais pobres e isso está expresso na Constituição Federal de 1988. Graças a isso, podemos construir hoje uma rede de proteção social com base em políticas normatizadas. A solidariedade social, historicamente, é anunciadora do bem comum. Entretanto, devemos ter sempre em vista que a parceria do Estado com a sociedade tem de apontar na linha de políticas públicas e buscar ações continuadas.



No Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, temos estabelecido o que chamamos de parcerias estratégicas e estruturantes, com o objetivo de implementar políticas emancipatórias, articuladas com desenvolvimento local, com programas de inclusão produtiva, de geração de trabalho e renda, de estímulo ao cooperativismo e tantas outras iniciativas que almejam a emancipação das pessoas. Na medida em que o Estado assume e estabelece as normas para implantação das políticas em parcerias com organizações governamentais e não governamentais, garante a continuidade de ações voltadas à inclusão e ao combate à desigualdade social. E estamos falando de direitos elementares da dignidade humana que não podem esperar ou depender exclusivamente da boa vontade das pessoas. Falamos de direito à alimentação, segurança alimentar e de condições para as crianças freqüentarem a escola e irem ao posto de saúde e ter acesso ao atendimento ao atendimento preventivo e curativo.



Cabe ainda a todos, Estado e sociedade, trabalharem em conjunto pensando na dimensão que assume a questão da inclusão nos dias de hoje. Que tipo de exclusão enfrentamos? A exclusão econômica e social deve ser compreendida como a face mais conhecida de uma situação que tem outros desdobramentos – temos a exclusão cultural, do saber, o problema do desenraizamento, a quebra de vínculos familiares e comunitários, a perda de referências a partir da quebra de um paradigma social. Compreender essa multiplicidade do problema é o primeiro passo para que possamos compreender a dimensão de nosso campo de ação, reconhecendo nossas possibilidades, nossas responsabilidades de nossos desafios.



É necessário dar o devido apoio a essas pessoas que se viram excluídos de uma vida em comunidade, privadas de valores e direitos mínimos da nacionalidade porque elas precisam resgatar as condições mínimas para manutenção de vínculos necessários à sobrevivência e para resgatar a dignidade pessoal. Esta é outra ponta importante do desafio que ora se apresenta que é exercitar a função pedagógica das políticas públicas de inserção. As instituições de governo e as instituições não-governamentais devem buscar parcerias, estabelecer sinergias no trabalho pela recuperação da auto-estima, da reorganização dos vínculos familiares e, conseqüentemente, de organização e mobilização da sociedade. Construir, através de um trabalho continuado, com orientação política pautada pelos princípios éticos do direito à vida, um conceito forte de nação que dê condições a cada brasileiro de exercer plenamente seu sentimento de pertencer ao seu lugar e de ser sujeito da história de seu país.



(*) Patrus Ananias é ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Artigo originalmente publicado em 05/2005.

domingo, 21 de abril de 2013

Discriminação Racial e Inclusão Social dos Negros

         Isso só será possível com a adoção de políticas públicas inclusivas dos negros nos espaços sociais, de modo a retirar do inconsciente coletivo a noção de hierarquização da sociedade, onde os brancos ocupam os melhores espaços.
         Recentes episódios ocorridos em nossa capital despertaram a atenção da sociedade para um problema recorrente e histórico: a discriminação racial que recai sobre os negros.
Uma médica e um estudante teriam ofendido trabalhadores negros, pessoal e diretamente, fazendo uso de expressões chulas, depreciativas e racialmente discriminatórias como “macaco”, “neguinho”, “urubu”, “cachorro”.
       A indignação foi geral, a ponto de ser colocado na pauta do noticiário o clamor popular pela rigorosa punição criminal dos supostos infratores.
       Esses episódios devem servir para efetuarmos reflexões mais aprofundadas sobre a temática.
       Num primeiro momento, essa reflexão deve nos levar a admitir que existe, sim, preconceito e discriminação racial no Brasil, por mais que muitos sustentem o contrário, ou sustentem que só existe discriminação social, tendo como fator reprovável de segregação o poder aquisitivo. Essa constatação empírica, reforçada pelos episódios mencionados, é confirmada pelos números: a situação dos negros no Brasil é de segregação, exclusão, embaraço ao acesso igualitário aos bens jurídicos e oportunidades. Nada de “democracia racial”.                                               
          Os negros integram, no Brasil, agrupamento historicamente discriminado e marginalizado, o que deita raízes no passado escravista em que eram tratados juridicamente como coisa e não como seres humanos.
Isso é fato, ainda que essa discriminação racial, eventualmente, não seja explícita, mas habite o inconsciente coletivo resultante de acúmulo histórico.
Reverter esse quadro de discriminação racial contra os negros deve ser objetivo fundamental de nossa sociedade. Mas, para isso, é preciso reverter o referido quadro de inconsciente coletivo racialmente discriminatório.
       Nesse sentido, não basta a proibição contundente e a rigorosa punição das práticas discriminatórias para conseguir proporcionar uma efetiva inclusão dos negros na sociedade, erradicando a discriminação racial.
        O “exemplo” que se dá com a punição dos crimes de racismo ou de injúria racial exercem uma função pedagógica, é verdade, mas de pequeno potencial transformador do inconsciente coletivo discriminatório.
        A reversão desse quadro só será realmente possível quando a sociedade se acostumar com a ideia de que negros são realmente iguais aos brancos, e esse costume só virá quando brancos vejam negros ocupando os mesmos espaços de trabalho, ocupando os mesmos espaços de lazer, ocupando os mesmos espaços acadêmicos, enfim, ocupando os mesmos espaços sociais e convivendo normalmente, fraternalmente, como iguais (embora diferentes: igualdade na diversidade).
      Isso só será possível com a adoção de políticas públicas inclusivas dos negros nos espaços sociais, de modo a retirar do inconsciente coletivo a noção de hierarquização da sociedade, onde os brancos ocupam os melhores espaços.
       Do contrário, continuaremos a presenciar cenas e episódios repugnantes como os relatados no início deste texto, e continuaremos a cobrar severas punições aos infratores. Todavia, sem reversão do quadro.

Cotas para negros nas universidades do Brasil




Como podemos entender as “cotas” para o ingresso de negros em universidades no Brasil, se não existe uma política voltada para a educação de base? Investir na educação de base seria a melhor forma de acabar com a deficiência do ensino brasileiro, tendo em vista que o sistema de “cotas” pode se tornar mais uma forma de descriminação contra os afros descendentes, (que poderão ser taxados de incapazes para o ingresso no ensino superior). Mesmo sabendo que nós brasileiros temos uma divida de três séculos ou mais para com os negros do nosso país, sabe-se que é de grande urgência tomar uma atitude, mas talvez às “cotas” não sejam a solução.

Atualmente se fala muito em “cotas” como se esse sistema fosse resolver os problemas dos negros. Dados os fatos: as “cotas” são aprovadas, os negros entram nas universidades, entretanto pairam as perguntas: como teria sido a formação dessa pessoa no ensino fundamental e médio? Quando esses negros terminarem o curso superior, quem irá garantir a sua vaga no mercado de trabalho? Serão inventadas cotas para o exercício da profissão também? Tendo em vista que essa dicotomia que relaciona problema social ao racismo não se acabará, passará a existir uma dicotomia renovada a de que o negro só tem uma formação acadêmica devido às “cotas“, iniciando uma nova dialética na tentativa de provar a capacidade intelectual, moral e social dos afros descendentes.

Esse não seria um problema mais econômico do que racista? Ora, quem diz que se deve separar o que pertence ao negro do que pertence ao branco? Quem determina que ser negro é ser raça, e não que os negros estão incluídos na sociedade como todos os seres humanos como todos os homem e mulheres com os mesmos direitos econômicos, sociais e culturais? Quem cria a equidistância entra homens brancos e os homens negros? Quem no Brasil pode se dizer puramente negro ou puramente branco? É por isso que me sinto a vontade para dizer que o racismo no país é fato, mas não é substituindo responsabilidades econômicas para uma causa social que poderemos solucionar o problema, transferindo o descaso da educação (que é devido à má distribuição de renda no país) para o problema racial, ao invés de se resolver a questão econômica. O Estado se mostrando benevolente e voltado para as causas sociais se dedicando em acabar com o racismo no país, tirando proveito de que grupos de negros se apresentam como pessoas que lutam por uma causa muito importante que é o combate ao racismo, lutando por igualdade social, porém se mostrando exclusivos, diferentes no que diz respeito a desejarem coisas feitas para negros e não coisas produzidas para pessoa em geral. Dessa forma o próprio negro se rotula e cria o outro, se tornando ele (negro) mesmo racista ao ponto de não aceitar o que vem a ser feito de forma aleatória para humanos, sem separar onde termina um problema econômico e começa uma causa social e quando os dois estão juntos e devem ser estudados juntos.

Portanto o sistema de “cotas” não é a solução do problema racial no Brasil, até porque tem todo um arcabouço social, cultural e econômico que envolve o problema de racismo no Brasil, esse sistema pode ou não ajudar, mas com certeza não é a solução do racismo em nosso país. Então por que desde já, não se começa a investir na educação de base, de forma que, todos tenham acesso a ela, (negros, brancos, pobres, índios, imigrantes e descendentes), para que cheguem ao ensino superior em igual condição a todos sem que sejam necessárias as “cotas” para que negros tenham possibilidades de frequentar uma universidade e para que quando terminem o curso superior o mercado de trabalho esteja aberto para os receberem sejam ricos ou pobres, negros ou brancos, ou de qual quer linha social de que venha a sua descendência. Acredita-se que as “cotas” geram conflito entra as pessoas ao contrario do que se acha que facilitara a convivência entra “Negros e Brancos” dentro de uma sociedade sem raça e sem cor, isso não resolve e segundo a antropóloga Yonne Magie, profª.: UFRJ afirma que no lugar de cotas para “Negros” deve-se abrir vagas nas escolas para todos, e não é só vagas, mais sim, investir na educação de base para que se tenha uma educação de qualidade e não de quantidade. A antropóloga fala também que “falar em ‘raça’ é tentar apagar o fogo com gasolina, as ‘cotas’ é um cala-boca para a sociedade e a comunidade negra do país”, com tantos problemas sociais e econômicos no país querer resolver os problemas de racismo através das “cotas” não é a solução podendo ser um paliativo mais não resolvera a crise do racismo no Brasil, tendo em vista que as “cotas” podem servir como novo veiculo de discriminação contra os afros descendentes.

José Carlos Miranda, do MNS (Movimento Negro Socialista), afirma que a luta contra o racismo é a luta pela a igualdade, na tentativa de afirmar que todos serão iguais mesmo tendo em vista que todos são diferentes e individuais enquanto pessoas. Com isso combater a ideia de raças na tentativa de uma igualdade social, e através dessa luta pela a igualdade combater o racismo, racismo esse que passa por cima de tudo e de todos. Os negros está para a sociedade como pessoa e não como raça, coitadinho ou como o incapaz, mas sim, como pessoas que tem as mesmas capacidades como qual quer uma no meio social em que vive.
https://www.ufmg.br/inclusaosocial/?p=75

Um pouquinho sobre inclusão social nas escolas









Muito se tem falado sobre a questão da inclusão social. No contexto escolar, um dos aspectos relevantes a serem levados em conta se refere aos professores e sua formação.



Um professor capaz de promover práticas integradoras na escola deve ser, acima de tudo, um profissional empreendedor, que realmente acredite na educação e que esteja disposto a buscar respostas para suas indagações. Uma boa formação profissional não é adquirida somente durante um curso de graduação, mas no decorrer de toda a carreira docente. Todos os dias se faz necessário aprender algo novo, buscar alternativas para vencer as dificuldades, pesquisar novas maneiras de proporcionar aos alunos uma aprendizagem significativa de acordo com suas potencialidades, desenvolvendo e aprimorando meios para que o ambiente da sala de aula seja cada vez mais interessante e acolhedor para todos os que dela participam.



Trabalhar com alunos inclusivos requer muita habilidade, paciência e dedicação. Nem sempre as instâncias responsáveis ou a própria escola oferecem aos docentes recursos para que estes desempenhem com excelência esta tarefa tão importante e de imensa responsabilidade. Mas não se pode cruzar os braços perante a realidade, hoje, repleta de obstáculos. O professor não deve deixar de produzir algo positivo para a formação não apenas destes alunos, como também de todos os outros que, diretamente, participam da inclusão social juntamente com os colegas com necessidades educacionais especiais.


Independente das dificuldades individuais, estes alunos são dignos de todo o respeito e dedicação em relação à sua formação integral. Daí se faz necessário reforçar o importante papel do professor / educador neste contexto; o conhecimento científico aliado à prática docente e à criatividade são capazes de proporcionar contribuições valiosas para estes alunos.




Quando os professores realizam um trabalho realmente integrador é notável o desenvolvimento demonstrado pelos alunos ao longo do tempo, de acordo com o ritmo de cada um, bem como suas limitações naturais. O trabalho de socialização juntamente com estímulos adequados a alunos inclusivos promove diferenças marcantes no decorrer da vida escolar dos mesmos.


Cada "pequena / grande" conquista é um degrau digno ao qual eles tem todo o direito de galgar.

A INCLUSÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS






Incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. E inclusão é o ato ou efeito de incluir.

Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da

vida social, econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da

Sociedade, do Estado e do Poder Público.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Organização das Nações

Unidas (ONU), em 1948 relaciona os seguintes direitos que valem para todos, isto é, os

chamados direitos humanos ou da cidadania:

Direitos Civis: direito à liberdade e segurança pessoal; à igualdade perante lei; à livre

crença religiosa; à propriedade individual ou em sociedade; e o direito de opinião (Art. 3°

ao 19).

Direitos Políticos: liberdade de associação para fins políticos; direito de participar do

governo; direito de votar e ser votado (Arts. 20 e 21).

Direitos Econômicos: direito ao trabalho; à proteção contra o desemprego; à remuneração

que assegure uma vida digna, à organização sindical; e direito à jornada de trabalho

limitada (Arts. 23 e 24).

Direitos Sociais: direito à alimentação; à moradia; à saúde; à previdência e assistência; à

educação; à cultura; e direito à participação nos frutos do progresso científico (Art.25 ao

28).

Esses direitos foram conquistados arduamente nos últimos 200 anos. Contudo, segundo as

condições históricas de cada país, podem ser descumpridos ou bastantes fragilizados, o que

indica que o esforço do Estado e da Sociedade por sua vigência deva ser permanente

Uma coisa é certa: para fortalecê-los entre nós, a Sociedade e o Estado brasileiros devem

agir com base no princípio da associação interdependente dos direitos, isto é, o

cumprimento efetivo de um depende do cumprimento dos outros. Por exemplo, o direito à

igualdade perante a lei depende do direito de votar e ser votado, o qual está por sua vez

associado ao direito de opinião aos direitos à educação e à saúde.

Quando isto não ocorre, os direitos de todos perdem as suas forças e, em conseqüência, os

direitos específicos das pessoas com deficiência também. Ora, se o direito universal à saúde

não está associado aos demais e além disso, é cumprido de modo insuficiente pelo Estado,

o direito à saúde específico das pessoas com deficiência igualmente será fragilizado ou

mesmo negado.

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

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Karoline Toledo Pinto
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