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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Professor fotografa olhos bem de perto e mostra resultados impressionantes
Um professor de física armênio decidiu mostrar ao mundo algo que ninguém está acostumado a ver: os detalhes da íris dos olhos humanos. Suren Manvelyan, de 36 anos, usou seus amigos, colegas de trabalho e alunos como modelos para o experimento e o resultado é surpreendente.
“É bastante natural quando você faz fotos macros de insetos e plantas, mas e tentar fazer uma imagem do olho humano? Eu mesmo não esperava por esses resultados”, explicou o professor ao “Daily Mail”. “Eu não sabia que a aparência das imagens seria estanha. Todos os dias vemos olhos, mas nem sequer suspeitamos que eles têm uma estrutura tão bela, como surperficies de planetas desconhecidos”, disse.
De fato, as imagens captadas por Suren são espantosas e belas. Os retratos apresentam finas estruturas circulares, texturas complexas e intrincadas, elementos que fazem com que o olho de cada pessoa seja diferente, como uma espécie de código secreto.
Segundo o jornal britânico, Suren começou a experimentar a fotografia quando tinha 16 anos e agora é fotógrafo da revista “Yerevan”. Quando questionado sobre a técnica utilizada para chegar ao resultado dessas imagens, ele prefere o segredo. “O processo de tirar essas fotos é um segredo meu”.
É possível ver mais do trabalho dele no site www.surenmanvelyan.com.
Fonte:http://anjoseguerreiros.blogspot.com.br/2012/12/professor-fotografa-olhos-bem-de-perto.html
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Vírus da Aids é eficaz no combate à leucemia
Às vezes, notícias boas vêm de onde menos se espera. A americana Emma Whitehead, de 7 anos, teve as esperanças renovadas ao encontrar uma nova forma nova de combater a leucemia. A técnica experimental desenvolvida pela Universidade da Pensilvânia usa o vírus da Aids, de forma modificada, para alterar as células do sistema imunológico do paciente fazendo com que ele lute contra a doença.
Segundo reportagem do jornal "New York Times", a menina conseguiu combater o câncer nos glóbulos brancos do sangue durante o tratamento. Emma já havia feito sessões de quimioterapia, mas a leucemia voltou duas vezes.
O tratamento começou em abril e sete meses depois o câncer desapareceu. A cura total, no entanto, só é considerada após um período de cinco anos de remissão. Apesar de sofrer com os efeitos da técnica, que incluem febres de 40,5°C e precisar de um aparelho para ajudá-la a respirar, Emma já voltou à rotina de uma criança normal.
Ela foi a primeira criança a ter sucesso com o tratamento que dá ao sistema imunológico do paciente a capacidade permanente de combater a leucemia. os resultados foram apresentados neste domingo (09) e nesta Segunda (10) pela Universidade da Pensilvânia em uma reunião da Sociedade de Hematologia, em Atlanta.
Além de Emma, uma criança foi tratada e melhorou, mas teve um recaída, três adultos apresentaram remissão completa do câncer, e dois deles estão bem há dois anos. Quatro adultos também melhoraram, mas a doença não desapareceu totalmente, outro adulto foi tratado recentemente e não pôde ser avaliado ainda. Em apenas dois adultos o tratamento não funcionou.
No meio médico a pesquisa é considerada uma promessa para a cura do câncer. De acordo com Carl June, médico à frente do estudo, a técnica pode no futuro substituir o transplante de medula óssea. Em agosto, a empresa farmacêutica suíça Novartis anunciou que vai investir R$ 41,5 milhões para construir um centro de pesquisas na universidade, com o objetivo de conseguir levar o tratamento para o mercado.
Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/v%C3%ADrus-aids-eficaz-combate-leucemia-163646373.html
STF cancela sessão do mensalão e adia decisão sobre mandatos
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, cancelou a sessão sobre o mensalão e colocou em pauta outros processos, adiando para quinta-feira a definição do tema que tem criado polêmica com a Câmara dos Deputados.
Na última sessão, na segunda-feira, o placar terminou em quatro votos a favor da perda do mandato e quatro votos contrários. A discussão é centrada no direito do STF em determinar a perda de mandato dos parlamentares condenados ou se isso cabe apenas ao Legislativo.
O ministro Celso de Mello, decano da Corte, é o único que resta a votar na questão. Ele está com uma gripe forte, segundo a assessoria do Supremo.
Na segunda-feira, o presidente da Câmara, Marco Maia, disse que a Constituição garante que a palavra final sobre perda de mandatos cabe ao Legislativo e comparou a possibilidade de o Supremo cassar mandatos com medidas de um regime de exceção, como as ditaduras.
Mesmo que o STF decida pela perda dos mandatos, a medida ainda pode ser alvo de embargos por parte das defesas dos deputados, já que há quatro votos contrários.
A decisão final, entretanto, ficaria para o próximo ano, depois da publicação dos acórdãos e da avaliação dos recursos. Só então a Câmara iniciaria um processo de análise da perda ou não do mandato.
Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/stf-cancela-sess%C3%A3o-mensal%C3%A3o-e-adia-decis%C3%A3o-sobre-170508895.html
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
O poder da gratidão
Palavra originária do latim, gratidão significa um reconhecimento por um benefício recebido, de acordo com o dicionário Aurélio. A verdade é que ela é uma virtude bonita que deveria ser mais exercida pelas pessoas, porque além de fazer o bem ao próximo, pode trazer benefícios para aqueles que a exercem. Confira a seguir, seis dicas para praticar a gratidão e colher seus frutos.
Segundo a psicóloga clínica com especialização em Gerontologia e Gestalt terapia Avany Castro, a gratidão está associada a um sentimento de agradecimento relacionado à formação da moral e da personalidade do sujeito. "Isso é uma coisa que se aprende desde criança. Seja na educação em casa ou complementando com a educação no colégio ou no ensino religioso."
O que é muito importante desse sentimento é que as pessoas que o exercem podem ter benefícios na sua vida. "A gratidão pode funcionar como hábito de olhar para as coisas da vida que são boas e gerar esperança. Isso acaba relativizando as angústias. Assim, as pessoas ficam com o estado de espírito melhor para lidar com os problemas, não se sentindo oprimidas por eles." – explica a psicóloga, psicodramatista e psicoterapeuta Cecília Zylberstajn.
Para Castro, a gratidão pode gerar um sentimento de bem-estar. "A pessoa se sentindo bem, ela se sente um ser humano melhor, mais capaz de ajudar. E isso pode desenvolver outros sentimentos - sempre positivos." Porém, é importante que a gratidão não seja confundida como dívida, pois o efeito pode ser negativo. "A gratidão é uma mão dupla. Se a pessoa ficar só agradecendo virou uma via de mão única. Ela não pode se tornar eternamente devedora de uma questão, se não a vida não flui. A pessoa não evolui. Ela fica presa naquele sentimento." – explica Castro.
Na teoria é tudo muito bonito. Mas como as pessoas podem desenvolver uma atitude de gratidão? Zylberstajn explica um exercício que pode ser feito e que pode ajudar algumas pessoas a se habituarem à gratidão. "Uma vez por dia, olhar para a sua jornada e buscar alguma coisa nela da qual a pessoa seja grata. Assim, ela pode se habituar a procurar coisas pela qual seja agradecida." – finaliza a especialista.
Fonte:http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8879
O mal da depressão Psicólogo fala sobre a doença e dá dicas de como lidar com idosos depressivos
Tristeza, perda de sono, motivação e apetite. Esses são alguns dos sintomas de uma doença que, segundo dados do site da Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge cerca de 121 milhões de pessoas no mundo: a depressão. O mal atinge a todas as idades, incluindo os idosos, e deve ser tratado logo para não evoluir e gerar um caráter crônico. O apoio da família nesses casos também é fundamental para o tratamento, afirmam os especialistas.
Segundo o psicólogo, especialista em Geriatria e Gerontologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Wallace Hetmanek, a depressão é uma alteração no estado de humor e costuma interferir no sono, na motivação e na alimentação. "No início da doença, as pessoas dessa faixa etária apresentam falta de ânimo, ficam em casa, perdendo a vontade de praticar suas atividades e, consequentemente, se isolam."
Ainda de acordo com o especialista, dois estudos, um realizado em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, revelaram que 20% dos idosos, nessas duas cidades, sofrem de algum tipo de alteração de humor, tanto de forma leve, grave e moderada. Para o profissional, há um consenso em todo o Brasil sobre em quais casos a incidência da depressão é maior. Nos idosos em institucionalização, ou seja, aqueles que vivem em alguma instituição, a prevalência da doença é maior. Já com aqueles que praticam alguma atividade que interaja com outros grupos, os casos são menores além disso, a população dessa faixa etária consegue lidar melhor com as modificações no cotidiano.
Para quem não sabe, há alguns fatores que desencadeiam a depressão. O psicólogo explica que "a doença pode se desenvolver através de modificações na rotina da pessoa, como por exemplo, perda de um ente querido, a saída dos filhos de casa e a aposentadoria." Portanto, para ajudar na recuperação do idoso que sofre desse mal, o psicólogo listou três dicas importantes:
1- Ao identificar os sintomas, o primeiro passo é procurar um psicólogo e/ou um geriatra para avaliação formal do paciente.
2- A família é importante nessas horas. Assim, os parentes devem dar um suporte ao idoso que sofre de depressão.
3- A terceira dica é: estar atento às alterações de comportamento e convidar para que a pessoa conheça alguns espaços de convivência. Ou seja, o idoso deve receber visitas de amigos e parentes, ter contato telefônico. É fundamental que, nessas situações, o idoso interaja para evitar isolamento.
Fonte:http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8824
Gentileza gera saúde Ser gentil faz com que o corpo, a mente e o espírito sintam-se bem
Por Sâmia Aguiar Brandão Simurro*
Não é mais possível compreender a saúde, sem considerar a influência de fatores psicossociais e espirituais. Não considerar esse contexto é correr o risco de cair num reducionismo exagerado, que compromete a compreensão ampla e necessária do significado de saúde e bem-estar. Embora isso aumente significativamente a complexidade do assunto, é preciso correr o risco de cair em caminhos incertos e insatisfatórios em busca de explicações mais convincentes e de intervenções mais eficientes do que as que se dispõe atualmente.
A doença representa um desequilíbrio e possui sempre múltiplas causas. Ao adoecer, o indivíduo mobiliza a mente, o corpo e o espírito. Essa íntima relação já é consenso entre os pesquisadores e tem influenciado, enormemente, tanto a forma de se promover saúde e bem estar das pessoas, como no tratamento.
Uma das recentes conclusões, é que os atos de gentileza fazem com que o corpo, a mente e o espírito sintam-se bem. Isto não é apenas uma inferência, mas sim uma constatação científica, que é explicada pelo fato de que, as atitudes gentis permitem a liberação de endorfinas no corpo, capazes de provocar no indivíduo uma sensação de alegria, que pode se transformar em calma e bem estar posterior. Quanto gentil e solidário com outras pessoas, mais benefícios e saúde você tem. Ser gentil faz bem para o corpo e faz bem para a mente.
A gentileza é algo difícil de ser ensinada e vai muito além das palavras de educação. Ela é difícil de ser encontrada, mas fácil de ser identificada, e sempre acompanha pessoas generosas e desprendidas, que se interessam em contribuir para o bem do outro e da sociedade. É uma atitude desobrigada, que se manifesta nas situações cotidianas e das maneiras mais prosaicas.
Gentil é aquele que contribui para que o ambiente em que ele vive seja mais harmonioso. Ele possui, de forma espontânea, habilidades sociais desenvolvidas e adequadas. Gentileza é generosidade, altruísmo, solidariedade, interesse pelo outro, oferecer amizade, retribuir gentilezas, promover cortesia, conjugar o ensinar, o sorrir e contribuir para o outro sorrir.
As atitudes que tomamos no dia a dia têm impacto em nosso corpo, e os atos de gentileza reduzem o estresse, melhorando a saúde das pessoas. Para ser saudável, além dos cuidados com o estilo de vida e bem estar pessoal, deve-se desenvolver em si mesmo a gentileza e solidariedade.
As empresas, preocupadas com o estresse, a saúde e o bem-estar de seus funcionários, começam a estimular as práticas de gentilezas no ambiente corporativo. A preocupação com a responsabilidade social, o incentivo ao voluntariado e a preocupação com a postura ética, são alguns exemplos desta tendência. Hoje se sabe que, ao encorajar a prática de atos de gentilezas nas relações sociais e nas empresas, cria-se uma atmosfera mais harmoniosa e saudável nos ambientes.
Fonte:http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7534
Não é mais possível compreender a saúde, sem considerar a influência de fatores psicossociais e espirituais. Não considerar esse contexto é correr o risco de cair num reducionismo exagerado, que compromete a compreensão ampla e necessária do significado de saúde e bem-estar. Embora isso aumente significativamente a complexidade do assunto, é preciso correr o risco de cair em caminhos incertos e insatisfatórios em busca de explicações mais convincentes e de intervenções mais eficientes do que as que se dispõe atualmente.
A doença representa um desequilíbrio e possui sempre múltiplas causas. Ao adoecer, o indivíduo mobiliza a mente, o corpo e o espírito. Essa íntima relação já é consenso entre os pesquisadores e tem influenciado, enormemente, tanto a forma de se promover saúde e bem estar das pessoas, como no tratamento.
Uma das recentes conclusões, é que os atos de gentileza fazem com que o corpo, a mente e o espírito sintam-se bem. Isto não é apenas uma inferência, mas sim uma constatação científica, que é explicada pelo fato de que, as atitudes gentis permitem a liberação de endorfinas no corpo, capazes de provocar no indivíduo uma sensação de alegria, que pode se transformar em calma e bem estar posterior. Quanto gentil e solidário com outras pessoas, mais benefícios e saúde você tem. Ser gentil faz bem para o corpo e faz bem para a mente.
A gentileza é algo difícil de ser ensinada e vai muito além das palavras de educação. Ela é difícil de ser encontrada, mas fácil de ser identificada, e sempre acompanha pessoas generosas e desprendidas, que se interessam em contribuir para o bem do outro e da sociedade. É uma atitude desobrigada, que se manifesta nas situações cotidianas e das maneiras mais prosaicas.
Gentil é aquele que contribui para que o ambiente em que ele vive seja mais harmonioso. Ele possui, de forma espontânea, habilidades sociais desenvolvidas e adequadas. Gentileza é generosidade, altruísmo, solidariedade, interesse pelo outro, oferecer amizade, retribuir gentilezas, promover cortesia, conjugar o ensinar, o sorrir e contribuir para o outro sorrir.
As atitudes que tomamos no dia a dia têm impacto em nosso corpo, e os atos de gentileza reduzem o estresse, melhorando a saúde das pessoas. Para ser saudável, além dos cuidados com o estilo de vida e bem estar pessoal, deve-se desenvolver em si mesmo a gentileza e solidariedade.
As empresas, preocupadas com o estresse, a saúde e o bem-estar de seus funcionários, começam a estimular as práticas de gentilezas no ambiente corporativo. A preocupação com a responsabilidade social, o incentivo ao voluntariado e a preocupação com a postura ética, são alguns exemplos desta tendência. Hoje se sabe que, ao encorajar a prática de atos de gentilezas nas relações sociais e nas empresas, cria-se uma atmosfera mais harmoniosa e saudável nos ambientes.
Fonte:http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7534
Faça o bem Ajudar o próximo traz benefícios para a saúde, diz estudo
Existe boa ação altruísta? A polêmica é grande, mas uma coisa é certa: fazer o bem sempre traz um retorno positivo para quem o pratica, por mais que não o espere. Alan Luks, diretor executivo da instituição Big Brothers/Big Sisters of New York, concluiu, através de um estudo feito com mais de três mil voluntários, que aqueles que tinham o costume de fazer o bem estavam dez vezes mais propensos a terem uma boa saúde do que aqueles que não faziam nada pelo próximo.
O trabalho de Luks foi publicado no livro "The Healing Power of Doing Good" ("O Poder Curativo de Fazer o Bem", em tradução livre) onde cunhou o termo "helper's high", que é o sentimento de calor humano, boas energias e sentimento eufórico proveniente do ato de ajudar o próximo. Entre os benefícios do "helper's high" estão a reversão de sentimentos como depressão, hostilidade, isolamento da sociedade, que podem causar estresse, úlceras, etc. A liberação de endorfina envolvida neste processo diminui a percepção e a intensidade da dor. O trabalho voluntário aumenta a autoestima, felicidade, otimismo e a conexão criada com alguém desconhecido, de amor e amizade, e ainda reforça o sistema imunológico.
O voluntariado não é incomum no Brasil. Para a coordenadora do voluntariado da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (ABRACE), Márcia Caminha, "o espírito solidário e o envolvimento em ajudar o outro é uma coisa muito forte entre os brasileiros. As pessoas vêm pelos interesses e motivos pessoais mais diversos. Acredito muito no sentido de participação e envolvimento que proporciona para a sociedade. Não é só fazer uma ação, é uma atitude que tens que ter para com a sociedade".
Pessoas que já passaram dos 50, que estão precisando enfrentar as perdas que vêm com a idade, encontram no trabalho voluntário uma maneira de preencher suas vidas com algo positivo. "A chegada da maturidade é um processo confuso, pois se sentem limitados, mas ainda querem participar. Uma das questões levantadas é poder se engajar como voluntário por uma causa. Tem acontecido hoje com pessoas de mais idade se envolverem com o voluntariado. Tenho um conceito de voluntariado que é ser um ser humano melhor. Acredito que um voluntário traga para a instituição conhecimento técnico e/ou de vida, talento e tempo. Ter alguém que dedique quatro horas semanais se disponibilizando para o outro não tem valor para a instituição", destaca Márcia.
É dando que se recebe. Quando parte de você é doada ao outro, ele irá doar parte dele a você. Para Márcia "toda ação gera uma reação. Quando uma pessoa abre o coração para outras, o deixa aberto para receber também. Pode ser um sorriso, um abraço, a sensação de ser útil, necessário. Isso mexe muito com as pessoas. A primeira coisa necessária para ser voluntário é ter disponibilidade para se envolver com o outro. O trabalho não deve ser algo sistemático, mas deve ser feito com comprometimento e responsabilidade. Afinal, você vai interferir na vida do outro".
Fonte:http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8459
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Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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