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sábado, 8 de dezembro de 2012
Cachorros são capazes de detectar câncer de pulmão, afirma estudo
Os cachorros são capazes de detectar uma pessoa com câncer de pulmão graças ao olfato apurado, segundo os resultados de um estudo divulgado nesta quarta-feira (5) na Áustria. A novidade abre a possibilidade de salvar vidas com a identificação precoce da doença.
"Os cachorros não têm nenhum problema para identificar os pacientes com tumor", assegurou durante entrevista coletiva em Krems, Peter Errhalt, responsável de pneumologia do hospital dessa cidade situada a cerca de 100km de Viena.
O projeto piloto codirigido por Errhalt analisou 120 provas de testes respiratórios e os caninos acertaram 70% das provas que foram feitas com pacientes com tumores.
Os resultados foram tão encorajadores que o experimento será ampliado e terá mais de 1.200 novas provas.
Em dois anos, os cientistas pretendem saber como os cães são capazes de distinguir o câncer somente com o olfato e se é possível aplicar esse método de detecção a outras doenças.
A longo prazo e se os resultados forem bons, os pesquisadores pretendem estudar as células olfativas caninas para desenvolver um modelo de "nariz eletrônico", explicou Michael Müller, do Hospital Otto Wagner, de Viena.
Os médicos indicaram que a taxa de sobrevivência do câncer de pulmão, se descoberto no início, é de 90%, por isso que, se esse método de detecção for desenvolvido, será possível salvar muitas vidas.
A mortalidade aumenta de forma notável à medida que a detecção é mais tardia e, em conjunto, só 15% das pessoas com câncer de pulmão sobrevivem em situações semelhantes.
"O câncer de pulmão costuma passar despercebido porque não causa dor e, quando é descoberto, às vezes já é muito tarde", resumiu Müller.
Os especialistas decidiram desenvolver este experimento depois que vários estudos comprovaram o comportamento "anômalo" nos cachorros cujos donos padeciam de câncer.
Fonte:http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/efe/2012/12/05/cachorros-sao-capazes-de-detectar-cancer-de-pulmao-afirma-estudo.htm
Aprovado projeto que obriga planos de saúde a oferecer tratamento domiciliar a doentes de câncer
Os planos de saúde poderão ser obrigados a cobrir o tratamento quimioterápico domiciliar de uso oral ao doente de câncer e os custos de medicamentos usados pelos pacientes, como reposição hormonal. Nesta quarta-feira (28), a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara aprovou projeto de lei que trata do assunto.
De autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), a proposta segue, agora, para análise da Comissão de Constituição e Justiça, em caráter conclusivo, ou seja, caso aprovada, irá à sanção presidencial sem a necessidade de votação pelo plenário da Casa.
De acordo com relator da proposta, deputado Reguffe (PDT-DF), a medida poderá representar economia de R$ 175 milhões para o SUS (Sistema Único de Saúde). “Com a economia [de recursos] será possível adquirir 58 equipamentos de radioterapia, uma das principais carências do sistema público de saúde, ou construir 580 postos de saúde”, estimou o relator em seu parecer.
Atualmente, segundo o deputado, 40% dos tratamentos oncológicos são de uso oral e feitos em casa. O percentual deve dobrar em 15 anos. “Isso mostra que a legislação deve acompanhar as inovações científicas”, disse.
Pelo texto, os planos de saúde serão obrigados a oferecer planos que incluem atendimento ambulatorial, tratamento de quimioterapia oncológica domiciliar de uso oral e medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento.
No caso dos planos que incluem internação hospitalar, a proposta obriga a cobertura para o tratamento de quimioterapia oncológica ambulatorial e domiciliar, procedimentos radioterápicos e hemoterapia, visando a garantir a continuidade da assistência prestada na internação hospitalar.
“Além do prejuízo causado ao consumidor beneficiário de planos de saúde, a problemática do tratamento oral contra o câncer tem causado impacto negativo ao SUS, que acaba recebendo a demanda reprimida dos planos de saúde, provocando mais custos para o sistema público, que já enfrenta uma crise financeira sem precedentes na história”, ressaltou.
Fonte:http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/11/28/aprovado-projeto-que-obriga-planos-de-saude-a-oferecer-tratamento-domiciliar-a-doentes-de-cancer.htm
Avon terá de recolher 558 xampus contaminados com bactéria
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça determinou o recall de mais de 500 xampus da linha Avon Care Hidratante que foram vendidos em embalagens de 1 litro.
A justificativa para a medida é a de que os produtos podem causar sérios riscos à saúde, já que testes apontaram que eles estão contaminados com a bactéria Pseudomonas aeruginosa, que em contato com a pele ou os olhos pode “agravar qualquer eventual quadro infeccioso aos consumidores com sistema imunológico debilitado”.
Fazem parte do recall as embalagens do xampu que estão no lote LP 3182 e que foram fabricadas em 13 de novembro de 2012, com validade para 2015. A Avon informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que está recolhendo voluntariamente as 558 unidades do produto.
Informou ainda, por meio de nota, que identificou e contatou as revendedoras que adquiriram esses itens e, até agora, mais de 300 unidades do xampu já foram recolhidas.
Ainda segundo a Avon, a central de atendimento da empresa não registrou nenhuma reclamação de consumidores a respeito do caso. A empresa recomenda a interrupção do uso e diz que fará a substituição para o consumidor. O contato pode ser feito pelo 0800-708-28-66. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/brasil-e-mundo/avon-tera-de-recolher-558-xampus-contaminados-com-bacteria/
Pesquisador destaca papel do mestre na Educação do país
Para Cleudemar Fernandes ser professor não é sacerdócio
Os compromissos social, político e de transformação do país norteiam a carreira do professor e pesquisador Cleudemar Alves Fernandes, de 46 anos. Doutor em linguística com pesquisas em análise do discurso nos campos da política e da literatura, Fernandes não tinha o sonho de ser tornar professor e a decisão de cursar Letras foi tomada no fim do 3º ano do ensino médio. Hoje, ele tem 20 anos de experiência como docente.
“Eu não acho que ser professor é sacerdócio nem missão. É uma profissão de grande importância social. É um papel de intervenção no sentido de formação da cidadania, de mudança social, política e de mudança na vida do país”, afirmou Fernandes.
Produzir conhecimento, fomentar o saber e acompanhar as transformações histórica, econômica, linguística e culturais por meio das pesquisas também são importantes para a educação, segundo Fernandes. “A linguagem acompanha as transformações da forma de se comunicar e de se relacionar. Se essas modificações não são investigadas constantemente, o ensino da língua nas escolas fica restrito e antigo.”
Para Fernandes, a busca pelo conhecimento deve ser contínua. “A educação é fundamental. Se a educação for uma preocupação política há uma grande possibilidade de mudança social e mudança na vida das pessoas a partir do trabalho que se faz desde a escola e que dura a vida toda”, disse.
Livros são ferramenta de pesquisa
O professor e pesquisador Cleudemar Alves Fernandes soma publicações de quatro livros da autoria dele, dez livros feitos sob a coordenação dele e vários artigos, que ele disse ter perdido as contas. As obras de Fernandes ultrapassaram os limites geográficos e são ferramentas de ensino e pesquisa em outros países, principalmente na França.
O último livro escrito por ele foi lançado na última segunda-feira (3) com o título “Discurso e sujeito em Michel Foucault”. E ele não pretende parar por aqui. “Existem algumas questões em aberto nas áreas em que eu atuo e ainda quero galgar um percurso de pesquisa para refletir sobre algumas questões que envolvem produção literária, política e constituição do sujeito numa relação com a linguagem”, afirmou Fernandes.
Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/pesquisador-destaca-papel-do-mestre-na-educacao-do-pais/
O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados (Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás) e no Distrito Federal. As mulheres correspondem a 55% da amostra e os homens, a 45%.
O estudo foi repassado à Agência Brasil para divulgação antecipada hoje (1º), Dia Mundial de Luta contra a Aids. A pesquisa será oficialmente lançada na próxima segunda-feira (5).
Ao todo, 91% dos jovens entrevistados já tiveram relação sexual; 40% não consideram o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou gravidez; 36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais; e apenas 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento para DST.
Os dados mostram que falta aos jovens brasileiros o conhecimento de algumas informações básicas, já que um em cada cinco acredita ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras pessoas e 15% pensam que enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são tipos de DST.
Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Miguel Fontes, destacou que o grau de escolaridade dos jovens também influencia na adoção de atitudes e práticas responsáveis em relação ao sexo seguro. Outra constatação, segundo ele, é que ter pais ou profissionais de saúde como principais fontes de informação sobre sexo é um fator determinante para que os jovens adotem melhores práticas em relação a DST.
“Notamos que os jovens menos vulneráveis são aqueles que conversam com os pais sobre sexualidade e que têm maior escolaridade. Mas pouquíssimos conversam com os pais sobre isso e a maioria não está estudando, repetiu alguns anos na escola. Embora eles não percebam, essa vulnerabilidade em relação à aids existe e é latente”, disse.
As recomendações feitas pelo estudo incluem maiores investimentos em conteúdos de qualidade sobre sexo e aids na internet; programas sociais que tenham a juventude como público-alvo e que envolvam a família dos participantes; estreitar laços com professores que trabalham com jovens, a fim de proporcionar algum tipo de formação ou capacitação para tratar temas relacionados a DST e aids; e massificar a informação de que existe uma relação direta entre o consumo de álcool e o aumento da vulnerabilidade dos jovens em relação ao sexo seguro.
“No lugar de campanhas massivas na TV e no rádio, precisamos de canais diretos na internet. Ela age hoje como um gancho muito forte e é necessário levá-la em consideração como uma ferramenta educativa, além de reforçar o papel dos pais, fonte de educação mais confiável, e dos profissionais de saúde. Muitas vezes, os amigos são a principal fonte de informação do jovem, mas isso não implica em um melhor nível de conhecimento”, ressaltou o coordenador do estudo.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que os brasileiros com idade entre 15 e 29 anos representam 40% da população, totalizando 50 milhões de jovens. Levantamentos do Ministério da Saúde mostram uma tendência de crescimento de novas infecções pelo HIV nessa faixa etária desde 2007, chegando a 44,35 registros para cada grupo de 100 mil pessoas.
Atualmente, entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus. A incidência da aids no país, em 2011, chegou a 20,2 casos para cada 100 mil habitantes. No ano passado, foram registrados 38,8 mil novos casos da doença – a maioria nos grandes centros urbanos.
Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/aids--quatro-em-cada-dez-jovens-dispensam-uso-de-camisinha-em-relacionamento-est%C3%A1vel--185803777.html;_ylt=Av.bmdq0WDsMKipe3jC4ETdSs8B_;_ylu=X3oDMTQ1N3ExN290BG1pdANKdW1ib3Ryb24gQ2llbmNpYVNGIFNhdWRlU1NGBHBrZwNlZGZiYzMwYy0wY2UzLTM5NzQtOWYxNy04Mjg4MWQ5NGU5NGQEcG9zAzEEc2VjA21lZ2F0cm9uBHZlcgMxMjg3NDU5My0zYmU5LTExZTItOGFlZi0zY2MzNzQ0MmJjYzI-;_ylg=X3oDMTF0czVxb2NmBGludGwDYnIEbGFuZwNwdC1icgRwc3RhaWQDBHBzdGNhdANjacOqbmNpYXxzYcO6ZGUEcHQDc2VjdGlvbnM-;_ylv=3
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Estudos comprovam a existência do instinto maternal
Estudos comprovam a existência do instinto maternal
Aos poucos, a ciência começa a comprovar eventos até então subjetivos, como o instinto maternal. Durante muito tempo, nós vivemos sob as crenças de que o instinto maternal seria algo que toda mulher precisa ter ou manifestar, até para que possa ser considerada uma boa mãe pela sociedade. Em 2009, a Universidade de Oxford publicou uma pesquisa que soma esforços junto com outros trabalhos para esclarecer melhor os fatos. Segundo o estudo, finalmente, foi descoberta uma região no cérebro que é responsável pelo instinto maternal.
Em primeiro lugar é importante diferenciar instinto de amor maternal. Amor maternal é o carinho, um vínculo amoroso que se intensifica à medida em que o bebê nasce e o convívio se intensifica. Enquanto que o instinto maternal tem a ver com querer proteger e suprir a necessidade de alguém, com sentir um impulso e sair correndo para salvar a vida do seu filho e, tendo em vista este objetivo, fazer tudo o que for preciso. Exatamente como os bichos.
Estudos comprovam a existência do instinto maternal
Segunda a ginecologista e obstetra Gisela Traut Kirst, a manifestação de um instinto maternal primário pode ser evidenciado logo após o parto. "Mesmo sendo o primeiro filho, depois de todo esforço para dar à luz, a mãe estende os braços para pegar o recém nascido e oferecer seu peito", afirma. De acordo com a médica, este pequeno gesto contém muitas ideias a respeito do comportamento materno.
Sandra Ebisawa é terapeuta e realiza um trabalho dirigido de consciência corporal para gestantes auxiliando na descoberta do papel de mãe. Ela parte do princípio de que todas as respostas para as questões individuais e sociais podem ser encontradas no corpo físico. Seria só uma questão de sintonizar na frequência certa e seguir seus instintos. Como por exemplo, o maternal.
As duas abordagens, tanto a holística quanto a científica levam em conta os mesmos processos internos, utilizando diferentes linguagens para tentar explicá-los. Gisela cita a importância da ocitocina para explicar o gesto instintivo de proteção da mulher após o parto. Segundo ela, este hormônio, somado a progesterona, estrogênio e a prolactina provocariam um misto de sensação de bem-estar e disposição para cuidar.
Estudos comprovam a existência do instinto maternal
O mesmo que Sandra chama de instinto, uma orientação natural vinda dos sentidos. Assim como fomos treinados para entender que estamos com fome, sono ou em perigo através do olfato, da audição ou da visão, também temos condições de sentir impulsos em outras direções. Um sentido mais sutil do que os cinco básicos conhecidos que nos moveria orientados pela urgência em cuidar, em amar um ser desprotegido.
Muitos casos têm sido narrados em que mães estão distantes de seus filhos quando de repente sentem "algo diferente". Seria uma espécie de pressentimento, uma corrente elétrica por suas células. Mas seria algo muito maior do que uma simples conexão telepática ou algo sobrenatural. Este sentimento teria origem numa sintonia fina entre mãe e filho. Assim, quando o pequeno indefeso entra em perigo e "busca" a ajuda da mãe, e esta, por sua vez, também está sintonizada com ele, mesmo que seja em pensamento, algo muito forte, como um chamado urgente a faria sair correndo.
Algo curioso a respeito deste controverso sentimento é que não depende da existência de laços sanguíneos. É algo que pode acontecer tanto com filhos legítimos quanto com adotivos. Comprovando assim que a ligação não está condicionada ao processo da gestação, mas sim, nasce de uma interpretação de dependência e de sustentação entre dois indivíduos.
O instinto maternal revela um pacto de compromisso em que um ser mais capacitado ou evoluído presta auxílio a um outro em estágio de aprendizagem. Algo que a ciência começa a comprovar, mas que só a natureza pode explicar.
Fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/materias/12670-estudos-comprovam-a-existencia-do-instinto-maternal#
País avança no transplante de órgãos, mas fila ainda é grande
Sistema de transplantes no Brasil é modelo para o mundo e está em franco crescimento.
Desafios são aumentar o número de notificações de doadores potenciais e lidar com o envelhecimento da população, que altera o perfil dos pacientes.
O aumento no número de transplantes no Brasil nos últimos anos é uma notícia a se comemorar.
Segundo o Ministério da Saúde, foram realizados 12.287 transplantes no primeiro semestre de 2012, o que representa um aumento de 12,7% em relação às 10.905 cirurgias feitas no mesmo período de 2011.
Porém, mesmo com a diminuição da fila, muitas pessoas ainda esperam bastante por um órgão que possa salvar suas vidas.
Os transplantes deixaram de ser um experimento para se tornar uma opção terapêutica acessível, capaz de prolongar a vida de diversos pacientes — explica o nefrologista José Osmar Medina, presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
Hoje, mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso, reintegrando o paciente ao trabalho e a uma vida normal. Medina acredita que o crescimento dos transplantes se deve ao apoio do governo federal desde os primeiros investimentos na formação de especialistas no exterior, há mais de 20 anos.
Para ele, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) está bem estruturado, o que contribui para a própria credibilidade.
Pacientes se submetem a hemodiálise: 20 mil brasileiros à espera do transplante de rim
A população passa a acreditar mais, porque vê os benefícios dos transplantes na sobrevida de pacientes transplantados — argumenta.
De todos os transplantes do país, 95% são custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo o coordenador-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Heder Murari Borba, os desafios para aumentar o número de transplantes do sistema incluem incrementar as notificações de mortes encefálicas e definir estratégias para lidar com o envelhecimento da população, o que muda o perfil dos doadores e dos receptores.
Além disso, queremos fazer crescer o sistema garantindo a qualidade e excelência na captação de órgãos e tecidos, com transparência na distribuição e controle e avaliação dos resultados — acrescenta Borba.
O SNT conta com 548 estabelecimentos de saúde, 1.376 equipes médicas autorizadas a realizar transplantes e 25 centrais de notificação, captação e distribuição de órgãos, que coordenam a alocação dos órgãos baseada na fila única, estadual ou regional.
O Ministério da Saúde tem oferecido incentivos financeiros para estimular a realização de mais transplantes no SUS.
Os hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes podem receber um incentivo de até 60% nos valores pagos pelos procedimentos.
O ministério instituiu neste ano a tutoria em doação de órgãos e transplantes, com o objetivo de estimular centros de excelência a capacitar serviços que queiram melhorar ou iniciar a realização desse tipo de cirurgia.
Negativas
José Medina apresenta números da ABTO segundo os quais, em média, a cada oito potenciais doadores de órgãos, apenas uma notificação é feita.
Realizar campanhas junto à população e aos médicos para notificação da existência de potencial doador, principalmente aqueles que sofrem derrames ou traumas cranianos, é um dos caminhos para aumentar o número de transplantes — propõe.
Além da baixa notificação, os números da ABTO também apontam a recusa das famílias como fator para a não concretização da retirada de órgãos.
Entre janeiro e setembro de 2011, de 2.617 entrevistas realizadas com familiares de potenciais doadores em todo o país, 1.707 resultaram em negativa (quase duas negativas a cada três entrevistas).
Apesar dos desafios do crescimento, os números de doadores efetivos, em quem a retirada de órgãos foi autorizada e atendia aos critérios clínicos, vem aumentando.
De janeiro a setembro de 2012, a média nacional atingiu 12,9 doadores efetivos por milhão de habitantes — mas ainda longe da média ideal de 30 por milhão que tem a Espanha, por exemplo.
José Medina avalia que, se o número de doadores e transplantes dobrasse hoje, acabariam as filas de espera no Brasil. Ele lembra, porém, que há diferenças regionais.
Alguns estados têm médias altas, como Santa Catarina e Ceará, com 25,6 e 22,1 doadores por milhão registrados até setembro de 2012. Outros estados têm médias muito baixas. Amapá, Roraima e Tocantins ainda não concluíram a estruturação dos serviços de transplante.
A situação da espera também está relacionada ao tipo de transplante. No caso do transplante de córneas, Acre, Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal já conseguiram zerar as listas de espera.
Já no caso do rim, a fila hoje é de cerca de 20 mil pessoas, em um número estimado de 91 mil pacientes em tratamento de hemodiálise.
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Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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