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segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Escravos do preconceito: Crianças negras adotadas por famílias brancas ainda enfrentam o preconceito e a reação de estranheza da sociedade
Por Jaciara Santos.
Na praça de alimentação de um grande shopping aqui de Salvador, o menino negro e franzino está sentado sozinho a uma mesa. É o horário de almoço de um dia de semana e fica evidente que ele guarda o lugar para alguém. Como precisamos de mais uma cadeira, minha filha lhe pergunta se uma das quatro que ele protege está disponível. Por timidez ou por não ter entendido a pergunta, o garoto nada responde.
Sempre de olho na possibilidade de surgir uma acomodação para três pessoas, acabo desviando o olhar do guri. Quando volto a tê-lo sob as vistas, me ponho em alerta. Uma mulher branca, cabelos grisalhos, acabara de sentar ao lado do menino e parece estar ralhando com ele, que se encolhe como se fosse mergulhar para debaixo da mesa. Já disposta e comprar uma briga, mas escondendo as garras, finjo ignorar a recém-chegada e pergunto ao garoto: "E aí, cadê sua mãe?".
Enquanto o menino faz um gesto como se apontasse alguém no meio da praça de alimentação, a senhora se apressa em responder. "A mãe dele está lá na fila, pegando o almoço. Eu sou a avó dele...". (Sinto como se houvesse levado um soco no estômago). Como se tivesse lido meus pensamentos, a mulher continua: "Eu estou reclamando com ele (olha para o menino com indisfarçável ternura) porque ele fica falando que está com fome. Fica gritando (faz um gesto de carinho nele) e isso é feio. Não é assim que se faz...".
Minha filha entabula uma conversa com a mulher, conta que seu filho caçula também age da mesma maneira. "Eu dou bronca, brigo, mas...". Ouço somente fragmentos da conversa, envergonhada que estou com meu julgamento sobre o comportamento da mulher, sobre a condição do menino, sobre o cenário.
Fico imaginando quantas outras vezes aquele menino negro e franzino deve ter sido alvo de estranheza no mundo branco dos pais adotivos. Pelo menos aparentemente, ficava evidente que aquela criança era amada e criada para ser um cidadão do mundo e não como um pirralho mal educado, desses que chutam a canela dos adultos, sob a complacência dos pais.
Penso o quanto deve ser difícil para aquela família branca obter a inclusão de seu filho negro num mundo ainda tão escravo dos preconceitos. Deve ser uma tarefa árdua, ter que provar o tempo todo que o amor não tem cor, credo, sexo, idade nem condição social. Ao dizer ao neto como se portar em público, aquela avó desempenhava seu papel de educadora e, certamente, não teria chamado a atenção se seus traços étnicos coincidissem com os da criança.
Perdida nessas reflexões e já acomodada numa mesa próxima, nem vi quando a mãe do menino retornou com a refeição. Quando me dei conta, o guri já devorava um prato de massa, sob os olhares enternecidos da mãe e da avó, indiferente ao burburinho em redor. Penso nos meus netos, mestiços de pele clara, bem diferentes de mim e do meu marido. O mais novo tem os cabelos bem claros, embora o nariz chato sinalize o sangue negro que lhe corre nas veias. Perdi a conta das vezes em que me tomaram por babá deles...
Em meio a essas reflexões, lembro agora de um episódio, três décadas atrás, quando minha filha nasceu, na Maternidade do Iperba, em Brotas. Com a pele bem clara, nariz pequeno e afilado, olhos repuxados e cabelo liso bem preto, parecia uma chinesinha. Síndrome da mãe coruja à parte, ela era um bebê bonito. Tanto que chamou a atenção de uma mulher que visitava outra paciente. Depois de olhar para a recém-nascida e para mim, a criatura disparou: "É sua filha, é? Que gracinha... Não tem nada de você, deve parecer com o pai, né?...".
Guardadas as proporções, é quando menos esperamos que o preconceito aflora em nós, pretos e brancos. Somos escravos do preconceito! Mas não custa sonhar. Talvez um dia, num futuro não muito distante, o sonho de liberdade do pastor e ativista político norte-americano Martin Luther King (1929-1968) venha a se tornar realidade: o dia em que negros e brancos não serão julgados pela cor da pele, mas pela essência do seu caráter. E que crianças negras adotadas por famílias brancas, assim como meninos de pele clara nascidos em famílias negras possam alcançar a inclusão social sem traumas, nem reações de estranheza.
Fonte:http://mateusbrandodesouza.blogspot.com.br/2012/01/escravos-do-preconceito-criancas-negras.html
A carência da humanidade
Será que é possível
Alguém gostar do outro
Na mesma proporção
Em que o outro gosta desse alguém?
Será que essa simetria,
Essa relação equilibrada,
É capaz de acontecer?
Ninguém nunca irá saber
Porém, acredito que sim
Mesmo que em casos um saiba demonstrar melhor,
Independente do caso, estado ou prazer
Isso é o que chamo de amor
Do marido com a mulher
Do namorado com a namorada
Do amigo, do colega
Do artista com a platéia
Todos, até o mais cruel dos homens
Quer ser querido por alguém
Quer amar, desejar o bem
A carência que a humanidade tem
O amor
Sem regras, sem medo,
Que inspiram músicas, filmes, textos
É o que queremos ter, é o que queremos doar
Às vezes, ate sem termos
Queremos fazê-lo
Independente dos termos
Só basta alguém o aceitar
Enfim
O que queremos é amar
Fonte:http://tyagoferreira.blogspot.com.br/2009/01/carncia-da-humanidade.html
Como viver bem consigo mesma..
Viver bem é um dos desafios que temos na nossa vida. Sempre buscamos estar bem, felizes, e tudo isso, causados para nós e por nós. Viver bem depende primeiramente de nós mesmos. Muitas pessoas esperam que as coisas aconteçam, e não fazem nada para que isso faça parte de suas vidas. Muitas vezes reclamamos que não temos o emprego que queríamos, ao invés de fazermos algo para mudar, para sermos bem sucedidos profissionalmente, conquistando a profissão que desejamos, vivemos a esperar e a reclamar e nada fazemos para mudar. Quando começamos a fazer algo para reverter à situação, percebemos que não é nada muito complicado, basta começar a ver com outros olhos, com um pouco mais de vontade.
Estar bem consigo mesmo quer dizer fazer pequenas transformações que por medo não fazemos. Que tal você dar uma mudada no visual para simplesmente se sentir mais atraente? Isso faz com que você tenha mais vontade de sair para a luta, mais vontade de vivenciar pequenos detalhes ao seu redor. Outra dica boa é fazer compras, para simplesmente mudar, comece mudando seu guarda roupa, diversificando seu estilo, talvez motive você a se abrir a novas mudanças, faça aquilo que deseja fazer. Que tal você começar aquele regime que há décadas você está adiando, e que vive se queixando?
Você deve fazer as coisas acontecerem na sua vida. Ninguém pode falar ou fazer coisas que você não queira que façam. Aprenda a dizer não quando for necessário, saia de férias para poder curtir com os amigos, e tudo mais que você tenha desejo de fazer, para que você alcance essafelicidade, viver bem com você mesma.
O problema é que muitas vezes a gente tem medo de ser feliz, e acabamos nos trancando dentro de uma jaula, sem olhar para o lado. Cada um sabe aquilo que é melhor para a sua vida, e isso faz com que as pessoas que nos cercam, também acreditem nisso. O maior segredo é ter em mente, tudo aquilo que você busca conquistar, encontrar a felicidade em você, nunca faça nada pensando em agradar a outras pessoas, não faça nada com a mente voltada para a felicidade de terceiros, claro que você não pode pisar nas pessoas, porém, não pode fazer tudo o que elas queiram que faça.
Ser feliz depende de você e da sua força de vontade em sair da situação em que se encontra, por isso, arregace as mangas e vá a luta, o seu maior sorriso será de pura satisfação.
Fonte:http://www.guiadicasgratis.com/como-viver-bem-consigo-mesma/
Pneumonia é a que mais mata crianças de até 5 anos
Pneumonia é a que mais mata crianças de até 5 anos
A pneumonia é a doença que mais mata crianças menores de 5 anos e chega a ser responsável por 18% do total de mortes nessa faixa etária. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 99% dos óbitos provocados pela pneumonia são registrados em países em desenvolvimento, onde a maioria das crianças não tem acesso ao sistema de saúde. As informações são da Agência Brasil.
No Dia Mundial contra a Pneumonia, lembrado hoje, a OMS pediu que os governos deem prioridade a esforços para reduzir as mortes provocadas pela doença, consideradas preveníveis. De acordo com a organização, a pneumonia é um dos problemas mais passíveis de solução no cenário da saúde global. Ainda assim, uma criança morre pela infecção a cada 20 segundos.
"Mais esforços precisam ser feitos em investimentos na proteção, na prevenção e no tratamento de crianças contra as duas maiores causas de mortalidade infantil a pneumonia e a diarreia'', destacou a OMS.
A pneumonia é uma forma aguda de infecção respiratória que afeta os pulmões e pode ser tratada por meio de antibióticos, mas apenas 30% das crianças infectadas recebem o tratamento adequado.
A estimativa é que a doença mate 1,2 milhão de crianças com até 5 anos todos os anos no mundo -mais que o total de mortes provocadas por Aids, malária e tuberculose juntas.
Fonte:http://www.parana-online.com.br/editoria/mundo/news/633928/?noticia=PNEUMONIA+E+A+QUE+MAIS+MATA+CRIANCAS+DE+ATE+5+ANOS
Felicidade, que sensação é essa?
Dicionário:
Felicidade é qualidade ou estado de feliz; ventura, contentamento.
Feliz é o ser ditoso, afortunado, venturoso. Contente, alegre, satisfeito. Que denota, ou em que há alegria, satisfação, contentamento.
A conquista da felicidade vem no aprendizado diário de viver sabendo aceitar e expressar os desejos e sentimentos, construindo os próprios projetos de vida e empenhando-se para realizá-los.
Um sentimento que expressa de alguma forma, satisfação em ter uma necessidade saciada, um projeto realizado.
Compreender essa sensação, é saber individualizar no universo pessoal, pois o que é motivo de felicidade para uns, pode ser de infelicidade para outros. É um sentimento que pode diferenciar em cada instante tendo significados diferentes.
Depende de cada um, sabendo que só conta consigo mesmo para realizar seus desejos, vontades e projetos. A procura do auto conhecimento ajuda na transformação de desejos em vontade e da vontade em projeto de vida. Aprendendo a ser responsável pelas próprias escolhas, assumindo o sofrimento dos erros e fracassos e o gosto das conquistas e vitórias.
A teoria do psicodrama mostra que desenvolvendo respostas criativas e corajosas no sentido de expressar os seus sentimentos e de realizar a sua vontade própria, ajuda na busca dessa sensação. Construindo-se enquanto indivíduo, realizando e sentindo a felicidade.
Alguns aprenderam a não ter vontade própria. Só sabem realizar a vontade dos outros, projetos pelos outros, não têm suas próprias respostas, mostram-se carentes e inseguros. Só conseguem agir quando tem garantia, segurança e estabilidade do resultado.
Os acomodados, conformam-se com o porto seguro, na falsa certeza de não arriscar, porque a busca do desconhecido, é sempre arriscada e menos estática. E assim, vivem uma felicidade aparente, deixando de buscar e conhecer a sensação da felicidade pela vitória. São derrotados por si mesmo, deixando de assumir novos papeis, conformam-se com a monotonia.
Por não suportar a frustração pela derrota, por um objetivo não alcançado, por um sonho não realizado..., não compete, não tem objetivos, não sonha. Tem ainda aquele que inicia sua meta sendo um faxineiro, mas decide conquistar a presidência. E se consegue alcançar, na sua busca, a vice-presidência, já é motivo de frustração e infelicidade, por não ter chegado ao ponto mais alto.
Os invejosos destroem, menosprezam a vitória do outro, porque assim, deixam de olhar para si, e ver que para eles faltou a coragem e a força do outro.
A maneira de ser de muitos, é pura representação.
É muito bom que as pessoas saibam quem são, reconheçam sua vocação, sua capacidade, e não queiram vestir uma máscara, quando, na verdade, a vontade é de jogar tudo para o alto e tentar outra forma de vida.
Se o indivíduo conseguir identificar sua vocação e habilidade, buscar suas realizações com essa base conhecerá a sensação de ser feliz. Pessoas felizes chamam atenção, são admiradas, tem um brilho diferente.
Mas, isso não significa que enquanto é aplaudido, admirado e chama atenção, é feliz. Pode estar ai, a defesa contra uma auto avaliação. Contentar e agradar aos outros, não é o mesmo que agradar e contentar a si mesmo. A vocação e habilidade são individuais. Assim como a sensação de felicidade também é individual.
A felicidade plena e absoluta não existe. Também não existe receita, manual que possa dar garantia plena de viver 100% feliz.
A busca é por mais momentos e sensação de felicidade.
Descobrindo suas necessidades, suas metas, como e quando alcançá-las, saber reconhecer limite, respeitando e se fazendo respeitar, sabendo diferenciar você do outro, é um começo. E nessa busca, cabe a você criar a sua receita e escrever o seu manual, do que é a SUA sensação de felicidade.
Para Refletir:
"Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade." (Charles Chaplin)
"A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros." (Confúcio)
"Não é a força, mas a constância dos bons sentimentos que conduz os homens à felicidade." (Friedrich Nietzsche)
"Ninguém tem a felicidade garantida. A vida simplesmente dá a cada pessoa tempo e espaço. Depende de você enchê-los de alegria." (S. Brown)
"És precária e veloz, felicidade. Custas a vir, e, quando vens, não te demoras. Foste tu que ensinaste aos homens que havia tempo, e, para te medir, se inventaram as horas." (Cecília Meireles)
"Aprendemos que é possível ser feliz simplesmente pelo fato de estarmos vivendo." (Wilheim Schürmann)
"A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir." (Voltaire)
"Onde estás, felicidade ?... Em tudo quanto, acabado, me faz dizer: 'Foi bom, mas tão bom que nem senti o tempo passar." (Alfredo Bosi)
"A meta da existência é encontrar felicidade, o que significa encontrar interesse." (Alexandre Sutherland Neill)
"Somos muito mais infelizes na infelicidade do que felizes na felicidade." (Armand Salacrou)
"A infelicidade pura e completa é tão impossível quanto a pura e completa alegria." (Tolstoi)
"Quase sempre a maior ou menor felicidade depende do grau da decisão de ser feliz." (Abraham Lincoln)
"Creio que Deus nos colocou nesta vida para sermos felizes." (Baden Powell)
"A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos." (Thomas Hardy)
"Felicidade é uma boa saúde e uma má memória." (Ingrid Bergman)
"A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido." (Marxwell Maltz)
Fonte:http://www.homemdemello.com.br/psicologia/felicidade.html
Você é vítima de estafa mental?
Fazer exercícios físicos em excesso deixa seu corpo exausto durante dias, o mesmo acontece com a mente quando há excesso de atividades intelectuais e pressão por raciocínios complexos. "Se os lobos frontais do cérebro são usados em excesso, ele entra em processo de esgotamento e não trabalha direito", afirma o neurocirurgião Fernando Gomes Pinto, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O médico explica que é como se existisse uma estrela dentro do cérebro, sendo cada ponta um aspecto da vida: profissão, estudos, lazer, relacionamento amoroso, família, bens materiais. Dedicando-se demais a um ou dois desses itens, a estrela se deforma porque falta energia e tempo para as outras pontas. Como resultado, surgem frustração, estresse e o cérebro literalmente entra em pane. Responda o teste a seguir e descubra se você sabe identificar e combater a estafa mental.
A estafa mental surge quando a pessoa é workaholic (viciada no trabalho)?
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Quando os caminhos se dividem....
Quando os caminhos se dividem
Os corações e partem
A vida desencaminha
O eu pouco endurece.
Quando os caminhos se dividem
Os dias passam inconstatntes
Os sentimentos tornam-se insensíveis
As emoções pouco desabrocham.
Quando os caminhos se dividem
A vida parte e não renasce.
A luz brilha mas não ilumina..
Quando os caminhos se dividem
A vida termina não renasce..
Quando os caminhos se dividem
Lutar pelo amor ou ódio
Não procuraram atalhos mais caminhos na certeza que mesmo separados estaremos certamente um dia juntos
Tendo grande certeza que nada foi em vão ..
Por: LCMV
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Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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