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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Transplantado diz que nasceu de novo após receber um rim.

O médico Thomson Marques, coordenador regional do MG Tranplantes, confirma o aumento do número de órgãos transplantados.

A história de vida do comerciante uberlandense, José Eurípedes Pereira, de 66 anos, pode ser dividida em duas partes: antes e depois do dia 30 de julho de 2011. Foi nesta data que ele, após cinco anos na fila de espera, foi submetido ao tão esperado transplante de rim, órgão considerado vital para sua sobrevivência. O caso de José Pereira está entre os 23.397 transplantes realizados no Brasil em 2011 e comemorados, pelo Ministério da Saúde, como um novo recorde. Segundo dados do governo federal, o número representa 124% a mais em relação a 2010, ano em que foram realizados 10.428 transplantes, ou seja, menos da metade que no ano passado.
Se houve aumento no número de transplantes no país é porque também aumentaram o número de doadores. Nesse contexto, Uberlândia tem se destacado, conforme explica o médico Thomson Marques Palma, que é o coordenador da regional do Complexo MG Transplantes da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) em Uberlândia. Ele informou que a cidade apresenta índices de doação de múltiplos órgãos maiores que os registrados em Minas Gerais e no país.
Segundo o médico, em 2011, enquanto o índice nacional foi de 9,9 doadores por milhão de população (PMP) – medida preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – e o de Minas Gerais na ordem de 10,5 doadores, Uberlândia alcançou a marca de 14,4 PMP. Mas, para que esse número permaneça estável e até aumente. “é fundamental que a família esteja conscientizada para importância da doação. “No ano passado, em Uberlândia, por exemplo, apenas 5% das famílias de pacientes com morte encefálica – possível doador de múltiplos órgãos – se recusaram autorizar a doação”, disse Thomson Palma.
A boa notícia é que o Ministério da Saúde anunciou que pretende atingir a meta de chegar a 15 doadores de órgãos por milhão de população, em todo o território nacional, até 2015, e, com isso, aumentar a esperança de milhares brasileiros que aguardam na fila à espera e ainda não tiveram a mesma sorte que José Eurípedes Pereira.
Angústia
O comerciante José Eurípedes Pereira considera o dia 30 de julho de 2011, data em recebeu o transplante de um rim em cirurgia realizada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC/UFU), como o começo de uma nova vida. “Em 2006, entrei na lista de espera do transplante de rim e comecei os tratamentos. Meu organismo se descontrolava e reagia mal por diversas vezes. O apetite, por exemplo, desaparecia e demorava dias para voltar. Hoje tenho tempo livre para mim e posso sair de casa”, disse o comerciário, que se preocupa apenas em tomar a medicação diária contra a rejeição pós-transplante.
Nos últimos cinco anos da vida de José Eurípedes Pereira até o dia em que recebeu um novo rim, ele conheceu da forma mais dolorosa possível as três formas de dar sobrevida a um doente renal crônico. O paciente que padece desse mal, para que tenha uma melhor qualidade de vida, tem como opções três tipos de intervenção: a hemodiálise (filtração do sangue por via venosa), a diálise peritoneal (filtração pelo abdome) e, em último caso, o transplante para implantação de um novo rim que, numa explicação resumida, tem a responsabilidade de filtrar o sangue e eliminar na urina as impurezas e o excesso de líquido do organismo.
A cirurgia de José Pereira foi realizada pelo Sistema Público de Saúde (SUS), que financia 95% dos transplantes feitos no Brasil. O SUS também subsidia os medicamentos para os pacientes que realizarão as cirurgias.

MG Transplantes voa para ajudar pacientes a ter uma nova chance

O MG Transplantes possui seis centrais de notificação, captação e doação de órgãos (CNCDOs). Além de Uberlândia (CNCDO oeste), que atende a 87 municípios, que englobam um total de 2,5 milhões de habitantes, existem as centrais de Montes Claros (nordeste), Governador Valadares (leste), Pouso Alegre (sul), Juiz de Fora (Zona da Mata) e Belo Horizonte (região metropolitana).
O médico Thomson Marques destaca que o MG Transplantes faz uso do serviço de transporte aéreo 24 horas, caso seja necessário encaminhar órgãos para diferentes regiões do estado. “Quando surge um órgão de um doador a ser transplantado, o sistema nacional usa a lista única de transplantes para priorizar a região. Se não há receptor compatível, o órgão cai na relação estadual e, assim por diante, para o restante do país”, disse.
Paciente aguarda há quase três anos
O ex-funcionário gráfico Adriel Silva Santiago, de 47 anos, levava uma vida normal até julho de 2009. Foi quando, assim como o comerciante José Eurípedes Pereira, teve que iniciar o tratamento de hemodiálise, entrando numa rotina que o levou, inclusive, a se aposentar precocemente do trabalho.
Nesses quase três anos, Adriel Santiago vive a expectativa do que é estar na lista de pacientes à espera de um transplante de rim. Sua rotina divide-se em fazer a hemodiálise e ficar atento ao telefone na esperança de que o aparelho toque a qualquer hora e alguém do outro lado anuncie o surgimento de um doador. “Minha rotina mudou completamente. Tenho uma filha de 10 anos, mas também preciso me cuidar, fazer a hemodiálise todas as semanas e tomar medicamentos para que não piore meu estado de saúde”, disse.

Nota: Muito importante esse ato de DOAÇÃO, devemos comentar mais , comentar com nossos amigos ser um multiplicador desse ato.

Claudio Vitorino



Fontehttp://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/transplantado-diz-que-nasceu-de-novo-apos-receber-um-rim/

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Um espaço verdadeiramente democrático , não limitamos e restringimos qualquer tipo de expressão , não toleramos racismo preconceito ou qualquer outro tipo de discriminação..Obrigado Claudio Vitorino

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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