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domingo, 26 de fevereiro de 2012

HC-UFU vai iniciar transplante de fígado neste 1º trimestre

As cirurgias de transplante de fígado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) começarão a ser feitas ainda no primeiro trimestre deste ano. A informação foi confirmada pelo médico coordenador regional do MG Transplantes, Thomson Marques Palma, que será o responsável técnico da equipe que fará os procedimentos cirúrgicos. Para o início das atividades falta a vinculação de alguns membros da equipe com o HC-UFU, que foi credenciado pelo Ministério da Saúde para este tipo de transplante em julho do ano passado.
A equipe responsável pelos procedimentos já está formada e conta com dez profissionais. Alguns são do HC-UFU e outros são de Ribeirão Preto (SP), São Paulo e Belo Horizonte, todos credenciados pelo Ministério da Saúde. Quanto à estrutura, como salas de cirurgia e leitos de UTI, segundo o coordenador regional do MG Transplantes, o HC-UFU tem capacidade para atender à demanda.
Desde o ano passado, o HC-UFU faz a captação de fígados e, pelo fato de não realizar o transplante, os órgãos têm sido enviados para hospitais no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e São Paulo. Em 2011, 30 fígados foram captados em Uberlândia.
Segundo Thomson Marques Palma, hoje não existem números exatos de quantas pessoas necessitam de um fígado na região oeste do Estado, composta por 87 cidades, entre elas Uberlândia. “Não temos como contabilizar, pois todos os que necessitam de um fígado entram nas filas de espera pelo órgão (MG Transplantes) em outros locais”, disse. O Estado de São Paulo é o que possui o maior número de cadastrados: ao todo possui 2 mil dos 3,5 mil pacientes à espera de um fígado no Brasil.
Por meio da Assessoria de Imprensa, o HC-UFU afirmou que tem interesse que as atividades comecem no primeiro trimestre deste ano e que o hospital tem a estrutura necessária para fazer os transplantes, mas, ainda de acordo com o HC-UFU, por questões burocráticas, pode ser que o prazo para o início das atividades seja estendido.

Região Oeste de Minas

Em 2011, o número de doadores de múltiplos órgãos humanos, na região oeste do MG Transplantes, que inclui Uberlândia, aumentou cerca de 33%, de 27 para 36 doadores. Mesmo assim, o índice de doadores por milhão de habitantes ainda está abaixo da meta estipulada pela Organização Mundial de Saúde (OMS): hoje, a média regional é de 14,4 doadores por milhão de habitantes, mas, segundo a OMS, deveria ser de 20 por milhão. De 2007 para 2011, o crescimento do número de doações foi de 157% (veja a tabela), passando de 14 para 36 doadores.
Segundo Thomson Marques Palma, coordenador regional do MG Transplantes, a meta da OMS deve ser atingida em 2012. “Para conseguirmos basta atingir o número de 50 doadores no ano, um crescimento de cerca de 38%”, afirmou.
Hoje, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) e o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba, são responsáveis por 90% dos transplantes de órgãos humanos na regional oeste do MG Transplantes.
Em 2011, foram realizados 190 transplantes de córneas e 62 de rins na região.

Aprovação de famílias têm crescido


Hospital apenas captava os órgãos, mas eram enviados para outros estado
Para a captação de órgãos humanos, o doador deve ser vítima de morte encefálica – quando o paciente tem a perda definitiva e irreversível das funções cerebrais, mas os outros órgãos seguem em funcionamento. Porém, para a doação, não basta apenas o desejo do doador em vida. É preciso que a família concorde com a situação, o que já foi uma barreira.
Segundo Thomson Marques Palma, coordenador regional do MG Transplantes, esta situação tem mudado. No ano passado, de 20 casos de pacientes que cumpriram o protocolo de morte cerebral no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), em 19 casos, as famílias aceitaram a doação dos órgãos.
“A população está comprometida com a causa. O que falta é uma política de conscientização. Dentro das unidades de saúde, isso precisa mudar, porque é lá que os profissionais vão identificar possíveis doadores. Das 87 cidades da regional, apenas seis registraram possíveis doadores em 2011”, afirmou Thomson Marques Palma.

Jovem ficou 10 anos na espera

Desde o primeiro mês de vida, Talyta Cristina de Souza Fontes, 17 anos, sofre com problemas renais. As idas e vindas do hospital sempre foram frequentes. Aos 6 anos, ela começou a fazer diálise peritoneal – terapia de substituição renal que faz a depuração do sangue – e, aos 14 anos, hemodiálise – procedimento realizado quando o paciente já tem menos de 15% da função renal.
Para a jovem, que até o começo deste ano era uma das pessoas da região que precisavam de uma doação de órgão humano, o dia 11 de janeiro de 2012 ficará marcado para sempre como a data em que foi dada a ela a notícia de que receberia a doação de rim. Seus parentes também dizem que não vão esquecer esse momento.
“Quando soubemos, comemoramos muito. Enfim, minha filha vai sair desta situação. Depois disso, viemos direto para o hospital e ela fez a cirurgia. Agora, a Talyta se recupera. Para mim, ela nasceu de novo”, disse a mãe da jovem, Rosângela Fontes, 48.
Depois de pelo menos 10 anos de espera, Talyta, que cursa o sétimo ano do ensino fundamental, afirmou já ter um desejo para quando sair do hospital. “Quero beber muita água, refrigerante e milk-shake, coisas que nunca pude fazer”, disse.
O órgão doado para Talyta era de um garoto de 15 anos de idade que morreu após um acidente automobilístico em Uberaba.

MG Transplantes – Região Oeste

- Captação de órgãos (Doadores de Múltiplos Órgãos)
2007 – 14 doadores
2008 – 16 doadores
2009 – 13 doadores
2010 – 27 doadores
2011 – 36 doadores
2012 – Meta de 50 doadores*
*Expectativa do coordenador do MG Transplantes, Thomson Marques Palma
- Média de doadores de órgãos
MG Transplantes – Região Oeste – 14,4 por milhão de habitantes
Minas Gerais – 9,6 por milhão de habitantes
Brasil – 10,8 por milhão de habitantes
Meta da OMS – 20 por milhão de habitantes
- Doações e Transplantes
MG Transplantes – Região Oeste
* Córneas
- Doações
2010 – 444
2011 – 390
- Transplantes
2010 – 192
2011 – 190
* Rins
- Doações
2011 – 72 órgãos
- Transplantes
2010 – 56
2011 – 62
- Abrangência do MG Transplantes
Região Oeste
87 municípios (situados na região de Uberlândia, Uberaba, Ituiutaba, Patos de Minas e Unaí)
População de 2,5 milhões de habitantes
8 equipes de transplantes de córnea
3 equipes de transplantes renais
1 equipe de transplantes de fígado


Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/hc-ufu-vai-iniciar-transplante-de-figado-neste-1%c2%ba-trimestre/

Transplantado diz que nasceu de novo após receber um rim.

O médico Thomson Marques, coordenador regional do MG Tranplantes, confirma o aumento do número de órgãos transplantados.

A história de vida do comerciante uberlandense, José Eurípedes Pereira, de 66 anos, pode ser dividida em duas partes: antes e depois do dia 30 de julho de 2011. Foi nesta data que ele, após cinco anos na fila de espera, foi submetido ao tão esperado transplante de rim, órgão considerado vital para sua sobrevivência. O caso de José Pereira está entre os 23.397 transplantes realizados no Brasil em 2011 e comemorados, pelo Ministério da Saúde, como um novo recorde. Segundo dados do governo federal, o número representa 124% a mais em relação a 2010, ano em que foram realizados 10.428 transplantes, ou seja, menos da metade que no ano passado.
Se houve aumento no número de transplantes no país é porque também aumentaram o número de doadores. Nesse contexto, Uberlândia tem se destacado, conforme explica o médico Thomson Marques Palma, que é o coordenador da regional do Complexo MG Transplantes da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) em Uberlândia. Ele informou que a cidade apresenta índices de doação de múltiplos órgãos maiores que os registrados em Minas Gerais e no país.
Segundo o médico, em 2011, enquanto o índice nacional foi de 9,9 doadores por milhão de população (PMP) – medida preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – e o de Minas Gerais na ordem de 10,5 doadores, Uberlândia alcançou a marca de 14,4 PMP. Mas, para que esse número permaneça estável e até aumente. “é fundamental que a família esteja conscientizada para importância da doação. “No ano passado, em Uberlândia, por exemplo, apenas 5% das famílias de pacientes com morte encefálica – possível doador de múltiplos órgãos – se recusaram autorizar a doação”, disse Thomson Palma.
A boa notícia é que o Ministério da Saúde anunciou que pretende atingir a meta de chegar a 15 doadores de órgãos por milhão de população, em todo o território nacional, até 2015, e, com isso, aumentar a esperança de milhares brasileiros que aguardam na fila à espera e ainda não tiveram a mesma sorte que José Eurípedes Pereira.
Angústia
O comerciante José Eurípedes Pereira considera o dia 30 de julho de 2011, data em recebeu o transplante de um rim em cirurgia realizada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC/UFU), como o começo de uma nova vida. “Em 2006, entrei na lista de espera do transplante de rim e comecei os tratamentos. Meu organismo se descontrolava e reagia mal por diversas vezes. O apetite, por exemplo, desaparecia e demorava dias para voltar. Hoje tenho tempo livre para mim e posso sair de casa”, disse o comerciário, que se preocupa apenas em tomar a medicação diária contra a rejeição pós-transplante.
Nos últimos cinco anos da vida de José Eurípedes Pereira até o dia em que recebeu um novo rim, ele conheceu da forma mais dolorosa possível as três formas de dar sobrevida a um doente renal crônico. O paciente que padece desse mal, para que tenha uma melhor qualidade de vida, tem como opções três tipos de intervenção: a hemodiálise (filtração do sangue por via venosa), a diálise peritoneal (filtração pelo abdome) e, em último caso, o transplante para implantação de um novo rim que, numa explicação resumida, tem a responsabilidade de filtrar o sangue e eliminar na urina as impurezas e o excesso de líquido do organismo.
A cirurgia de José Pereira foi realizada pelo Sistema Público de Saúde (SUS), que financia 95% dos transplantes feitos no Brasil. O SUS também subsidia os medicamentos para os pacientes que realizarão as cirurgias.

MG Transplantes voa para ajudar pacientes a ter uma nova chance

O MG Transplantes possui seis centrais de notificação, captação e doação de órgãos (CNCDOs). Além de Uberlândia (CNCDO oeste), que atende a 87 municípios, que englobam um total de 2,5 milhões de habitantes, existem as centrais de Montes Claros (nordeste), Governador Valadares (leste), Pouso Alegre (sul), Juiz de Fora (Zona da Mata) e Belo Horizonte (região metropolitana).
O médico Thomson Marques destaca que o MG Transplantes faz uso do serviço de transporte aéreo 24 horas, caso seja necessário encaminhar órgãos para diferentes regiões do estado. “Quando surge um órgão de um doador a ser transplantado, o sistema nacional usa a lista única de transplantes para priorizar a região. Se não há receptor compatível, o órgão cai na relação estadual e, assim por diante, para o restante do país”, disse.
Paciente aguarda há quase três anos
O ex-funcionário gráfico Adriel Silva Santiago, de 47 anos, levava uma vida normal até julho de 2009. Foi quando, assim como o comerciante José Eurípedes Pereira, teve que iniciar o tratamento de hemodiálise, entrando numa rotina que o levou, inclusive, a se aposentar precocemente do trabalho.
Nesses quase três anos, Adriel Santiago vive a expectativa do que é estar na lista de pacientes à espera de um transplante de rim. Sua rotina divide-se em fazer a hemodiálise e ficar atento ao telefone na esperança de que o aparelho toque a qualquer hora e alguém do outro lado anuncie o surgimento de um doador. “Minha rotina mudou completamente. Tenho uma filha de 10 anos, mas também preciso me cuidar, fazer a hemodiálise todas as semanas e tomar medicamentos para que não piore meu estado de saúde”, disse.

Nota: Muito importante esse ato de DOAÇÃO, devemos comentar mais , comentar com nossos amigos ser um multiplicador desse ato.

Claudio Vitorino



Fontehttp://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/transplantado-diz-que-nasceu-de-novo-apos-receber-um-rim/

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Após se entregar, Mizael Bispo chega à Corregedoria da Polícia Militar

Ele será ouvido, fará exame de corpo de delito e depois seguirá para o presídio
Após se entregar à Justiça, Mizael Bispo, acusado de matar a ex-namorada Mércia Nakashima, estava na Corregedoria da Polícia Militar por volta das 20h desta sexta-feira (24). O policial militar reformado será ouvido, fará exames de corpo de delito e ainda hoje seguirá para o presídio Romão Gomes, destinado a policiais militares. As informações foram confirmadas pela PM na noite desta sexta.

Mais de um ano após ter tido sua prisão decretada pela Justiça, o policial militar reformado se entregou à Justiça na tarde desta sexta.Mizael teria se entregado por volta das 18h, no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Em entrevista ao R7 no início desta noite o advogado da família de Mércia Nakashima, Alexandre de Sá Domingues, afirmou que Mizael Bispo se entregou porque “acabou seu fôlego para continuar fugindo”. Segundo Domingues, Mizael “tinha todos os passos monitorados pela polícia e não tinha mais para onde correr”.

- Não foi exatamente uma surpresa porque a polícia acompanhou muito de perto os passos dele. Acabou o fôlego para ele continuar fugindo. Ele se entregou porque não tinha mais para onde correr, não foi por arrependimento, ou algo do tipo. Acabaram os lugares para ele se esconder.

Ainda de acordo com Domingues, várias vezes a polícia localizou onde Mizael passou durante a fuga, mas ele sempre “estava um passo à frente”.

- Várias vezes a polícia localizou onde ele estava. O importante é que o resultado aconteceu. Agora vamos aguardar. Com as provas, a certeza da família é de que ele seja condenado.

Acusação

Mizael Bispo é acusado de ter assassinado sua ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima, em 2010. Mércia desapareceu no dia 23 de maio de 2010 depois de visitar a casa da avó, em Guarulhos. As últimas imagens dela em vida foram feitas pelo circuito interno do elevador do edifício da avó.

O corpo de Mércia foi encontrado no dia 11 de junho em uma represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. Ela foi reconhecida pelas roupas, sapatos e formato dos dedos. Um dia antes, o carro da advogada foi achado no mesmo local.

No dia 6 de dezembro de 2011 completou um ano do decreto da prisão de Mizael Bispo. Na ocasião, a família de Mércia afirmou que a influência da Mizael, por ter sido policial militar e ser advogado, era um dos motivos que o mantinham desaparecido.

Mizael Bispo se entrega em Guarulhos-SP

O advogado e ex-policial militar Mizael Bispo, acusado pela morte da ex-namorada Mércia Nakashima, se entregou nesta sexta-feira (24). Segundo informações iniciais, ele se apresentou no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo, na tarde de hoje.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/mizael-bispo-se-entrega-guarulhos-sp-211100757.html

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Sancionada lei que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase)

Sancionada lei que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase)


A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira (18) a lei 12.594, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). O texto regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescentes que estejam em conflito com a lei. A lei, que foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (19), entra em vigor em 90 dias.

O Sinase busca uniformizar, em todo o País, o atendimento aos adolescentes em conflito com a lei e o processo de apuração de infrações cometidas. O projeto de 88 artigos, aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado, estabelece as medidas socioeducativas que devem ser adotadas para recuperar os adolescentes.

De acordo com a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), com a reformulação da lei, o Estado brasileiro passa a contar com um mecanismo legal que possibilitará a efetiva ressocialização dos jovens em conflito com a lei. “Com essa mudança, haverá uma reformulação tanto da estrutura física das unidades socioeducativas, quanto do atendimento ao menor infrator. Serão combinadas ações que vão desde a área da saúde, assistência social, educação e profissionalização”, afirmou a ministra.

Rosário explicou ainda que entre as principais mudanças trazidas pela reformulação do Sinase está a adoção de medidas alternativas à internação de menores. “Todo o sistema será focado nas necessidades dos jovens. A partir de agora, haverá maior utilização de medidas reparadoras. Ou seja, dependendo do tipo de infração, o jovem poderá prestar serviços à sociedade, por exemplo. Isso, com certeza, é muito mais educativo do que manter este adolescente em privação de liberdade”, defendeu.

Segundo a secretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen de Oliveira, atualmente, o país têm cerca de 18 mil jovens em regime fechado. Ainda segundo a secretária, até 2010 havia um total de 435 unidades socioeducativas no país. Dessas, cerca de 60 foram construídas ou reformadas nos últimos cinco anos, já prevendo adequações ao Sinase.

Mudanças - O Sinase recomenda que a aplicação da pena seja individualizada, levando em conta condições como doenças, deficiências ou dependência química. Durante o debate. A lei ainda garante que os jovens tenham acesso à educação, capacitação profissional, e retornem à escola pública assim que terminar o período nas unidades de internação.

Outra novidade dá aos jovens casados ou que tenham um relacionamento estável o direito a visitas íntimas. Essas visitas, explicou a ministra, só serão permitidas mediante uma autorização do juiz responsável pelo acompanhamento da sentença à qual o jovem está submetido. A lei do Sinase tramitou no Congresso Nacional por 4 anos.

Fonte: SDH - 19/01/2012

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

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Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

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