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sexta-feira, 6 de setembro de 2013
'Agora é Tarde': visto de humorista para o Japão é negado após piada com tsunami
Integrante do programa "Agora é Tarde", apresentado por Danilo Gentili na Band, o humorista Léo Lins não poderá viajar para o Japão no próximo dia 11, como estava previsto. Em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", ele contou que seu visto para o país asiático foi cancelado na última sexta-feira (30) sem explicações. O veto ocorreu três dias após a divulgação de um vídeo que misturava imagens trágicas do tsunami de 2011 no Japão com trechos de um show de humor feito por Léo há dois anos, com piadas sobre o tema.
À publicação, o humorista contou que já havia conseguido a aprovação do visto há aproximadamente um mês. Segundo ele, o vídeo que pode ter prejudicado o humorista foi divulgado pela página Brasileiros no Japão. Na montagem, as piadas apareciam em meio a imagens de pessoas mortas e locais devastados, tudo com fundo musical triste.
"O vídeo era tão tendencioso que, após assisti-lo, eu mesmo cheguei a pensar: 'gente, onde eu estava com a cabeça quando fiz esse terremoto? Deve ter sido minha culpa!'", ironizou o humorista. "Eu não fiz piadas no meio dos escombros ou ao lado das pessoas chorando porque perderam a família, fiz piadas em um teatro durante um show de comédia. Foi completamente retirado de contexto. Eu nunca quis ofender ninguém", justificou.
A repercussão do vídeo foi tão grande que um abaixo-assinado foi criado, pedindo que o Japão impedisse a viagem do artista. A lista de assinaturas foi encaminhada ao Consulado e, um dia depois, o visto de Léo foi cancelado. "A alegação para cancelar o visto é que eu estaria indo para ganhar dinheiro", conta o comediante ao jornal. "E que, para isso, precisaria de outro tipo de liberação".
Segundo o humorista, documentos, no entanto, comprovam que a viagem seria para fazer gravações para o "Agora É Tarde" e que estava escalado, sim, para fazer participações em shows de humor por lá, mas todas não remuneradas. Procurado, o Consulado do Japão afirmou que "o visto não foi cancelado em decorrência das declarações do solicitante sobre o tsunami" e que "não podem se pronunciar sobre a análise dos processos, por serem confidenciais".
Fonte:http://www.purepeople.com.br/noticia/-agora-e-tarde-visto-de-humorista-para-o-japao-e-negado-apos-piada-com-tsunami_a9693/1
Exército diz que pode usar a força em protestos
Em resposta à convocação em redes sociais de manifestações durante o desfile cívico no Centro do Rio neste sábado, 7, feriado do Dia da Independência, o Exército divulgou nota dizendo que pode usar a força para impedir ataques à tropa ou danos aos equipamentos militares.
A nota do Comando Militar do Leste (CML) diz que "as Forças Armadas estão aptas a realizar, com amparo legal, ações de autodefesa da integridade física da tropa de desfile e do patrimônio da União".
Com 6 mil participantes, o efetivo este ano teve redução de 40%, devido a "ameaças de ações violentas", segundo o Exército. Com a diminuição do número de participantes, o tempo de evento será reduzido de três horas para, no máximo, duas horas.
Como de costume, a parada cívica do Dia da Independência no Rio será na Avenida Presidente Vargas, a partir das 9h. Terá a participação de militares do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, além de homens da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Rodoviária Federal, e da Guarda Municipal.
Também vão desfilar ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), e representantes de escolas militares, de entidades civis, de clubes de serviços, do Lions Clube, da Maçonaria, do Rotary Clube, da Cruz Vermelha, e da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg). Haverá desfiles de carros de combate, viaturas militares e tropas a cavalo.
O Exército também informou que o Centro de Coordenação de Operações será ativado no Palácio Duque de Caxias, sede do CML no Centro do Rio, para gerir segurança, inteligência e logística do evento.
Polícia Militar
Pela primeira vez, a Polícia Militar vai levar para o desfile apenas 200 alunos da Academia de Polícia D. João VI. Tradicionalmente, participam do evento PMs dos batalhões de Operações Especiais (Bope) e de Choque - este tem sido alvo de intensas críticas por parte de ativistas, que acusam a tropa de agir com truculência nas manifestações. O objetivo da PM é aumentar o efetivo no policiamento das ruas devido aos protestos convocados para este sábado no Rio e em outros municípios do Estado.
O comandante do Estado-Maior da PM, coronel Paulo Henrique de Moraes, disse, na manhã desta sexta-feira, 6, que 1.860 policiais militares serão empregados no esquema de patrulhamento deste sábado. Além do reforço do efetivo na Avenida Presidente Vargas, haverá mais PMs de prontidão na Câmara dos Vereadores, na Assembleia Legislativa, no Palácio Guanabara e da sede administrativa da Prefeitura do Rio - alvos comuns de protestos que resultam em atos de vandalismo.
O Bope, tropa de elite da PM, ficará de prontidão no quartel e poderá ser acionado se necessário. Helicópteros do Grupamento Aeromarítimo (GAM) também serão empregados.
Manifestantes acampam em Brasília para protestar no sábado:
Fonte:http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/story-protestos-pelo-brasil.aspx?cp-documentid=259944446
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Professora universitária denuncia que manifestantes estão sendo sequestrados em suas casas e torturados
A professora universitária Liana Cirne Lins, atuante na Faculdade de Direito do Recife, denunciou em seu Facebook que membros dos grupos Black Bloc e Anonymous estão sendo sequestrados e conduzidos sem mandado de prisão.
Segundo a mesma, um dos manifestantes foi torturado e encontrado desacordado.
"Recebi confirmação de que os sequestros são reais, que os membros do Black Bloc estão sendo sequestrados, conduzidos para viaturas do GATI, SEM MANDADO DE PRISÃO.
Os militantes do grupo estão acuados. Suas famílias estão em desespero.
Há dois militantes desaparecidos nesse momento.
Um do Anonymous e um do Block Bloc.
O primeiro sequestrado, do Black Bloc, foi encontrado desacordado e duramente torturado. Sua mãe testemunhou o momento do sequestro, em frente ao domicílio da vítima.
O facebook deles está inacessível, inviabilizando o pedido de socorro pelas redes sociais.
Peço a toda e qualquer pessoa que tem qualquer contato com o governo do estado, com a SDS que interceda para que cessem imediatamente essas ilegalidades e que especialmente os dois militantes sequestrados sejam DEVOLVIDOS IMEDIATAMENTE ÀS SUAS FAMÍLIAS.
Faço esse apelo em defesa do estado democrático de direito, valor maior do nosso país.
E faço esse apelo em nome das mães e dos pais desses jovens, que podem até ter quebrado uma ou duas bicicletas e a gente achar isso errado, mas atire a primeira pedra quem não teve um filho que causou problemas um dia, seja no colégio, com um professor ou com um colega, seja na rua ou mesmo em casa.
E ninguém nunca teve o filho sequestrado por isso.
Esses sequestros são políticos!
São a criminalização de uma ideologia!
Há outro filho provisoriamente sequestrado, ameaçado e aterrorizado. Um filho de todos nós. E esse filho é a democracia".
Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/08/professora-universitaria-denuncia-que.html
Deputada do PSOL é acusada de cobrar parte do salário de funcionários da ALERJ
Presidente do diretório estadual do PSOL, a deputada estadual Janira Rocha está sendo acusada por dois ex-funcionários de seu gabinete de cobrar de volta parte do salário pago pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A prática, que os denunciantes chamam de “cotização”, ou seja, contribuição em cotas, seria destinada a custear gastos do partido e fazer caixa para campanha. As denúncias emergiram por meio de mecanismos igualmente obscuros: Cristiano Valladão e Marcos Paulo Alves, que trabalhavam para Janira, montaram um dossiê para chantagear a deputada. Os dois tentaram vender o documento e uma gravação de áudio, na qual ela admite a prática, por 1,5 milhão de reais. O material foi oferecido a uma adversária política da deputada, a atual secretária de Defesa do Consumidor do estado, Cidinha Campos, que chamou a polícia e conseguiu a prisão dos dois em flagrante.
O PSOL foi informado, há algumas semanas, pela própria Janira, sobre as ameaças feitas pelos dois ex-funcionários. Mas só agora, depois da prisão de Valladão e Alves, é que o partido, através da comissão de ética, resolveu investigar as denúncias e a deputada. Os dois ex-funcionários, que eram filiados ao PSOL, foram expulsos. As decisões foram tomadas em reunião na manhã desta terça-feira. À noite, haverá novo encontro entre as lideranças do partido. “Nenhum de nós teve acesso ao dossiê. Nós sabíamos que ela estava sendo ameaçada de extorsão e eu orientei que fosse ao Ministério Público. Tudo tem que ser investigado”, diz o deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL.
Para Freixo, Janira disse que os ex-funcionários “doavam parte do salário” – e que a prática, portanto, não era uma imposição da deputada. “O episódio em si não é bom para ninguém. O mais importante é como você age diante do que acontece. Muitas vezes não dá para agir antes. O partido é feito de pessoas, como são as famílias, os locais de trabalho. Às vezes, há surpresas boas, às vezes, ruins. Essas coisas podem acontecer com qualquer um. O problema é como cada um reage, e o PSOL está reagindo rápido e com coerência”, afirma Freixo.
Janira deixou, nesta terça, a presidência do PSOL-RJ e a liderança da bancada do partido na Assembleia Legislativa do Rio. A deputada demitiu os dois funcionários em junho. A partir de então, segundo ela, os dois começaram a mandar recados avisando que estavam montando um dossiê. No dia 15 de agosto, três pessoas ligadas a Cristiano e Marcos foram ao gabinete e mostraram os papéis com as irregularidades cometidas por Janira, que procurou o presidente da Alerj, Paulo Mello, para avisar que estava sendo vitima de extorsão. A deputada também prestou depoimento a uma procuradora do Ministério Público, no dia 29 de agosto.
Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/09/deputada-do-psol-e-acusada-de-cobrar.html
Pelé pede que brasileiros esqueçam dinheiro gasto com estádios para a Copa 2014. Assista
Depois de pedir para que a população parasse de protestar em prol da seleção, Pelé voltou à tona e, desta vez, pediu para os brasileiros esquecerem o dinheiro gasto com os estádios para Copa 2014. Em entrevista exclusiva ao Jornal da Record, Pelé parece não se importar com o superfaturamento das arenas e disse que a dez meses do início do Mundial não dá para quebrar as novas arenas e devolver valor que foi investido.
— Agora faltam dez meses para começar a Copa do Mundo. Então não vai dar para quebrar todos os estádios e devolver o dinheiro. Infelizmente não vai dar. Então vamos aproveitar este tempo que nós temos para arrecadar dinheiro para que o Brasil faça um turismo muito grande e recompense o dinheiro que foi roubado nos estádios.
Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/09/pele-pede-que-brasileiros-esquecam.html
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Ministro do STF suspende sessão da Câmara que manteve mandato de Donadon
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso atendeu parcialmente um pedido feito pelo líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), e suspendeu os efeitos da sessão que manteve o mandato do deputado Natan Donadon (ex-PMDB-RO) até que o plenário do STF se manifeste sobre o caso.
A decisão, contudo, não implica na perda automática do mandato do deputado, que, de acordo com Barroso, deve ser processada pela Mesa Diretora da Câmara.
"Pela gravidade moral e institucional de se manterem os efeitos de uma decisão política que (...) chancela a existência de um deputado presidiário (...). A indignação cívica, a perplexidade jurídica, o abalo às instituições e o constrangimento que tal situação gera para os Poderes constituídos legitimam a atuação imediata do Judiciário. Como consequência, suspendo os efeitos da deliberação do Plenário da Câmara", diz trecho da decisão.
Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/09/ministro-do-stf-suspende-sessao-da.html
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Plenário da Câmara nega cassação, mas Henrique Alves afasta Donadon
Condenado a 13 anos de prisão, parlamentar cumpre pena na Papuda.
A Câmara rejeitou nesta quarta-feira (28), em votação secreta, a cassação do mandato do deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO). O parlamentar está preso desde 28 de junho no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde cumpre pena de 13 anos devido à condenação por peculato e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Na sessão, 233 deputados votaram a favor do parecer aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, favorável à cassação. O número foi insuficiente para a perda do mandato, que exige ao menos 257 votos. Outros 131 deputados votaram pela manutenção do mandato de Donadon e 41 se abstiveram.
Após a votação, contudo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que o deputado será afastado por causa da condenação pelo STF e convocou o suplente imediato, o ex-ministro da Previdência e ex-senador Amir Lando (PMDB-RO).
"Tendo em vista a rejeição do parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que opinava pela procedência da representação, esta presidência dará consequência à decisão do plenário. Todavia, uma vez que, em razão do cumprimento de pena em regime fechado, o deputado Natan Donadon encontra-se impossibilitado de desempenhar suas funções, considero-o afastado do exercício do mandato e determino a convocação do suplente imediato, em caráter de substituição, pelo tempo que durar o impedimento do titular", leu Henrique Alves após o anúncio do resultado.
Em julho, ato da Mesa Diretora já havia suspendido todas os benefícios parlamentares de Donadon. Segundo a Mesa Diretora da Câmara, com a rejeição da cassação, Donadon manterá o status de parlamentar, mas o mandato ficará suspenso enquanto ele estiver preso. Se for libertado até o final da atual legislatura, ele retoma prerrogativas como salário, verba de gabinete, cota de auxílio para a atividade parlamentar e apartamento funcional.
O PLACAR DA VOTAÇÃO *
A favor da cassação
233
Contra a cassação
131
Abstenções
41
Total de votantes
405
* O número mínimo de votos para a cassação é 257
"Eu agradeço a Deus que a justiça está sendo feita", disse Donadon após a divulgação do resultado.
A sessão durou quatro horas (das 19h às 23h), e o processo de votação (tempo disponível para que o deputado fizesse o registro eletrônico de sua opção), duas horas e 35 minutos. Henrique Alves poderia ter encerrado a sessão antes do prazo, mas prolongou até as 23h com o objetivo de obter o maior quórum possível. Na última hora de votação, no entanto, não foi registrado nenhum voto. Embora 405 tivessem votado, outros 54 deputados registraram presença no plenário, mas não votaram. Outros 54 sequer apareceram.
Diante do resultado, Henrique Alves disse que não irá mais realizar votações secretas para perda de mandato. No Congresso, tramitam propostas de emenda à Constituição para abrir as votações, mas nenhuma ainda foi aprovada em definitivo. "Enquanto for presidente desta Casa, mais nenhum processo de cassação será feito por votação secreta", declarou Alves após a proclamação do resultado.
Donadon foi autorizado pela Justiça a acompanhar no plenário da Câmara a votação que analisou o requerimento de perda de mandato. Com algemas, ele foi conduzido ao Legislativo pela Polícia Judiciária, mas dentro do parlamento ficou livre sob a custódia da Polícia Legislativa. A mulher e os dois filhos do parlamentar rondoniense acompanharam a sessão. O deputado Natan Donadon (em partido-RO) na
sessão que deliberou sobre a cassação do
mandato (Foto: Lúcio Bernardo Jr/Ag.Câmara)
'Não sou ladrão'
Antes de ser iniciada a votação, Donadon teve a oportunidade de se defender em discurso na tribuna da Casa. Sob os olhares dos colegas de Legislativo, o parlamentar cassado repetiu diversas vezes que era inocente das acusações de que teria integrado uma quadrilha que desviou mais de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia na década de 1990.
Ao longo dos 40 minutos de discurso, ele relatou detalhes da vida na prisão, negou ter conhecimento das supostas fraudes ocorridas no parlamento rondoniense e fez um apelo para que os parlamentares mantivessem seu mandato.
"Eu não viria para mentir. Minha consciência não me deixa mentir. A Bíblia diz: 'Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará'. Eu estou dizendo a verdade aos senhores", declarou aos demais deputados, que ouviam em silêncio, do plenário. "Não sou ladrão, nunca roubei nada. É acusação injusta", afirmou.
Na tentativa de sensibilizar o plenário, o ex-peemedebista também disse que sua família tem passado por dificuldades financeiras desde que a mesa diretora da Câmara decidiu suspender seu salário.
“Nos últimos dias, tenho sofrido bastante, inclusive, financeiramente. Tenho passado dificuldades. A Mesa Diretora suspendeu meu salário, meu gabinete. São dois meses que não recebo salário. Que meus servidores ficaram desamparados. Meu trabalho, tive de parar pelo meio do caminho, não pude dar sequência. Ainda sou deputado federal. Entendo eu e meus advogados que a Mesa não poderia fazer isso”, enfatizou.
Relator do processo de cassação de Donadon na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ) também se manifestou antes da votação. Usando cerca de 10 dos 25 minutos a que tinha direito, o parlamentar do Rio de Janeiro leu na tribuna trechos de seu parecer aprovado pela CCJ, que recomendou a perda do mandato.
Para Zveiter, diante dos fatos que foram relatados pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o julgamento de Donadon, em 2010, não caberia à Câmara agora “rejulgar” a causa. O relator classificou de “gravíssima” e de “incompatível com o exercício do mandato” a natureza das acusações contra o ex-peemedebista.
“Os fatos são verdadeiramente estarrecedores e não se coadunam com os requisitos de probidade e decoro exigidos para o exercício do mandato popular (...) O caso vertente envolve a formação de um juízo de gravidade e reprovabilidade sobre um deputado federal que participou de uma organização criminosa que assaltou os cofres públicos do Poder Legislativo de Rondônia, do qual era diretor financeiro, mediante contrato simulado de prestação de serviços de publicidade, que jamais foram prestados”, observou Zveiter.
Condenação
Em 2010, o Supremo condenou Donadon a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de peculato (crime praticado por funcionário público contra a administração) e formação de quadrilha. Ele foi acusado pelo Ministério Público de ter liderado uma quadrilha que desviou recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia entre 1995 e 1998.
Na época do julgamento, a defesa do ex-parlamentar negou as acusações e alegou que Donadon não foi responsável pelas supostas fraudes em licitações que teriam possibilitado os desvios. A defesa alegou que, na função de diretor financeiro da Assembleia Legislativa, Donadon limitou-se a assinar cheques.
Apesar de condenado, ele pode aguardar a análise dos recursos em liberdade, exercendo o mandato parlamentar. Donadon foi o primeiro deputado em exercício a ser preso por determinação do Supremo desde a Constituição de 1988.
Ao contrário do que ocorreu no processo do mensalão, os ministros do STF não haviam discutido se deveria ser automática a cassação do parlamentar de Rondônia após o trânsito em julgado. Na ação penal do mensalão, entretanto, os magistrados decidiram pelas cassações dos mandatos dos quatro parlamentares condenados.
Fonte:http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08/camara-mantem-mandato-de-donadon-em-votacao-secreta.html
Presidente da Câmara diz que convocará primeiro suplente do deputado
A Câmara rejeitou nesta quarta-feira (28), em votação secreta, a cassação do mandato do deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO). O parlamentar está preso desde 28 de junho no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde cumpre pena de 13 anos devido à condenação por peculato e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Na sessão, 233 deputados votaram a favor do parecer aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, favorável à cassação. O número foi insuficiente para a perda do mandato, que exige ao menos 257 votos. Outros 131 deputados votaram pela manutenção do mandato de Donadon e 41 se abstiveram.
Após a votação, contudo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que o deputado será afastado por causa da condenação pelo STF e convocou o suplente imediato, o ex-ministro da Previdência e ex-senador Amir Lando (PMDB-RO).
"Tendo em vista a rejeição do parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que opinava pela procedência da representação, esta presidência dará consequência à decisão do plenário. Todavia, uma vez que, em razão do cumprimento de pena em regime fechado, o deputado Natan Donadon encontra-se impossibilitado de desempenhar suas funções, considero-o afastado do exercício do mandato e determino a convocação do suplente imediato, em caráter de substituição, pelo tempo que durar o impedimento do titular", leu Henrique Alves após o anúncio do resultado.
Em julho, ato da Mesa Diretora já havia suspendido todas os benefícios parlamentares de Donadon. Segundo a Mesa Diretora da Câmara, com a rejeição da cassação, Donadon manterá o status de parlamentar, mas o mandato ficará suspenso enquanto ele estiver preso. Se for libertado até o final da atual legislatura, ele retoma prerrogativas como salário, verba de gabinete, cota de auxílio para a atividade parlamentar e apartamento funcional.
O PLACAR DA VOTAÇÃO *
A favor da cassação
233
Contra a cassação
131
Abstenções
41
Total de votantes
405
* O número mínimo de votos para a cassação é 257
"Eu agradeço a Deus que a justiça está sendo feita", disse Donadon após a divulgação do resultado.
A sessão durou quatro horas (das 19h às 23h), e o processo de votação (tempo disponível para que o deputado fizesse o registro eletrônico de sua opção), duas horas e 35 minutos. Henrique Alves poderia ter encerrado a sessão antes do prazo, mas prolongou até as 23h com o objetivo de obter o maior quórum possível. Na última hora de votação, no entanto, não foi registrado nenhum voto. Embora 405 tivessem votado, outros 54 deputados registraram presença no plenário, mas não votaram. Outros 54 sequer apareceram.
Diante do resultado, Henrique Alves disse que não irá mais realizar votações secretas para perda de mandato. No Congresso, tramitam propostas de emenda à Constituição para abrir as votações, mas nenhuma ainda foi aprovada em definitivo. "Enquanto for presidente desta Casa, mais nenhum processo de cassação será feito por votação secreta", declarou Alves após a proclamação do resultado.
Donadon foi autorizado pela Justiça a acompanhar no plenário da Câmara a votação que analisou o requerimento de perda de mandato. Com algemas, ele foi conduzido ao Legislativo pela Polícia Judiciária, mas dentro do parlamento ficou livre sob a custódia da Polícia Legislativa. A mulher e os dois filhos do parlamentar rondoniense acompanharam a sessão. O deputado Natan Donadon (em partido-RO) na
sessão que deliberou sobre a cassação do
mandato (Foto: Lúcio Bernardo Jr/Ag.Câmara)
'Não sou ladrão'
Antes de ser iniciada a votação, Donadon teve a oportunidade de se defender em discurso na tribuna da Casa. Sob os olhares dos colegas de Legislativo, o parlamentar cassado repetiu diversas vezes que era inocente das acusações de que teria integrado uma quadrilha que desviou mais de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia na década de 1990.
Ao longo dos 40 minutos de discurso, ele relatou detalhes da vida na prisão, negou ter conhecimento das supostas fraudes ocorridas no parlamento rondoniense e fez um apelo para que os parlamentares mantivessem seu mandato.
"Eu não viria para mentir. Minha consciência não me deixa mentir. A Bíblia diz: 'Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará'. Eu estou dizendo a verdade aos senhores", declarou aos demais deputados, que ouviam em silêncio, do plenário. "Não sou ladrão, nunca roubei nada. É acusação injusta", afirmou.
Na tentativa de sensibilizar o plenário, o ex-peemedebista também disse que sua família tem passado por dificuldades financeiras desde que a mesa diretora da Câmara decidiu suspender seu salário.
“Nos últimos dias, tenho sofrido bastante, inclusive, financeiramente. Tenho passado dificuldades. A Mesa Diretora suspendeu meu salário, meu gabinete. São dois meses que não recebo salário. Que meus servidores ficaram desamparados. Meu trabalho, tive de parar pelo meio do caminho, não pude dar sequência. Ainda sou deputado federal. Entendo eu e meus advogados que a Mesa não poderia fazer isso”, enfatizou.
Relator do processo de cassação de Donadon na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ) também se manifestou antes da votação. Usando cerca de 10 dos 25 minutos a que tinha direito, o parlamentar do Rio de Janeiro leu na tribuna trechos de seu parecer aprovado pela CCJ, que recomendou a perda do mandato.
Para Zveiter, diante dos fatos que foram relatados pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o julgamento de Donadon, em 2010, não caberia à Câmara agora “rejulgar” a causa. O relator classificou de “gravíssima” e de “incompatível com o exercício do mandato” a natureza das acusações contra o ex-peemedebista.
“Os fatos são verdadeiramente estarrecedores e não se coadunam com os requisitos de probidade e decoro exigidos para o exercício do mandato popular (...) O caso vertente envolve a formação de um juízo de gravidade e reprovabilidade sobre um deputado federal que participou de uma organização criminosa que assaltou os cofres públicos do Poder Legislativo de Rondônia, do qual era diretor financeiro, mediante contrato simulado de prestação de serviços de publicidade, que jamais foram prestados”, observou Zveiter.
Condenação
Em 2010, o Supremo condenou Donadon a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de peculato (crime praticado por funcionário público contra a administração) e formação de quadrilha. Ele foi acusado pelo Ministério Público de ter liderado uma quadrilha que desviou recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia entre 1995 e 1998.
Na época do julgamento, a defesa do ex-parlamentar negou as acusações e alegou que Donadon não foi responsável pelas supostas fraudes em licitações que teriam possibilitado os desvios. A defesa alegou que, na função de diretor financeiro da Assembleia Legislativa, Donadon limitou-se a assinar cheques.
Apesar de condenado, ele pode aguardar a análise dos recursos em liberdade, exercendo o mandato parlamentar. Donadon foi o primeiro deputado em exercício a ser preso por determinação do Supremo desde a Constituição de 1988.
Ao contrário do que ocorreu no processo do mensalão, os ministros do STF não haviam discutido se deveria ser automática a cassação do parlamentar de Rondônia após o trânsito em julgado. Na ação penal do mensalão, entretanto, os magistrados decidiram pelas cassações dos mandatos dos quatro parlamentares condenados.
Fonte:http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08/camara-mantem-mandato-de-donadon-em-votacao-secreta.html
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Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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