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quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Avalie antes de aceitar panfletos na rua..
Está no trânsito ou caminhando pela rua e alguém lhe oferece um panfleto de algum produto ou serviço que você sabe que não irá utilizar? Recuse-o.
Pode parecer indelicado, mas você estará evitando que mais lixo seja produzido e mais recursos naturais, além de água e energia, sejam utilizados para produzir aquele material.
Por isso, aceite apenas quando o que estiver sendo oferecido seja realmente interessante para você.
Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org/dicas-e-guias/dicas/2012/janeiro/avalie-antes-de-aceitar-panfletos-na-rua?tema=consumo-consciente
Dez dicas para começar hoje a ser um consumidor consciente...
Dez dicas para começar hoje a ser um consumidor consciente
O Dia do Consumidor Consciente é celebrado em 15 de outubro. Para levar a consciencia à prática, o EcoD listou dicas essenciais para você dá início a uma vida que equilibra satisfação pessoal e sustentabilidade.
Ser um consumidor consciente é consumir de forma diferente, levando em consideração aspectos como: o gasto de energia dos produtos, as embalagens, a quantidade, a necessidade, entre muitos outros.
Você não vai deixar de comprar, mas sim utilizar produtos com a possibilidade de colaborar com o planeta.
Faça sua parte. Comece a praticar as dez dicas e veja como pequenos gestos promovem grandes transformações.
Se alimente antes de ir ao supermercado
Um estudo mostra que pessoas com fome compram mais comida. Compras desnecessárias tendem a gerar mais lixo e desperdício. Por isso, faça um lanche ou uma refeição e não vá às compras de barriga vazia.
Bem alimentado e com a ajuda de uma lista de compras, fica ainda mais fácil comprar somente o que for preciso, pôr em prática o consumo consciente e evitar gastos desnecessários.
Evite modismos
Todos os dias recebemos centenas de informações sobre o que vestir, comer, qual a última novidade do mercado tecnológico etc. Tudo isso estimula o consumo, muitas vezes desnecessário. Por isso, fuja da tentação e não compre só porque está na moda.
Assim que ela passar, aquele produto estará obsoleto e poderá, facilmente, ir para o lixo. Além de agravar os problemas dos aterros sanitários, a produção desses objetos requer a utilização de recursos naturais, água e energia.
Seja um consumidor consciente e valorize suas compras. Adquira apenas aquilo que tenha utilidade, qualidade e que irá te servir por muito tempo.
Analise bem antes de comprar
Antes de sacar o cartão de crédito, pare um pouco e se faça algumas perguntas: do que e em quais condições esse produto foi feito? Como ele é embalado? Eu poderei reaproveitar ou reciclar todos esses materiais depois? E o mais importante, ele será realmente útil?
Se todas as respostas forem satisfatórias, então pode gastar seu dinheiro com tranquilidade. Mas se alguma coisa não está muito clara para você, então é melhor esperar um pouco e avaliar melhor se aquela compra é mesmo a melhor opção.
Ao fazer isso, você estará agindo como um consumidor consciente, que preza pela qualidade do produto e que tenta minimizar todos os impactos que ele pode gerar.
Compre serviços em vez de produtos
Quando precisar de algum equipamento, alugue em vez de comprar. Assim você sempre terá produtos atualizados e duráveis em vez de equipamentos que estarão obsoletos em pouco tempo.
Além disso, você estará estimulando a economia e economizando um bom dinheiro.
Prefira produtos de serviços de empresas sustentáveis
Na hora de escolher o que comprar, considere as ações de sustentabilidade promovidas pelas empresas e dê preferência àquelas que possuam políticas de responsabilidade social, preservação ambiental ou comércio justo.
Assim, você estará incentivando que outras empresas adotem esse tipo de prática, melhorando a vida de milhões de pessoas, ajudando a preservar a natureza e promovendo uma economia mais justa.
Planeje suas compras
Antes de ir ao shopping ou ao supermercado, planeje o que vai comprar. Isso evita o consumo desnecessário e, consequentemente, os gastos extras, a geração de mais lixo e a produção de novos bens.
O consumo consciente evita que toda a matéria-prima e energia gastas na confecção, transporte, armazenamento, venda e descarte de um produto sejam desperdiçadas. Por isso, confira nosso EcoD Básico: Consumir de forma consciente e sustentável e saiba fazer uma boa escolha na hora das compras.
Não compre produtos de má qualidade
Produtos de má qualidade costumam ter uma vida útil mais curta, tornando necessária a sua reposição em um curto período de tempo. Isso significa mais matéria-prima, energia e recursos naturais gastos na fabricação, transporte, comercialização e descarte de todo esse material.
Além disso, esses produtos costumam ser mais baratos, o que pode indicar uso de mão de obra desqualificada, mal remunerada e em péssimas condições de trabalho.
Por isso, prefira juntar um pouco mais e pagar por um produto de qualidade e que vá durar muito tempo.
Prefira produtos com menos embalagens
Sempre que for comprar algo, opte pelos produtos com menos embalagem. Uma alternativa ainda mais sustentável é levar suas próprias vasilhas e sacolas reutilizáveis para o mercado.
Assim você evita que toneladas de plásticos, bandejas de isopor e outros materiais sejam utilizados e descartados logo após o uso.
Pegue emprestado
Imagine a seguinte situação: você precisa de um determinado material ou equipamento para uma situação específica, mas sabe que provavelmente não irá utilizá-lo novamente depois. O que fazer? Nesses casos, prefira pegar emprestado em vez de comprar um novo.
Além de economizar dinheiro, você irá evitar que esse objeto vire lixo em pouco tempo e impedir que novos produtos sejam fabricados – o que consome água, energia e outras matérias-primas.
Por isso, antes de comprar procure saber se algum amigo, parente ou conhecido não pode lhe emprestar o que você está precisando.
Prefira lanches de casa
Lanches caseiros, como sanduíches e saladas de frutas, são mais saudáveis, baratos e sustentáveis que lanches industrializados comprados na rua.
Por isso, antes de sair de casa, prepare um lanche e leve-o com você para o trabalho, escola ou faculdade. Você terá a segurança de comer algo que conhece a procedência, poderá poupar a conta com alimentação no final do mês e ainda evita gerar mais lixo com embalagens, plásticos etc.
Para tornar seu lanche ainda mais saudável e sustentável, dê preferência a alimentos orgânicos e produzidos localmente.
Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/outubro/dez-dicas-para-comecar-hoje-a-ser-um-consumidor
Oito atitudes para tornar sua vida mais sustentável sem gastar nada..
Oito atitudes para tornar sua vida mais sustentável sem gastar nada
Fechar a torneira durante o uso é algo simples, fácil de fazer e que ajuda muito o meio ambiente.
Foto: fore
Quando se pensa em sustentabilidade há quem imagine que é preciso ter painéis solares em casa ou uma série de gadgets que reduzem o consumo, no entanto, demandam grandes investimentos. Mas o EcoD já provou que é possível tornar sua vida mais amiga do meio ambiente de maneira muito simples. Veja oito atitudes para torná-la mais sustentável sem precisar comprar nada:
1. Separe a comida dos demais “lixos”
O ideal é que sua casa não gerasse desperdícios de alimentos tendo em vista que muita gente passa fome no mundo. Mas sempre há uma sobra, então, separe uma vasilha só para colocar a comida. O material orgânico é o que mais dificulta a reciclagem e aumenta as chances de plásticos e papéis irem para aterros, ao invés de serem novamente matéria-prima.
2. Leve seus sacos
O recomendável é reduzir ao máximo o consumo de plástico, mas se você sempre o utiliza e pega no supermercado, guarde o que já tem e leve para a próxima vez que for comprar uma fruta na quitanda da rua ou mesmo o pão.
3. Tire o carregador da tomada
Muita gente faz isso quando termina de carregar o celular ou a bateria do eletrônico: deixa o carregador na tomada. Ruim para o mundo e para seu bolso, pois a energia elétrica continua sendo consumida.
4. Lave os pratos logo após usá-los
Não espere a sujeira do almoço ou do suco secar para lavar os pratos, isso vai requerer mais sabão e mais água para a limpeza. E não esqueça de desligar a torneira durante o tempo de esfregação. Se você fica com “preguiça” após o almoço, jogue um pouco de água antes do descanso nos recipientes e depois volte para lavar, aproveitando esta água que ficou, assim os resíduos serão retirados mais facilmente.
5. Coloque sua impressora no modo frente e verso
No mínimo você vai reduzir pela metade o número de folhas de papel-ofício ao colocar sua impressora no modo frente e verso. Lembrando que os papéis são provenientes das árvores...
6. Leve seu copo
Tenha um copo em sua bolsa. Você pode evitar os descartáveis do seu trabalho, de sua escola ou faculdade, somente com estas atitudes. As ruas e os oceanos agradecerão.
7. Pense bem antes de jogar fora
Não se trata de tornar-se um “acumulador”, mas de enxergar novas possibilidades de uso para os recipientes que a própria indústria já nos fornece. Assim, no lugar da compra de uma vasilha para acomodar alimentos, você pode criar novas com vasos de produtos que já adquiridos.
8. Desligue as luzes quando sair
Esta dica é tão simples, mas ainda há quem esqueça a luz do quarto ligada quando sai.
Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/agosto/oito-atitudes-para-tornar-sua-vida-mais?tag=consumo_consciente
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
19.06.2013 - PL 4.471 propõe mais rigor na investigação de mortes resultantes de ação policial
Pesquisas mostram que abordagens violentas baseadas em estigmas e estereótipos atingem mais a população negra da periferia dos grandes centros urbanos.
A discriminação racial é um fator determinante nas ocorrências em que há morte ou lesão grave resultante da ação policial no Brasil. Estudos mostram que a população negra aparece com grande destaque nestes casos. A pesquisa de opinião pública Violência contra a juventude negra no Brasil, realizada em 2012 pelo DataSenado em parceria com a SEPPIR, revelou que para 55,8% da população é verdadeira a afirmação de que “a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte violenta de um jovem branco”.
Uma dissertação de mestrado do professor (e capitão da Polícia Militar) Geová da Silva Barros, feita entre policiais militares pernambucanos, mostrou que 65,05% daqueles profissionais percebem que os pretos e pardos são priorizados nas abordagens, dados confirmados a partir da aplicação de questionários e da análise de boletins de ocorrências de unidades da Polícia Militar de Pernambuco. Para o trabalho, intitulado Racismo institucional: a cor da pele como principal fator de suspeição, o capitão Barros analisou questionários respondidos por 823 PMs, dentre aspirantes e profissionais, e analisou um banco de dados contendo 1.538 boletins de ocorrência.
Em alguns casos, o racismo fica ainda mais evidente, chegando a ser documentado. Em janeiro deste ano causou indignação e protestos a Ordem de Serviço (OS) nº 8 BPMI 822/20/12, da 2ª Companhia da Polícia Militar de Campinas (SP), orientando que, nas ações de patrulhamento na região do bairro Taquaral, fosse focada a abordagem “especialmente em indivíduos de cor parda e negra, com idade entre 18 e 25 anos em grupos de três a cinco indivíduos”. A PM alegou que a ordem fora dada em função de retratos falados fornecidos por moradores, que posteriormente negaram a informação.
“Nós entramos com denúncia administrativa com base na lei estadual 14.187/2010, que pune a discriminação racial. Além disso, o Núcleo de Situação Carcerária da Defensoria Pública de São Paulo ingressou com uma representação ao procurador-geral do Ministério Público de São Paulo pedindo instauração de inquérito policial para apuração do crime de racismo. Estamos aguardando o recebimento desta denúncia administrativa na Secretaria de Justiça. Já a representação penal foi encaminhada pelo procurador-geral para o MP de Campinas”, explica a defensora pública Vanessa Alves Vieira, coordenadora do Núcleo Especializado de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito da Defensoria Pública de São Paulo.
Pronto para votação
Em tramitação na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4.471 tem como objetivo criar mecanismos específicos para investigação de mortes resultantes da ação policial e já foi aprovado na Comissão de Segurança Pública e na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Ele está pronto para ser votado em plenário e já chegou a ser inserido na pauta de votação da Câmara. O deputado Paulo Teixeira (PT/SP), um dos autores da proposta, e o deputado Luiz Alberto (PT/BA) estão trabalhando pela coleta de assinaturas dos líderes dos partidos para que o PL seja votado em regime de urgência.
“Efetivamente o elemento racial é um dos componentes subjetivos na construção do imaginário do elemento suspeito no Brasil, portanto, é a discriminação racial um fator determinante nas ocorrências em que da ação policial resulta morte ou lesão grave. O PL 4.471 não trata do que poderíamos chamar de uma medida clássica de combate ao racismo, mas, ao propor mais rigor nessas apurações, ele beneficia a população que está mais vulnerável a estas abordagens violentas baseadas em estigmas e estereótipos”, afirma Felipe Freitas, coordenador pela SEPPIR do Plano de prevenção à violência contra jovens negros, o Juventude Viva.
Com a aprovação da Lei, os governos estaduais, através das suas Secretarias de Segurança Pública, serão obrigados a orientar as Polícias Civis e Militares a adotarem procedimentos ainda mais transparentes no processo de investigação das mortes resultantes de ação policial o que implicará em maior elucidação das ocorrências e maior possibilidade de intervenção do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos próprios familiares das vítimas e da sociedade como um todo que poderá exigir mais rigor no estado no controle da atividade dos seus próprios agendas.
“Nesse sentido, as mudanças contidas no PL 4.471 são mais do que sugestão de novos procedimentos, mas representam novas obrigações no sentido que o Estado brasileiro crie mecanismos eficazes para acompanhar, monitorar, fiscalizar e qualificar as ações dos seus próprios agentes”, explica Freitas. A defensora pública Vanessa Vieira, de São Paulo, acrescenta: “A violência praticada por agentes estatais, encoberta pelos “autos de resistência”, infelizmente, é uma realidade. Muitas vezes, essa violência é expressão do racismo arraigado nas corporações policiais, que etiquetam pessoas negras como criminosos. A aprovação do PL 4.471, certamente, contribuirá para desestimular essas práticas discriminatórias e a violência institucional”.
Fonte:http://www.juventude.gov.br/juventudeviva/noticias/19-06-2013-pl-4-471-propoe-mais-rigor-na-investigacao-de-mortes-resultantes-de-acao-policial
Brasileiro inventor de 'luz engarrafada' tem ideia espalhada pelo mundo
Brasileiro inventor de 'luz engarrafada' tem ideia espalhada pelo mundo
Criador e criatura: Moser criou a lâmpada durante a série de apagões que o Brasil enfrentou em 2002
Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo.
Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de 'eureka' quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.
Para isso, ele utilizou nada mais do que garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro.
Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a 'luz engarrafada'.
Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do sol numa garrafa de dois litros cheia d'água.
"Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explica Moser.
Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d'água.
"Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota", diz o inventor.
Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.
A ideia de Moser já é utilizada em mais de 15 países onde energia é escassa
"Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.
Apagões
A inspiração para a "lâmpada de Moser" veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002. "O único lugar que tinha energia eram as fábricas, não as casas das pessoas", relembra.
Moser e seus amigos começaram a imaginar como fariam um sinal de alarme, no caso de uma emergência, caso não tivessem fósforos.
O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e assim provocar fogo.
A ideia ficou na mente de Moser que então começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida.
Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada.
Quanto gasta de energia?
As lâmpadas feitas com as garrafas plásticas não necessitam de energia para serem produzidas, já que o material pode ser coletado e reaproveitado pelos moradores da própria comunidade.
A 'pegada de carbono' - unidade que mede o quanto de CO2 é dispensado na atmosfera para se produzir algo - de uma lâmpada incandescente é 0,42kg de CO2.
Uma lâmpada de 50 watts, ligada por 14 horas por dia, por um ano, tem 'pegada de carbono' de quase 200kg de CO2.
As lâmpadas de Moser também não emitem CO2 quando 'ligadas'.
Fonte: ONU
"Eu nunca fiz desenho algum da ideia".
"Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser.
Pelo mundo
O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.
Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.
"Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.
Carmelinda, a esposa de Moser por 35 anos, diz que o marido sempre foi muito bom para fazer coisas em casa, até mesmo para construir camas e mesas de madeira de qualidade.
Mas parece que ela não é a única que admira o marido inventor.
Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter, nas Filipinas, parece ser outro fã.
Moser afirma que a lâmpada funciona melhor se a boca for coberta por fita preta
A instituição MyShelter se especializou em construção alternativa, criando casas sustentáveis feitas de material reciclado, como bambu, pneus e papel.
Para levar à frente um dos projetos do MyShelter, com casas feitas totalmente com material reciclado, Diaz disse ter recebido "quantidades enormes de garrafas".
"Nós enchemos as garrafas com barro para criamos as paredes. Depois enchemos garrafas com água para fazermos as janelas", conta.
"Quando estávamos pensando em mais coisas para o projeto, alguém disse: 'Olha, alguém fez isso no Brasil. Alfredo Moser está colocando garrafas nos telhados'", relembra Diaz.
Seguindo o método de Moser, a entidade MyShelter começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. A entidade agora treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganharem uma pequena renda.
Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.
As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.
Diaz disse que atualmente pode-se encontrar as lâmadas de Moser e comunidades vivendo em ilhas remotas. "Eles afirmam que eles viram isso (a lâmpada) na casa do vizinho e gostaram da idéia".
Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.
"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre"
Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter nas Filipinas
Diaz estima que pelo menos um milhão de pessoas irão se beneficiar da ideia até o começo do próximo ano.
"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre", enfatiza o representante do MyShelter.
"Ganhando ou não o prêmio Nobel, nós queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admiram o que ele está fazendo".
Mas será que Moser imagina que sua invenção ganharia tamanho impacto?
"Eu nunca imaginei isso, não", diz Moser emocionado.
Fonte : http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130813_lampada_garrafa_gm.shtml
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Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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