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domingo, 16 de junho de 2013
Professores sofrem ameaças e agressões dos próprios alunos em Juiz de Fora, MG
Em alguns casos, as vítimas são professores e funcionários das instituições. O medo de sofrer novas agressões chega a causar problemas de saúde e o afastamento da função para tratamentos psicológicos. Depois das violências, muitos profissionais chegam até a abandonar a carreira.
Um professor de geografia foi agredido dentro da escola, na noite de terça-feira (28), no bairro Monte Castelo, em Juiz de Fora. O agressor é um adolescente de 15 anos.
O professor Rodrigo Silva dá aulas de geografia desde 2005. Há três anos trabalha na Escola Estadual Deputado Olavo Costa e garante que nunca havia passado por uma situação como a de terça-feira (28). Segundo o professor, ele foi agredido por um aluno enquanto dava aula.
Na mesa da biblioteca, diversos cartazes foram produzidos pelos estudantes do turno da manhã. Nesta quarta-feira (29) os professores falaram sobre violência e trabalharam o tema. Rodrigo gostou da iniciativa, mas decidiu não dar mais aula para a turma da noite.
Segundo informações da Polícia Militar (PM), o agressor é um adolescente de 15 anos e já havia sido apreendido outra vez por agressão. Ele cursa o 6° ano do ensino fundamental.
Nos quadros de aviso da escola diversos informativos sobre a lei que pune quem agride funcionários públicos. Apesar dos informativos, de acordo com professores, há 15 dias uma aluna também agrediu um servente de serviços gerais.
Por telefone, a Vara da Infância e da Juventude de Juiz de Fora informou que todos os fatos são encaminhados para o promotor pela polícia civil. Porém, a escola pode encaminhar um ofício pedindo providência à vara para agilizar o processo.
Fonte:http://megaminas.globo.com/noticia.php?noticia=106557
Protestos colocam Copa das Confederações no “banco de reservas”, diz imprensa internacional
“Apenas 24 horas antes de o anfitrião Brasil receber o Japão no estádio nacional, em Brasília, para a abertura da Copa das Confederações, o futebol acabou ficando em segundo plano nesta sexta-feira (14), após manifestações eclodirem em várias cidades desse enorme país”.
É dessa forma que a agência de notícias francesa AFP noticiou o clima de hoje no Brasil, um dia após a manifestação contra o transporte público terminar em repressão policial em São Paulo — e um dia antes do início da Copa das Confederações, evento de futebol da Fifa que serve como teste para a Copa do Mundo de 2014.
A reportagem da AFP — cujos textos são republicados por diversos meios de comunicação em todo mundo — indica que as tarifas de passagens no Brasil já superaram o valor cobrado em parte das metrópoles europeias.
Mas não foi apenas a AFP que colocou o futebol no “banco de reservas”, um dia antes do início do megaevento.
Reportagem da agência de notícias Associated Press (AP) — que foi republicada por centenas de jornais dos Estados Unidos — apontou hoje que a Copa das Confederações começa “colada aos protestos que se tornaram violentos nas duas maiores cidades do país, enquanto construtores ainda passam cimento nos estádios”.
Segundo a matéria, “enquanto o cimento e a pintura secam, os organizadores do evento estão monitorando os protestos de rua, recebendo queixas das equipes e aguardando pela chegada da Nigéria”, participante que ainda não desembarcou no Brasil.
A agência britânica Reuters, por sua vez, lembrou que protestos aconteceram também no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, “aumentando a expectativa de que poderiam se espalhar, enquanto o Brasil se prepara para sediar a Copa das Confederações pelas próximas duas semanas”. A Reuters ressalta que a polícia manteve uma postura “linha dura” contra os manifestantes.
Já o site da emissora canadense The Sports Network publicou hoje reportagem com o título: “Ameaças de segurança pairam sobre a Copa das Confederações”.
E a emissora norte-americana Fox Sports publicou em seu site um texto sobre o protesto ocorrido na tarde de hoje em frente ao estádio nacional, em Brasília. Segundo a reportagem, assinada por Jamie Trecker, “protestos estremeceram a Copa das Confederações nesta sexta, quando ativistas atearam fogo a pneus na via que leva ao estádio Mané Garrincha”, palco do pontapé inicial do torneio.
— A expectativa é a de que os protestos não atrapalhem a cerimônia de abertura nem o jogo de sábado.
Em entrevista ao jornalista, um ativista identificado como “Francisco” disse que o governo “gastou milhões, bilhões na Copa do Mundo, mas [não investiu] nada nas mulheres, crianças e moradores daqui”.
Outra reportagem da AFP lembra que os protestos eclodem enquanto o Brasil se prepara para receber “centenas de milhares de turistas” para a Copa das Confederações e o Mundial de 2014.
A Fifa declarou hoje, conforme mostra reportagem da AP, que tem “total confiança” que a “polícia brasileira será capaz de lidar com a desordem das ruas”.
Fonte:http://noticias.r7.com/internacional/protestos-colocam-copa-das-confederacoes-no-banco-de-reservas-diz-imprensa-internacional-14062013
Manifestações são organizadas na Europa em apoio aos protestos no Brasil
Ao menos quatro manifestações em apoio aos protestos realizados no Brasil, contra o aumento da passagem de ônibus, estão sendo organizadas por meio do Facebook em cidades europeias: Paris (França), Berlim (Alemanha), Coimbra (Portugal) e Dublin (Irlanda).
Os eventos estão sendo organizados por brasileiros que vivem no exterior e por estrangeiros que ficaram indignados com a ação violenta da polícia para conter os manifestantes brasileiros, sobretudo nos protestos desta quinta-feira (13) em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Na Alemanha, a passeata será realizada no próximo domingo (16), às 13h (hora local, 8h de Brasília). De acordo com a página criada no Facebook para convocar os manifestantes, eles irão tomar as ruas para apoiar os protestos que vêm acontecendo no Brasil e porque “o povo de São Paulo, Rio e em algumas outras grandes cidades do Brasil tomou as ruas para lutar por uma melhor qualidade de vida e igualdade no país", mas foi "massacrado pela polícia com gás lacrimogêneo, balas de borracha e cavalaria, durante a manifestação pacífica”.
Na França, o protesto deverá ser realizado no dia 28 de junho, às 17h (hora local, 12h de Brasília). Na página do Facebook criada para o evento, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi criticado porque “parabenizou a polícia por disciplinar os manifestantes”, e o prefeito Fernando Haddad porque “se recusa a dialogar”.
“Mesmo que tenhamos um oceano de distância, nós, brasileiros no exterior, queremos demonstrar nossa recusa em aceitar a violência militar contra os protestos democráticos no Brasil. Contra a repressão policial, contra a barbárie dos governantes”, postaram os organizadores do evento.
Em Dublin, na Irlanda, "cartazes, bandeiras e instrumentos musicais" serão levados às ruas também no próximo domingo, a partir das 13h (hora local, 9h de Brasília), de acordo com a página do evento.
A cidade portuguesa de Coimbra também pode ser palco de manifestações. Estudantes brasileiros estão convocando um protesto para o Largo Dom Diniz e escadarias monumentais na terça-feira (18), às 17h (hora local, 13h de Brasília).
Durante o quarto dia de protestos em São Paulo, na última quinta-feira (13), a polícia deteve 242 pessoas — ao menos 16 profissionais da imprensa ficaram feridos. Segundo uma das líderes do Movimento Passe Livre (organizador dos protestos), Luiza Mandetta, houve "pelo menos 105 feridos durante o confronto, 50 na Paulista e 55 na Consolação".
Fonte:http://noticias.r7.com/internacional/manifestacoes-sao-organizadas-na-europa-em-apoio-aos-protestos-no-brasil-14062013
Blatter e Dilma tomam vaia retumbante
Joseph Blatter, o presidente da Fifa, e Dilma Rousseff, a presidente do Brasil, receberam uma vaia histórica na abertura da Copa das Confederações.
Quando brasileiros e japoneses já estavam perfilados para a execução dos hinos nacionais, a presença dos dois foi anunciada pelo sistema de som do estádio de Brasília.
Foi a senha para que uma vaia insurdecedora tivesse início. Primeiro enquanto o cartola falava, e depois, mas forte ainda, quando Dilma, em poucas palavras, anunciou que a Copa das Confederações estava oficialmente aberta.
Visilmente incomodada com as vaias, em um ambiente com torcedores abastados, o público mais crítico ao governo petista, Dilma há algum tempo vinha evitando contato com Blatter, que chegou a pedir respeito aos torcedores, sendo ainda mais vaiado.
Além do constrangimento da vaia, a presidente ainda tinha ao seu lado o presidente da CBF, José Maria Marin, a quem vem evitando há meses.
Lula, sucessor de Dilma, já havia passado por situação parecida na abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio-2007.
Fonte:http://esportes.br.msn.com/copa-confederacoes/noticias/blatter-e-dilma-tomam-vaia-retumbante-1
sábado, 15 de junho de 2013
Médicos e cientistas contam como investiriam o dinheiro gasto para fazer a Copa do Mundo no Brasil Saiba como alguns dos principais médicos e cientistas do Brasil utilizariam os 26 bilhões de reais que serão gastos para fazer a Copa do Mundo
Quando a Copa do Mundo ainda era um sonho distante para o Brasil, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pleiteava a organização do evento afirmando que tudo seria pago pela iniciativa privada. Agora, muitos anos e bilhões de reais depois, seja em investimento direto do governo ou abrindo mão de impostos, há estádios que custaram mais de um bilhão de reais, como é o caso do Mané Garrincha, de Brasília. A convite do site de Veja, médicos e cientistas fizeram um exercício de imaginação e contaram como investiriam os 26 bilhões de reais previstos pelo governo (dado do portal Transparência, da Controladoria-Geral da União) em gastos na Copa. As respostas dão uma ideia de como o Brasil poderia avançar muito em pesquisa científica e saúde pública.
"Vamos supor que, em um Brasil fictício, o governo dobre a quantia de dinheiro, dando 26 bilhões de reais para a Copa (que é cara, mas traz divisas e várias outras vantagens, fora muita alegria e ansiedade aos torcedores) e 26 bilhões para a educação e pesquisa nas áreas de Ciências, Engenharias e Matemática (C.E.M.). Isso porque o governo sabe que sem o fomento necessário, o Brasil não mudará sua agenda de potência agropecuária e de mineração para uma nação inovadora em tecnologia e ciência básica de ponta.
"Este 'pacotão para o futuro' seria agenciado de forma impecável pelos vários ministérios e agências nacionais de forma que cada centavo seja gasto conforme o planejado. O currículo de ensino de ciências e matemática seria reformulado, dando grande ênfase à renovação de laboratórios e à disponibilidade de computadores e internet em todas as escolas do país.
"Os professores de ciências e matemática de ensino fundamental e médio (e por que não os de todas as áreas, já que estamos na utopia?) teriam seus salários triplicados e uma formação sólida. Com isso, jovens promissores veriam a carreira do ensino como uma opção viável e não como um ato heróico ou de desespero.
"Imagino que com 15 bilhões uma diferença palpável já pudesse ocorrer. Os outros 11 bilhões iriam para as universidades e centros de pesquisa, renovando laboratórios, dando bolsas para pesquisadores e alunos para que possam criar mais conexões internacionais, convidando cientistas renomados para passar períodos extensos no Brasil (como já anda fazendo o Ciência Sem Fronteiras), e trazendo de volta uma boa fração dos brasileiros que hoje se encontram fora ensinando e pesquisando. Mas trazendo de volta, como faz a China: com salários equiparados aos que ganham no exterior, para que possam manter sua qualidade de vida. Parte do dinheiro serviria para que o Brasil ingressasse como membro permanente e essencial em várias entidades internacionais de pesquisa, como o CERN ou a Agência Espacial Européia.
Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/medicos-e-cientistas-contam-como-investiriam-o-dinheiro-gasto-para-fazer-a-copa-do-mundo-no-brasil
Antes do jogo, confusão na fila dos ingressos ( Isso a Imprensa não divulga, será por que?)
Bem que a Fifa avisou. Quem deixou para retirar os ingressos para a partida de estreia da seleção na Copa das Confederações na última hora, neste sábado, não tem vida fácil. Mesmo os torcedores que agendaram a vinda para o ponto de retirada de ingressos, que fica ao lado do Estádio Nacional de Brasília, precisaram aguardar em longas filas e mais: sob o calor forte do início da tarde na capital federal. Alguns deles, ao sair dos guichês instalados dentro do Centro de Convenções Ulisses Guimarães, relatam que aguardaram mais de duas horas até conseguirem pegar os bilhetes. Os torcedores se protegem do sol como podem: com papelões, mochilas, casacos, e-mails impressos. De cabeça quente, literalmente, alguns mais exaltados começaram a xingar os organizadores do evento.
Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/antes-do-jogo-confusao-na-fila-dos-ingressos
Protesto chega aos arredores do estádio antes da abertura
A apenas quatro horas do jogo entre Brasil e Japão, cerca de 500 manifestantes passaram por bloqueio montado pelo Batalhão de Choque no Eixo Monumental..
O Brasil pretendia aproveitar a realização dos grandes eventos esportivos que sediará até 2016 para exibir seu desenvolvimento e força econômica. Mas no primeiro dia do torneio que dá início a essa sequência, os visitantes puderam presenciar de perto o momento de convulsão que o país atravessa. Pouco antes do meio-dia deste sábado, na contagem regressiva para a abertura da Copa das Confederações, um grupo formado por cerca de 500 manifestantes tomou parte do Eixo Monumental e avançou rumo ao Estádio Nacional de Brasília, palco da partida entre Brasil e Japão, a estreia do torneio. A manifestação começou de forma pacífica e, de acordo com os participantes, tinha como objetivo reivindicar um combate mais rigoroso contra a corrupção e mais investimento na saúde e educação. A faixa estendida diante do grupo tinha os dizeres: "Copa para quem?", o nome de um dos movimentos envolvidos no protesto.
Em meio aos manifestantes havia palavras de apoio aos jovens que entraram em confronto com a polícia paulista no decorrer da semana. Os líderes da manifestação brasiliense, no entanto, diziam que o protesto não era um ato similar ao de São Paulo - e o principal alvo era justamente o Mundial no Brasil, que, segundo eles, está tirando dinheiro de setores prioritários da administração pública. Os manifestantes caminharam sob escolta da polícia até a altura da Torre de TV, a menos de um quilômetro do Estádio Nacional. Um blindado da Polícia Militar do DF - comprado por 1,6 milhão de reais justamente para trabalhar no controle de multidões na Copa - fechava o caminho até o palco do jogo. Depois de cerca de 10 minutos parados, os manifestantes resolveram avançar. Um grupo pequeno de policiais do Batalhão de Choque saiu do caminho e evitou o confronto com o grupo, que era muito mais numeroso. Caminhando no mesmo sentido que os manifestantes - com o trânsito interditado em todo o entorno do estádio, boa parte do público veio ao jogo a pé -, torcedores comuns correram, temendo um confronto violento. Alguns ouviram provocações dos manifestantes, que os criticavam pela presença no jogo da seleção.
A cerca de meio quilômetro dali, militares observavam a movimentação dos manifestantes com binóculos, diante do Colégio Militar de Brasília. No outro lado do estádio, viaturas da Polícia Militar foram acionadas e partiram em alta velocidade na direção de onde acontecia o protesto. Depois da chegada do reforço policial, com a presença de agentes de segurança com cães e de um pelotão de cavalaria, os manifestantes tiveram seu avanço interrompido. Spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha foram usados para impedir que o grupo se aproximasse ainda mais do local do jogo. O Estádio Nacional de Brasília custou mais de 1,2 bilhão de reais aos cofres do Distrito Federal. É uma obra controversa, já que a capital federal não tem nenhum grande clube e o estádio corre o sério risco de se transformar num elefante branco. A manifestação deste sábado foi convocada pela internet e pedia que as pessoas viessem à região do estádio para condenar o gasto excessivo nas obras para o torneio.
Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/antes-da-abertura-protesto-chega-aos-arredores-do-estadio
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Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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