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sábado, 15 de junho de 2013
Jornais espanhóis destacam aumento de protestos: "ameaçam o futebol"
Os jornais espanhóis El País e As destacaram o início da Copa das Confederações no Brasil, que acontece neste sábado com a partida entre a Seleção Brasileira e o Japão, em Brasília, porém fizeram questão de ressaltar que o futebol corre perigo por conta dos inúmeros protestos que acontecem no País. Segundo a imprensa europeia, as manifestações contra a Copa do Mundo no País e contra o aumento nos preços das passagens do transporte público “ameaçam” o futebol.
As publicações afirmam que os protestos que estavam concentrados em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre se estenderam para Brasília, capital do País, e que recebe o jogo de abertura da Copa das Confederações.
O jornal As afirmou que o Brasil está debatendo um “dilema” de encontrar um ponto de equilíbrio entre garantir a segurança da competição e não passar uma imagem de repressão. “Uma equação muito difícil de acontecer devido aos incidentes programados para o dia da inauguração”.
De acordo com o jornal el País, agora a preocupação é que o movimento de protesto possa ser alterado por conta de interesses políticos “em vez de tentar abrir um diálogo com os manifestantes”.
Fonte:http://esportes.terra.com.br/futebol/copa-das-confederacoes/jornais-espanhois-destacam-aumento-de-protestos-ameacam-o-futebol,5ec1beb48974f310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
"Quem não reagiu está vivo"
Daqui a alguns anos, quando a história dos confrontos entre a população e a Polícia Militar de São Paulo for contada, poucos vão dizer que “tudo começou” com uma reação (proporcional ou não) ao reajuste das tarifas de ônibus na maior cidade do País. Da mesma forma como a Primavera Árabe não é lembrada hoje como um movimento de comerciantes em solidariedade a Tarek bin Tayeb Bouazizi, o vendedor de verduras que, cansado de ser subornado e agredido por fiscais de impostos do governo, se imolou em dezembro de 2010 e deu início à revolta que derrubou o ditador da Tunísia e se espalhou pelo Egito, Líbia e Síria, os protestos em São Paulo não podem, não devem nem serão reduzidos a um conflito provocado por “baderneiros que aviltaram o Estado democrático de Direito e causaram transtorno ao trânsito da metrópole”. Isso apesar dos esforços de editorialistas, apresentadores de tevê e usuários de redes sociais (não necessariamente de transporte público) para resumir o conflito como um episódio raso passível, como quase tudo, de ser narrado em 140 caracteres.
A redução, típica de uma cultura que nomeia vilões e mocinhos até em jogos de futebol, escancarou ignorâncias ancestrais que agride olhos, bocas, narinas e orelhas mais violentamente do que as bombas de gás lacrimogêneo espalhadas pela capital. O festival de bobagens, reduções e elogios à truculência produzidas do episódio é só a vitrine de um período estranho.
Quem aprendeu a procurar os comos, ondes e porquês das coisas sabe que o estopim das manifestações vale mais do que vinte centavos. Tem origem na história recente e só quem é incapaz de ligar os pontos e identificar a sincronia de eventos complexos pode reproduzir, em discursos ou bombas de gás, o argumento de que 20 centavos não valem uma bandeira.
O movimento que aglutinou a revolta está ligado à demanda do transporte público coletivo. Ponto. Mas a revolta tem origem diversa. Uniu quem está cansado de ser empurrado em ônibus e metrô. De ser tratado como cavalo para seguir a rotina. De tomar cotovelada para subir degrau. De pagar cada vez mais por cada vez menos. De se segurar nas alças do ônibus ou vagão para não se arrebentar na primeira esquina. Mas uniu também quem está cansado de ser tratado como inimigo por um Estado constituído, por lei, a partir do princípio da justiça, da igualdade e da liberdade de ir, vir e se manifestar. E está cansado de não se sentir protegido nem representado. Que cansou de fingir viver em uma democracia plena por apertar alguns números (quase aleatoriamente) em uma urna eletrônica a cada dois anos.
Para funcionar de fato, uma democracia deve ser fundada em instituições sólidas, transparentes, capazes de dialogar e prestar contas. Tudo isso ainda é ralo e raro por aqui. Tanto a Justiça como a cúpula do Legislativo e Executivo – quem define, afinal, as políticas públicas de segurança e transporte – é composta por quem toma decisão se gabando de se lixar a quem contesta, a quem pergunta, a quem, num átimo de infelicidade civil, resolve se questionar sobre a vigência das normas. Normas que, inconscientemente, te pedem para sentar, calar, obedecer, bater palma e participar da vida pública somente a cada dois anos, para eleger um novo poste cercado por decisões arbitrárias, e não consultadas, por todos os lados.
Quando um grupo sai às ruas dizendo “queremos algo mais que isso”, não são 20 centavos que estão em jogo. Os métodos podem ser questionados: os exageros, quando pontuais, podem ser execrados, investigados e punidos. Se a polícia tivesse interesse em evitar a depredação de patrimônio ou garantir o trânsito nas vias arteriais da cidade, acompanharia a manifestação, identificaria os exageros e responderia de acordo com a lei. Seria uma carga de inteligência a uma polícia estruturada para obedecer e fazer com que se obedeça. Mas quem, em tese, deveria colocar ordem ao caos foi treinado para baixar a cabeça ao superior e tratar o cidadão, abaixo dele, como inimigo. Protege o patrimônio estourando os olhos de quem está protestando ou voltando do trabalho. Responde aos exageros com exagero – mas um exagero militarizado, armado e covarde de seus superiores sentados sobre o dito monopólio legítimo da violência.
O resultado está aí: incapazes de identificar eventuais criminosos em um grupo de demanda específica, rasga-se anos de blablabla sobre garantia de direitos individuais e serviços à população distribuindo borrachas e bombas ao léu. A prisão do jornalista Piero Locatelli e a agressão aos cidadãos e profissionais de alguma forma envolvidos nos protestos é simbólica em vários sentidos. Todos foram punidos por terem questionado, ou se aproximado de quem questionou, o porquê das decisões – a princípio tomadas para protegê-los. No vídeo gravado pela equipe de CartaCapital, Locatelli pergunta insistentemente por que está sendo preso e onde a lei, que vale para ele tanto quanto para os soldados em serviço, explicita a proibição de vinagre na mochila – o vinagre, como se sabe, minimiza os efeitos do gás lacrimogêneo. Se procurava respostas, procurou no lugar errado: a tropa da PM não foi feita para responder nem perguntar; foi feita para a guerra. Em tempos de paz, sobrou para todo mundo.
Se a cúpula da Segurança Pública de São Paulo tucana, com a vexatória posição de barricada da prefeitura petista, imaginava que a cidade teria paz a partir de bombas e cassetetes, a estratégia falhou feio. Quem na semana passada fez pouco caso para quem está cansado de ser maltratado em ônibus e metrôs (nas vias públicas, enfim), agora viu que o problema é também dele.
Quem preferiu colocar para trabalhar dois, nãos mais que dois neurônios, em meio ao episódio, percebeu que a crise teve agora um estopim, mas estava adormecida há anos. Puxe o caso Alston pela memória e pergunte o quanto os desvios investigados na Europa e silenciados por aqui renderiam em quilômetros de linha viária em uma cidade de linhas enxutas.
Memorize os casos de atropelamento, de agressão no trânsito, de incentivos e vistas grossas à sua individualidade a custa de espaço e quatro rodas.
Recorde-se das mudanças de traçado para a Copa conforme as cartas privadas colocadas à mesa (alguém se lembra do veículo leve sobre os trilhos que ligaria o aeroporto de Congonhas ao Morumbi?).
Mas lembre-se também do caso Aref e dos esquemas milionários para liberar empreendimentos tampouco milionários em uma cidade saturada.
Capte na memória quantas armas foram apontadas no seu rosto em assalto sem que houvesse qualquer viatura por perto fora dos limites dos Jardins.
Indague-se sobre as carteiradas. Sobre as certidões pra nascer e as concessões pra sorrir de que fala a música de Chico Buarque.
Releia as reportagens sobre traficantes que colocam ordem na periferia, uma ordem compartilhada por milícias que dizem garantir sua segurança sentadas em um pacto de não-agressão com o crime alimentado pelos mesmos bairros chiques.
Ou sobre o aumento do número de homicídios e latrocínio, das execuções sumárias registradas sob o lema “quem não reagiu está vivo”, sobre sistemas prisionais abarrotados de negros e pobres que cometeram os mesmos crimes (muitos de penas já cumpridas) de brancos e ricos (mas presos, como diz a música, são quase todos pretos, ou quase pretos, ou brancos quase pretos de tão pobres).
Lembre-se do funil social que faz o shopping feito para a sua família – o mesmo autorizado a expandir as suas obras por vias escusas – que aos sábados parece reunir a população da Suécia num país de brancos, negros e mestiços.
Se você é incapaz de ligar os pontos, não há o que fazer se não lamentar: você, como o soldado que não sabe dizer a relação entre o vinagre e a violência, foi treinado apenas para ver a realidade em partes não-conectadas. É o que se chama de alienação.
Mas se você é capaz de caminhar só um pouco mais fundo, não vai precisar de muito esforço para saber por que estão todos cansados, por que os agora muitos estão gritando e por que é preciso matar agora (com bombas de gás e de desonestidade intelectual) um movimento até então pouco conhecido que tomou forma há menos de uma semana.
Se um grupo relativamente pequeno conseguiu se organizar e mostrar tanto sobre tantos pontos até ontem desconexos, o que fariam os cidadãos tratados todos os dias aos pontapés se resolvessem sair às ruas para questionar o estado das coisas e a fragilidades dos seus direitos? As centenas que viraram milhares se tornariam milhões. No país das soluções negociadas, da troca de bastão que muda tudo para tudo permanecer como está (da monarquia para a república, da ditadura para a democracia, do escravismo formal para a escravidão não decretada, da lei formal para alguns para a lei para todos que só funciona para alguns), não sobraria um engravatado para contar a História, esta sim alavancada com H maiúsculo.
Fonte:http://www.cartacapital.com.br/sociedade/quem-nao-reagiu-esta-vivo-8670.html
Polícia controla manifestação e torcedores enfrentam caos para retirar ingressos
Torcedores chegaram a enfrentar 2 horas para retirar ingressos Mariana Londres/Do R7 Horas antes do começo da primeira partida da Copa das Confederações, neste sábado (15), em Brasília (DF), foram marcadas pela fila de torcedores que tentavam retirar ingressos e por uma manifestação contra a Copa do Mundo. O primeiro jogo da competição será entre Brasil e Japão, às 16h, no estádio Mané Garrincha.
Cerca de 500 pessoas se reuniram em frente ao estádio para protestar contra o evento que começa hoje e a Copa do Mundo de 2014. A maior parte dos manifestantes era de estudantes da UnB (Universidade de Brasília). Para controlar o avanço do grupo, a PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal) enviou o Batalhão de Choque e equipes de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas, armadas com metralhadoras, tanques e carros blindados.
Ao mesmo tempo, os torcedores de fora de Brasília, que chegaram hoje à capital federal, enfrentaram cerca de duas horas de fila para a retirada dos ingressos. A abertura dos portões está marcada para às 14h30 e o início da partida será as 16h. Mas a fila para retirada de ingressos já estava formada desde às 9h da manhã.
A principal reclamação dos torcedores é que eles não tiveram outra opção de retirada, já que apenas as cidades-sede têm centrais de retirada de ingressos. Torcedores de Campinas, interior de São Paulo, questionavam o motivo de não haver nenhuma outra forma para pegar os ingressos, como explicou o torcedor Paulo Camargo:
— Falam que o brasileiro deixa para última hora, mas como iríamos retirar os ingressos se não há centro de distribuição do Estado de São Paulo? Porque a Fifa não envia os ingressos pelos Correios já que são nominais e compramos com tanta antecedência?
Prestes a retirar os ingressos, um grupo de torcedores do Japão falava, em inglês, do tempo de espera.
— Ficamos uma hora e meia na fila.
Pacientes, eles não reclamavam como os brasileiros e faziam uma avaliação realista da partida:
— Achamos difícil o Japão ganhar o jogo.
O grupo de japoneses vai assistir a todos os jogos que o Japão vai disputar na Copa das Confederações.
O torcedor Ricardo Bortolanza e um grupo de amigos que vieram de Belém (PA) reclamaram ainda da falta de conforto na fila. Sem nenhuma sombra, o sol forte de Brasília fez um deles passar mal. Uma equipe de reportagem, então, emprestou um guarda-sol para o grupo e um colega andou cerca de um quilômetro para encontrar uma garrafa de água para comprar, já que os ambulantes não podem trabalhar na área externa do Estádio Nacional, por determinação da Fifa.
— Tentamos pegar os ingressos anteriormente quando viemos para Brasília, mas os ingressos não estavam liberados. Nosso medo é que nos disseram que não poderemos tirar aqui os ingressos dos outros jogos. Hoje foi sofrimento.
Na saída, o grupo estava avaliado porque os ingressos para os outros jogos, em outras cidades-sede, foram distribuídos.
A Fifa havia alertado em coletiva de imprensa a dez dias da abertura da Copa que se muitos torcedores de fora procurassem os ingressos no dia do jogo haveria fila. A fila deste sábado estava organizada entre os torcedores que haviam agendado horário para retirada e os que não conseguiram agendar. Em média, quem tinha agendamento esperava até uma hora e meia. Os sem agendamento, mais de duas horas.
Fonte:http://esportes.r7.com/futebol/copa-das-confederacoes-2013/policia-controla-manifestacao-e-torcedores-enfrentam-caos-para-retirar-ingressos-15062013
Protesto contra a Copa do Mundo reúne manifestantes em Porto Alegre
Um dia após um protesto contra o preço das passagens de ônibus que terminou em quebra-quebra e 23 presos em Porto Alegre, uma nova manifestação é realizada na capital gaúcha na noite desta sexta-feira (14). O ato, no entanto, é contra a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil e, até por volta das 22h era pacífico.
Faixas e cartazes foram estiradas no chão do Largo
Glênio Peres (Foto: Edmilson Antunes/RBS TV)
A manifestação também reúne bem menos participantes do que na noite anterior. Cerca de 250 pessoas se reuniam no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público, ao lado do Paço Municipal. Com faixas, cartazes e instrumentos de percussão, eles protestam contra os gastos públicos para o país receber o evento e supostos desvios de recursos nas obras. "A Seleção não me representa", gritavam.
O clima também é diferente do protesto contra o preço da passagem de ônibus, quando uma minoria dos manifestantes promoveu atos de vandalismo, e a Brigada Militar respondeu com balas de borracha e bombas de efeito moral. Desta vez, não há manifestantes com os rostos cobertos por máscaras ou lenços. A polícia e a Guarda Municipal, no entanto, reforçaram a segurança no local.
Durante a noite, uma apresentação de um grupo de rock foi improvisada no local. Depois, professores universitários discursaram contra as medidas do governo federal em relação à política do governo federal para pessoas de baixa renda.
Segurança foi reforçada no centro da capital
(Foto: Edmilson Antunes/RBS TV)
Na noite de quinta, cerca de 2 mil pessoas protestaram pedindo redução do preço da passagem de ônibus, atualmente em R$ 2,85 após uma liminar na Justiça ter impedido o reajuste para R$ 3,05. Segundo a polícia, durante o ato 21 lojas foram pichadas, seis agências bancárias depredadas, dois veículos particulares e dois veículos de órgãos de imprensa foram danificados, mais de 40 contêineres de lixo foram quebrados e um incendiado.
Além disso, a Igreja do Rosário e a sede do Tribunal de Justiça do estado também sofreram danos. Um policial militar foi atingido por uma pedrada e precisou de atendimento médico, conforme informou o major André Cordova. Outros seis manifestantes também ficaram feridos. Dos 23 manifestantes detidos, quatro possuem antecedentes criminais, afirma a polícia. Todos foram liberados durante a madrugada.
Fonte:http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/06/protesto-contra-copa-do-mundo-reune-manifestantes-em-porto-alegre.html
Prof: FÁBIO GRACIANO "JIU JITSU PARA TODOS"
Orgulho da farda, orgulho do meu kimono!
Integrante e instrutor do GRUPO DE INTERVENCOES TÁTICAS, por vários
anos, foi também instrutor de vários grupos e unidades táticas, no
Estado de Minas Gerais, participando de forma direta nas instruções de
vários militares do 36 BIMTz, sendo importantíssimo na formação de mais
de 160 militares que comporiam o 6 Contingente Brasileiro em Missão de
Paz no Haiti. Sendo formado e moldado pelas mais prestigiadas forças
policiais do Brasil e Estados Unidos entre elas; BOPE-RJ, GATE-SP,
GATE-MG, GARRA-SP, SWAT DALLAS, SWAT AUSTIN e SWAT BALMONT, possuidor de
um curriculum privilegiado, desde de 2010 ministra aulas de Jiu Jitsu, e
a quase 01 ano faz parte da maior e melhor equipe de Jiu Jitsu do mundo
a GRACIE BARRA organizados como um time, unidos como uma família! Oss
Integrante e instrutor do GRUPO DE INTERVENCOES TÁTICAS, por vários anos, foi também instrutor de vários grupos e unidades táticas, no Estado de Minas Gerais, participando de forma direta nas instruções de vários militares do 36 BIMTz, sendo importantíssimo na formação de mais de 160 militares que comporiam o 6 Contingente Brasileiro em Missão de Paz no Haiti. Sendo formado e moldado pelas mais prestigiadas forças policiais do Brasil e Estados Unidos entre elas; BOPE-RJ, GATE-SP, GATE-MG, GARRA-SP, SWAT DALLAS, SWAT AUSTIN e SWAT BALMONT, possuidor de um curriculum privilegiado, desde de 2010 ministra aulas de Jiu Jitsu, e a quase 01 ano faz parte da maior e melhor equipe de Jiu Jitsu do mundo a GRACIE BARRA organizados como um time, unidos como uma família! Oss
quarta-feira, 12 de junho de 2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
Quanto a maioridade penal ...
O processo judicial que levou à sua execução ainda permanece controverso. Stinney foi preso por suspeita de assassinar duas meninas, Betty June Binnicker, de 11 anos, e Maria Emma Thames, de 8 anos, na Carolina do Sul, em 23 de março de 1944. Ambas desapareceram quando andavam de bicicleta à procura de flores. Ao passarem pela casa Stinney, eles perguntaram ao jovem George Stinney e à sua irmã, Katherine, se eles sabiam onde encontrar "flores-da-paixão". Quando as meninas não retornaram, grupos de busca foram organizados, com centenas de voluntários. Os corpos das meninas foram encontrados na manhã seguinte em uma vala cheia de água lamacenta. Ambas sofreram ferimentos graves na cabeça.
Stinney foi preso algumas horas depois e foi interrogado por vários oficiais em uma sala trancada com nenhuma testemunha além dos oficiais. Após uma hora, foi anunciado que Stinney havia confessado o crime. De acordo com a confissão, Stinney tentou abusar sexualmente de Betty enquanto ela catava flores com a irmã mais nova. Após perder a paciência com a menor que tentava proteger a irmã, ele acabou por matar as duas com uma barra de ferro e atirou os corpos em um buraco lamacento. De acordo com os policias, Stinney aparentemente tinha sido bem sucedido em matar ambas ao mesmo tempo, causando trauma contuso em suas cabeças, quebrando os crânios de cada uma em pelo menos 4 pedaços. No dia seguinte, Stinney foi acusado de assassinato em primeiro grau. O pai de Stinney foi demitido de seu emprego na serraria local.
O julgamento ocorreu em 24 de abril no tribunal do condado de Clarendon. Após a seleção do júri, o julgamento começou, às 12h30 e terminou às 05:30. Depois de apenas 10 minutos de deliberação, o júri, que foi composto inteiramente de homens brancos, deu um veredicto de culpado. Sob as leis da Carolina do Sul, todas as pessoas com idade superior a 14 anos eram tratados como um adulto. Stinney foi condenado à morte na cadeira elétrica.
A execução foi marcada para ser realizada na Prisão Estadual de Carolina do Sul, em Columbia , em 16 junho de 1944 , menos de três meses após o crime. Às 19:30, Stinney caminhou até a câmara de execução com a Bíblia debaixo do braço.
Mais tarde verificou-se que a barra com a qual as duas meninas foram mortas, pesava mais de vinte libras (9,07 kgs). Stinney foi decretado incapaz de levantar esse peso, e muito menos ser capaz de bater forte o suficiente para matar as duas.
A execução de George Stinney foi realizada na Penitenciária do Estado da Carolina do Sul em Columbia, em 16 de junho de 1944. Às 19:30 da tarde, Stinney caminhou até a câmara de execução com a Bíblia debaixo do braço.2
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Stinney
Nota: Não irei manifestar opinião da referente matéria. Portanto não posso negar que algo tem que ser feito com urgência. A participação de menores em crimes bárbaros são constantemente retratadas em telejornais . Em síntese penso que, está matéria deve ser tratada com maior responsabilidade, e não somente " tampar o sol com peneiras" ou ter como referência apenas informações de uma imprensa que banaliza a violência . Contudo alguns questionamentos serão levantados . Será que temos um Judiciário eficaz ? Será que todos serão tratados de forma igual perante a lei? Será que quando um "filho" de um dos maiores empresários do pais cometer um bárbaro crime será julgado e condenado da mesma forma do que um filho de uma família humilde ? Será que temos um sistema prisional preparado para tal mudança? . Temos um fato ALGO TEM QUE SER FEITO ...
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Claudio Vitorino em ação..
Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...
Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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