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domingo, 31 de março de 2013

Luta contra o racismo não pode ser somente da população negra



Segundo ela a militante Valdecis Nascimento, a ocorrência de atos discriminatórios ainda hoje é um obstáculo ao pleno desenvolvimento da sociedade brasileira


A luta contra o racismo e as desigualdades raciais precisa ser uma bandeira defendida por toda a sociedade e não apenas pela população negra, articulada ou não por meio de movimentos sociais, defendeu nesta quinta-feira (21/3) a coordenadora executiva do Odara - Instituto da Mulher Negra, voltado à valorização feminina, Valdecir Nascimento.

Segundo ela, que participou do evento em comemoração pelos dez anos da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), a ocorrência de atos discriminatórios ainda hoje é um obstáculo ao pleno desenvolvimento da sociedade brasileira.

“Essa é uma questão que deve envolver toda a sociedade, não apenas os negros. Os brancos não podem se omitir achando que é um problema somente nosso, porque a eliminação do racismo traz benefícios a todos, como a queda da violência, o aumento das oportunidades e a ampliação do nível intelectual da população como um todo”, disse.



Embora diga que ainda há “um longo caminho” para a consolidação da igualdade entre negros e brancos, ela destaca que o Brasil vive um momento de fortalecimento das conquistas nessa área, como a implementação da política de cotas.

Já o presidente da Associação Nacional das Etnias Ciganas no Brasil, Wanderley da Rocha, que também participou do evento, cobrou do governo mais ações que garantam os interesses de seu povo, principalmente em relação à questão fundiária.

“O Brasil tem avançado no combate à discriminação, mas as ações ainda são muito voltadas à população negra. Outros povos, como o cigano, continuam excluídos e estigmatizados. É preciso fortalecer políticas que contemplem esses grupos, especialmente no que diz respeito ao acesso à terra”, defendeu.

Durante a comemoração pelos dez anos da Seppir, a ministra da pasta, Luiza Bairros, disse que o principal desafio da secretaria é fortalecer a implementação de ações afirmativas no país. Ela destacou que a ampliação de políticas públicas para enfrentar o racismo é fundamental para consolidar a democracia no país.

A ministra ressaltou que, apesar da tendência de redução das assimetrias raciais, 68% dos 81 milhões de brasileiros em situação de pobreza identificados pelo Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal são negros. 



Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2013/03/21/interna_brasil,356133/luta-contra-o-racismo-nao-pode-ser-somente-da-populacao-negra.shtml

sábado, 30 de março de 2013

Novo cadastro vai possibilitar maior veracidade dos dados sobre crianças e adolescentes desaparecidas



Não existem dados oficiais para quantificar o número de crianças e adolescentes que desaparecem todos os anos no Brasil. O novo Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos deve possibilitar dados mais próximos da realidade. “Nós não temos uma base real. Somente estimativas. Com o cadastro, queremos aproximar este número da realidade”, disse à Agência Brasil o coordenador de Direito à Convivência Familiar e Comunitária, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), Sérgio Marques.

A plataforma online, lançada em 2012, começou a funcionar em versão definitiva este mês e possibilita que qualquer pessoa possa cadastrar casos de desaparecimento. Para fazer a notificação, são necessários o nome da criança ou adolescente, idade, nome da mãe e endereço do desaparecido, contatos da família e dados sobre onde e quando foi visto pela última vez.

Após o cadastro do desaparecimento, uma equipe de analistas checará as informações antes da publicação definitiva. “Quando é feito um registro no cadastro, ele é validado após a checagem das informações. Em seguida, o sistema dispara uma comunicação sobre o desaparecimento para os conselhos tutelares, Ministério Público, delegacias e outros órgãos”, declarou Marques. Ele também integra a Rede Nacional de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes Desaparecidos (ReDesap).

A plataforma já registra 161 casos de crianças desaparecidas desde que foi criada. O número, de acordo com Marques, é maior. “Temos 242 casos registrados que estamos subindo no cadastro aos poucos. Alguns dados ainda precisam ser checados”, disse.

Ele esclarece que o cadastro não elimina a necessidade de registrar o boletim de ocorrência (B.O.). “O cadastro é uma ferramenta que pode ser usada para encontrar uma criança, mas o que desencadeia a investigação policial do caso é o boletim de ocorrência,” alertou. A legislação atual diz que a família pode registrar o desaparecimento imediatamente, sem necessidade de aguardar o prazo de 24 horas para fazer o B.O..

Marques informou que ainda serão firmados convênios com os estados para que as delegacias registrem, no cadastro, os casos recebidos. “Os estados devem fazer uma pactuação, por meio das secretarias de Segurança Pública, para fazer com que a polícia esteja efetivamente envolvida com o cadastro. Isso propiciará uma base de dados mais fidedigna,” disse.

De acordo com a página da SDH, estima-se que, aproximadamente, dez mil ocorrências de desaparecimento de crianças e adolescentes sejam registradas anualmente nas delegacias de polícia de todo o país. A maior parte dos casos, de acordo com Marques, é em decorrência de violência intrafamiliar. "Cerca de 80% são resolvidos, mas há aqueles que precisam de um acompanhamento maior," declarou.

O convênio prevê também a instituição de uma equipe técnica local que vai acompanhar a evolução dos casos registrados. “O cadastro vai informar: há seis meses não há qualquer informação sobre a criança. Daí ele dispara um alerta para que se verifique novamente a situação da criança. Se ela foi encontrada, nós daremos baixa no cadastro,” disse.

A partir do segundo semestre deste ano, as denúncias de desaparecimentos também poderão ser feitas pelo Disque Direitos Humanos - Disque 100.



Fonte:http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=7&n=41499

Como é bom ser vida louca



Tenho visto ultimamente inúmeros adolescentes gritarem em alto e bom som a expressão acima, exaltando crime, desrespeito e rebeldia como troféus dos quais alguém pode se orgulhar. A respeito disso, gostaria de fazer algumas observações: Vida louca, meu irmão, é o cara acordar às 6 da manhã, tomar um café sem pão (o único que resta será dividido entre os irmãos menores), ir pra escola a pé (porque o dinheiro da passagem é usado pra comprar a pouca comida que tem em casa), quase não assistir televisão, pois na casa só tem uma, na sala, que sempre é dominada pela vontade da maioria, não ter internet, nem roupa de marca e, ainda assim, ser o melhor aluno da turma e o melhor amigo que alguém pode ter. Vida louca, "brother", é ter todo luxo, conforto e apoio da família e aproveitar cada oportunidade que o dinheiro proporciona de viver bem, de amadurecer e se desenvolver intelectualmente, mais do que uma grande maioria nesse país. Vida louca, meu amigo, é ter que parar de estudar aos 15 e começar a trabalhar aos 16 e, ainda assim, retornar aos estudos à noite, porque tem garra e gana de buscar um futuro melhor. Vida louca é não ter pai, não ter mãe, não ter afeto nem referências e, ainda assim, acreditar que a vida pode ser diferente quando se quer.

Vida louca é o oposto de usar droga por modismo, desrespeitar as pessoas por falta de caráter e ser rebelde, sem nem saber o que significa rebeldia. Vida louca, pra mim, é o cara que aproveita as oportunidades de ser melhor a cada dia, vivendo suas histórias, sendo livre (não confundido liberdade com libertinagem), independente da classe social. Aquele que aprendeu que a melhor rebeldia que se pode ter é ser exatamente o contrário daquilo que o sistema espera de você (comodismo, apatia e conformismo). Correr atrás dos objetivos, batalhar pela realidade, isso pra mim é Vida louca. O resto, no meu humilde ponto de vista, tem um outro nome: Vida Burra!



Tatiana Lackmann

Professora 



Fonte:http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=5&n=41418#comentario






Ausência de negros nas esferas decisórias leva à falta de políticas públicas específicas



A baixa representatividade da população negra nas esferas de poder leva ao círculo vicioso da falta de acesso a esses postos e também à dificuldade de evolução na escala social.
Para o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Marcelo Paixão, coordenador do Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Sociais (Laeser) do Instituto de Economia (IE), quando uma pessoa de pele escura evolui na escala social, mais barreiras ele tem para desfrutar da condição conquistada.

Ele lembra que não se pode deixar de lado o fato de que as práticas sociais existentes, independentemente das condições econômicas, não favorecem a mobilidade social ascendente da p opulação negra. “Porque no Brasil houve uma espécie de consenso de que as melhores posições deveriam ser ocupadas por um determinado grupo de cor e um determinado grupo de sexo. E que as outras funções sociais de menor destaque, as mais precárias, essas sim, poderiam ser exercidas por pessoas negras.

Na opinião do professor, não pode ser acaso que entre cantores e jogadores de
futebol se encontrem tantos negros de destaque e em funções como na Confederação
Nacional da Indústria e no Congresso Nacional não haja quase nenhum. “A abolição
se deu há mais de 100 anos, já teria dado tempo de uma mudança ter se processado
no país, se não existissem essas outras barreiras”.

A assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Eliana
Graça, lembra que essa dificuldade de acesso dos negros à estrutura de poder
leva à falta de discussão da pauta política racial.

Os direitos e os interesses da população negra não conseguem chegar na
estrutura de poder. A crença nossa é que você tendo essas pessoas ocupando
espaços de poder, elas têm condições de [atender] as necessidades dessa
população. Não tem um olhar com esse corte específico, quer dizer, a pauta
política, de uma maneira geral, não atende a população negra, porque você não
tem pessoas que defendam essa pauta”. A deputada federal Benedita da Silva vai além. Para ela, a exclusão prejudica o desenvolvimento de todo o país.

“Como você perde um segmento que tem uma cultura forte, expressiva no campo
da economia, da política, da ciência, da tecnologia. Os negros que vieram [para
o país durante a escravidão] não eram analfabetos, como tentam passar
historicamente. Tinham conhecimento [e havia entre eles alguns que eram] até
reis e rainhas nos seus países respectivos, com sua língua, suas tradições”.

Para Benedita, a representação racial na política tem melhorado, mas ainda
esta muito longe do que seria ideal. Ela acredita que o negro está brigando mais
para conquistar mais espaço, mas ainda está muito aquém dessa representação.

“Você ainda pode dizer: fulano está ali, sicrano está lá. É uma conquista,
não deixa de ser, mas você ainda pode [contar essas pessoas] nos dedos das mãos.
O que nós buscamos é que daqui a um pouco mais seja uma coisa tão natural que
não dê para [contar].”

Para a secretária de políticas de ações afirmativas da Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Ângela Nascimento, a
dificuldade começa com a falta de acesso a diversos mecanismos que facilitam a
entrada no poder político, como o ensino superior.

“Na vida da população negra o acesso ao ensino superior foi mais difícil.
Essa realidade começa a ser mudada com a política de cotas. O acesso a
determinadas oportunidades de cargos públicos também foi mais difícil, tem sido
ainda mais difícil para a população negra”.

Ângela diz que a expectativa com a lei de cotas, que passa a ser agora para
todas as universidades e institutos federais, aumente mais a participação da
juventude que está acessando a universidade a outros cargos, “inclusive ao poder
político”.

Segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), a proporção de pretos que frequentavam o ensino superior
subiu de 2,3% no ano 2000 para 8,4% em 2010. Entre os pardos, o número passou de
2,2% para 6,7%.


Fonte:http://www.brasilcultura.com.br/sociologia/ausencia-de-negros-nas-esferas-decisorias-leva-a-falta-de-politicas-publicas-especificas/

Alienação



Brasileiro não sabe votar!
Quem não ouviu essa frase pelo menos uma vez na vida? Quem nunca proferiu essa frase?
Em sala de aula, uso a frase, e a maioria dos alunos concorda com ela. Então eu questiono: você se inclui nesse grupo de “brasileiros” ou se exclui dele?
Na teoria do conhecimento, a generalização, capacidade de falar com certeza sobre temas que absolutamente desconhece é tida como uma das falhas clássicas de raciocínio.
Entre nós, o clientelismo eleitoral tem raízes culturais históricas, e é uma realidade que a observação empírica confirma: as eleições brasileiras são caracterizadas por intensa negociação de bens materiais, favores administrativos e promessa de cargos. Visto o assunto essencialmente desse ângulo, as pessoas que vendem seu voto, que se tornam alienadas, pertencem às camadas mais carentes da população. Essa é uma visão preconceituosa, pois nos grupos de elite encontramos empresas que terão maiores benefícios se “um” dos candidatos vencer, ou mesmo em setores de classe média, que imaginam maior possibilidade de emprego no serviço público.
Então o que significa saber votar?

Conhecimento e Participação

A pessoa alienada perde a compreensão do mundo em que vive e torna-se alheia a segmentos importantes da realidade em que se acha inserida. Alienar é transferir para outro o que é seu.
Se a Revolução Industrial promoveu a separação entre produtor e produto, determinando a alienação ante o trabalho, também fez nascer, durante o século XIX, um grupo intermediário numeroso, que chamamos de classe média, que veio acompanhado pelo aumento do individualismo, por maior interesse pela vida privada e, portanto, pela diminuição do envolvimento pessoal com as questões públicas e políticas. Isso acontece porque é em casa que a pessoa se sente como “ser humano”, é esse o espaço onde sua presença e suas decisões são importantes, ao contrário da situação vivida no trabalho, em que é apenas uma peça de uma engrenagem sobre a qual não tem controle ou poder de decisão. A alienação passa a ser percebida na vida social do indivíduo, com a formação da “sociedade de consumo”, expressão que carrega uma conotação negativa, pois esse consumo não depende mais da decisão consciente de cada indivíduo, baseada em suas necessidades e seus gostos, mas torna-se fruto de necessidades artificialmente estimuladas – fica claro que o papel dos meios de comunicação nisso é fundamental. Então a culpa é dos meios de comunicação?
Não é necessário encontrar um culpado, mas entender de que maneira ocorre o processo de alienação, querer buscar suas raízes e compreendê-lo significa deixar de ser alienado. Os meios de comunicação podem contribuir para esse processo de conscientização ou são apenas elementos alienadores?
Outra característica do consumismo é o fortalecimento do individualismo, que se manifesta, por exemplo, quando o valor de alguém lhe é dado pelos bens que possui, desprezando outros valores, como a ética ou seu comprometimento social. Percebemos essa situação com o aumento da discriminação às pessoas mais pobres, principalmente nos grandes centros urbanos, onde é comum ouvir reclamações “do carro velho que atrapalha” ou insinuações de que “o indivíduo malvestido pode ser um assaltante”. Ao mesmo tempo, líderes sociais são ridicularizados por que perdem seu tempo. Quando o tempo é ganho? De que forma o tempo é mais bem aproveitado? Ao dormir durante a tarde, o tempo é aproveitado? Ou é melhor ficar estudando? Talvez seja melhor utilizar o tempo para ganhar algum dinheiro? Poderíamos propor outras questões, mas a resposta é a mesma! O melhor é…
Que resposta caberia a todas essas perguntas? 


Fonte:http://www.brasilcultura.com.br/sociologia/alienacao/

INDIFERENÇA, a doença que mais cresce!

Não parece estranho? Recebemos aquelas fotos de crianças doentes, mutiladas, abandonadas e até em estágio terminal em uma cama hospitalar em nosso e-mail pessoal e sabe o que fazemos na maioria das vezes? De-le-ta-mos, isso mesmo, apagamos estas informações e muitas vezes nem vamos até o final da mensagem. E quando ficamos sabendo de alguém mais ou menos próximo ou conhecido mais distante que está passando uma ‘barra’ na família por uma doença grave? Impactamos-nos com a notícia, mas em coisa de segundos a ignoramos, nem sequer procuramos a pessoa para externar nossa preocupação, ainda que sentimental. Mas qual a razão desta nossa falta de sensibilidade e ausência do sentimento de compaixão que parece vitaminada pelo 'individualismo egocêntrico' de nossa parte?





Bom, temos respostas das mais variadas para justificar tais atitudes, e elas vão desde nossa desconfiança que ‘eles’ estão apenas querendo ganhar dinheiro de pessoas ignorantes passando dados bancários para depósitos e também que ‘eles’ usam estes e-mails para propagar seus vírus em nossas máquinas e por aí adiante. E aos conhecidos pensamos que se não podemos ajudar, melhor não atrapalhar. Ignorando que nestas horas o que muitas pessoas precisam é de um ‘ouvido’ ou de um ‘ombro’ e não de sua carteira precisamente.


Mas a verdade é que sendo histórias verdadeiras ou não, conhecidas ou não, criamos uma barreira emocional que nos blinda de tudo aquilo que nosso semelhante está passando ao nosso redor, seja por correntes da internet ou por testemunhos de conhecidos. Esta SOMBRA que insiste em manipular nossos sentimentos virando a direção de nosso olhar para outro extremo nos deixa cada vez mais INDIFERENTES aos problemas alheios, tornando-nos preocupados somente com nossa vida e bem estar, ignorando todo o resto já que temos os 'NOSSOS' problemas para resolver.

E no mundo corporativo? É a mesmíssima coisa!
Não acredita? Pare de olhar e comece a observar o seu próprio comportamento com relação aos demais colegas, chefes e prestadores de serviços que interagem com você. Você tem a preocupação básica do bem estar do outro? Ou pensa com o individualismo do “eu estando bem o resto que se exploda?” Hein? Somos assim pela nossa natureza, mas saiba que temos a oportunidade diária de mudarmos esta mentalidade pequena e mesquinha olhando para nossos colegas como pessoas que precisam ter sucesso e muitas vezes isso depende de nosso comportamento humanitário dentro da empresa, fazendo que o outro cresça, fazendo que o outro seja promovido, feliz, satisfeito e alegre. Se este ‘outro’ vai ser grato a você isso não importa, pois não trabalhamos em busca de agradecimentos, trabalhamos para melhorar a vida dos outros. Quando entendermos que nossa curta existência neste mundo pode ser usada para fazer pessoas felizes calcada no sentimento de justiça, seguramente dormiremos com aquele sorriso de satisfação estampado no rosto muitas vezes....E como diz a mídia financeira; - Isso não tem preço!

É fácil? Claro que não! Isto se conquista a cada dia.
Pense bem, você está infectado pela INDIFERENÇA? Saiba que ela tem cura, e a cura começa pela mudança de atitude com relação á vida, principalmente à dos outros! Jesus ensinava o que agora escritores ganham dinheiro, que; ‘antes de ser líder é necessário ser servo’. Ainda dá tempo, comece devagar e depois contamine os demais vamos ‘radicar’ a INDIFERENÇA em nossas vidas, famílias e no meio corporativo. Depois de um tempo avalie os resultados, garanto que serás surpreendido(a) com o quanto podes fazer depois de uma mudança de mentalidade deste porte! 


Fonte:http://ozeiasrangel.blogspot.com.br/2012/05/indiferenca-doenca-que-mais-cresce.html

INDIVIDUALISMO EM EXCESSO, UMA DOENÇA DA MENTE



Individualismo em excesso faz mal para a saúde mental, especialmente se o indivíduo em questão achar que “devemos ter um pensamento diferenciado e especial, que nos distingue do resto da humanidade”.

Aqui fica até difícil estabelecer limites precisos entre o que é do individuo e o que foi adquirido culturalmente e que é patrimônio da humanidade.

O sofrimento é patrimônio da humanidade, mas a capacidade de ser feliz é do indivíduo, a menos que se considere como felicidade coletiva coisas como o carnaval, ou a conquista do campeonato pelo time de futebol. Felicidade coletiva ou loucura coletiva?
Seria a guerra uma loucura coletiva? O que levaria alguém a promover a morte de milhares de pessoas ou a destruição dos lares?

Nesse embate do que é individual ou coletivo muitas vezes não se pode, individualmente, fugir ao destino social. E isso não nos transforma em idiotas, mas em heróis de tragédias gregas.

E é exatamente esse o mecanismo da Alienação, devendo-se lembrar que Marx enfatizou a chamada alienação do operário do produto final de seu trabalho, lembrando que o produto não pertencia aos operários que o produziram, mas ao patrão que bancou os riscos da produção. O operário, às vezes, nem sabe para que serve o parafuso que está apertando, uma vez que a divisão e especialização do trabalho não o permitem. Para Marx a alienação acabaria no momento em que a fábrica fosse expropriada e o produto passasse a pertencer aos operários. (Pena que aqueles burocratas soviéticos pegaram primeiro. Mas da próxima vez será diferente).

Marx, que começou como estudante de filosofia, aluno de Hegel, absorveu como ninguém as categorias de pensamento de seus mestres. O conceito de alienação provem das categorias filosóficas de ser-em-si e ser-para-si, sendo que o ser que “não é para si” seria um ser alienado de si mesmo, quase um escravo.

Como se vê há um excesso de individualismo em tais categorias e daí só pode resultar coisa como “a humanidade é composta de idiotas”, pois não é composta de “seres-para-sí”.

Marx mesmo chega a gastar muitas e muitas paginas do primeiro volume do Capital para demonstrar a formação da mais valia com fórmulas matemáticas simplórias, estabelecendo que o valor produto do trabalho do operário individual superava o valor necessário para a sua sobrevivência individual e familiar e que a mis valia provinha da apropriação do excedente pelo patrão. Gastou o seu latim e não conseguiu convencer a ninguém. Seria muito mais simples ele observar que a mais valia vem do simples fato de que “o trabalho social é mais eficiente do que o trabalho individual” e que, portanto, um trabalhador na indústria, trabalhando em equipe dentro de uma metodologia industrial gera mais valor do que um trabalhador operando por conta própria, o que hoje não mais é possível exceto para aqueles trabalhadores sem formação que fazem biscates com a enxada.
Ou seja, o que existe é o trabalho social, o trabalho de toda a humanidade.

E o individualismo exacerbado é uma doença da mente.



Fonte:http://www.recantodasletras.com.br/redacoes/2104897

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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  • A cor púrpora
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