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segunda-feira, 18 de março de 2013

A hipocrisia da “parcialidade” – desconfie de quem não tem lado

É de suma importância acompanhar essa leitura a seguir, principalmente para quem ainda tem dúvidas sobre a política no Brasil e suas causas. Vamos entender como se dá na visão de Eduardo Guimarães, em seu blog
“Recomendo aos leitores que desconfiem de quem disser que não tem lado, simplesmente porque essa pessoa estará tentando lhe passar a perna”
Uma de minhas maiores frustrações é não poder encarar o que considero um dos maiores desafios do homem em qualquer época, o de ser capaz de analisar qualquer coisa com base exclusivamente nos fatos, sem deixar que suas idiossincrasias – desejos, ambições, preconceitos, rancores ou amores – interfiram.
imparcialidade jornalismo mídia
Para explicar por que não posso encarar tal desafio, tomemos a política contemporânea no Brasil como exemplo. Antes de analista político, sou um cidadão. Escrevo um blog intitulado pelo conceito imperioso de exercício da Cidadania.
Ora, exercer a cidadania é, sobretudo, tomar partido de um conjunto de ideias e ideais a partir dos quais aquele cidadão acredita que conseguirá melhorar o seu país. E para fazer prevalecer esses valores em uma democracia, só através de partidos políticos. Sem eles, a democracia simplesmente não existe.
No caso da conjuntura política brasileira, na qual vige um clima maniqueísta entre “tucanos” e “petistas”, fica difícil ser “imparcial”. Basta ir a qualquer blog ou site político da internet e analisar os comentários. Há uma vontade de um lado destruir o outro.
Quantas vezes você leu que os “tucanalhas” ou os “petralhas” são o mal encarnado e precisam ser extirpados da vida da nação? Chegam a pregar a prisão daqueles de quem divergem. Em alguns casos, já vi pregarem até a exterminação física.
Entre a direita midiática e a centro-esquerda “petista” só falta haver enfrentamentos físicos nas ruas, coisa que já acontece em países como a Venezuela, por exemplo, onde as pessoas se atracam e até trocam tiros por política, sejam chavistas ou antichavistas.
Apesar da quase inviabilidade da “imparcialidade” em um quadro como esse, parcela imensa do jornalismo nacional vive de namoro com ela, amante que corteja o tempo todo mas que trai em cada viés parcial que tenta contrabandear em textos ou na oratória julgando que ninguém irá notar.
Não é nem culpa dos jornalistas. Muitos deles nem agem assim conscientemente. A culpa é do caráter escandalosamente parcial que os donos dos grandes órgãos de imprensa imprimem a eles. Essa parcialidade mal disfarçada exacerba os ânimos e cria um clima propício ao sectarismo.
Se a grande mídia abandonasse o engajamento político-partidário-ideológico ou se ao menos o reduzisse a níveis aceitáveis, este blogueiro enveredaria pela seara da imparcialidade, pois gostaria muito de provar a si mesmo que é capaz de ser imparcial.
Enquanto o milagre da tomada de consciência pela mídia não vem, se não posso ser imparcial ao menos quero, em benefício do leitor, esclarecer que tenho lado, sim. E recomendar que você que me lê desconfie de quem disser que não tem. Simplesmente porque essa pessoa estará tentando lhe passar a perna.


Fonte:http://montanhasrn.wordpress.com/2013/03/05/a-hipocrisia-da-parcialidade-desconfie-de-quem-nao-tem-lado/

domingo, 17 de março de 2013

Jogador grego é banido da seleção após gesto nazista



O grego Giorgos Katidis faz uma saudação nazista após marcar um gol na vitória do AEK. Ele foi banido da seleção do país
Foto: AP / AP
O grego Giorgos Katidis faz uma saudação nazista após marcar um gol na vitória do AEK. Ele foi banido da seleção do país AP / AP
RIO - O AEK venceu o Veria no último sábado por 2 a 1, pelo Campeonato Grego, mas o que mais chamou a atenção, e de forma negativa, foi a comemoração do jovem Giorgos Katidis. Após fazer o gol da vitória do seu time, o meia celebrou o momento com uma saudação nazista no estádio Spyros Louis. Com a repercussão do caso, o clube da capital pediu desculpa publicamente pelo ato e a federação de futebol do país anunciou neste domingo que baniu o atleta para sempre da seleção nacional.
Depois da partida, o jogador de 20 anos disse em sua conta no Twitter que não sabia o significado do que estava fazendo.
- Não sou racista de jeito algum. Abomino o fascismo. Não faria o gesto se soubesse que significa alguma coisa. Eu sei das consequências e não farei mais isso - afirmou Katidis, contando que sua intenção era homenagear o colega de equipe Michalis Pavlis, que está lesionado e assistia à partida no estádio.
Lamentando o episódio, a HFF (Federação Grega de Futebol) convocou uma reunião extraordinária de sua secretaria executiva para a manhã deste domingo. Em nota oficial, a instituição disse que condena inequívoca e categoricamente os gestos de Katidis, e cede o seu apoio para que os órgãos que julgam este tipo de caso apliquem a pena com o máximo rigor.
O comunicado ainda lembra que, segundo instruções da Fifa, o jogador pode até ser banido do futebol.

Fonte: http://oglobo.globo.com/esportes/jogador-grego-banido-da-selecao-apos-gesto-nazista-7864495


Nota : Se fosse no Brasil como a maioria da população veneram jogadores , idolatram jogadores provavelmente este daria uma desculpinha sem nexo sem pé nem cabeça a IMPRENSA NÃO DIVULGARIA . No Brasil temos jogadores que atropelaram "mataram pessoas " por dirigirem altamente embriagados , temos jogadores envolvidos com o tráfico e não da nada . Mas um toque para essa Pátria de ignorântes e sem cultura . Mas será que vale a pena?

sexta-feira, 15 de março de 2013

Conheça sete produtos para animais de estimação “sustentáveis”


1. Ecofralda para cachorros
Sim, é possível encontrar fralda canina no mercado. E mais: 100% oxibiodegradável. Há versões diferenciadas para machos e fêmeas e serve apenas para xixi, por isso tem um orifício anatômico que não incomoda o rabo. A ideia é proporcionar mais higiene em passeios, viagens, pós-operatório e em cachorros com incontinência urinária. No caso dos machos, evitam estrago de móveis e outros objetos com a típica demarcação de território.
2. Cosméticos
A linha da Eco Cosméticos inclui shampoos, desembaraçadores e sabonetes naturais para cachorros, gatos e cavalos. A proposta é usar produtos naturais para “higiene e embelezamento de animais” a base de (nada menos que) extratos amazônicos, extraídos de forma responsável e certificada, segundo a fabricante. Peculiaridades do mundo pet.
Tem shampoo com óleo de copaíba, shampoo para filhotes de cães com manteiga da palmeira Murumuru, desembaraçador de pelos com óleo de castanha-do-Pará e fluido higienizador com óleo de andiroba para cavalos.
3. Vinhoterapia
Parece que vinho também faz bem para outras espécies. A Empório Pet criou uma linha baseada nos “segredos e benefícios” da vinhoterapia, composta shampoo higienizador, perfume e até máscara revitalizante para os pelos, que ficam mais macios com o poder antioxidante das uvas…
4. Casinha pet
As casinhas da Ecobichos são fabricadas com papelão que vem de fontes certificadas pelo FSC (Forest Stewardship Council). Segundo o fabricante, o material é antialérgico e previne o acúmulo de pelos causadores de fungos. Por R$49,90, é possível comprar o “Condocat”, um condomínio para gatos – que nada mais é do que uma casinha modulada com três andares.

Há também a “Doghouse”. Elas duram em média seis meses se usadas em ambiente coberto e seco.
5. Almofadas
Fabricadas pela marca Harry Barker, as almofadas para cães e gatos são feitas com algodão livre de agrotóxico, sem produtos químicos ou corantes artificiais. A marca também fabrica coleiras feitas com plástico 100% reciclado.
6. Sem espaço
Para substituir a tradicional areia para gatos, a proposta é um granulado higiênico feito com bagaço de cana, por isso biodegradável. O Cat Pellet absorve até 4 vezes mais e não suja as patas do animal, promete o fabricante.
7. Alimentos orgânicos
Orgânicos para cachorro? Tem também. A empresa Organicão, de São Paulo, prepara e entrega comida saudável para quem quer fugir das rações industrializadas, com componentes transgênicos, conservantes e aromas artificiais. Um dos “pratos” é músculo bovino com ovos, abobrinha e óleo de canola. E tem a opção frango:

A empresa diz que as receitas contêm apenas fontes proteicas de fácil digestão. “Nossos rótulos são claros: ‘peito de frango, moela de frango, coração de frango’, ao invés de ‘carne de frango’. Queremos que você saiba qual ave utilizamos. Afinal, urubu também é ave. Pena e bico também são fontes proteicas, só que de baixa digestibilidade”.


Fonte:http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/

8 propostas polêmicas em discussão na Comissão de Direitos Humanos e Minorias



A nomeação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), acusado de homofobia e racismo, para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) causou polêmica, protestos e abaixo-assinado. A indignação faz sentido: o objetivo da CDHM, uma das 20 comissões permanentes da Câmara dos Deputados, é contribuir para a afirmação dos direitos humanos. Além de receber, avaliar e investigar denúncias de violações, a comissão tem o dever de discutir e votar propostas legislativas relativas ao tema. E algumas delas podem dar muito o que falar. Em sua primeira reunião à frente da comissão, Feliciano retirou de pauta algumas das propostas mais controversas. Para você ficar por dentro do que acontece dentro da Câmara (e acompanhar o que está por vir), listamos 8 propostas polêmicas que passam pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias:

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1. Penalização da heterofobia [PL 7382/2010]



Autor: Eduardo Cunha (PMDB/RJ)

Enquanto o Senado Federal discute o Projeto de Lei 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia no país, está tramitando na Câmara dos Deputados um projeto que também procura acabar com a discriminação motivada pela orientação sexual. A diferença é que a proposta discutida na Câmara visa proteger heterossexuais vítimas do preconceito. O PL 7.382/10 penaliza a heterofobia e determina que medidas e políticas públicas antidiscriminatórias atentem para essa possibilidade. No texto do projeto, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), autor da proposta, justifica que “maiorias também podem ser vítimas de discriminação – e que as políticas públicas antidiscriminatórias não podem simplesmente esquecê-las”.

Erika Kokay (PT-DF), relatora do PL, vê um problema aí: em seu parecer sobre a proposta, a deputada disse que a proteção às pessoas, de forma geral, já está contemplada na legislação vigente. “A proteção de minorias tem a ver com o próprio princípio democrático, em que as decisões são tomadas pelas maiorias, daí a necessidade de proteger aqueles que têm opiniões e orientações diferentes. (…) As agressões, assassinatos, humilhações e outras condutas discriminatórias que são praticadas contra homossexuais não são verificadas em relação aos heterossexuais em função de sua orientação sexual”, afirma. Kokay recomenda a rejeição do PL, que ainda aguarda deliberação na Comissão de Direitos Humanos e Minorias. O projeto seria discutido no primeiro encontro da comissão sob a direção do deputado Marcos Feliciano (PSC-SP), mas foi retirada de pauta pelo pastor.

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2. Regulamentação da prostituição [PL 4.211/2012]



Autor: Jean Wyllys (PSOL-RJ)

A realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo no Brasil fez com que, em janeiro deste ano, voltasse a entrar em pauta o debate sobre a regulamentação da atividade dos profissionais do sexo, proposto no PL 4.211/2012. O texto, de autoria do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), considera profissional do sexo toda pessoa capaz e maior de 18 anos que recebe dinheiro por serviços sexuais prestados voluntariamente. O projeto determina que os profissionais poderão atuar de forma autônoma ou em cooperativa e terão direito a aposentadoria especial após 25 anos de serviço de acordo com a Lei de Benefícios da Previdência (8.213/91) – que garante aposentadoria antecipada para os segurados que desempenham trabalho que prejudique a saúde ou a integridade física.

Para evitar a polêmica, o deputado deixa claro: o objetivo do projeto não é estimular o crescimento do número de profissionais do sexo, mas sim tirar a profissão da marginalidade, garantindo aos profissionais acesso à saúde, ao direito do trabalho, à segurança pública e, principalmente, à dignidade humana. “Impor a marginalização do segmento da sociedade que lida com o comércio do sexo é permitir que a exploração sexual aconteça, pois atualmente não há distinção entre a prostituição e a exploração sexual”, afirma Jean Wyllys na justificativa do projeto. O projeto proíbe a exploração. Ou seja, apropriar-se de mais de 50% dos rendimentos da prostituição, violentar ou ameaçar uma pessoa para forçá-la a se prostituir, ou não pagar pelo serviço prestado vira crime.

O projeto aguarda designação de um relator na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), que deve elaborar um parecer sobre a proposta.

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3. Criminalização da contratação de serviços sexuais [PL 377/2011]



Autor: João Campos (PSDB-GO)

De um lado a regulamentação, do outro a criminalização. O PL 377/2011, de João Campos (PSDB-GO), tem como proposta acrescentar um artigo ao Decreto-Lei nº 2.848 do Código Penal que defina como crime a contratação de serviços sexuais. O PL prevê também incluir na mesma pena quem aceita a oferta de prestação de serviço de natureza sexual, sabendo que o serviço está sujeito à remuneração.

“Entendemos que a venda do corpo é algo não tolerado pela sociedade. A integridade sexual é bem indisponível da pessoa humana e, portanto, não pode ser objeto de contrato visando a remuneração”, defende o deputado. Na proposta, João Campos destaca que seria criminalizada apenas a conduta de quem paga ou oferece pagamento pelos serviços sexuais, e não a dos profissionais do sexo – e que, por isso, acredita que o PL não contribuiria para a estigmatização da profissão. O projeto aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e depois seguirá para a CDHM.

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4. Descriminalização de atos motivados pela “manifestação livre da fé” [PL 1.411/2011]



Autor: Washington Reis (PMDB-RJ)

O artigo 20 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 define como crime, sem ressalvas, a prática, indução ou incitação da discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Isso pode mudar se for aprovado o PL 1.411/2011, que propõe a inclusão de um novo parágrafo ao artigo: segundo o novo texto, recusar celebrar casamentos ou proibir a permanência de pessoas que violem seus valores, doutrinas, crenças e liturgias em templos religiosos, não podem mais ser considerados crimes de discriminação.

Para justificar o projeto, Washington Reis (PMDB-RJ) se baseia no princípio de liberdade religiosa, protegida pela Lei. “Deve-se a devida atenção ao fato da prática homossexual ser descrita em muitas doutrinas religiosas como uma conduta em desacordo com suas crenças. Em razão disso, pelos fundamentos anteriormente expostos, deve-se assistir a tais organizações religiosas o direito de liberdade de manifestação”, afirma no texto. A relatora do PL, Luiza Erundina (PSB-SP) solicitou a realização de audiência pública para discutir o projeto, buscando verificar o impacto que a medida pode ter sobre a proteção e a promoção dos direitos humanos no Brasil.

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5. Definição de crimes ligados à discriminação e preconceito [PL 6.418/2005]

Autor: Senado Federal

Seria discutido no primeiro encontro da comissão sob a direção do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), nesta quarta-feira, o PL 6418/2005, de autoria do Senado Federal. O projeto, retirado de pauta pelo pastor, está em tramitação na Câmara desde 2005 e define os crimes resultantes de discriminação e preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem.

O artigo 5.°, XLII, da Constituição Federal de 1988 define o racismo como um crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão. Já a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, definiu os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Mas, para os legisladores, ainda falta muito. “O maior mérito do Projeto de Lei n.° 6.418, de 2005, está em seu artigo 2.°. Ele descreve de maneira mais precisa o crime de discriminação resultante de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem, fazendo com que sejam contempladas muitas condutas que, hoje, apesar da clara presença de motivação discriminatória, acabam sendo enquadradas em outros tipos penais”, afirmam as relatoras do PL, Janete Rocha Pietá (PT-SP) e Erika Kokay (PT-DF).

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6.Inclusão de companheiros homossexuais como dependentes [PL 6.297/2005]



Autor: Maurício Rands (PT-PE)

O PL 6.297/2005, que atualmente aguarda parecer na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, propõe que seja acrescentado à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 (que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social) um parágrafo que inclua, como dependente, o companheiro ou companheira homossexual que mantenham relacionamento estável com assegurados do INSS. A relatora do projeto, Jô Moraes (PCdoB-MG), conferiu parecer favorável à aprovação do PL em 2011. Em sua justificativa, a deputada toma precaução ao abordar um dos pontos mais polêmicos quando o assunto é a equiparação dos direitos dos casais homo e heterossexuais – a Constituição Federal considera que, para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar.

Mas isso mudou no dia 5 de maio do mesmo ano, quando o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável para casais do mesmo sexo. Desde então, companheiros em relação homoafetiva duradoura e pública têm os mesmos diretos e deveres das famílias formadas por homens e mulheres. Com a decisão, a aprovação do PL 6.297/2005 seria facilitada, mas ainda encontra oposição: o atual presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Marco Feliciano (PSC-SP), apresentou em duas ocasiões, no ano de 2011, voto em separado pela rejeição do projeto de lei.

“Não se observa do relacionamento homossexual uma característica inata merecedora de proteção estatal, haja vista que há apenas uma associação afetiva e eventualmente patrimonial voltada para a satisfação dos interesses e prazeres mútuos”, afirmou o pastor. Para ele, os casais héteros só têm direito á pensão por causa da “presumível contribuição na criação de novos integrantes produtivos para nação” – ou seja, a reprodução -, algo que considera impossível em relações homoafetivas. Mas o deputado não considera a adoção como argumento válido para a confirmação do direito à pensão. “Mesmo se essa hipótese fosse possível, há de se ter em mente que não se poderá presumir que a maioria ou até mesmo uma pequena parcela minimamente representativa dos relacionamentos homossexuais vão se prestar à criação de filhos”, afirma o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) no mesmo texto.



Leia também: 4 mitos sobre os filhos de pais gays

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7. Permissão da “cura gay” [PDC 234/2011]



Autor: João Campos (PSDB-GO)

Os artigos 3º e 4º da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999 estabelecem normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual. Psicólogos estão proibidos de exercer qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas ou oferecer qualquer tratamento relacionado à “cura” da homossexualidade. Mas o Projeto Decreto Legislativo 234, de 2011, quer mudar isso.

O autor da proposta, João Campos (PSDB-GO), acha que a decisão “extrapola o poder (do CFP) de legislar”, uma vez que a definição de regulamentações é função do Poder Legislativo. O projeto do deputado quer suspender a resolução que, segundo o deputado, “restringe o trabalho dos profissionais (de psicologia) e o direito da pessoa de receber orientação profissional”. Em outras palavras, ele quer defender o direito de um psicólogo de oferecer o tratamento milagroso da cura gay, se ele quiser. O projeto de Campos recebeu parecer favorável de Roberto de Lucena (PV-SP), relator da matéria na Comissão de Seguridade Social e Família, e aguarda agora designação de relator na Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Diferentemente de um Projeto de Lei, o Projeto de Decreto Legislativo não envolve participação da Presidência da República – se aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, o PDC poder ser promulgado pelo presidente do Senado.

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8. Convocação de plebiscito sobre a união civil de mesmo sexo [PDC 232/2011]



Autor: André Zacharow (PMDB-PR)

Você é a favor ou contra a união civil de pessoas do mesmo sexo? A proposta do André Zacharow (PMDB-PR) é levar os eleitores brasileiros às urnas para responder a essa pergunta. Em justificativa do PDC 232/2011, o deputado defende que a tentativa de promover uma reforma constitucional sem consulta popular “será inútil e apenas acirrará ainda mais os ânimos divergentes”. Sendo convocado o plebiscito, todos os projetos de lei ainda não efetivados relacionados ao tema da consulta popular teriam tramitação interrompida – só depois do resultado, decidido pela maioria simples (ou seja, 50% dos votos mais 1), seriam tomadas decisões e mudanças na Constituição.

A relatora do PDC, Erika Kokay (PT-DF), destacou a importância da participação popular na tomada de decisões e nas leis, já que isso é um direito fundamental do ser humano e o define como cidadão. Mas deu parecer pela rejeição do projeto e discutiu a sua validade. “A democracia contemporânea não se resume (…) à prevalência da maioria nos processos decisórios públicos. Ela vem sendo construída, ao longo dos últimos séculos, como uma conjugação do princípio da maioria com a defesa dos direitos das minorias e, mais especificamente, com a delimitação de uma área de direitos inalienáveis que sequer a legislação estatal pode ferir”, afirma.

Retomando a decisão tomada pelo STF em 2011, que situou a união homoafetiva no âmbito das liberdades e garantias individuais, ela afirma que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias “só pode posicionar-se decididamente em defesa da igualdade fundamental entre pessoas de orientações sexuais distintas, uma das bases inafastáveis do Estado de direito que estamos construindo, cujo núcleo é a dignidade humana. Qualquer decisão diferente dessa seria legitimar a intolerância, o preconceito e a odiosa discriminação contra as pessoas em razão da orientação sexual adotada, o que poderia, inclusive, contribuir para estimular e acirrar ainda mais o sentimento de homofobia que, de forma tão clara e intensa, aflora e se manifesta cotidianamente em diversos segmentos de nossa sociedade”.

O PDC, que estava entre os temas a serem discutidos na reunião da CDHM desta quarta-feira, foi retirado de pauta pelo presidente da Comissão, o Pastor Marco Feliciano.

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Fonte:http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/8-propostas-polemicas-em-discussao-na-comissao-de-direitos-humanos-e-minorias/

quinta-feira, 14 de março de 2013

Em que espelho?



Nenhum de nós, do internato, podia dizer de onde caíra aquela figura singular, o nosso professor de Português. O professor Brandão (ou, como preferia o Diretor do colégio, o doutor Brandão) falava com esses e erres muito diferentes dos nossos, andava com passos mais curtos do que nós e tinha um ar sofrido que nós, entre os dez e os quinze anos, ainda não tínhamos razão para ostentar.


Foto: Galeria de JD Hancock/Flickr

Algumas informações, finalmente, vazaram. Por exemplo, que nosso professor de Português era advogado. E a imaginação da rapaziada excitava-se em exercícios que justificassem aquele súbito aparecimento. Um dia, o pai de um aluno, em visita ao colégio, abordou nosso professor e perguntou se poderia assumir uma causa no fórum local. O professor Brandão ergueu para o céu seus dois olhos negros e redondos e, depois de um suspiro, afirmou em voz abafada que advogar, não, jamais voltaria a fazê-lo. Sua expressão, então, foi de profunda dor.

Nunca ficamos sabendo por que o doutor Brandão abandonara a profissão para a qual se preparara. Muitas pessoas, mais tarde aprendi, cometem o equívoco de levar um curso até o fim pela única razão de o haver começado. As vocações nem sempre se manifestam muito cedo. Mas o caso do doutor Brandão, que supúnhamos ter exercido a advocacia por muito tempo, parecia bem mais tenebroso. Algum deslize, uma escorregadela, coisa nem sempre provável, mas quase sempre possível para um ser que luta pela sobrevivência neste conturbado mundo de deus? Não sabíamos, mas conjeturávamos. Alguém trouxe de fora a informação de que se apossara, nosso cândido professor, de todos os bens de duas crianças órfãs. Foi quase uma semana de ódio e rancor. Ele não podia entrar na sala de aula sem que rosnássemos de cabeça baixa. Por uma série de detalhes, descobrimos, à luz de velas em nosso esconderijo, que era uma informação falsa. Ah, sim, porque também havia os alunos que o admiravam.

O professor Brandão era casado, e sua esposa, uma normalista, como então eram chamadas as professoras primárias, dava aulas nas séries anteriores ao ginásio (que era esse o nome do atual Ensino Fundamental 2 – não ficou mais bonito? Fundamental!, isso não é pra qualquer um). Eles não tinham filhos, e esse era outro motivo de assombro para nós, tão acostumados a famílias de proles numerosas, pois era assim que Deus mandava e o Brasil queria.

O que mais nos espantava, entretanto, era o ar de grande sofrimento de nosso professor quando tentava explicar as diferenças entre um verbo e um advérbio. Ele segurava o giz sem muita convicção, enrugava a testa, sacudia a cabeça e botava algumas palavras na lousa (que chamávamos de quadro-negro, porque o era realmente). Mas ele gostava de ler. E trazia poemas para que lêssemos e perguntava quem freqüentava a biblioteca, o que encontrávamos lá. Ouvíamos algumas histórias e às vezes contávamos algumas também.

Até o fim do primeiro ano, ninguém mais queria saber a origem do professor Brandão, nem por quais mistérios da vida um homem tão diferente dos outros que conhecíamos viera parar ali. Meu entusiasmo pelas fórmulas da matemática arrefeceu em favor de Mário de Andrade e Cecília Meireles. Nunca entendi por que essa aproximação em suas preferências, mas isso pouco ou nada me preocupou.

Quarenta anos mais tarde fui fazer uma visita ao colégio onde estudei interno. O prédio principal era ainda o mesmo, apesar da cor horrível com que o disfarçaram. Fui apresentado a outros prédios mais recentes. Uns intrusos. Os professores todos pareciam tão estranhos quanto nos parecera, no início, o professor Brandão. E ele, onde estaria? Ninguém sabia de sua existência. Não desisti enquanto não o encontrei. Ele estava colado, muito miúdo e assustado, em um quadro de formatura. Quanto a mim mesmo, descobri que não havia deixado o menor vestígio de minha passagem por lá. Em que espelho, Cecília, ficou perdida minha face?


Fonte:http://www.cartacapital.com.br/sociedade/em-que-espelho/?autor=958

O fim do golpe da TelexFree



Ontem à tarde, através de sua página no Facebook, a empresa TelexFree deu ordem de debandada a seus divulgadores. Meia hora antes, em meu Blog, publiquei um pequeno organograma, com vários sites que faziam parte do esquema.

Foi o fim de cinco dias de luta surda, na qual meu Blog foi derrubado dezenas de vezes pela quadrilha, para impedir de veicular detalhes da denúncia.

À tardinha, a Secretaria Especial de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda informou que estava aguardando apenas um parecer da Procuradoria da Fazenda para acionar a Polícia Federal e o Ministério Público.

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Chega ao fim o mais atrevido golpe já perpetrado contra o consumidor brasileiro. Durante um ano, o esquema TelexFree envolveu um milhão de pessoas e movimentou mais de R$ 300 milhões através de uma versão online do velho golpe da pirâmide.

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O esquema surgiu inicialmente em 2009, montado pelo aventureiro capixaba Carlos Wenzeler, através de um site denominado de Disk à Vontade.

Para entrar no jogo, a pessoa tinha que pagar de US$ 200 a US$ 1.000 dólares. Depois, colocar publicidade em sites de Internet dos serviços de VoIP (telefonia pela Internet) da TelexFree. Por cada publicidade colocada, a pessoa receberia US$ 20.

Acontece que toda a remuneração dos primeiros da fila era bancada pelos últimos que entravam – como em toda pirâmide, levando ao estouro da boiada depois de algum tempo.

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A versão inicial do golpe demorou um pouco a decolar devido à falta de confiabilidade na empresa.

Aí Wenzeler deu o segundo passo. Foi até os Estados Unidos, localizou uma pequena empresa de VoIP e tornou-se sócio dela. A empresa tinha um pequeno escritório virtual em um grande prédio de Massachusetts. No site da TelexFree o prédio era apresentado como se fosse totalmente da empresa. E o sócio norte-americano como se fosse um gênio do marketing.

A publicidade da TelexFree ganhou impulso quando passou a veicular que a TelexFree americana era uma multinacional que existia desde 2002.

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O passo seguinte foi arregimentar uma verdadeira quadrilha de oportunistas, espalhada por todo o país. Essas sub-quadrilhas montaram sites usando o nome da TelexFree na URL (o endereço da Internet). E inundaram o Youtube com vídeos vendendo as maravilhas do enriquecimento fácil.

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Nos próximos dias a Polícia Federal entrará em cena, prendendo parte da quadrilha. A grande questão que se levanta é o fato da quadrilha ter agido por tanto tempo sem ser incomodada.

Os Procons do Acre e do Mato Grosso solicitaram informações à SEAE. Houve dificuldade em qualificar a natureza do crime. Por outro lado, não se sabia se a repressão deveria partir de Ministérios Públicos estaduais ou do Federal; se da Polícia Civil dos estados ou da Polícia Federal.

A cada dia que passava, mais consumidores eram prejudicados. Pululavam depoimentos de pessoas que chegaram a vender a casa para entrar no negócio.

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Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff anunciou que o governo daria toda ênfase à defesa do consumidor.

O primeiro passo é aparelhar o Estado de ferramentas legais para coibir os velhos crimes que adquirem feição nova através de novas tecnologias.


Fonte:http://www.cartacapital.com.br/economia/o-fim-do-golpe-da-telexfree/?autor=589

Postagens populares

Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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