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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Perdão
Perdão. Palavra fácil de ser pronunciada, mas tão difícil de ser praticada. Infelizmente, nós ainda não aprendemos a perdoar. As pessoas se tapeiam dizendo que perdoam, mas, “não quero mais vê-lo durante toda a minha vida.”, ou então, “eu te perdoo, mas você primeiro vai ter que escutar tudo que eu tenho para te falar”. Isto não é perdão.
Chegou a hora de sermos honestos com nós mesmos. Vamos nos olhar no espelho (ou seja, de frente com nossa consciência mais profunda), e vamos procurar nos analisar honestamente, reconhecendo nossas qualidades, mas também nossos defeitos.
Reconhecer nossos defeitos não significa ficar triste, cabisbaixo, sem ânimo, diante das dificuldades que devemos enfrentar para melhora a nós mesmos. Nossos defeitos não podem ser ignorados, mas devem ser encarados, analisados com honestidade, para que possamos corrigí-los o mais rápido possível. Mascará-los não vai adiantar nada.
A vida é dos fortes. Enfrente-a com coragem. Lembramos agora Paulo de Tarso, com a célebre frase: “Vale a pena lutar o bom combate.” Lute um bom combate, vença-o você mesmo.
Perdoar é muito mais fácil do que imaginamos, basta que a gente queira mudar o padrão mental que nos prende a cenas e fatos do passado, tirando nossa paz de espírito. O passado acabou, não pode ser modificado, mas nós podemos escolher o que nos convém pensar. Todo pensamento pode ser modificado, e não só podemos como devemos mudar nossos pensamentos de forma mais útil e produtiva.
Selecione seus pensamentos, diga não ao pensamento negativo e perturbador, escolha pensar só o que te trouxer paz, alegria e felicidade.
Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/esta-escrito/2013/01/31/perdao-2/
Renan Calheiros é o novo presidente do Senado
Brasília - O líder do PMDB Renan Calheiros (AL) foi eleito presidente do Senado com 56 dos 78 votos dos parlamentares. O candidato alternativo, Pedro Taques (PDT-MT), obteve 18 votos. Dois senadores anularam seus votos e dois deixaram em branco.
Os senadores Luís Henrique (PMDB-SC) e João Ribeiro (PR-TO) não compareceram por motivos de saúde. Humberto Costa (PT-PE) deixou de votar porque faz curso de inglês nos Estados Unidos.
Finalizada a eleição para presidente do Senado, a sessão foi encerrada por Renan Calheiros já no exercício do cargo. Agora será aberta outra sessão para que os senadores elejam as demais funções da Mesa Diretora tendo como princípio de indicação a proporcionalidade partidária.
Isso não impede que, no momento da indicação para um dos cargos da Mesa qualquer senador se apresente como candidato alternativo. Caso isso ocorra, a votação será feita em cédula de papel. Se houver apenas um candidato a votação é feita pelo painel eletrônico, mantido o voto secreto
Fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-02-01/renan-calheiros-e-novo-presidente-do-senado
domingo, 27 de janeiro de 2013
Verdade e Conhecimento
"Por algum motivo, um dia alguém decidiu que havia algo que era, e que não podia ser outra coisa. E essa pessoa quis conhecer o que de fato era essa coisa, pois não podia viver em um mundo que não soubesse o que era. Mas outra pessoa, que não gostava muito da primeira, disse que nunca se poderia chegar a saber o que as coisas realmente são, porque não temos como ter certeza de que todas as pessoas percebem o mundo da mesma forma e, muito menos, se percebe da forma com que ele é. E então, desde esse dia, alguns buscam a verdade, e outras dizem que essa busca é vã, e nunca teremos certeza de nada..."
Claro que não foi assim que ocorreu, mas essa histórinha serve pra ilustrar como é que a verdade permeia o imaginário humano. Desde que o primeiro homem se questionou acerca do mundo e das coisas que nele estão, que os conceitos de verdade e mentira fazem parte de nossas vidas. E, mesmo que a idéia de verdade absoluta já não esteja mais em voga nos meios acadêmicos, ainda existem esforços para salvar o termo, nem mesmo que seja para ele designar uma verdade momentânea, ou uma meia verdade.
Num primeiro momento, a verdade era tida como uma correspondência daquilo que eu vejo com aquilo que eu penso. Ou seja, o que eu acho da coisa deve ser aquilo que os meus sentidos captam dela. É o que conhecemos como verdade por correspondência. Assim, o sujeito gira em torno do objeto a ser conhecido, e é completamente passivo à ele. É a concepção tida por Aristóteles, ao dizer que as dez categorias que permitem ao homem conhecer encontram-se no objeto cognoscível. Esta idéia permaneceu durante a Idade Média, e até alguns momento da Idade Moderna.
No entando, quando Kant postula que as estruturas a priori que proporcionam o conhecimento das coisas estão no sujeito cognoscente, e não no objeto em si, há uma mudança total na perspectiva acerca do que vem a ser o conhecimento e, consequentemente, no que vem a ser a verdade. Toda a construção da realidade passa a ser subjetiva, e não podemos alcançar nunca a realidade em si mesma, pois estamos limitados por nossas próprias categorias a priori. Em outras palavras, nossa própria capacidade de conhecimento dos fenômenos nos impede de conhecer a "verdade em si" do mundo. Com isso, o conhecimento humano só passa a ter sentido dentro de seu próprio contexto.
Com essa subjetividade, que dará nascimento ao relativismo, houve uma grande crise no conhecimento e na idéia de verdade, que até hoje tentamos superar. Com o fim da verdade por correspondência, ou seja, da verdade absoluta, inúmeros pensadores correram para tentar formular alguma teoria que pudesse salvar este conceito tão importante pra vida humana. Assim, nascem outras duas concepções de verdade: a pragmática e a coerencial.
A verdade pragmática defende que um conhecimento pode ser dito como verdadeiro se permitir com que a sociedade e os indivíduos possam viver, evoluir e desenvolver projetos. O que funcionar, é verdadeiro. O que falhar, é falso. A verdade, então, passa a ser uma construção social dos sujeitos e da sociedade.
Já a verdade coerencial diz que é verdadeiro aquilo que é coerente com nossas representações da realidade. É neste tipo de verdade, utilizada na ciência, que podemos dizer que algo foi "explicado": através de um discurso coerente, ligamos as representações feitas de um fenômeno com as representações que já se possui de outros fenômenos.
Essas duas últimas idéias de verdade são as mais utilizadas hoje em dia, em todas as correntes de pensamento que não aceitam mais a existência de verdades absolutas. Nosso conhecimento tornou-se relativo e subjetivo, e ainda tentamos nos adaptar a isso. A verdade absoluta ainda nos rodeia, nos persegue... Mas aos poucos, talvez, nos livraremos desta concepção e passaremos a encarar a nossa limitação, nos vendo como aquilo que somos: um mero segundo na história do Universo.
Fonte:http://filosofiadocaos.blogspot.com.br/search/label/Conhecimento
O mito da caverna e a Matrix
A leitura filosófica mais comum, e certamente a mais fácil de ser feita, acerca do conceito de Matrix, apresentada no filme de mesmo nome, é utilizando o mito da caverna de Platão. Este mito, contado a Glauco por Sócrates no livro VII d’A República, trata de duas questões importantes dentro do pensamento platônico: a natureza da realidade e o processo do verdadeiro conhecimento.
No mito da caverna, temos a imagem de pessoas acorrentadas, no fundo de uma caverna, de fronte à uma parede onde podem ver apenas as sombras de tudo aquilo que há atrás delas, e que são, na verdade, projetadas por outros homens com imagens de animais e pessoas feitos de madeiras e pedras. Sócrates, então, julga que essas pessoas teriam para si que essas sombras é que seriam a realidade, aquilo que é verdadeiro, pois estariam ali desde o seu nascimento, sem conhecer nada de diferente e, portanto, sem qualquer tipo de parâmetro comparativo ou mesmo consciência para fazê-lo.
No entanto, se uma pessoa conseguir se livrar das correntes, ou for forçada a fazê-lo, e saísse da caverna, ela passaria por estágios de dor e sofrimento, tanto físicos quanto psíquicos, até poder finalmente contemplar o Sol e a luz da verdade, que a tiraram das trevas da ignorância e do mundo das sombras, das aparências.
Diz Sócrates que esta é uma imagem, uma metáfora de todos nós em relação ao mundo sensível e ao mundo ideal. Enquanto acreditamos que a verdade está nas coisas do mundo, estamos na realidade acorrentados, visualizando apenas as sombras daquilo que achamos ser real. Ao passo que, quando começamos a enxergar e contemplar o Ser nas coisas, as suas essências, as suas idéias que não estão nelas em si, mas nos conceitos universais, é quando saímos da ignorância e passamos a ver a realidade, a verdade em si. E o trabalho de trazer a luz aos olhos das pessoas, é claro, cabe ao filósofo.
O filme Matrix faz desta metáfora platônica uma realidade high-tec, num ambiente onde as máquinas inteligentes controlam o mundo e utilizam-se dos seres humanos como fonte de energia. Para tanto, elas criam uma realidade simulada, chamada de Matrix, onde aquelas pessoas, que estão na verdade dormindo, vivem e acreditam ser o mundo real, o lugar que todos os seres humanos sempre viveram livremente e tocaram suas vidas. Essa realidade simulada é exatamente o mundo em que vivemos, o mundo sensível.
Porém, houve uma colônia de humanos que conseguiu sobreviver e isolar-se em uma cidade chamada Zion (a forma inglesa de Sião, a terra prometida por YHWH aos hebreus), onde puderam construir naves e também terem acesso a Matrix através de programas de computador. É desta forma que Morpheus e os demais tripulantes da nave Nabucodonossor tentam derrotar as máquinas inteligentes e despertarem para a realidade todos os seres humanos.
Com a ajuda do Oráculo que, como é dito no segundo filme da trilogia, é uma falha do próprio sistema, Morpheus é informado que o escolhido, aquele que salvaria a todos do domínio das maquinas, será descoberto por ele. Após muitos anos buscando o escolhido, ele encontra Neo e começa o processo de desperta-lo para a realidade. Processo esse dificultado, como não poderia deixar de ser, pelos agentes, que nada mais são do que programas criados para resguardarem a Matrix.
Ao conseguir encontrar-se com Neo, Morpheus dá inicio às cenas mais significantes simbolicamente, ao travar um diálogo à cerca da realidade, perguntando aquele que ele pensa ser o escolhido se ele acredita que aqueles objetos que os cercam são reais, e convidando-o a tomar a pílula vermelha (que lhe revelará a verdade) ou a pílula azul (que o manterá na ignorância). Tendo escolhido a primeira, Neo renasce, ou melhor, nasce no mundo real, num processo lento e sofrido, como havia descrito Sócrates na obra platônica. E a partir daí, então, dá-se início a guerra entre humanos e máquinas, onde uns lutam para se manter no poder, e outros para retomá-lo.
Qualquer outra coisa dita fora isso será absolutamente óbvia na relação entre ambos. É-nos muito clara a inspiração que os autores do filme tiveram na obra de Platão, e como tanto um, quanto o outro nos fazem questionar se realmente podemos conhecer a natureza das coisas, se aquilo que nossos sentidos captam podem ser afirmados seguramente como sendo a verdadeira realidade e, até mesmo, se há de fato uma realidade a ser conhecida, e qual o papel do ser humano em todo este processo.
Este caminho, que acaba nos levando ao ceticismo nascido com os sofistas, é penoso para ser percorrido dentro da Filosofia, pois ao eliminar a possibilidade do conhecimento, praticamente todo o resto acaba sendo também eliminado. Sempre poderemos questionar se não há outro mundo mais real que o Mundo das Idéias, ou se as máquinas também não criaram a realidade em que Zion está inserida. E não nos restará outra coisa que senão vivermos na aparência, naquilo que nos é apresentado como sendo realidade, sem ter qualquer tipo de certeza acerca da profundidade e do real significado daquilo que vivenciamos. É um duro golpe para seres que tem como parte de si dar significação às coisas.
O absurdo que é a vida (e a morte), como já diziam os existencialistas, nos permeia e faz com que nós, os filósofos (se é que podemos nos denominar assim) nos admiremos e, ao mesmo tempo, espantemos com o mundo ao nosso redor, o que só faz com que novos questionamentos surjam... Acabamos por cair num beco sem saída lingüístico, onde questionamos a possibilidade do conhecimento fazendo um discurso sobre ele, o que por si só já é questionável, pois que estamos produzindo um “conhecimento” sobre a impossibilidade do conhecimento. Mas se não fazermos assim, faremos como? E, de qualquer forma, se não podemos ter o conhecimento, faremos o quê?
Talvez ouçamos Epicuro e distorçamos, com a ajuda do sempre presente capitalismo, seu hedonismo, e nos entreguemos de vez. Ou então esquecemos a questão, e procuramos trabalhar de outras formas... A questão do conhecimento ainda é uma constante dentro da Filosofia e continua tão atual quanto era na Grécia Antiga, ou até mesmo antes, nos povos do oriente. Estamos longe de uma resposta, mas a busca continua. E talvez seja isso o que o conhecimento é: um caminho a ser percorrido, sem ter um ponto final. Somos todos caminhos.
Fonte:http://filosofiadocaos.blogspot.com.br/2009/05/o-mito-da-caverna-e-matrix.html
sábado, 26 de janeiro de 2013
Espionar celular do parceiro é principal forma de descobrir traição, diz pesquisa
Se você tem o costume de bisbilhotar o celular do seu parceiro (a) em busca de “evidências” de uma traição, saiba que você está procurando no lugar certo. Ao menos é o que indica uma pesquisa feita no Reino Unido: quatro em cada dez dos entrevistados disse ter achado no celular dele ou dela a prova de que estava sendo traído.
A pesquisa, feita com 2.400 adultos pela Mobile Insurance, empresa de seguros para dispositivos móveis, revelou ainda que o segundo meio mais comum de descobrir uma traição são redes sociais como o Facebook — dois em cada dez entrevistados disseram ter flagrado parceiros dessa forma.
Em terceiro lugar, estão os computadores e tablets. Um em cada dez entrevistados descobriu que era traído bisbilhotando esses dispositivos dos companheiros.
Agora vem a parte mais curiosa da pesquisa (e o motivo dela ter sido feita por uma seguradora): um décimo dos entrevistados admitiu que teve o celular quebrado como um resultado direto de uma discussão do casal, seja ao terminar a relação com o outro ou levar um fora do parceiro. Isso inclusive é citado em vários sinistros na seguradora — embora a empresa não peça esse nível de detalhamento nos processos.
John Lammerton, diretor da Mobile Insurance, cita o recurso de pré-visualização de mensagens do iPhone como um dos “vilões” das brigas de casal (logo ao receber uma mensagem, o início dela é mostrado na tela do aparelho, mesmo bloqueado). “Ver referências à pré-visualização de imagens no iPhone [nos processos da seguradora] não foi surpresa para nós. Tenho certeza que várias pessoas já passaram por situações difíceis por causa desse recurso”, disse ao “Daily Mail”.
Fonte:http://uoltecnologia.blogosfera.uol.com.br/2013/01/25/espionar-celular-do-parceiro-e-principal-forma-de-descobrir-traicao-diz-pesquisa/
Cientistas transformam DNA em arquivo digital 'perfeito' 1
Cientistas acabam de fazer uma nova demonstração de como o DNA pode ser usado para arquivar informações digitais.
A equipe britânica codificou e inseriu um texto científico, uma foto, sonetos de Shakespeare e um trecho do famoso discurso "I Have a Dream" (Eu tenho um sonho), do líder negro norte-americano Martin Luther King, em filamentos de uma molécula de DNA produzidos artificialmente.
Depois, a informação foi decodificada e "lida" com 100% de precisão.
É possível guardar imensas quantidades de informações em DNA por milhares de anos, dizem os pesquisadores em artigo publicado na revista científica Nature.
Eles reconhecem que os custos envolvidos na síntese artificial de moléculas em laboratório tornam essa forma de armazenar informação incrivelmente cara no momento, mas argumentam que tecnologias novas e mais rápidas logo baratearão o processo, especialmente para arquivamento a longo prazo.
"Uma das grandes propriedades do DNA é que você não precisa de eletricidade para armazená-lo", explicou um integrante da equipe, Ewan Birney, do European Bioinformatics Institute (EBI), em Hinxton, perto de Cambridge, na Inglaterra.
"Se você o mantém frio, seco e no escuro, o DNA dura um longo tempo. Sabemos disso porque sequenciamos, rotineiramente, DNA de mamutes que ficou guardado por acaso em condições como essas". Restos mortais de mamutes, animais pré-históricos, datam de milhares de anos atrás.
O grupo cita registros históricos e do governo como exemplos de informações que poderiam se beneficiar do armazenamento molecular.
Muitas dessas informações não são utilizadas todos os dias mas, ainda assim, precisam ser arquivadas. Uma vez codificadas na forma de DNA, elas poderiam ser guardadas em segurança em um cofre até quando fossem requisitadas.
E, diferentemente do que acontece com outros meios de armazenagem em uso hoje, como discos rígidos e fitas magnéticas, a "biblioteca" de DNA não exigiria manutenção constate.
Além disso, a natureza universal do DNA diminui a probabilidade de que haja problemas de compatibilidade, quando a tecnologia de um dado período for incapaz de ler arquivos valiosos de informações.
"Achamos que, enquanto houver vida baseada em DNA na Terra, sempre haverá tecnologias para ler DNA - pressupondo-se, é claro, que (essas formas de vida) sejam sofisticadas tecnologicamente", disse Birney à BBC News.
Esta não é a primeira vez que DNA é usado para armazenar informações que guardamos rotineiramente em nossos computadores.
No ano passado, por exemplo, uma equipe americana publicou na revista científica Science os resultados de um experimento parecido. Os especialistas, da cidade de Boston, arquivaram um livro inteiro em DNA.
Fisicamente, o DNA armazenando todo esse volume de informações não é maior do que uma partícula de poeira.
Nick Goldman, outro integrante da equipe britânica, disse que a molécula é um meio de armazenagem incrivelmente denso. Um grama de DNA deve ser capaz de "guardar" dois petabytes de informações - ou cerca de três milhões de CDs -, ele explicou.
E respondendo a questões levantadas por pessoas que temem que o DNA artificial se alastre pela natureza e contamine o genoma de organismos vivos, Goldman disse:
"O DNA que criamos não pode ser incorporado acidentalmente a um genoma, ele usa um código completamente diferente daquele usado em células de organismos vivos".
"E se esse DNA fosse parar dentro de você, seria degradado e eliminado."
Fonte:http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2013/01/25/cientistas-transformam-dna-em-arquivo-digital-perfeito.htm
Índice de mortes entre mulheres fumantes alcança o de homens 21
A pesquisa, publicada na revista científica New England Journal of Medicine, também revelou que as mulheres fumantes têm hoje muito mais chances de morrer por causa do vício do que nos anos 60.
Entre as principais razões para isso estão mudanças de hábito, como o início da dependência mais cedo e o número de cigarros tragados.
A primeira geração de mulheres fumantes nos EUA (país da pesquisa) surgiu durante os anos 50 e 60. Nessas duas primeiras décadas, as mulheres que fumavam tinham três vezes mais chances de morrer em decorrência de câncer de pulmão do que aquelas que nunca tinham desenvolvido o vício.
Porém, ao analisar os dados das mulheres entre 2000 e 2010, os pesquisadores constataram que elas tinham 25 vezes mais chances de morrer da doença do que aquelas que não fumavam.
A tendência observada no público feminino é semelhante à dos homens, que alcançaram um nível similar de mortalidade por cigarro nos anos 80.
'Forte aumento'
Para conduzir o experimento, os cientistas analisaram os dados de mais de 2 milhões de mulheres nos Estados Unidos.
Segundo o pesquisador responsável pelo estudo, Michael Thun, "o forte aumento do risco entre as fumantes mulheres tem se mantido por décadas, mesmo depois de se identificarem os graves riscos à saúde decorrentes do tabagismo e apesar de as mulheres tragarem cigarros de marcas consideradas menos nocivas e com menos nicotina".
"Portanto, o consumo de marcas de cigarro tidas como 'light' ou 'suave' não apenas falhou em prevenir um forte aumento do risco nas mulheres, como também elevou o número mortes por doenças de obstrução do pulmão crônicas em fumantes do sexo masculino."
Isso se explica, segundo ele, pelo fato de "a fumaça diluída nesses cigarros (light ou suaves) ser inalada mais profundamente pelos pulmões dos fumantes, (na tentativa de manter) uma absorção frequente de nicotina".
Pesquisas publicadas no ano passado indicam que as mulheres que fumam há muito tempo têm dez anos de vida a menos do que as que nunca adquiriram tal vício.
Entretanto, aquelas que abandonaram o cigarro em torno dos 30 anos de idade praticamente eliminaram os riscos de morte precoce por doenças típicas relacionadas ao tabagismo. Já quem parou aos 40 perdeu um ano em sua expectativa de vida.
Em declaração a jornalistas, o professor Richard Peto, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, disse que "se as mulheres fumam como os homens, elas vão morrer como os homens".
Fonte:http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2013/01/24/indice-de-mortes-entre-mulheres-fumantes-alcanca-o-de-homens.htm
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Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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